Corpo

Foto de Sirlei Passolongo

Droga de amor

Essa pílula
que me rouba o sono
mas que minha
alma sacia
essa droga
que me alucina
e todo meu corpo
contagia.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Inês Santos

Porquê???

Porquê?fascinas-te o meu olhar...
Senão tinhas intenção de me amar...

Porquê?a chama do meu coração activas-te...
Se acessa,não a apagas-te...

Porquê?passas por mim...
E não me amas assim...

Porquê?tocas no meu corpo...
Se é um toque frio e morto...

Porquê?esse olhar sincero...
P`ra quê? conversar...
Tu sabes que te quero...
se a tua posição é não me amar?
Porquê???
-pergunto...
Diz me porquê....

Foto de DAVI CARTES ALVES

O " DETALHE " QUE VALE OURO

Mas nesse posto aqui a gasolina é o mesmo preço daquele a um quilometro !!!

Meu anjo de mel, acontece que naquele a um quilômetro, eles oferecem um cafezinho que é uma delícia, e nesse friozinho de Curitiba, ele parece ainda mais delicioso. Ah sim, neste caso...

Hoje onde tudo é muito parecido, tudo se copia, onde nos é oferecido bandejas e bandejas de mesmices, onde muitos a nossa volta parecem estar numa linha de produção, mecânica, fria e desumana, um simples detalhe muitas vezes, recebe um verniz dourado, especialmente se esse detalhe visa o nosso bem estar.

Hoje as pessoas, são muito exigidas, cobradas, criticadas, se chegam em casa e repetimos toda essa tortura, não seria desumano? Por que não um elogio embebido em empatia, um elogio sincero, caloroso, revitalizador?

Certamente isso se aplica em vários campos da nossa vida, na família, no trabalho, na escola, ou com a vizinhança.

Um carinhoso beijo na testa , um singelo mas surpreendente vasinho de violetas, um por favor, repassado em doçura, um muito obrigado matizado de ternura, um elogio revestido de brandura, um sorriso como o da Monalisa, mas um sorriso, são detalhes que fazem a diferença, e que fazem com que as relações interpessoais fluam com suavidade e mansuetude em todas as facetas da vida.

Assim, quando esse detalhe passa pelas searas da educação, gentileza e cortesia, cultivamos e fortalecemos relações importantes a longo prazo, e protegemos a paz ao nosso redor. Muitos morrem prematuramente, por optarem pelo viés da ignorância e truculência, o trânsito é só um detalhe, ou um pingo , num oceano de exemplos. A ponto de dizerem terem visto a Dona Morte com sua foice reluzente, sentada em cima dum radar de trânsito, cortando a unha despretensiosamente.

Veja outro exemplo, a escritora paulista Paula Taitelban, escreveu certa vez num artigo que “ todos nós temos um que de abelha, sabemos produzir mel, mas mantemos nossos ferrões sempre prontos para o ataque ”, por isso é bom fazermos sempre uma auto-analise, quanto a o que estamos produzindo. Mais mel? Ou mais ferroadas? Parece só um detalhe, mas quando se repassa motivações e atitudes na doçura do mel, quão valioso e relevante esses “detalhes ”podem ser, não é verdade?

A ameaça diária e temerária do fim de grandes instituições vitalícias, como a família, o casamento, a fidelidade, o respeito e a dignidade para com o próximo, a banalização de tudo hoje, da vida, da morte, do sexo, do corpo, de Deus, tem feito com que, um simples detalhe que visa elevar o próximo, ganhe um verniz dourado e meritório.

Ah! Como eu gostaria que o “detalhe” nesse texto, fosse escrito em auto-relevo, como se sentíssemos ao tocá-lo no monitor, como se fora escrito em braile,

entretanto, como diriam muitos:

É só um detalhe.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Sirlei Passolongo

Ainda sou menina

Ainda sou menina
Quando penso em você
A adrenalina da espera
As mãos frias ao te ver

Ainda sou menina
Quando sinto o teu beijo
Meus pés flutuam no ar
E do mundo todo
esqueço

Ainda sou menina
Quando minhas mãos
tocam a tuas
Sinto estremecer meu corpo
E um calor muda a cor
do meu rosto

E assim,
me sinto menina
Até que me tenha
nos braços
me envolvendo
como quer
me chamando de sua
E me fazendo mulher.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Carmen Lúcia

Amar outra vez

Enterrei o passado
E com ele, lacrados,
Desenganos, fracassos,
Os meus sonhos frustrados
E tudo que fez estrago,
Dilacerando meus planos.
Dos caminhos trilhados
Retirei os seus passos,
Seus resquícios amargos,
Cruzados com os meus...
O meu corpo viciado
De carinhos ousados,
Livrei dos pecados,
Confessei-os a Deus!
Apaguei as palavras,
Falsidade incrustada
Que você descreveu...
(ao deixar de ser eu)
Mudarei a história,
Amarei mais que outrora...
Meu passado morreu.

Foto de fina

a primeira vista

A primeira vez que te vi
Fiquei hipnotizada com o teu olhar
A tua alma me encantou
Me Embebedei no teu corpo
E delirei nos meus pensamentos
08/01/2008

Foto de Sandra Ferreira

Ausência !!

Ausência das palavras
Que magoam o meu coração
Deixas te me sozinha
Neste mar de solidão
Com o vento,
Estrelas, o luar
Corpo, areia
Olhos, fechados
Imagino - te
Beijos, molhados
Teu olhar,
Perdida, estou perdida
Nesta areia fria
Sem ti, sem amor
Envelhecendo
Distraída,
Com o perfume da maresia,
Brisa do mar
Lembrando teu abraço
Que é o meu lar.

RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS
Obra registada na
SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CORAÇÃO PARTIDO"

CORAÇÃO PARTIDO

Se a magoa se faz presente
É porque a felicidade partiu
Se o amor esta ausente
É sinal que o ódio assumiu.

Nesta luta de sentimentos
Só quem sofre é você
Esqueça de vez todos os lamentos
E viva em busca do puro prazer.

Dê amor,
Providencie o perdão
Arranque as marcas do corpo
E purifique o seu coração.

Viva em harmonia
Sempre espalhando o carinho
Pratique a cortesia
E nunca, nunca mais ficaras sozinho.

Foto de Sandra Ferreira

Libertar me!!

Vou libertar me
Abrir o meu coração
Deixar te ir
Entrar
Quem de verdade
Queira amar
Quero caminhar à chuva
Sim,
Mas de felicidade
Sentir me livre
Sem amarras
Que não me deixam viver
Só fazem me sofrer
Sou
Menina, mulher
Que só quer amar
Encontrar
A minha outra metade
Que por este mundo
Anda perdida
Pois estou distraída
Contigo,
Meu castigo
Que já não faz sentido
Não tiveste o meu corpo
Mas sim
Meu precioso
Coração,
Tudo
Eras tudo para mim
Deixaria o mundo
Para te amar
Mas sei
Não me amas
Nunca amaras
Apenas brincas te
Com quem te amou
Na mais pura
Simplicidade de um sentimento
De verdade

RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS
Obra registada na
SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES

Foto de Carmen Vervloet

VEM... MEU AMOR

VEM, MEU AMOR...

Vem, meu amor, vem...
Vem para meus braços...
Cubra-me com seu abraço...
Aconchegue-se no meu regaço,
Que te deseja e te quer...
Faça-me mulher
Plena... Insana...
Deite-se nesta minha cama
E sacie o meu desejo...
Cubra-me de beijos...
Acaricie a minha pele...
E navegue por este rio
Que já não está vazio...
Transborda em paixão
Que em fervente ebulição
Umedece o seu corpo...
Delicioso porto
Para minhas loucuras
Explícitas... Nada obscuras...
Carícias que se vão...
E vem... Sempre além
Do que espero... Mas quero...
Sacie meu desejo...
Deixe-me ouvir o som do realejo...
Que vem em ondas
De ternura e canção
Que abrandam o fogo
Da minha ardente paixão...

Carmen Vervloet

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