Corpo

Foto de Flower Medeiros

Lembranças

As melhores horas do dia, são aquelas em que posso parar e pensar em ti e sempre é a noite,
Quando o sol vai se deitar e a Lua vem me fazer companhia.
Ela vem até minha janela para ouvir meus pensamentos, ouvir a cada batida do meu coração,
Ela sabe que seu nome pulsa com muita força em cada parte do meu corpo, está totalmente preso aos meus desejos, aos meus anseios.
Ela sorri, ela chora e se emociona toda vez que suspiro, pois ela sabe que tudo é verdadeiro, que tudo são apenas lembranças, de momentos que só tivemos em meus sonhos.
Lembranças, de histórias que inveitei antes de dormir,
Lembranças de algo que quero, que preciso.
Mas só são realidade quando as imagino que são reais.

autora: Flower

Foto de Mimizinha

Saudade

Quando estiveres só, e a saudade vier ao teu encontro e bater forte em teu coração:
Olhe para o céu, as nuvens são meu colo, sinta como se estivesse se aconchegando em mim.
O sol é o calor do meu corpo quando estamos juntinhos nos amando.
A chuva são minhas lágrimas que saem da minha alma e rolam em meu rosto quando me emociono com nosso amor.
O céu azul mostra um dia alegre, e é como o sorriso que demonstro quando estou contigo.
A leve brisa são os meus sussurros, que digo levemente ao seu ouvido.
O vento são meus carinhos que percorrem por todo o seu corpo lhe trazendo pequenos arrepios.
A lua iumina você assim como meu olhar se ilumina quando estou contemplando seu belo sorriso.
E enfim quando olhares para a imensidão de estrelas que existem no céu, cada uma delas manda um beijo meu de saudade, pois neste momento também estarei pensando em ti...

Foto de Carmen Lúcia

Aprisionada

Essa muralha envolta em meu mundo,
Que me impede de o outro lado ver,
Essas algemas que ardem em meus pulsos,
Que afugentam todos meus impulsos,
Essa cadeia em que me sinto presa,
Cheia de grades a me consumir,
O holocausto que me foi selado
Pra expiar a falta de pecado,
Trancafiada em cinto de castidade,
Senti lacrar minha felicidade,
No calabouço,pelos cantos ouço
Tenebrosas vozes que amaldiçoo,
Vozes que inquerem e meu eu repele.
Essas correntes,só meu corpo prendem,
Que dilacerado,vive por um sopro...
Mas minha alma,pura e lapidada,
Percorre solta em plena liberdade.

Foto de Fatima Cristina

Camisa Branca!

Assim que cheguei à porta de casa percebi que estavas lá dentro. Rodei lentamente a chave na fechadura e nessa fracção de segundos fui assaltado por mil pensamentos. Estarias mesmo ali? Ao fim de tantos meses, depois de um silêncio tão grande? Claro que sim! O aroma do teu perfume é inconfundível e desde que cheguei ao Hall que fui invadido por ele.
Lentamente abri a porta e, como eu desejava, à minha frente estavas tu. Exactamente como sempre te imaginei. Tinhas a minha camisa branca vestida. Adoro ver-te com ela. E tu sabes disso, por isso a escolheste. As mangas levemente dobradas deixam ver a candura da tua pele, os botões, meio abertos, meio fechados, insinuam a curva do teu peito, a brancura do tecido deixa ver os contornos do teu corpo. Atrás de ti, e devido à claridade que entrava pela janela, visualizei a tua lingerie preta, as tuas pernas, e lá estavam as meias-ligas (huumm que sempre achei tão sexys).
Olhei-te nos olhos e percebi que lias os meus pensamentos. Tive vontade de te tirar a camisa branca, de te despir, de fazer amor contigo ali, no hall de entrada, e matar assim, todos os desejos, todas as saudades que tinha tuas. Mas tive medo de te assustar… (talvez por também eu estar assustado).
Aproximei-me, abracei-te com suavidade, com medo que fosses uma miragem e que eu estivesse a delirar. Com medo de te apertar com força e que tu te dissipasses como uma bola de sabão. «- É bom ter-te aqui.» Foi a única coisa que sussurrei enquanto senti o meu rosto tocar no teu. Senti o teu corpo tremer. Nunca percebi se tremias de frio, porque lá fora a neve baptizava os incautos que passeavam na rua, e tu vestias apenas a minha camisa branca, se tremias de emoção por me sentir ali tão perto. Não sei quanto tempo durou aquele abraço, mas senti que podia continuar assim o resto da noite… o resto da vida… e enquanto o abraço durasse, sabia que não ias voltar a partir.
Desprendeste-te do meu abraço e levaste-me para a cozinha. À minha espera estava uma mesa requintadamente preparada. Não esqueceste a elegância da toalha, a magia das velas, o meu vinho e o meu prato favoritos. Durante o jantar falaste de trivialidades e eu olhava-te sorridente e conversadora, com a minha camisa branca, e senti que não te podia voltar a perder, e que o teu lugar era ali.
Fui preparar o café. Continuei a observei-te e percebi que apesar do teu corpo estar ali tão perto, o teu espírito tinha-se ausentado. Vi o teu olhar perdido na janela, observando a Vida a fluir lá fora. Num flashback recuperei a memória dos dias em que te perdias na paisagem da minha janela.
«- É bom voltar a estar aqui.» Disseste, parecendo regressar. Por um momento senti a tua voz embargada e pensei que estivesses a chorar. Olhei-te novamente. Lá estavas tu, debruçada sobre a janela, com a minha camisa branca… e à contra luz voltei a ver os contornos do teu corpo…a tua lingerie preta… a renda das tuas ligas…Como uma trovoada inesperada de Agosto, aproximei-me de ti e tomei-te de assalto. Não pedi licença, não me fiz anunciar, tomei o teu corpo, no meu corpo, porque é meu, porque me pertence, porque ardia em desejo, porque quis fazer amor contigo desde que te vi ao entrar. E tu, entregaste-te como sempre fizeste, sem perguntar como nem porquê, deixaste-te ir como um rio que corre para o mar, como a folha que se deixa guiar pelo vento. E enquanto a neve gemia ao tocar nos vidros lá fora, tu gemias de prazer nos meus braços.
Fizemos amor ali, na mesa da minha cozinha, com a minha camisa branca a testemunhar aquela união dos nossos corpos. Levei-te para o quarto, para aquela cama tão fria desde que foste embora. Fizemos amor o resto da noite, como se quiséssemos recuperar todo o tempo perdido, como se tivéssemos medo que o tempo ainda nos voltasse a separar.
Adormeci exausto. Adormeci feliz. Estavas ali outra vez, em minha casa, no meu quarto, na minha cama, protegida pelos meus lençóis.
De manhã acordei… sozinho… uma brainstorming assolou os meus pensamentos. Teria sonhado contigo? Terias realmente estado ali? Teria feito amor contigo? Sinto tanto a tua falta que já não distingo os sonhos daquilo que é a realidade… mas parecia tão real… Fechei os olhos na esperança de voltar a sonhar contigo, aninhei-me no teu corpo imaginário, deslizei as minhas mãos pelo espaço que naquela cama te pertencia e senti, debaixo da almofada algo que me era familiar… Esbocei um sorriso. Levaste novamente o teu ser, o teu corpo, a tua alma, mas deixaste o teu perfume… na minha camisa branca.

Foto de Paulo Zamora

Dois Poemas

Instante
Do alto do morro desse coração chamo por você, mas sou simples noite fria; que percorre o espaço, um homem sem o universo, um sol procurando a lua para namorar.
Vê se corre para meus braços, eu sou feliz quando tenho você, no aperto dos braços que rodeiam meu corpo sinto que nada é tão importante como o instante em que sinto você em mim.
No sangue percorrente em minhas veias, não dispenso uma paixão vulnerável, o que eu sinto por você é maior do que o meu limite poderia alcançar... sente-se perto de mim, toque em mim como se fosse agora o primeiro instante.
Voe! Me encontre quando abrir os olhos, sufoque minha boca no suspirar de um beijo enlouquecente.
Já estou acordando, você não está, até mesmo eu não estou... o instante também não se encontra presente, me perdi em meio a mim, e não encontrei outra vez você querendo ser amada como uma flor na madrugada.
Do alto do morro desse coração ninguém me vê; você não vê... nem mesmo o instante.
(Escrito por Paulo Zamora em 14 de junho de 2007)

Neblinas
Na pior das noites, perdido entre as neblinas, são horas de uma madrugada, eu ainda acordado, pensando...
Do céu para mim nada veio e ainda estamos inteiros como sempre fomos, mas falta algo na alma.
Não mandou me avisar que estava indo embora, não me deixou recados na caixa postal; nem deixou beijos em meu coração. As neblinas molham meus sentimentos, passo a ser a relva frágil e sensível; uma vez mais, outra vez estou sozinho na lucidez e no desequilíbrio, mas vou seguindo pensando...acordado, na pior das noites; sentindo solidão.
O barulho do trovão toma conta do meu quarto, já é uma tempestade, é verdade que delírios tomam conta de mim; não sei o que vou fazer para viver sem ter você.
As neblinas falam, choram, sorriem, elas querem perturbar deixando a noite ainda mais escura que o meu próprio coração.
Noite... neblinas... tempestade... solidão e apenas um coração que suporta tudo, de frente ao mundo, de costas para a felicidade, um homem pensando, caminhando entre as neblinas da escuridão de uma vida; da minha...
(Escrito por Paulo Zamora em 19 de Junho de 2007)

Foto de Carmen Lúcia

Estrela

Corpo celeste que energiza e engrandece
Cuja luz...própria de seres predestinados
Que ao mesmo tempo confunde e esclarece
De movimentos imperceptíveis como chuvas de prata
Inundando o céu de etéreas poesias...
Tens o poder de mudar a sorte
Direcionando o norte,o destino,a vida...
Estrela,atriz principal de um universo de astros
Sob o comando do regente Sol
Chamada cadente,quando sorrateiramente
Risca o céu o teu rastro luminoso
Lançando poeiras de amor por sobre a Terra
Quando nova,luz que circunda a luz do horizonte,
Vista nas manhãs,lindo cenário real,surreal...
Estrela,me guia!Mostra-me a direção,
Quero ser uma partícula de tua constelação
Antes que minha luz se apague ao alcançar o vácuo
Perdendo-me pra sempre em minha escuridão!!!

Foto de Anja Mah

Nosso Banho

A cada encontro da água com seu corpo,
Um toque, uma sensação, um desejo,
Ciúmes desse líquido que o banha,
Dessa espuma que desliza por seu corpo,
Vontade de nele passear minhas carícias,
De encostar meus lábios em teu corpo molhado,.

Sentir o perfume de sua pele ensaboada,
Comprimi-lo contra os azulejos
E fazer de seu gosto o meu gosto,
Num único gosto de amor,
De paixão,
De querer,
Fazendo seu corpo encontrar
O meu num ato de posse,
Mas também de delicadeza
Estremecendo as suas carícias.

Aos meus sussurros sob o chuveiro
Sensações tão quentes
Consumindo corpos e mentes,
Explosão de fantasias guardadas a tanto tempo
Prazer que desatina e liberta nossos corpos entrelaçados.

Libertos das pequenas coisas do mundo,
Do tempo quando nada mais parece existir,
Somente nossas respirações ofegantes,
Somente nossos olhares cúmplices e apaixonados

Te desejo
MCL Anjo

Foto de Anja Mah

Meu Tudo

O que tenho de você
pode parecer um nada,
mas que ao mesmo tempo é meu tudo.
Não tenho seu corpo físico,
mas sua imagem não sai da minha mente.
Não tenho sequer seu rosto,
mas o tenho tocado, carinhosamente.
Não tenho seu olhar,
mas sinto seus olhos sempre me fitarem.
Não tenho sua boca,
mas sinto seus lábios sempre me beijarem!
Não ouço sua voz,
mas escuto suas juras de amor.
Não tenho suas mãos,
mas sinto-as em meu corpo, com calor.
Não tenho seus braços,
mas, louca, sinto forte o seu abraço.
Não tenho seu peito,
mas nele me deito, se me vem o cansaço.
Não tenho sua pele, seu corpo,
mas sinto seu cheiro, seu calor.
Não tenho, enfim, nada de você,
mas sinto seu amor.
O que tenho de você
pode parecer um nada,
mas que ao mesmo tempo é meu tudo
Se você soubesse...
Eu passaria noites e dias
escrevendo...só pra você,
pra mantê-lo mais perto
...é um meio incerto...
mas é o que tenho.
E por isso venho...
Estou aqui.
Procuro palavras,
coisas e fatos,
que nos meus relatos
te façam sonhar.
Que não o deixem
esquecer a doce magia
que nasceu um dia,
num simples teclar.
Se você soubesse ler
o que tento dizer,
viria sem medo,
em passos espertos,
pra estes braços abertos
que tanto desejam você

Te amo
MCL

Foto de tchejoao

Me Abraça!

Ah, meu amor, me abraça! Me abraça!
E deixa o calor do corpo teu
No meu, agora, que a vida nos desenlaça.

Ah, meu amor, me abraça! Me abraça!
Antes que o dia nasça e o sol
Te leve para sempre, para longe de mim.
A lenta ronda da lua alta
Já vai cumprindo a sua jornada,
E o doido vento da madrugada,
Sem dó, empurra a noite para o fim.

Ah, mas antes que me deixes, aqui,
Neste degredo, me abraça, mais uma vez, me abraça!
Para que teu cheiro fique no meu cheiro,
E eu te respire a cada segundo que viver.

Vê estas mãos, agora tão vivas e cheias de ti?
Pois elas mesmas te mostrarão – quando voltares –
As infinitas mortes que vivi!
Estas mãos, mesmas, que colhem flores,
Sustentarão a espera, e todas as dores,
Tecendo histórias, cheias de amores,
Com a lã de pura e fina memória,
Produzida nas horas em que estavas aqui.

Ah, tivesse minha alma braços
E também ela te abraçava!
Porque a tua ausência pesa e
É sempre tão longe para onde vais...

Não tivesse, eu, a certeza de que voltavas...

Ah, saudade! Saudade!
Que seja efêmera a tua eternidade!

Amado corpo meu,
Agora, que o nosso amor vai embora,
Fiquemos em silêncio...

Foto de Vera Silva

De Olhos Fechados

De olhos fechados senti-te!
As tuas mãos, macias,
Percorriam o meu corpo...
O prazer era o limite
Nas noites que de vazias
Nada tinham... Tempo morto
Não existia!
Naquela cama desfeita,
Preenchida apenas com paixão
Inconsequente, acalmia...
Onde o pecado se deita
Em perfeita união
Com o nosso amor.
Estendo os braços
E quase te consigo tocar!
Recuso-me a esta dor...
Afastada dos teus abraços
Proibida de te amar.

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