Campo

Foto de giogomes

Determinação

Ande erguido, não se curve ao desespero.
Não largue a sua lança, ó bravo guerreiro.

Esta é apenas uma, das batalhas de sua vida.
É uma guerra sangrenta, sem muita guarida.

Seus inimigos o assistem sentados.
Para se deliciarem, ao vê-lo derrotado.

Escondidos, presos aos ébanos de suas almas.
Apenas aguardando. Quietos, com calma.

Sei das dificuldades de sua missão.
O vejo cansado, exausto desta situação.

O peso de sua responsabilidade não pedida.
Quem saberia te informar, dos riscos dessa vida ?

Se recuse a virar vítima deste acaso.
Mesmo traído, ferido e açoitado.

Lembre-se por que luta, o que te dá esperança.
Lembre-se de acreditar na bonança.

Use a lembrança do seu filho amado.
Será teu escudo, que estará ao seu lado.

Lembre-se do amor de uma bela flor.
Te dará a força de um Tigre sem dor.

Deus estará junto a você,
enquanto o seu bravo coração bater.

Aprenda com a estrada trilhada do sofrimento.
Mostrará a ti, como escapar destes tormentos.

Levante-se guerreiro ! Fique de pé agora !
Mostre toda a sua força, sem demora.

Para isso que nasceu, para isso foi criado.
Mostre que vencer, é o único resultado.

Terá as mãos daqueles que ajudou.
Sentirá o apoio de todos que já amou.

Acredite na felicidade, acredite no amor.
Verá sumir esta agustiante dor.

Observe todos os seus adversários, já erguido.
Sentados, são menores e não oferecem perigo.

Muitos se curvarão a sua determinação.
Belos aliados, um dia se tornarão.

Agora guerreiro, que está de pé,
mostre sua força, coragem e fé.

Lembre-se que muitos contam com você,
para que os apoie e os ajude a viver.

Já revigorado, com o seu equilibrio reposto,
volte ao campo de batalha ! Volte ao seu posto !

Foto de raziasantos

A LUA E EU...

Tudo parecia perfeito.
A noite estava linda.
No firmamento as estrelas reluziam.
A lua refletia sob o lago azul que ficava no meio do jardim.
O vento fresco trazia o doce e suave cheiro das flores, que cercavam o campo ao redor de nossa casa.
Tudo era perfeito.
O céu em silencio me permitia esperá-lo.
Em meio a doce melodia entoada pelas águas do riacho que corriam em festa.
As horas pareciam não passar, mas eu sabia que você ia chegar.
E neste cenário de amor e paz, eu te esperava sem me cansar.
Na janela onde eu estava à brisa tocava meu rosto.
Eu fechava os olhos e sentia tua mão suave e quente me tocar.
Inesperadamente lá fora o ar começou a ficar pesado.
Mas o desejo de te amar, não me permitiu ver a tempestade.
Como num sonho o vento muda tudo escurece as estrelas desaparecem.
A lua deixou o lago sem brilho o doce ruídos do riacho agora
Correm com bravura, e águas escuras.
Tentei lutar contra á tempestade, e ir ao seu encontro.
Você sempre foi, mas nunca deixou de voltar, sempre esteve ao meu lado fazendo meus olhos brilhar.
Enfrentando a tempestade corri em tua procura.
Corri entre os campos agora frios e escuros:
Ironicamente o vento forte passa a tempestade cessa...
E você meu amor onde está?
Corro! Ate o riacho entre os lírios de sua margem.
Esse riacho que tantas melodias me expirou a tocar, agora levas
O meu amor para sempre nunca mais voltará.
Ajoelho-me em suas margens, tento desesperadamente sua mão segura é inútil, pois as doces águas acabam de te levar.
As mesmas águas que nos banhávamos, e muitas vezes em suas margens nos amávamos agora leva o meu amor sem nem uma piedade.
Agora só restam á lua e eu.

Foto de Richieri

Retrato da vida

"Hoje eu tive vontade
De lhe fazer uma poesia,
Retratar a verdade
Do bem que você me fazia.

Falar do seu amor
E da minha paixão te contar,
Lembrar do seu calor
E minha mão te tocar.

Falar de nossa menina,
De te amar e beijá-la,
Falar do nosso menino,
De te abraçar e recordá-lo.

De passear pelo campo
E descrever em seu verde,
As muitas de nossas alegrias,
Vividas sempre com paixão.

De parar no tempo,
De lembrar no espaço
As poucas de nossas tristezas,
Vividas sempre com emoções.

Tudo isto queria descrever
Ou talvez até te falar,
Mas meu lápis também é branco
E minha voz não sabe tanto".

Foto de usuario12345

Campo Minado

Não posso deixar você me escapar,
Um passo em falso e a bomba vai estourar,
Campo Minado, tô dominado,
Ajuda, meu coração tá bagunçado.

Me dá as pistas do seu coração,
Se eu errar, vai ter uma explosão,
Vejo meu sangue escorrendo...
Por todo este chão.

Campo Minado, tô preparado,
Pra desarmar a bomba do seu coração.
Tô disparado, acelerado,
Vou te salvar, vai ser uma grande emoção.

Foto de Nero

Da Minha janela…

No frio do meu divã, me pego pensando na
frieza e nobreza da vida.

Me levanto e, encaro a minha janela bem
aberta, me observando descaradamente, me
convidando para ver a vida através dela.

Então é ai que…

Da minha janela, eu sinto através das persianas, a
brisa que suaviza o meu carácter visionário sobre o
cenário da vida.

Da minha janela, recebo os raios do sol que brilham e
anunciam jubilosamente o nascer de um novo dia, que
tende a renovar as minhas expectativas na esperança.

Da minha janela, observo serenamente as correrias que
fazem do mundo, um campo de concorrências, alimentado
pela incoerência.

Da minha janela, entendo que temos preambulando a
estrada da vida, na busca de um tesouro que sempre
esteve connosco

Da minha janela, compreendi que se eu desprezo o
calor humano, me tornando uma pessoa fria, não
posso condenar a frieza de um mundo que é produto
do meu produto.

Da minha janela, eu enxergo que sou apenas um ser
que sempre procurou ser aquilo que pensa ser… mas
que nunca foi…

E assim, é daí que…

Da minha janela, eu consigo visionar o mundo
através de mim mesmo e…

Foto de betimartins

Fragmentos de um poema...

Fragmentos de um poema...

As palavras parecem estar dormentes, os meus dedos cansados, as teclas do meu teclado parecem estar coladas, tudo parece estar inacabado.
Pensei em ti poema, pensei na forma de te falar no que sinto e faltam-me as palavras que furtivamente fogem sem deixar rasto.
Lembrei-me da lua com todo o seu esplendor, deixando-nos sonhar com as suas noites de luar majestosas entre segredos e noites de amor.
Meus olhos azuis olharam as flores do campo, delicadas entre árvores, desnudadas e o cheiro a jasmim, sentindo a brisa acariciar o meu rosto de mansinho.
Cansada do meu poema, refresquei os meus pés na beira do rio, deixa-me curiosa sobre todos aqueles seres vivos nadando em direção ao mar, por quê? Por que poema tudo é tão belo e único.
Deixei-me nadar até chegar ao mar, olhando aquele azul que refletia o céu azul, entre nuvens inquietas e sereias abandonadas, nos seus cânticos apaixonados, clamando pelos marinheiros.
Quanta imensidão, quantos sonhos sonhados ali, nem os poetas, nem as palavras eram dignas de tanta, poesia viva, descrita ali...
Suspirei de amor, olhando-te meu amor, onde a poesia não tem palavras para descrever o sentimento que minha alma sente, agradecida a ti inspiração.
Entre os vales e as montanhas bravias e inacessíveis, entre as quimeras e a poesia, quero escrever-te um poema e não consigo...
Despi minhas vestes do preconceito, uma a uma, desenhei-te sem jeito numa noite de amor que nos torna imortais, entre desejos e nossas vontades sem medo de amar.
Escrevo entre a penumbra do nosso quarto, encontro fragmentos de palavras por ai esquecidas, por muitos em cada esquina, mas por mim gravadas em pobre coração apaixonado pelo teu.
Entre duetos e promessas de amor fizemos da vida um belo poema vivo, realizado apenas pela força do nosso amor.
Hoje eu queria te escrever um poema, um poema de amor, mas afinal o que sou eu para te escrever o que minha alma já escreveu desde a eternidade dentro do meu coração, neste meu fragmento de um poema...

Betimartins

Foto de giogomes

O Tigre e a Rosa I – A história

Era uma vez,
uma história sem nenhuma nitidez.

O amor entre um Tigre e uma Rosa,
que poderia ser contado em prosa.

Tudo se inicia com o Tigre em seu campo de batalha.
Sempre andando no fio da navalha.

Cansado de tantas provas de sobrevivência,
de suas crises internas, da perda da inocência.

Ao retornar de sua última guerra pessoal,
passou ao lado de um jardim sem igual.

Nunca tinha reparado nas flores,
no seu formato, em suas cores.

Na vastidão de algo belo,
pequeno e eterno.

Ao se entreter com aquela visão formosa,
uma flor lhe chamou a atenção, era maravilhosa.

Era imponente.
As outras a seu redor não estavam presentes.

Chegando perto daquela beleza,
não precisou usar de destreza.

Nem enfrentar ferozes inimigos
ou encarar qualquer risco.

Só precisou se aproximar,
para sua beleza admirar.

Sem entender o que contemplava.
Uma situação sem ódio, sem mágoa.

Diferia de sua realidade,
repleta de dor e crueldade.

O Tigre finalmente descobriu que a flor frondosa,
era simplesmente uma bela Rosa.

Foto de Melquizedeque

Amor de um vassalo

Ele a observa com olhos vidrados. É ela, uma jovem moçoila que mora ao lado
Com cores azuis o céu a pinta os olhos. Dando vida, amor, e dons maternais
Pensa ele no possível encontro que a vida pode lhes dar;
Perdendo o medo de amar, assim continua a observar tão nobre beleza

Dois amantes que nunca se tocaram. Pulsantes vidas com lábios errantes
A espera de um beijo ambos sonham acordado. Impossíveis desejos no mundo real
Ela é nobre e ele um simples empregado que limpa o gramado no inverno e verão
Cabelos cumpridos, macios e alongados... Ela é a deusa desse jovem rapaz

Um encontro é marcado, calculado pelo destino. Ás cinco da tarde no campo se cruzam
Somem as palavras... Cessa-se o respirar. Gaguejam nervosos em cada sílaba emudecida
Ele se aproxima tão nervoso e inconseqüente. Ela o abraça cingindo-o com o calor
Sem escutarem palavras conversam com os corpos. Flamejantes sentimentos
Que crescem e ardem aos ventos de uma primavera açucarada

Amantes parados no tempo, um fotográfico momento que se eterna na memória
Após os beijos untados... Pedidos de amor, com força e vigor, se ouvem declamados
Paixões ardentes lhes vinham à mente e, com o coração dormente se olhavam calados

Uma estória de amor sem o final esperado. Os pais da donzela descobrem o ocorrido
Não podem aceitar esse amor proibido... O jovem é mandado para longe do recinto
Da boca dos nobres maldades se proferem; amantes separados às vésperas da lua cheia
Assim termina um sonho juvenil. Impedido e destroçado por um preconceito infantil

Desiludidos buscam alguma forma de contato. A empregada da donzela, então ajuda de bom grado
Leva as cartas do rapaz ao quarto escondido... Lágrimas caem ao ler as palavras e ao final vê um pedido
Fuja comigo para longe de seus pais. Assim seremos felizes como já mais imaginaste
Quero dar-te o mais puro dos sentimentos; corações entrelaçados dois amantes imortais

Ela pensa com carinho, com cuidado e atenção. Decide assim fugir na calada da manhã
Poucos metros depois seu pai então a vê. Não acredita na loucura que ela acaba de fazer
A jovem tenta fugir, mas não é muito veloz... Seu pai enfurecido torna-se um algoz
Arrasta-a para casa sem carinho ou pena. Com um choro bem profundo grita sem parar
Assim acaba aquele sonho tão feliz: de poder ficar junto do amado que a quis

O rapaz ainda espera semana após semana que sua amada o encontre
Mas a triste notícia ele recebe pelas cartas. A moça é internada num convento da cidade
O desespero nele bate, pois perdeu sua paixão...
A loucura o abraça e conforta sua dor. Essa é a estória de um jovem vassalo
Que descobre um grande amor, mas no delírio é encontrado.

(Melquizedeque de M. Alemão, 21 de janeiro de 2011)

Foto de vino silva

Meus Pensamentos

A tarde expira-me na,
A flor que suspira,
O canto do passaro,
Tecendo o clarão da lua.
Vejo os mares fecundos,
E o sol submerso, sobre a praia.
As ondas dançam, no seu vai e vem,
Num ritual, beijando as areias.

Da noite só resta a luz
E do dia a escuridão
Da canção as notas suaves,
e em cada pedaço de céu as aves
no campo as rosas nativas
Erguendo-se altivas,
Aos raios do sol.
A gota de orvalho,
Se espalhando no galho,
do velho carvalho,

Sigo o rumo nos beijos maternos,
em meus sonhos eternos
e sei que é o meu gozo mais terno,
No labor do dia
mima-me bela donzela ,
de benguela .
E beija-em a luz de vela,
numa trova singela.

Foto de Carmen Lúcia

7º Concurso Literário: "Flor"

Nascera Flor.
Flor-de-maio, Flor-da-noite, Maria Flor...
Em meio aos encantos de oferendas matinais,
batizada com fragrâncias de essências florais,
banhada em gotículas orvalhadas de cristal,
predestinada a conduzir o bem e extirpar o mal.

Crescera Flor.
Livre, entre flores tantas de verdejantes prados
fora desde a rósea tulipa à camélia descorada,
seduzida por suspiros de fogosos jasmins, de jardins.
Abandonada!
Perdeu-se pelo campo sangrando o seu pranto.
Conhecera a dor! O primeiro amor...

Vivera Flor.
Rosa se tornara. Vermelha! Rubra estrela!
Brilhante e bela! Insinuante donzela!
Amara mais que a vez primeira! Estremecera!
Rosa rainha, no cais aportou...Desabrochou.
E com soberania, mudou seu destino. Desatino.

Quis aquecer o inverno, o frio da estação.
Florear noitadas, enlouquecer paixão...
Como dama-da-noite, na noite se fartou,
na dança se encontrou, o tango coroou!
Pelos caminhos se despiu...Despetalou.

Morrera Flor.
Hoje suas pétalas derramadas inundam...
Seus espinhos cravados causam dor,
seu néctar desejado não mais libera.
O perfume desimpregnou a Flor!
Quem sabe ainda renasça n’outra Primavera...
Plena de amor!

(Carmen Lúcia)

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