Cores

Foto de tadeu paulo

CIRANDA DE FLORES ...

CIRANDA DE FLORES .. .

eu vi rosas
e jasmins namorando
trocando cheiros
em meu jardim
margaridas e lírios molhados
que apaixonados riam pra mim
agradeci o amor dessas flores,
o perfume, as cores...
e a beleza que Deus fez assim..

(Tadeu Paulo – 2007)

Foto de Soninha Porto

COMO NINGUÉM

Que este ninguém que desejas ser,
seja como a borboleta que voa
por sobre as flores,
colhendo perfumes,
nidificando cores.
Que a tua alma sacie
na beleza da primavera,
no luar que se aproxima,
no vento que voa,
na chuva que bate,
na boca da noite que beija.

soninha porto

Foto de HELDER-DUARTE

Rosa de Saron

Cravos e rosas, uni-vos!
E vós tulipas e antúrios.
E vós, do campo lírios...
E nesse lugar, vós goivos!
Abraçai a Rosa de Saron,
Que mãe vossa é.
Ela vos dá todo o dom.
E a mim, também até.
Oh flores de distintas cores!
Com ela avançai, avancemos,
Sobre este jardim nosso e d´ela, trabalhemos.
Para que tenha, cores suaves
E nele, eternamente...
Gloriosos, cânticos, entoem as aves.
Então nele se sentirá...
Para todo o sempre...
Vosso perfume, que em nós permanecerá!

HELDER DUARTE

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"QUADROS NA PAREDE"

QUADROS NA PAREDE

Ah, frias paredes...
Nuas, cinzentas, impessoais...
Silenciosas e cúmplices de minhas angustias...
Testemunhas de tristezas...
Companheira de solidão...
Conselheira incompetente parceira do frio da minha alma!!!

Trocarei tua cor...
Tingirei tua memória com as cores da alegria...
Pendurarei em teu peito gelado...
Ornamento colorido e quente!!!

Colocarei quadros...
De flores, de amores e de esperanças...
Não serás mais ombro...
Serás amiga e sorridente anfitriã!!!

Foto de Marta Peres

Primavera

Primavera

Já é primavera e o sol lá fora brilha
De contentamento e felicidade,
Nosso jardim vestiu-se de flores
Enfeitando a porta com todas as cores,
doce suavidade...

É a primavera entrando em nossos corações
E sorrindo, entoando canção cantada por anjos
E soprada ao som dos ventos, toque sutil
De flauta doce, no ar poesia vibrando
Primavera, primavera, primavera...

Orquídeas abrindo e rosas em botão,
Nosso chão enfeitado de margaridas
E as hortências fazendo o caminho
por onde passamos e entramos na casa, onde
o amor chega junto com a primavera!

Marta Peres

Foto de Amador Solitário

Uma Ano e Meio Sem Vc

Se a Saudade matasse, estaria eu, agora,
gozando de Inimaginável êxtase e liberdade carnal...
Estaria vagando pelo invisível, te buscando em cada canto, som, cheiro...
O infinito seria minha casa e Vc, minha eterna companhia!!!

Se o tempo pudesse Voltar dessa vez...
Se o Sol Brilhasse em minha noite, ou se ao menos minha noite fosse agradável...
Se essa preposição deixasse minha vida... se minha vida deixasse...

A eterna ventura, desventurada confesso, de um coração em débito;
A ausência que já me faz companhia há tempos;
O beijo que ficou suspenso... Seus Braços... Abraços...
Falta um pedaço de mim, nada me basta, pasto, perpasso...

E se eu lutasse, voltasse a viver... vivesse...
Revivesse, não bebesse nem me cortasse...
Será que recolheria o perdão Divino??? Cretino? Desatino!
Meu celeiro está vazio e minh´Alma imersa em trevas...

Revele tua face, nua, despida de carne....
Cumpra com o prometido, se mostre e recoste teus lábios nos meus
Me aqueça, enlouqueça, mostre-me o real, tua face límpida
Recubra-me com teu manto de Amor e Luz...

Me dê aquela borracha e um novo lápis!!!
Quero poder desenhar outra história
Desta Vez com muito mais cores e se me for permitido
Com um sinal emitido, um Final Feliz

Foto de Carmen Lúcia

"Prima Vera"

O inverno se foi...
Levando sentimentos frios.
O sol despontou...
Acariciando folhas caídas
Que ganharam nova vida...
Ressuscitando pétalas mortas, vencidas.
Um suave aroma é soprado pela brisa
Que se espalha no ar feito canção, feito fusão
De essência de alfazema, lavanda, almíscar...

Borboletas desfilam suas cores
E disputam flores com os beija-flores...
Rastros verdejantes, o matiz das cores
Invadindo campos, despertando amores...
Abro a janela!Tão bela!É ela!
Veio com a primavera...
Como a primavera...
Minha prima Vera!
Exalando olores, toda a exuberância,
Porte e elegância, dignos da estação!
É ela!Tão bela!
Veio com a primavera!
...Minha
......prima
.........Vera!

Foto de Cecília Santos

VIOLETAS NA MINHA JANELA

VIOLETAS EM MINHA JANELA
#
#
#
Na minha janela coloco lindas violetas.
São pequeninas e delicadas.
São rosas, brancas e furta-cores.
Cuido com carinho e muito amor.
Pois elas me fazem recordar você.
Em cada pétala encontro um sorriso seu.
Em cada fragrância um beijo seu.
E todas as manhãs, logo cedinho.
Abro a janela, deixo o sol lhes dar bom dia.
Companheiras de longos tempos.
Um belo dia suas flores caem.
Mas continuo cuidando, com o mesmo carinho
e amor de sempre.
Pois sei que em breve, novas flores nascerão.
E como a vida, as violetas renascem.
E mais uma vez minha janela ficará, lindamente
enfeitada e perfumada.
Em cada florada, encontro saudades.
Saudades de alguém que partiu.
Mas que não sumiu.
Em cada manhã que se anuncia.
Sei que em cada uma das minhas violetas
vou encontrar, um pedacinho de você!

Direitos reservados*
Cecília-SP/09/2007*

Foto de Fernanda Queiroz

Voar...

Voar...

A paisagem passa depressa
Patas velozes rasgam o caminho com flecha
Diminuindo a distância entre mim e o mundo
Meu corpo se eleva em ritmado balanço
Pés firmes desprovidos de açoite
Mãos apertadas junto ao cabresto livre
Desprovido de freios
Ganhando liberdade
Correndo para o mundo
Ou do mundo fugindo
Correndo contra o tempo
Ou do tempo fugindo
Fugindo de mim
Ou do que restou de mim
Apenas vultos em minha paisagem
Cores se confundem
Cinzentas se agitam ou gritam
Como se tivesse vozes na cor
Como se entendesse de dor
A velocidade aumenta
Voar é minha meta
Mais depressa
Tenho pressa de chegar
Mesmo que seja o abismo
Meu destino certo
Onde tudo é incerto
O ar que foi brisa
Tornou-se vento
Que mesmo em tormento
Calça-me de coragem
Tira a dor de minha bagagem
Preciso continuar
Fugindo de mim
Ou do você que existe em mim
Do meu passado presente
Ou do meu presente passado
Do meu vazio intenso
Onde transborda solidão
Apenas por um momento
Senti a sensação
Que seguravas em minha mão
Mas eram as rédeas do destino
Que se encarregou de atá-las
Que fecundas como as marcas
Batentes cravadas no solo
Impõe-me o peso real
Da realidade mortal.
Eu não posso voar.....

Fernanda Queiroz
Direitoa Autorais reservados

Foto de Carmen Lúcia

Reminiscências

De repente bateu-me a saudade.
Viajei pelo túnel do tempo e me vi criança.Feliz, esperançosa, risonha, saudável.
Andava por um caminho ladeado de frondosas árvores.Altas, tão altas que alcançavam o céu.Circundavam-nas florinhas de todas as cores, todos os tamanhos, todas as fragrâncias.
O ranger de um carro-de-boi...e a expectativa de um passeio diferente para mim.Sonho realizado!Acomodei-me nele como se fora um carro-de-boi-alado.
Um riacho murmurava lânguidas canções que pareciam apaziguar o gado, que bem pertinho dali, pastava serenamente.Uma cachoeira despencava pelas montanhas, num festival de águas cristalinas, qual grinalda de noiva.
Pássaros, em grande profusão, ornamentavam o pequeno rincão e faziam algazarra; festa para os corações.Pousavam nos galhos e voavam pra todos os lugares, como se brincassem de esconde-esconde.
Quando passava por uma casinha branca de telhado quase grená, eu não resistia.O cheirinho de doce de cidra e de abóbora, anunciado pela fumacinha de uma chaminé, me fazia descer do carro-de-boi e pedir uma porção à doceira, pessoa que sempre me encantava com suas
histórias fantásticas de duendes,fadas e assombrações.Ali eu permanecia, deslumbrada pela magia de seus contos e saciada da vontade de seus deliciosos doces.
Ao soar o sino de uma capelinha de arquitetura rústica, construída no alto de uma colina, eu e todos os que habitavam o lugar, íamos, como em romaria, fazer nossas orações, pedir alento e agradecer a Deus por tudo que nos havia concedido.Eram momentos de graça.Hora da Ave-Maria.
Antes do sol se pôr, um berrante chamava o gado, que obedecia docilmente, parecendo estar cônscio de ter desempenhado sua função diária.E ia descansar lá no estábulo.
À noitinha, da janela de meu quarto, eu me sentia pertinho das estrelas, vendo-as mudar de lugar, chamando a atenção da lua, que sorria de suas traquinagens.
Na varanda, verdejante por samambaias em xaxins, sentados numa namoradeira, meus pais trocavam juras de eterno amor, iluminados pelo prata do luar.
Volto ao hoje.Tais lembranças adocicaram minha alma,apesar da realidade triste que reina no local do lindo rincão.
A tecnologia acabou com tudo, dando lugar à modernidade de fábricas poluentes,barulhos incessantes,pessoas irritadas, subordinadas a horários, regras, burocracias e competições descabidas.A luta desleal pelo poder.
A auto-destruição do homem.

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