Canto

Foto de carlosmustang

SIMULAÇÕES

Meu choro sempre corre
Ha de correr pela minha
Existir, paciência minha
Meu canto, poetar, vinha

Minha estrapolancia, amor
Tenho desejo de ficar
Voar na razão do meu pensar
Mas algo fornicar

Amo essa gata, linda, desejosa
Ensino a ser gostoso
A mais bela charmosa

Voa alto como eu
Na velha fantasia juntinhos
Separados,no msm caminho

Foto de Izaura N. Soares

Iluminando um sonho

Iluminando um sonho
Izaura N. Soares

Eu sou como um raio de luz a esquentar-te.
Vivo e sinto meu coração bater forte no peito
Quando contigo estou a sonhar.
Aproximo-me de ti para sentir o teu perfume
Que de longe a fragrância paira no ar.

Olho em cada canto do teu olhar,
Vejo o teu sorriso a me sorrir, a me namorar.
Percebo que não estou sonhando
Que estou vivendo uma realidade natural
Do amor... Sim do amor que vive para amar.

Observo em minha volta um lindo jardim,
Com suas variadas flores, e eu em busca de
Apenas uma, para te fazer feliz.
Sou como o sol que aparece todos os dias
Parara te iluminar... Iluminar o teu caminho.

E nesse jardim procuro as mais belas flores
Para enfeitar os teus sonhos junto ao meu.
Em tudo na minha imaginação dispenso a solidão,
Para abraçar somente o teu coração...
Que há muito me fez viver uma linda paixão!

12/12/2014

Foto de Carmen Lúcia

Despedida

Hora da despedida.
Mais uma. Quantas mais?
Quantas ainda me reserva o destino?
Quantas lágrimas ainda por derramar?
Assim é feita a vida...
Lágrimas, sorrisos, sorrisos e lágrimas.
Alegrias parcas, instantes concisos.
Dores, mais do que se é preciso.
Melhor seria não haver
ou durarem o tempo que dura o riso.

Despede-se do que faz bem,
e ao mal, um leve aceno
com a certeza que virá também.
O bem é ameno, sereno, instável.
Vem, rodopia e docemente se vai
deixando seu gosto nos lábios de alguém.

Preciso me desgarrar...
Saber partir sem chorar,
seguir em frente, não olhar para trás,
pisar as lembranças pra não me seguirem mais.
Deixar que os lugares se esvaziem de mim...
Cada canto, cada recanto que me conhece tanto,
onde passei horas a fio dedilhando
os sentimentos que vinham me povoando
e agora choram por me ver partir.

Vou de encontro ao novo,
ao estranho , ao desconhecido.
O novo nem sempre é bem acolhido.
Mudança que me cansa,
transformação exaurida, mexe com a vida.
Meus espaços serão preenchidos...
Cada lugar de aconchego
agora tristemente deixado
pertencerá ao passado.

_Carmen Lúcia_

Foto de Rosamares da Maia

Está Tudo Bem

Está tudo bem

Permitam-me ficar só no meu canto,
Deixem-me chorar todo o meu pranto.
Preciso do espaço para gastar toda a dor.

Talvez ninguém entenda este amor.
Não importa!

Não necessito de compreensão, só quero respeito.
Somente necessito de espaço e solidão.
Palavras de conforto não me confortam. Não agora.
Acentuam apenas o que se parte em meu peito.

Qualquer ato de solidariedade é sem efeito.
Deixem-me ficar só, na presença de mim mesma,
Olhando no meu espelho.

Preciso encontrar o eixo, meu centro de gravidade.
Deixem-me valorizar cada lágrima salgada,
Destilar a magoa e o veneno,
Beber o vinho desperdiçado do meu amor.

Depois, quando o tempo passar,
Quando a dor finalmente for passado,
Fraqueza latente, mas, da vida presente ausente,
Experimentarei gritar teu nome aos quatro cantos.
Ao vento, como um lamento contido e maduro.

Depois, quando a distancia esfriar meu coração,
Espalharei os teus retratos pelo chão da sala,
E friamente remontarei as cenas em cada cenário,

Racionalmente enlouquecida representarei,
Como sempre desempenharei o meu papel.

Direi simplesmente que está tudo bem.

Rosamares da Maia – 11/02/2014

Foto de Paulo Gondim

Em cada nau

EM CADA NAU
Paulo Gondim
04/08/2014

Eis que já se levantam velas
E já se vão todas do cais
Em cada barco, vai minha saudade
Eco triste de meus pobres ais

Por quem és, amada minha, que ora partes
Deixando-me cá, envolto em pranto
No vazio que minh’alma invade
Pois já se faz triste também meu canto

E ao ouvir este fado triste
O som da guitarra me angustia
Faz lembrar-me mais de ti
Pois todo fado é melancolia

E volto meu olhar ao cais
Já não vejo mais as velas
Fizeram-se em mar a dentro
Levando meu amor com elas

E o mar que se faz inquieto
No seu bramir em surdo vendaval
Gela-me o peito, fere-me a alma
Na saudade que vai em cada nau.

Foto de Carmen Vervloet

Meu Canto

A Alegria é o meu canto,
substrato do meu viver.
Cortam seus brotos,
ferem seus galhos
esmagam suas flores,
mas ela resiste.
Suas raízes são profundas...
É só o sol surgir no horizonte
que a alma se levanta sorrindo.

Foto de Carmen Vervloet

Meu Canto

A Alegria é o meu canto,
substrato do meu viver.
Cortam seus brotos,
ferem seus galhos
esmagam suas flores,
mas ela resiste.
Suas raízes são profundas...
É só o sol surgir no horizonte
que a alma se levanta sorrindo.

Foto de pétala rosa

PAIXÃO

PAIXÃO

Deito-me na almofada da ternura
acordo abraçada nas lágrimas que escrevo
na poesia que sinto dentro da alma.

Sou choro abafado, solto e morno
no teu colo, na hora da despedida.

Sou a voz do horizonte que procuro
dia após dia perdida em veus de emoção.

Sou, talvez, aquela que tu amaste entre
pétalas, e uma mistura de paixão e desejo.

Sigo entre veredas de estrelas, mas, à noite
canto a tua canção, e sinto-te na fresta da porta,
e, adormeço tão só na minha ilusão.

No santuário das tuas palavras
sinto que escreves no pó das estrelas
as páginas dum livro que guardarei entre
uma dança inebriante e o teu beijo de amante.

Hoje, continuo sem saber quem sou.
e, de ti, sinto sempre saudade
porque vives loucamente na minha pele...

amália LOPES

Foto de Paulo Gondim

Restos

RESTOS
Paulo Gondim
11/03/2014

O que somos agora, senão vultos
Que aparecem na escuridão
Vagando tristes, sem alento
Resíduos levados pelo vento?

O que restou de nós, senão mágoas
Sombras, apenas, do que fomos
Pouco sobrou que mereça crença
Só desgosto em nossa presença?

E do pouco que ficou, resta o pranto
Pela vida deixada num canto
Enquanto vida, não vivida...

E somos nós, agora, passado
Estranhos, num viver a dois
Simulacro de simples vaidade
Nem sentimos, sequer, saudade

Foto de Rosamares da Maia

Está tudo bem

Permitam-me ficar só no meu canto,

Deixem-me chorar todo o meu pranto.

Preciso do espaço para gastar toda a dor.

Talvez ninguém entenda este amor.

Não importa!

Não necessito de compreensão, só quero respeito.

Somente necessito de espaço e solidão.

Palavras de conforto não me confortam. Não agora.

Acentuam apenas o que se parte em meu peito.

Qualquer ato de solidariedade é sem efeito.

Deixem-me ficar só, na presença de mim mesma,

Olhando no meu espelho.

Preciso encontrar o eixo, meu centro de gravidade.

Deixem-me valorizar cada lágrima salgada,

Destilar a magoa e o veneno,

Beber o vinho desperdiçado do meu amor.

Depois, quando o tempo passar,

Quando a dor finalmente for passada,

Fraqueza latente, mas, na vida presente ausente,

Experimentarei gritar teu nome aos quatro cantos.

Ao vento, como um lamento contido e maduro.

Depois, quando a distancia esfriar meu coração,

Espalharei os teus retratos pelo chão da sala,

E friamente remontarei as cenas de cada cenário,

Racionalmente enlouquecida representarei,

Como sempre desempenharei o meu papel.

Direi simplesmente que está tudo bem.

Rosamares da Maia

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