Corpo

Foto de thelo2007

Declaração

Por versos e por falas declaro o que sinto por ti
Versos dizem que te amo e falas dizem que te quero
Minha boca clama pela sua a todo instante
Como se insaciável a cada momento

Seus olhos vivos me levam a uma visão de vida!
Tua boca linda me leva a uma canção perfeita
Teu corpo escultural me dá forma,
Enfim, você me completa.

E como posso viver sem você?
Descobri!Não posso, ninguém vive sem o coração!
Ninguém vive sem a cabeça, e eu não vivo sem você!
Amo-te!Enfim te amo!

Foto de Carmen Lúcia

Segundo Concurso Literário-2007 Tema:Lágrimas "Lágrimas e chuvas"

É noite... chuvas caem molhando o chão...
Lágrimas rolam inundando meu corpo nu...
Ambas limpando o lixo da desilusão,
da falsidade,da decepção,do que restou do dia...

Chuvas apagam pegadas imundas da hipocrisia,
Lágrimas lavam minh' alma do odor fétido da mentira,
Bálsamos para a dor...chuvas e lágrimas...
Que se misturam e levam todo o mal.

Fico leve...volto a crer...amanhece o dia...
As últimas gotas se evaporam com o sol ,
Meus olhos secam,nuvens negras se vão,
Nada de lágrimas...e de chuvas...Somente previsão...

Foto de Carmen Lúcia

Sem máscara

Já vivi muitos amores,
Sufoquei todos rancores
Dei minha cara à tapa,
Tirei de meu corpo a capa
Mostrei-me assim como sou
Nua, demasiadamente nua...
Crua,sem artifícios...crua...
Escancarei o meu eu
Que foi de encontro ao teu...
E temeroso, retrocedeu...
Talvez,quiçá,quem sabe,
Fosse mais reservada,
Ou simplesmente calada,
Fingisse transparência
Escondesse minha essência
Fosse até mascarada...
Ou quem sabe descarada...
Sentir-me-ia amada...
Mas nunca seria eu...
E sim alguém que se perdeu...
Uma máquina que faz amor,
Um objeto explorado,usado,descartável,
Insensível ao prazer,controlável...
Deixo-me com minha dor,
Minha transparência é o meu valor,
Minha verdade...o verdadeiro amor,
Autenticidade,sem falsidade...
Ser assim como sou...

Foto de Vera Silva

Poeta Perfeito

Agarra-me e embala-me em teus versos,
Faz-me a musa da tua poesia,
Parceira de uma vida de alegria.
Entra em meus sonhos, tão dispersos,
Toma conta da minha inspiração
E faz do meu corpo teu refúgio, de paixão.
Lança tua âncora neste porto, para apenas
Regalares-te com meu puro sentimento
Que te entrego sem condoímento
E demonstro somente em meus poemas.
Sente o calor que já inflama
E vem, poeta, apagar esta chama.
Canta a música que ambos sabemos de cor
E transforma-te em bailarino de quimera.
Acaba com esta longa espera
E dá-me mais versos de amor,
Daqueles em que à noite me deito
E em que te espero, meu Poeta Perfeito.

Foto de @ngel

você

Procurei o teu olhar em cada canto da cidade,
Sua presença parece ser constante em minha vida ,a cada dia .
Sinto suas mãos acariciando meu corpo, fecho os olhos e consigo
sentir seu toque, seu gosto , seu corpo colado no meu
nosso suor, seu perfume
Sua boca colada na minha, sua língua devorando minha boca com paixão
Suas pernas coladas junto ao meu corpo, e se eu disser que não há amor estarei mentindo
Há muito mais que isso ,
paixão, desejo incontrolável de te amar cada vez mais ,
desejo de não me afastar de vc nem por um minuto sequer,
vontade de tocar seu corpo ,e sentir a sua pele,
sem dizer uma palavra,
porque entre nós já não existe o que dizer,
os olhos falam , nossas bocas murmuram mesmo sem som,
nossas mãos trocam carícias que nossos corpos tanto desejam,
Queria agora olhar nos teus olhos e dizer o quanto te quero,
o quanto te amo e o quanto te esperei e te espero.
Tocar suas mãos , e mesmo com meu coração acelerado conseguir sufocar o imenso desejo que sinto nesse momento de te amar...
Talvez tudo isso possa acabar
assim como começou , mas na minha memória ficaram dias felizes,
noites intermináveis de amor paixão , desejo,sussuros , palavras de amor , que se perderam no vazio daquele quarto onde um dia te amei... e hoje sinto sua falta,
Ficará pra sempre o quanto fui feliz
nos momentos que nos amamos e até quando trocamos uma simples carícia
numa mesa de bar....

@ngel c@ccer

Foto de Jósley D Mattos

Pecaminosa angelical

Açucena em descanso
Colho-te maviosa no olhar,
pétala corpo,
brisa cálida,
desejo em flor...
inisinua-te abrigo,
inoscência em chamas, desatando palavras,
acariciando o ardor,
alimenta-me oasis roseo pudor,
rigidas luzes,
taça oculta,
líbido e cristal...
na breve afoita espera,
vislumbro-te,
pintura trigueira na obscena moldura deificada de ti mulher.
Sem eira nem fim...
O nós enfim,
não apenas existindo...
não apenas.

Foto de Carmen Lúcia

Segundo Concurso Literário-2007 Tema:Esperar...Até quando?"Viaduto"(In memorian)

Nível divisório (e ilusório) entre dois mundos,
Que não se encontram, mesmo perto, sempre juntos,
Realidades paralelas, não se cruzam, se recusam,
A apoteose e o apocalipse, a discrepância, a discordância.

Em cima o sol, a passarela, a vida bela,
Poder sonhar, a ostentação, a ambição.
Embaixo a escória, restos de vida, degradação,
O submundo, o escracho, a solidão.

No alto, a vida indo ao encontro do sucesso;
Debaixo... escorrendo ao retrocesso.
Passa o burguês, indiferente à desigualdade,
E indiferente, o indigente...o que perdeu a identidade.

Muitos despencam lá de cima, lá do luxo,
Feitos suicidas,os "kamikases"a detonar o desamor...
Sombras que assombram, que retratam o prolixo,
São bichos-homens, vira-latas, degustam lixo.

E permanece lá em cima, a indiferença.
Todo o glamour, a arrogância, a burguesia,
E os maltrapilhos, recolhidos, embevecidos,
Com os out doors, os pisca-piscas...Zombaria!

Até quando esse cenário revoltante?
Só se aproximam pra tirar fotografias,
Virar manchete nas colunas de jornais,
Tão cordiais com tais problemas sociais!
E as soluções? Ora, quanta hipocrisia!

Quando acolhido pelo abraço maternal
E acarinhado pela morte, o indigente,
Seu corpo jaz, caído ao chão, sobre um jornal,
Do pedestal (aí se cruzam), a sociedade
Vem dissecá-lo para o bem da Humanidade.

Foto de Remisson Aniceto

Ave

Ontem, vi um pássaro no estertor da morte.
As asas não içavam o frágil corpo.
Das pernas _ finos gravetos _ esvaía a firmeza.
Peguei-o e não o senti: já não havia
movimentos, apenas tentativas internas.
E eu, que sempre, tantas vezes,
desejei alçar vôo como as aves
e desfrutar da liberdade da altura,
senti-me inútil...
Aquele pequenino ser, naquele momento
quisera sê-lo para transpor
as barreiras da liberdade.

Foto de Remisson Aniceto

Estrangeiro

Sou estranho nesta terra.
Estranho? E por que sou?
É que longe, aquém das serras,
a alma me abandonou...

Estrangeiro sou e não ardo.
Meu corpo segue em névoa calma.
Não carrego nenhum fardo:
não sofre quem não tem alma.

Piso as pedras do caminho
livre, só, sem rumo certo.
E por ser assim _ sozinho _
nada é longe, nada é perto...

Estou aqui, além, aquém,
não importa meu destino;
se não me espera ninguém,
meu viver é peregrino.

Sou estranho nesta terra.
Estranho? E por que sou?
É que longe, aquém das serras,
a alma me abandonou...

Ser estranho é ser feliz,
é ter tudo e não ter nada,
ser mestre e aprendiz,
tendo a casa na estrada.

Vai, alma, não voltes mais!
Vê se te aportas noutro porto.
Ser assim muito me apraz:
não ser vivo nem ser morto...

Se meu corpo não tem alma,
minha`alma um corpo não tem.
Tal estado hoje me acalma;
a ela não sei se convém.

Sou estranho nesta terra.
Estranho? E por que sou?
É que longe, aquém das serras,
a alma me abandonou...

Sou meio-termo inteiro,
animal de consciência;
sou ar puro e passageiro,
que de si não dá ciência.

Minha`alma foi carcereira
do corpo, as rédeas tomava.
Fingia ser companheira
enquanto só regras ditava.

Perdi amor e felicidade,
que a ela não interessava.
Hoje há paz e não saudade
da alma que o corpo matava.

Sou estranho nesta terra.
Estranho? E por que sou?
é que longe, aquém das serras,
alma me abandonou...

Desalmado sou, bem sei,
estou solto e desgarrado,
livre do mundo, da lei,
sem presente e sem passado.

Minha`alma já foi bem tarde
se perder por outros lados.
Faço tudo sem alarde:
sem alma não há pecado.

Vai, alma, pedir pousada
em corpo que te receba.
Sou feliz e não me agrada
te encontrar pelas veredas.

Sou estranho nesta terra.
Estranho? E por que sou?
É que longe, aquém das serras,
a alma me abandonou...

É bom que eu seja assim,
como nuvem passageira...
Que o mundo não saiba de mim.
Sou quem não fede nem cheira.

Fui louco, tolo, bastardo,
a alma de mim fez desdém.
Leitores, compreendam meu fado:
a alma jamais fez-me bem.

Serei o que queiram que eu seja.
Se quiserem, serei ninguém.
Sou o novo que viceja
do que já foi velho. Amém!

Sou estranho nesta terra.
Estranho? E por que sou?
É que longe, aquém das serras,
a alma me abandonou...

Foto de CarolComPoesia

Amantes

Adormeceu extenuada,
deliciado o corpo,
alimentada a alma,
fechou o olhar há pouco atrevido
e mergulhou no enlevo da plenitude
que sentem os amantes,
depois da coesão de almas e
do prazer sentido.

Um suspiro longo,
aprofundado em êxtase,
silenciou o corpo (agora inerte),
em tecidos amassados,
mesclados de odores,
de amores,
e cores.

Deram-se as mãos de dedos entrelaçados,
como a garantir o elo,
como a entender que os corpos,
agora mesclados,
eram sintonia, lado-a-lado,
e adormecidos, enfim,
foram um só.

(Carol)

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