Costas

Foto de Maria silvania dos santos

Meu drama!

_ Oi! Ah você que a minha historia vai ler, vou me apresentar, meu nome é Maria silvania dos santos moro em Ribeirão das Neves, sou casada e tenho 03 três lindos filhos.
Hoje no mês 02 dois de 2012, o mais velho encontra-se com 12 doze anos sendo ele especial, também uma menina com 10 dez anos, e a outra com 05 cinco anos, e eu, estou com 37 trinta e sete anos e vou contar uma pequena parte da minha historia de vida, acontece que ela é muito longa e terá que ser resumida.
No ano de 1993 mil nove centos e noventa e três, eu estando com a idade de 19 dezenove anos, eu ainda morava com meus pais na cidade de são João Evangelista minas Gerais, e por sofrer muitas agressões físicas e até mesmo psicológica pelos meus pais, decide deixá-los.
Em uma escura madrugada enfrentei forte tempestade e deixei meus pais com seus corações machucados naquela pequena e simples cidade.
Sai em busca de novas realidades a qual encontrei muitas pedras e espinhos nos caminho em que passei, ah, mas Como neles me estrepei!
Com uma família Vim morar em Santa Luzia Belo Horizonte, no bairro Palmital, com esta família que pensei a conhecer muito bem, me deparei com as surpresas não esperada da vida.
Com estes pessoais que diziam ser meus amigos, enfrentei vários perigos, ate mesmo mendiguei, pois os remédios que precisei não ganhei.
Serviços naquele lugar não encontrei, pois eu era apenas uma estranha perdida entre a humanidade que existia naquela cidade, foi dura minha realidade!
Daquela família eu seria apenas a empregada sem salário e sem direito a nada reclamar.
Um dia resolveram me espancar, mas isto eu não quis aceitar, pois minha pequena cidade e meus queridos pais eu o deixei, para surras eu não mais ganhar, e não seria desta família que eu surras iria levar.
Eu tentando me defender, dali tive que corre, na porta do vizinho fui bater, pedi para me esconder ate ver o que iria acontecer.
No outro dia, como minha vida seguia e ali eu não podia ficar, fui à delegacia procurar.
Tive que a minha historia completamente contar, também eu disse que eu precisaria de um novo lugar, mas não sabia como encontrar e para casa desta família eu não iria mais voltar. Voltei para casa do vizinho que me socorreu, e ali mais uma noite passei.
No outro dia tendo que voltar a delegacia eu não sabia o que iria acontecer.
Mas para eu me surpreender, o que eu menos esperava veio a acontecer, uma senhora com o nome de dona Lucia que trabalhava na delegacia, sendo a segunda vez na vida a me ver, me levou para a sua casa, e eu com meus dentes muito estragados alguns deles já sumia entre as gengivas, eu também muito enxada, o porque ninguém sabia nem eu mesma sabia. Ela me prometeu que o que ela pudesse me fazer ela faria, só que um salário eu não teria a me dar, mas se um serviço eu encontrasse eu poderia ir trabalhar.
Sei também que a vida dela e de uma filha ela arrisco, pois se eu fosse uma bandida oportunidades para mim não falto, pois ali só eu e a filha dela muitas vezes ela a SOS nos deixo. Mas na verdade eu jamais faria qualquer mal que seja a alguma delas.
Fiquei na casa de dona Lucia por três meses, os quais passei por momentos inesquecíveis, eu sempre tive muito apetite e também o costume de todos os dia almoçar e jantar, e ali eu só poderia fazer uma refeição, ao me deitar, eu teria que tirar o lençol da cama pois nele eu não poderia me deitar, eu teria que me deitar diretamente no plástico do colchão. As quatro da manha eu já teria que ta de pé. Minha avó já morava em Ribeirão das Neves, eu queria muito ir morar com ela, mas eu não conseguia nem um contato, eu sempre a escrevia, mas nada eu recebia, noticia de meus pais eu não tinha, pois eu escrevia e eles não me respondia, eles estavam muito magoado. Um dia dona Lucia arrumo um pequeno cãozinho, o qual chorava noite e dia como se fosse uma criancinha e também ele teria que ser cuidado como uma criança e era eu quem cuidava.
Um dia dona Lucia e a filha viajaram o cãozinho comigo fico, e o cãozinho dormia no terreiro eu teria que altas horas levantar para cuidá-lo.
Numa madrugada com dona Lucia viajando e o cãozinho muito chorando e parecendo estar enforcando-se, me levantei e com o perigo me deparei.
Quando cheguei ate o cãozinho tudo estava normal, o cãozinho já não mais chorava, mas o que eu não sabia é que aquele cãozinho seria minha armadilha, a qual eu acabava de cair. Como estava tudo normal com o cãozinho, para dentro de casa voltei, a porta tranquei e fui para o quatro o qual antes eu passava por perto de um corredor escuro, o qual assim que passei fui abordada pelas costas, minha boca e mãos foram amarrada na cama fui jogada e minhas roupas rasgadas, e tudo aconteceu, mas ate hoje não sei quem pois meus olhos foram tapados, e depois não sei se desmaiei o que foi que aconteceu, só sei é que não vi mais nada ate que o dia amanheceu. Por não saber quem e também por medo não denunciei e nem a ninguém nunca contei.
Poucos dias depois ate que em fim recebi uma carta de minha avó que me convidava a ir morar com ela, quando dona Lucia chegou falei sobre a carta de minha avó e diz que eu iria morar com minha avó.
Dona Lucia não me impediu, me deu o dinheiro da lotação e me ensinou como chegar ao endereço.
Cheguei à casa de minha avó, ali por algum tempo fiquei, mas eu estando muito perturbada com o acontecido e não podendo falar nada, as noites eu tinha muito pesadelo e gritava muito.
Meu avô perguntava o que estava acontecendo eu dizia que nada, mas só Deus sabia!
Mas acho que eu não convenci meu avô e sendo assim ele tentava me conforta.
Tempo depois meus pais também resolveram vim morar em Ribeirão das Neves e veio para casa do meu avô onde eu estava e reunimos a família novamente.
Minha mãe estava grávida, e eles arrumaram um emprego em um sitio no Condomínio Nossa Fazenda em Esmeralda.
Eu ofereci para ajudá-los ate que minha mãe recuperasse, mas na verdade eu queria que nossa família se unisse sem ficar com nenhuma desavença. È! Mas me enganei ainda não foi desta vez, resolvi voltar para o interior, fui morar com minha tia, a qual eu pensei que eu seria feliz morando com ela e outra vez me enganei, pois ela escondia ate as coisas de alimento para dizer que não tinha nada, que estava necessitada, alem de roubar minhas coisas, não só as minha, mas de quer que bobeassem. Estando morando com ela conheci o Lucimar o qual hoje é o meu marido, mas ate chegar aqui, sofri muito, pois meu marido foi alvo de chantagem, pois qualquer coisa que aconteceria, ou seja, se ela queria alguma coisa e eu por algum motivo eu não faria, ela dizia destruir meu namoro e que me casar com ele eu não casaria porque ela daria a alma dela para o demônio se ela não conseguisse nos separa. Bastava meu namorado chegar e ela já ia o perturba com suas fofocas, mas DEUS é maior e ele não deu ouvido a ela.
Sendo assim hoje graças a DEUS vim esta luta ganhar, muito tive que batalhar, sofrer, mas venci, mas também não sei se valeu a pena eu passar o que passei para chegar ate aqui. Estou seguindo minha historia e sei que ela não acaba agora.
Em meus caminhos encontro pedras e espinhos, tropeço, se me abalo ou ate mesmo caio, eu me levanto e sigo, pois JESUS está comigo e me ajuda a levantar, eu sei que lá na frente posso minha historia de glória contar!
Pois o DEUS que sirvo está no altar, e com ele irei eu sempre andar!

AUTORIA: silvania1974@oi.com.br

Foto de Swiftwind

Amor Inseguro

Sem voltar atrás?
Que vaga melancolia...
Como viverei um presente
Sem meu desejo e tua magia...
Sem te agarrar firmemente,
Ó sina de quem confia.
É no Abraço que se vente
O calor que se perdia.
Um beijo de quem sente
Na boca de quem o queria,
Não foi motivo suficiente
Para o canto da melodia.
É o mundo que te prende,
Mas é a vontade que te guia.
Segues de costas para a frente,
O que deixas, teu seria.
O que sou eu em tua mente
É a duvida do meu dia,
De tão só, não atormente
A minha noite tão vazia.
Que me acorda com teus momentos,
Que me ensina o meu Futuro,
Que me lega tão descrente
De um Amor tão Inseguro.

Foto de IRENE DA ROSA BARBOSA

Desejo de ti ...

O dia amanhece..rolo na cama em busca do seu corpo ...
Encontro-te ali proximo a mim
e embriago-me do seu calor ,
do seu cheiro da sua pele,
passo a mão em seu peito ,
busco teus labios ...

O desejo de sentir seu sabor cresce dentro de mim...
Lentamente abre teus lindos olhos verdes e sorri ...
Perco-me em teu sorrisso , busco teus labios sedenta...
Teus braços me envolvem me puxando para perto de ti ...

Meu coração pulsa frenetico ,
meu calor e desejo fundem-se ao teu ...
Tuas mãos acariciam minhas costas
teus labios sob os meus sao exigentes...
Queres tudo de mim e eu desejo entregar-me totalmente a voce..

Louco desejo , insana paixão que me consome ,
que em enleva e faz-me quererte cada vez mais ....
Sinto necessidade de voce , meu corpo anseia pelo teu...
Necessito de sua voz, do teu sorrisso , do teu toque...

Vem!!!Devorame me faz sentir mulher ,amada e desejada
Desvenda meus misterios e segredos mais secretos
Fazme delirar , pedir e ansiar por teu toque ....

Foto de So_fia_So

HOJE

Percebi que não podes mais viver sem mim.

Corro-te nas veias.

Alimento o teu viver.

És Feliz como nunca,

Tu o dizes

E eu o sei.

Mas não tens vida própria.

Precisas de luz.

Que a força do nosso Amor

Te dê força

Para Te libertares da correntes

Que Te amarram,

Te matam,

A cada segundo que me queres

E és impedido

Por quem nem nos olhos

Não Te olha

E Te arrancou o coração pelas costas.

Sentes-te perdido.

Sabes que a vida assim não tem sentido.

Falta-te a pedra de toque

Ou a coragem de ser Homem

Por inteiro.

Tens que agir depressa

O tempo é impiedoso

E quem Te despreza

Vai vencer-te

Nesta guerra.

Foto de Edigar Da Cruz

Toque De Blue Soul - WHITNEY HOUSTON

Toque De Blue Soul
Sou o Soul o toque americano dos grandes sentimentos de todos os tempos.
Sou que o vão se lembrar de ouvindo quando eu se for! em um bom blues.
Em Toque de Blue Soul sou Whitney Houston.
Sou frente e verso e reverso do mesmo mundo.
Sou aquele vidro que chamam de espelho, que se exala a imagem de ente querida.
Sou mais agudo! Sou reflexo que fala a alma e sente o coração, sou um corpo em alma,.
Sou tato, olfato, e paladar.
Sou vingança e o perdão ao mesmo,.
Sou uma eterna guarda costas de amor e canção.
Sou quem pede a adeus todo o perdão.
Junto ao um blue Soul exalo ao amor o perdão.
Do ódio ao perdão! Ao ilustre modo de sorri.
no errar e prender como um ser indestrutível em labirintos fui se descobrindo como encanto os paladares das palavras dos mais belos e lindos cantos.
Como um bom Canário ou Rouxinol, no marco zero da emoção que se, exala a mais forte paixão.
Ao singular do encontro do plural, árduo e distinto de um só olhar através da musica ao mundo.
Do mundo que fez uma Whitney Houston uma estrela de Marco Zero de sucesso e de mil momentos de sentimentos.
Na guerra ou no esquecimento será eterna

Vai com Deus
DIVA E ILUSTRE NEGRA WHITNEY HOUSTON RAINHA DO SOUL BLUE.

Autor:Ed.Cruz

Foto de SANDRA FUENTES

DESENCONTRADOS

Escrevo em tuas costas
Meus versos molhados

De

Palavras inconfessáveis
Tatuando em tuas pernas
As cores da minha boca

Nos teus olhos prossigo
Relendo os textos
E, devoro em segundos
tuas rimas desencontradas

(decoro)

E repito de forma incansável
Inconsciente
O deleite da tua doçura perversa

Escreve em mim

Tu
Agora
Teus desejos desesperados

Frente e verso

Até que eu chore
Olhando de frente
Pra tua poesia

Foto de Marilene Anacleto

Escrevo para Dizer que Te Amo

O tempo passa, nossa alma se ilumina.

Estrelas colhidas na noite,
Fagulhas a voar das fogueiras,
Picos de ondas, antes da quebrança,
Espuma do mar na areia espraiada
Suntuosamente vividas nesses tempos
Em que nossas mãos deslizavam
Nas faces, nas costas, nos corpos,
Brilham hoje em nossas almas.

Carrega sementes, teu olhar florido,
Da calmante flor de laranjeira.
Tuas mãos são suave afago
Feito a nota sublime de uma lira,
Cujo toque, a alma suspira
E imprime, ainda, calor à vida.

Quero dizer que te amo.
A imagem do corpo perfeito
Perdura ainda na leve memória.
Hoje, o rosto com rugas
Ainda mais e mais amado,
Completa nossa bela história.
Transpassa a alma sem rusgas
Colhida em anos de dedicação
A mim, às flores e a tantos mais,
Na prática constante da paciência,
A ciência de Deus, a ciência da paz.

Quando tivermos de partir
Para o mundo dos sonhos,
Rodeados de serafins,
Flores vão exalar perfumes,
Pássaros vão ecoar seus cantos,
E, à noite, grilos farão serenata.

Nossa alma colherá o desejo
Feito na antiga e estreita rua,
Naquele primeiro beijo
À luz da suprema lua:
Que alma eterna seguisse
Repleta de iluminuras,
Isenta de medos e lamúrias
Cheias de perdões ornamentados
Alma sem qualquer lágrima,
Cisnes a elevar-se aos céus
Com pálidos reflexos no lago.

Nada me entristece.
Bem fadado o dia que te conheci.
Naquele instante sussurrava uma prece
Que seria para ti, o que serias para mim.

Os momentos de volúpias,
Beijos ardentes, corpos elétricos,
Seguirão conosco vidas afora.
Não haverá saudade imorredoura.
Vivemos plenamente todas as fases.
Do amanhecer ao anoitecer,
Do surgir da lua e das estrelas,
Ao deslumbre do sol após a aurora.

Só quero dizer que te admiro e te amo.

Foto de Paulo Master

Seis Letras

Descrever meu prazer em seu ser é tentador, como personificar tua beleza em apenas seis letras.
Qual é o ser que tem as costas mais belas desse universo? Sensuais, sutis, pequenas e tão delicadas.
Onde podemos encontrar olhos tão expressivos? Com brilho que irradia tanto amor, tanta ternura.
E a pele? Como é possível um ser ter uma pele tão perfumada, quanto prazer há em apenas tocá-la!
Que voz maravilhosa! Envolvente, apaixonante, como pode haver tanta sensibilidade em um gesto apenas!
E seios! Relutante abandono os pensamentos voluptuosos diante da presença na visão de tão rara beleza.
O perfume que há nos cabelos femininos é capaz de abduzir um homem para as profundezas de seus devaneios.
Anatomia extraordinária essa que forma o corpo feminino, moldando sua geometria numa perfeição magnífica.
Boca, lábios molhados de prazer, o conjunto facial irresistível se completa com um sorriso encantador.
Desejo dar-te amor dentro de ti, como passear pelo teu corpo a deslizar no teu prazer, MULHER, divino ser.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 4

Engolidores, mais escravos que os escravos. Esse nome foi dado para seres de sangue quente, na sua maioria, que não se opuseram a dominação total de sua espécie e aceitaram seu destino de submissão. Os seviciados levam esse infeliz adjetivo, como uma marca indelével de sua covardia e pavor. Se forem coitados, pouco importa. Os engolidores são ao mesmo tempo vitais e descartáveis.
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- Sou sua amiga. Confie. Vamos sair daqui. Venha comigo.

A voz me era familiar, como se já a conhecesse. Os gestos eram familiares, os jeitos e trejeitos, a aura que emanava do corpo, seus olhos alaranjados e incomuns tão convencionais ao meu admirar. Ela era fria, brisa gélida que suspirava os meus lábios ao seu beijo. Sabia quem era, por milésimos, sem certeza. Mas sabia ainda que sem saber.

- Sim. Obedeço.

Eu estava sendo heróico e lamentável naquele ato.
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A senhora que me resgatara do cativeiro tinha as chaves para a saída da prisão com a qual eu me acostumara a suportar. Ela carregava apenas a si mesma, enquanto eu transportava anos de humilhação e resignação. Num silêncio que não escondia o sorriso do despertar para um sonho, eu subia para nuvens depois de um infernal período de insatisfação. Eu exultava, exorcizava o demônio do temor, até sermos cercados.

- Então vai fugir...?

O Luís Maurício nos olhava com um misto de nojo e tara.

- Não vou fugir. Você nos expulsou.

- Como assim, os expulsei? Eu te expulsei, mas não ao escravo.

- Pode ficar com esse lixo, só o trouxe para sacrificar em meu lugar.

Eu estremecia de rancor.

- Cínica. Você é tão covarde como esse traste.

- Não, eu aprendi a ser sórdida contigo.

- Não estou nem aí. Pode ir embora, agora você vale a mesma ninharia que os engolidores. Lá fora, sua corja é repudiada. Você vai ser relegada ao gueto, e isso se preferir não morrer. Seu destino está maculado. Sua sina é passar fome, é ter a necessidade e não saciá-la, é ser linchada e escarrada por não ser mais do nosso convívio. Será lembrada como louca e perdida, e isso se mencionarem seu nome. Diga adeus a sua vida, chegou sua hora.

Dona Clarisse calou-se. Pela primeira vez algo que ela não queria lhe descia pela garganta.

- Dimas, não deixe que ele me toque.

Ela saiu correndo à minha frente e largou-me aos chutes do meu cruel superior.
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A porta não fora fechada. Em fúria, meu chefe me espancava e extravasava os nervos que lhe explodiam. Mas desta vez eu não me encolhi. Tentei um primeiro revide, do chão com um pontapé. Ele nada sentiu e de cima pisou meu rosto. Tentei mordê-lo. Ele golpeou meus dentes com os cadarços que o sobravam. Uma alavanca rasteira o derrubou. Acertei seu olho esquerdo. Descobri que meu patrão também sentia dor. Arrastei-me até uma foice, estávamos no jardim da residência, agora florida de uma irônica primavera. Ele pisou minhas mãos. Com um puxão escorregou, estatelado junto à lâmina. Ele dedilhou o cabo da agora arma. Sorriu e hesitou na sua vitória iminente. Subi sob suas costas, o acotovelei e esfreguei sua face no solo. Enfim a foice era minha. Enfim eu tinha a possibilidade de matá-lo. Mas era mais prático arrancar seu braço. Foi o que fiz.
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O Luís Maurício uivava e alguns perceberam indo ao seu socorro. Dona Clarisse era linchada. Eu corria para não ser encontrado em direção ao meu desconhecido gueto. Eu me esgueirei enquanto os brados procuravam seu culpado. O pânico tomava as então plácidas alamedas dos dominantes. Vinha a tona todo o furor selvagem sufocado pela supremacia instalada na nossa realidade. Um embevecido decidiu tacar fogo na cidade incontrolada, para solucionar pela facilidade. Acabou piorando o caos. Os seres, tomados e extasiados, puseram-se a brigar entre si. Tudo estava por ser quebrado. Um instinto me indicava o caminho do tal gueto, o intocado e tranquilizado gueto. Não havia paralisia que diminuísse meu ímpeto. Tudo estava por ser destruído. Uma toca me escorregou sem que eu quisesse. Mas eu sabia que estava seguro. As mãos que me sugaram da superfície eram trêmulas e vibrantes. Eram mãos quentes, que até ardiam as minhas canelas. Nessa escuridão me vi logo inconsciente.
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Uma humilde vela acendia. Vi cenhos me pedirem senhas. Nenhum código me ocorreu. O que parecia o chefe deles pediu a palavra por possuí-la de verdade. De fato era o líder em seu nome celebrado.

- Não nos conhece, irmão, mas o acolheremos. Prove que merece nossa confiança e não será incomodado. Agora você está conosco. Discipline-se, e encontrará sua glória

Eu um milésimo me converti ao seu comando.

Foto de luzimar xavier

CERTAS AMIZADES ASSEMELHAM-SE Á FUMAÇA.

Em qual situação identificamos,
De imediato, o “amigo?” Ora, nada melhor em
Uma em que descobrimos não sê-lo, quando o “fruto da nossa
Admiração” não correspondeu ao que esperávamos. Ora, o amigo tem que ser um
Referencial, tem que ser fiel... a toda prova. Um amigo, JAMAIS, poderá ter linguajar
Dúbio (falar pelas costas) onde, quando tal “dubialidade” é constatada, tem-se
O impacto emocional que jamais pensaríamos que fôssemos ter por ser tão

Arrasador, emocionalmente falando, e tão decepcionante. Diria que ser amigo é

Ser fiel de tal modo que ninguém poderá ver, em nós, quaisquer

Resquícios de hipocrisia, pois a hipocrisia é algo que corrói... lentamente, e a
Admiração antes sentida desaparece. Alguém genialmente falou (citado abaixo), talvez
Num desses encontros em que a hipocrisia é predominante e que
Gostaria que os que pensam que são
E não são, os “meio-chegados” à hipocrisia, prestassem bastante atenção. Portanto, é preciso
Levarmos a sério as amizades que conquistamos pois somente assim elas perdurarão.

“Aquele que fala mal de mim contigo, certamente falará mal de ti comigo“.

CUIDADO COM AS BATIDINHAS NAS COSTAS, O BATE-PAPO NO BOTECO... O “AMIGÃO!!!!” EUFÓRICO, PORQUE TAIS TRATAMENTOS NEM SEMPRE SÃO INDÍCIOS DE FIDELIDADE.

Elixis - 08/10/09

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