Canto

Foto de paulobocaslobito

Gosto tanto de ti

Gosto como dormes
Gosto como sonhas
Gosto como ressonas
Gosto como acordas...
Gosto tanto do teu sorriso!
De beijar os teus lábios...
Gosto quando me dizes amo-te!
Adoro-te quando me queres
Adoro quando me elogias,
Adoro quando te lembras que existo!
...Gosto tanto do teu corpo!!!
Dos teus braços...
Das tuas ancas...
Das tuas pernas...
Adoro como me abraças,
Amo quando sou teu!
... Gosto tanto de ti amor!
Gosto tanto...
Que o tempo é infinito...!
... Tu és a ligeireza
A alma despida,
O meu ardor e calor;
És o meu rumo
O meu caminho,
A inha alegria e felicidade...
És o meu canto...
És o meu sonho!!!
... Gosto tanto de ti...!

Paulo Martins

Foto de Fernanda Daniela

Sonho

Sob o céu violeta
Uma estranha Lua brilhava
Prateada e tríplice....
Seu corpo sobre o meu...

Sinto seu peso
Sinto seu gosto
Sonho conhecer cada canto de você
Cada lugar onde te dar prazer...

Minha Boca desce
Seguindo o caminho natural
A trilha do tesouro...
Os caminhos já desejados antes....

E ávida, sedenta por seu gosto
Sinto em meu céu a urgência....
Com voracidade eu te beijo
O beijo que, Penso, mais lhe agradará.

Ante seus gemidos
Suas mãos em meus seios
Seu suor se juntando ao meu
Meu desejo cresce e se apossa.

Já nem penso em sua vida
Nem na minha...
Sou só Lua, suor e saliva..
Contínuo beijo erótico em teu sexo.

A exaustão que quer mais...sempre...
A ânsia de beijar-te mais ainda.
Enquanto minha língua
Brinca e arranca preciosos gemidos.

Sinto falta do seu sexo quente
Entre meus lábios ... pulsando...
De conhecer posições e idéias
Essa noite... Sonhe comigo

Como eu Sonho contigo
A cada nova noite que cai...
A cada brilho suave de estrela...
Bons sonhos... Nos encontramos neles.

04/05/2006

Foto de paulobocaslobito

O grito da aflição

... Nem é má...
Nem é...
Esta ideia surgiu...
E abandonou-me.

Parou de chover...
Abriram-se os caminhos das cheias
Chegou a vitória
E as gentes cruzadas.

Perguntei-lhes nas barricadas
Se nas férreas-vias
Crescera erva daninha
Vicios e maldicência?

Ah
Mas todos partiram
Sem de mim ligarem
Se calhar
Tiveram medo
Medo!

E...
Assim me quedei
Morto nas horas do sul
Os meus restos falam
E os meus sonhos calam.

Sou a angustia
Que dói de ver
Sou soldado
Ao abandono.

Ninguem me ergue o olhar
De si
Nesta paisagem...
Todos fogem
De mim...

Choro
Ó choro
Choro por que me afliges
Porque partes a minha alma
Porque quebras a minha luz.

Porque me afliges assim?

Sou a angustia
Que dói de ver
E não mais te assim verei
Nas brisas fortuitas
Nem nas brisas prostituas
Dos meus sonhos.

Não...
Nem nas minhas ânsias
Proque me aflijo
Se partes?

Veio o sol
E o teu silencio
Embala-me.

A tua voz
É em mim
Uma ideia fingida
E faz-me navegar
Como um Apolo
Numa imensa lira de soar.

A tua voz
É a imensidão das sombras
Tristonhas
Que choram
Entre os prados
Murchos de cansar
Onde secou o teu olhar
E morreu o meu olhar.

Ah esta ideia aflitiva
De ver portos vazios
E sem navios...
Priva-me da razão
Que se acha finda.

Eis finda!
A calma ergue-se de novo
Sobre a saudade
E no abismo
Do alheamento
Os teus gestos
Não se apagam.

Não se apagam
Na minha alma ainda quente
Sou a angustia
Que dói de ver.

Ah o teu silencio
No meus seios oprimidos
E sem sentido.

Ah o teu silencio
No sonho de sermos
E não nos sermos mais.

Oh repiques de sinetas
De mim em delírios
Oh sinos
De mim aos desatinos.

O teu silencio é cego
É o sonho de te saber
... Tenho medo.

É medonho o teu silencio
De dito pelo fito
Do norte
Do sul
Da chuva
Do frio
Do destino
E da sorte...
Tenho medo.

És o meu desespero
Que não ignoro
Para não perde-lo
Porque no mundo
Assim aos sobressaltos
Me alevanto e caminho
Eu
Soldado ao abandono.

O teu silencio
É a minha cegueira
O meu sonho inerte
... Que aberto
Seria o mais belo
... Tão belo
Tão belo.

Não reparei nas horas
Que ainda cá estou
Nem o tempo que cá fiquei...
Calaram-se as tuas mãos
Sobre o meu peito
Murcharam os silencios de nós eleitos
E os meus sonhos
Não têm fim.

No ar os sorrisos gozam
O teu tédio
De me seres loucamente infinita
Ó soubessem
Soubessem nesse teu pueril horizonte
Quantas virtudes guardas
Ó soubessem!

Soubessem eles
No alheamento
E à força
Que em ti se erguem
Gementes
Crisântemos perfumados...
Soubessem!

Como me confunde o teu silencio
Como me desalegra
E ao mesmo tempo
Não existem no mesmo mundo
Sorrisos como os teus.

Ó é tarde
E a noite espreita
Arriscando-se a entrar.

Já não chove
E o céu
É imperfeito.

O céu bordado de nuvens
Anuncia mais um vendaval...

Estou triste!
A minha consciência está triste
Que raios é a minha consciência?
Que raios é
Se de ti não oiço preces
De amor
E és uma flor murcha
No meu pensamento
No meu peito
Que raios é a consciência?

Ah se fossemos um só...
Que tortura...
Sou medonho
Funesto nesta dor
Nesta unica dor
Que me dói!

Sou o cansaço
O meu ódio
Sem forças
Para te chorar.

O meu ódio corrompe a alma
De sentimentalismos
Como se uma nau desgovernada
Não achasse um bom porto
Para se acalmar
Para gritar
Berrar
Uma glória
Numa só bandeira
Duma só bandeira...
Vitória!

Ah mas eu sou a própria alma
Para além dos sonhos
Num porto
Sem navios.
E não sei se sou do norte
Ou do sul...

O teu silencio faz-me chorar
E gozam as virgens o meu tédio
Ó soubessem elas!

Soubessem elas a tua morte
..... Sim.......
..... Salva-me meu amor...
Da furia da minha ira.

Salva-me
Dos homens
Da dor
Da fome e da guerra
Leva-me contigo
Não sei viver sem ti
Minha amada.
Mostra-me o caminho
Que farei sozinho
... Salva-me.

Não me abandones nesse teu silencio
Que na hora da morte
... É morto
E eu já não sou quem era
Salva-me.

Soubessem elas
Não
Não, não
Não...................................
........................................
........................................
Porquê?
Que estranha é a alma.

Esse teu silencio
Deposto em meu peito
De sonhos aflitivo
E é morto
No infinito
E é sombrio
E é o sonho
Que se ergue
Como um muro
Na calma
Por dentro da alma
Que no fundo
Arde
Na vida que passa
E não sei quem eu sonho
Mas a vida passa.

E entra em mim
E passa
E ilumina-se
Em cada vela acesa
Purissima como o fogo
Que bate e aquece a vidraça
Para logo ouvir a chuva
Da chuva em vida
E no seu esplendor.

Que pena não poder
Através da janela
Olhar a chuva que cai sobre o meu altar
Num canto de coro latino
Que se sente chorar
Se não houver choros.

E passa o teu nome como um padre
Esta missa serena
Onde encontrar-te
É perder-me nos teus braços.

Apagaram-se as luzes
É o fim
E de repente
Escureceu!

O tempo é um abismo
Em hoje ser um dia triste
E nele te escrevo versos
Com esta pena
Que em todo o meu ser se esmaga
Numa infinita tortura
Ao som da tinta e do tinteiro
Onde o rejubilar do papel
É feliz.

E
Por onde escrevo
Os nossos olhares
Se cruzam.

E
Surge imensa a alegria
Difusa de mim...
Penso...
Tudo para...
Surges-me
Ao longe
Sobre os meus olhos fechados
Dentro de mim.

... Alguém sacode esta hora
Invadindo-nos de prazer
E sob os meus dedos
As minhas mãos
São vazias
E tristes na música que corre
Estamos em todos os lugares
Sorrio...
Pois esqueço-me das horas
E eu sou a própria alma
Para além dos sonhos.

Paulo Martins

Foto de Sirlei Passolongo

Lembranças

A vagar pelas lembranças
Rondando cada pedaço que ficou
Surto em meio as recordações
Surto rodeado da dor do que restou
Sentindo o seu cheiro por onde passo
Vendo seu rosto em cada rosto
Em cada abraço o seu abraço
Lembranças, amor que virou desgosto!

Ouvindo sua voz em cada canto
Banho o meu rosto com a saudade ingrata
Lavo meu coração com esse triste pranto
Lembrança! que aos pouco me mata
Tinjo meu corpo com esse desejo insano
É por você que eu chamo!

A vagar pelas lembranças
Reencontro seu beijo ardente
Recordo seu cheiro embriagante
Choro esse passado tão presente
Choro essa saudade incessante
Clamo por você a todo instante!
Lembranças, tristes lembranças.
Recordações desse amor distante.
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de @iram

Entrega

Eu tinha tudo perdido no peito.
Sem sentido perdi o respeito,
Mas há lei, há direito:
O nosso caminho é o mais estreito.
Bom deseja.
Bom amor.
Saudade com batida e cor.
Os bajuladores trouxeram o defeito!
Eu canto e desfeito,
O eleito vem se enamorar.
Amizade concreta.
Sem receber,
Só para dar.
O amor é assim:
Entrega-se sem se perguntar.

Lídia de Sousa 19-06-2004-

Foto de @ngel

Só você

Procurei o teu olhar em cada canto da cidade,
Sua presença parece ser constante em minha vida ,a cada dia .
Sinto suas mãos acariciando meu corpo, fecho os olhos e consigo
sentir seu toque, seu gosto , seu corpo colado no meu
nosso suor, seu perfume
Sua boca colada na minha, sua língua devorando minha boca com paixão
Suas pernas coladas junto ao meu corpo, e se eu disser que não há amor estarei mentindo
Há muito mais que isso ,
paixão, desejo incontrolável de te amar cada vez mais ,
desejo de não me afastar de vc nem por um minuto sequer,
vontade de tocar seu corpo ,e sentir a sua pele,
sem dizer uma palavra,
porque entre nós já não existe o que dizer,
os olhos falam , nossas bocas murmuram mesmo sem som,
nossas mãos trocam carícias que nossos corpos tanto desejam,
Queria agora olhar nos teus olhos e dizer o quanto te quero,
o quanto te amo e o quanto te esperei e te espero.
Tocar suas mãos , e mesmo com meu coração acelerado conseguir sufocar o imenso desejo que sinto nesse momento de te amar...
Talvez tudo isso possa acabar
assim como começou , mas na minha memória ficaram dias felizes,
noites intermináveis de amor paixão , desejo,sussuros , palavras de amor , que se perderam no vazio daquele quarto onde um dia te amei... e hoje sinto sua falta,
Ficará pra sempre o quanto fui feliz
nos momentos que nos amamos e até quando trocamos uma simples carícia
numa mesa de bar....

@ngel c@ccer

Foto de Joca

Amo, logo sofro

Amar?
Ser amado?
O primeiro é chorar!
O segundo é pecado!

Amar?
Ser amado?
Sonhar, delirar!
Ego inflamado!

Amar?
Ser amado?
Alegria sem par!
Riso camuflado!

Se então ao amante
(Pobre amargurado)
O sofrer é constante

Que o ser amado
(Desejo delirante)
Oiça o canto, desafinado...

Joca

Foto de sonhos1803

Jardim

Mentiras proliferam em meu jardim,
Como uma praga a sufocar as flores,
Fortes, são tantas,
Que em cada planta que rego,
Surge um novo,
Verde brilhante,
Que ofusca a luz do sol,
Mata cada sentimento,
Estraga a pureza,
Traz tristeza,
Em meus olhos cansados,
De regar,
Tanto podar,
A cada canto,
Uma nova erva daninha,
Choro, por ter,
Meu peito cansado,
De sufocar a dor do mundo,
Assistir, a maldade vencer a verdade,
Cada pétala que cai,
Murcha felicidade roubada,
Beijos que se perdem,
Em meus braços vazios,
Rego, insistente,
Espero o tempo raiar,
Um novo amanha,
A esperar o coração reviver,
Pleno, em cores e perfumes,
Campos límpidos que se perdem no teu corpo.

Foto de Coyotte Ribeiro

Meu PAI, meu REI

Extremidade de um coração sem marcas
O imaculado, sem manchas, sem pecado
És enobrecido, Pai das nações
Declarado Rei de todos os povos

Único suficiente, capaz e onipotente
Em glória exuberante seu nome faz-se presente
Em todos os meus passos
Sua destra me conduz

Cada atitude de prazer
É nascido de seu próprio ser
Como árvore sem perecer
Oferece frutos sem envelhecer

Príncipe de honra, Senhor de Caráter
Justo vive em calma,
Em canto raríssimo ouço
Seu espírito em pranto inovador

Como astro do dia,
É chamado Estrela da Manhã
Nasce a cada vida
A sua beleza em caminho a canaã

Tenho orgulho de ser filho
Tenho orgulho de ser sua obra
Criado por seus punhos
Me deu vida, me deu alegria

Me permitiu, tristeza
Me permitiu angústia, mas
Foi por amor que por deu sua vida
E de mim arrancou todo o mal

Me deu paz, me deu felicidade
Por isso me dedico ao que mais amo
Ser filho não é apenas um dever
É um prazer, é alegria

É paz que contagia
Toda e qualquer unção
Que do céu descer
Sobre o meu coração

Soberano és sobre mim
E por toda a vida o servirei
Por toda eternidade o amarei
E com Ele para sempre viverei

Por MJPA o coração de um Coyotte

Foto de Senhora Morrison

Carta ao Desconhecido

Quero vê-lo sorrir
Faze-lo feliz, para também o ser
Adoro seu caminhar distraído,
Como se o mundo cuidasse de seus passos
Quero estar com você somente a brincar,
Ouvir o som de sua alegria,
Trazer paz ao meu ego
Meu coração esta entregue a tempestade de seus atos,
Todos com tanto efeito sobre mim
Não me importo com o que se passa lá fora
Estou com você
Observo-te gesticular enquanto fala
E como fecha os olhos pra se expressar
Seu rosto de traços perfeitos...
Dentes e lábios que me fazem perder a noção do tempo
Amo quando dizes: - Como esta linda, é pra mim?
E finaliza com um sorriso no canto da boca, revelando os teus desejos
E sempre quando me surpreende com suas convicções
Que às vezes discordo só para ver-te tentando me convencer de que estais certo
Mãos que me afagam, que me tocam quando quero ser tocada
É sempre assim, quando estou com você
Estamos numa redoma e nada irá nos abalar, nos atingir
Amor forte, sólido, como nunca imaginaria que pudesse sentir
Vejo-me ao teu lado mãos enrugadas pelo tempo,
Segurando a tua ao caminhar por qualquer lugar
Qualquer lugar tornar-se-á belo se ao teu lado estiver
Necessito-te de forma até dolorosa
É como se estivesse sem mim, em tua ausência
Quero para sempre rir, gargalhar ao teu lado
Olhar-te nervoso com esta feição tão severa que me deixas ainda mais louca
Ter em você meu porto
Ser-te um porto
Não desses que passamos e deixamos somente lembranças,
Mas o que fincamos raízes e contruímos lembranças diárias
Ao ponto de não sabermos dicerni qual lembrança é só minha ou só tua
Amo-te inteiro com qualidades e defeitos
Com sorrisos e carrancas
Com verdade amo-te hoje
Em verdade amo-te sempre

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