Coragem

Foto de Kira

Realmente uma INSENSATEZ...

Realmente foi uma INSENSATEZ
Tão insensato que postei mais de uma vez (:) )
Mas... tenho coragem para admitir:
Ainda estás no meu coração!

O amor é um sentimento estranho
Deixa-nos felizes e transforma-nos
Faz com que choremos cachoeiras
Mas reconhecemos que mesmo insensato
É um amor para a vida inteira...
Segues teu caminho, seus rumos
Vives sua vida... sua idade
Talvez nos encontremos
Mais uma vez pela cidade...
Não é nenhuma atrocidade
Amor é para se sentir
Não tem explicação
Sigo minha vida
Mas voce estará para sempre
No meu coração

Kira, Penha Gonçales

Foto de Paulo Gondim

Marcas do Sertão

MARCAS DO SERTÃO
Paulo Gondim
04/09/2010

As velas se apagam
O canto triste dá lugar ao silêncio
Um a um, retiram-se calados
Na rede, o corpo inerte
Sentimentos sombrios, violados
Na perplexidade do momento
Um corpo que vai
Um sepultamento

No Sertão, não se estranha a morte
Já faz parte da rotina sinistra
Confunde-se com prêmio ou castigo
Convive-se, não se rejeita inimigo

No ressecar da terra moribunda
A vida tem pouco a exigir
Na paisagem fosca, hostil
O que torna mais cruel cada porfia
A coragem por si se desencanta
Na difícil tarefa de se viver um único dia

E entre espinhos e galhos retorcidos
No chão árido de tantos pedregulhos
Uma estrada qualquer corta o Sertão
E cruzes se repetem na triste visão
De cada margem, contando sua história
Quase sempre de desgraça em sua solidão

As velas apagadas agora se acendem
Nos braços de cada cruz abandonada
Perfiladas ao longo dessa estrada
Na luz, espantando assombração
Cada cruz no caminho ali fincada
É a marca da vida no Sertão

*********************************
Da série "É assim, no Sertão"

Foto de Diario de uma bruxa

Pensamento " O Coração"

"É preciso ter coragem pra encarar os problemas de perto sem medo... O coração agradece, mas senti muito."

Poema as Bruxas (http://www.diariobruxa.blogspot.com/)

Foto de Darsham

Há algo em mim que me diz…

No meio do silêncio
Que engulo
Consecutivamente…
Anulo,
O ruído insistente…
Estrangulo
A calma
Que recobra o ar,
Desesperadamente…

Há algo em mim,
Que clama,
Em desvario…
Por um dia,
Na pele de um rio…

Há algo em mim
Que cobra
Dívidas e dividendos,
Farejando
E discernindo
Desculpas e fundamentos

Há algo em mim
Que grita sons putrefactos
Em ouvidos descalços,
Sem sapatos

Há algo em mim
Que me diz
Que nada
Do que eu fiz
Ou quis
Foi reclamado
De peito aberto
Bebendo coragem
E valentia

Há algo em mim
Que profere
Que os meus sonhos
Permanecem
Atracados num porto
Que se esquecem
Deles mesmos
Num quadro
Absorto

Há algo em mim
Que desaloja a saudade
E aprisiona
As lembranças…
Lança lanças
De penitência
Congelando
A saliência
De absurdos
Que a mente produz…

Há algo em mim
Que me diz
Que eu posso ser balão
Que me segreda
Ardis febris
Enrolados
Em algodão…

Há algo em mim
Que padece de voz!
Que desembainha,
Novelos de nós,
Que à minha volta,
Se personificam
Inanimados…
Nos sonhos atracados,
À espera
Do porvir…

Há algo em mim
Que me queima
Nas esquinas
Do entretanto!
E mesmo assim…
As pernas,
Cretinas,
Permanecem
Parte do chão!
E eu,
Não me levanto!

Vânia Santos

Foto de robson oliveira

Carta de Despedida

Passei esta semana inteira pensando
Em um jeito de não pensar em você
E de tanto pensar em te esquecer
Descobri que eu não posso.
Pois não depende mais só de mim.
Depois de tanto tempo fugindo de mim
Fugindo da verdade
Resolvi encará-la de frente
E aceitar que preciso de você para viver.
Estou com tanta saudade de você,
Todos os dias eu escuto aquela musica que você gosta
E agora ela só me faz lembrar de você.
Eu sei que você não gosta que seje romântico,
Você não gosta de cartas e declarações.
Como eu queria ficar juntinho de você
Ao seu lado e esquecer que existe um mundo lá fora.
Mas eu sei que não tenho chances de tê-la ao meu lado
Isto seria só um sonho meu
Ou uma ilusão de meu coração,
Mas de qualquer jeito,
Mas o que fazer se eu tenho que falar,
Porque morrer com um segredo
Que já não posso esconder de ninguém mais.
Queria que você voltasse para mim,
Mas sei que você não quer
E que não seria bem assim;
Mas estaria disposto a correrem todos os risco
E cumprir com todas as obrigações para tê-la do meu lado.

Por que tem que ser assim
Por que a te amar é tão ruim
Sei que estou em você
Mas você não esta em mim
O desejo ainda continua forte
Ele ainda é mais forte que eu
Às vezes tenho medo de fazer bobagem
Às vezes quero te esquecer, mas não tenho coragem.
Você ainda esta aqui
Esta comigo agora
E é por isso que eu escrevo
Às vezes ao meu lado eu ainda vejo
Tento sair ir pra longe
Mas nenhum lugar é longe demais de você
Por mais que eu queira partir
Você parece de mim não desistir
Teima e fica aqui
Quero te esquecer, mas não consigo.
Brigo comigo
De meu coração não sou mais meu amigo
Ele insiste em gostar de você
E eu, eu quero viver.
Ir para outro lugar
Outro alguém amar
Mas ele é teimoso e só quer você
Acho que já sei o que vou fazer
Vou pegar meu coração e pra você vender
Assim ele estará satisfeito
Já que nem bate mais em meu peito
Realizara o desejo dele
Batera só por ti
E me deixara livre para parti
Você pode pegar ele
Fique sem devolução
Já que não sou mais dono nem do meu coração
Pegue e faço-o feliz, porque eu não posso fazer mais.
Desde que você se foi
A tristeza nele nasceu
Em meu peito desapareceu
Acho que ele pra sempre adoeceu
Já nem mais é meu
Parece que até já morreu
Pegue e leve, pois é seu.
Mas nunca mais me devolva, pois ele jamais será meu.
Traiu a meus sentimentos
Luto contra mim
Não quis te esquecer mesmo que eu dissesse sim
Leve-o e tire de mim todos os sofrimentos
Não quero mais estar com quem não gosta de mim
Espero que ele se sinta mais feliz assim
Ao lado de você que tanto desprezou
E nunca ligou se ele por você chorou
Mas pegue é seu
Ele não gosta de mim
Ame-o ou mate ele de uma vez
Eu não quero viver com esta culpa
De ter matado meu coração
Porque eu tentei salva-lo
Mas você não
Sempre quis mata-lo.

Foto de Anderson Maciel

...

sinto em meu corpo solene uma dor Imensa de como se estivessem me golpeado, fico aqui fraco deitado nesta cama enquanto você me diz palavras tão belas... Você sabe a dor que eu estou sentindo e todas as vezes você sempre me da uma palavra de conforto de alegria, fico pensando as vezes quando você não se encontra junto a mim, é muito difícil estar tentando algo sem força, vigor ou coragem. Mas tudo em meu corpo solene é tão fraco que não me permite levantar quando estou sozinho, por este motivo eu presiso de você por perto. Nunca eu tive mais tristezas dez de que você chegou; sua oferta para mim é irrecusável pois bem sabes o quanto eu presiso de você em minha vida. Os dias se passam e cada vez mais meu coração vai envelhecendo, fica com pouco bater começando a sangrar de dor entrelaçado por agonias "é você não está aqui quando isso acontece" meu falar se torna tão inútil que não consigo falar algo que seja aprovado pela minha alma e fico em uma crise de sofrimento, mas sempre, você aparece nessas horas mais difíceis e me da apenas um remédio que cura e que faz minhas palavras serem de vida; transformando meu solene corpo em um rio de águas profundas aonde se desbrota toda a clareza da realidade de que eu sou feliz , mais presiso de você para que isso perdure enquanto eu tiver vida aqui na terra. São frases momentâneas que eu escrevo sobre tudo que isto que você me da, sendo tudo para mim maravilhoso; não reclamo eu de nada mesmo as vezes me sentindo sozinho em um poço como descrevi "com o coração cheio de agonias" sempre suas palavras rebatem isso, e a cada momento me lembro de tudo o que ja fez por mim. Pois é um sintoma que vem mudando a cada dia quando estou ao seu lado, você tem a medida certa deste remédio que não sei como me cura e me faz acordar alegre todos os dias de minha vida, pior quando estou extressado e imagino que a porção será maior, - Eu não entendo o porque só isso ja me alimenta, porque você me sustenta com tão pouco; é um pouco mais que sempre está na medida certa para deixar-me feliz para vivênciar o hoje, o amanhã e um futuro cheio de receitas aonde sempre aprendo com você, é seu remédio sempre me faz bem pois nunca entendi.. que seu remédio nada mais era que o seu amor. Anderson Poeta

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

Foto de jojo1992

Quero-te Tanto

Apetece-me gritar...
Gritar ao Mundo...
Dizendo quem sou,
E de onde venho.

Apetece-me partir...
Partir à descoberta...
De um novo ser,
Um novo eu!

Um dia terei o que quero...
Vou ter o que mereço...
Sei que não é fácil e que desespero,
Mas vou ter a qualquer preço.

Lutar pelo que quero não é dificil,
Dificil é admitir que quero.
Esperar pelo sonho é uma virtude,
Mas fugir com vergonha é ser cobarde!

Hei-de ganhar coragem...
Coragem para sentir...
Porque falar é fácil,
Nem que seja só de passagem.

Quero dizer-te...
Dizer que estás aqui e ali...
Tento dizer-te com os olhos,
E até com o coração!

Se me disseres que vens...
Eu fico e realizo-te os desejos...
Por ti eu roubo só para te poder dar,
O céu, o Mar...O Mundo!

Foto de ThaísD.

Apenas mais uma vez

Sonhando com o final feliz
Será que é pedir demais
Mais um dia de felicidade?

Você me mostrou a luz
E logo depois a solidão
Eu estou caindo
Vc não percebe que me solto da sua mão?

Recomeçaria se tivesse coragem.
Pra enxugar as lagrimas que vc fez rolar
E os risos frequentes, a vida perfeita
Nada existe
Apenas um conto de fadas
Com um mentiroso principe encantado

E o que é a realidade agora?
Aquela triste garota sozinha?
No fim do túnel restará uma luz?
Você poderá me responder?

Volte e me faça feliz
Eu preciso respirar aliviada
Apenas mais uma vez
Apenas mais uma vez

E eu prometo
Eu vou ser tudo que você sempre quis
Diga apenas uma palavra
Uma simples palavra
E tudo voltará ao normal.

Foto de Cecília Santos

É PRECISO...

É PRECISO...
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#
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Esperar é preciso,
se quisermos alcançar...
Nada acontece de um
segundo pra outro...
É preciso esperar a noite cair,
pra se enxegar as estrelas...
É preciso esperar o dia raiar,
pra se ver o sol...
É preciso ter fé e acreditar,
que tudo pode mudar...
É preciso a chuva cair, pra
germinar as sementes...
É preciso o sol surgir, pra secar
a terra encharcada...
É preciso o vento soprar, pra
levar as nuvens passageiras...
É preciso esperar o grito sair da
garganta, pra ecoar pelo ar...
É preciso amar sem igual,
pra poder perdoar...
É preciso coragem, pra dizer
adeus sem chorar...

Cecília-SP/04/2010*

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