Costas

Foto de Amada Amante

Lembranças

Saudade
Essa palavra me aflige,
Me abate e prontamente me arremata.
Juntamente com a saudade, as lembranças vêm por osmose!
Levando-me à borda de um caleidoscópio de sensações e emoções.
Desaguando em mim: verdades e vontades...

De uma Mulher Intensa...
Que se entrega a uma paixão desenfreada,
Com um desejo excessivamente pungente,
Uma mente demente, Um corpo ardente.
Isso é bom ou ruim?
Definitivamente... Isso é quente!

E trago Você para o presente,
Com lembranças que me deixam fervente.
Meu corpo clama pelo seu...
Minha boca procura pela sua,
Sua língua me invade sem piedade,
Mostrando-me o que é Saudade!

Partimos para o combate,
Da luxúria que nos deixa no empate.
Suas mãos experientes e exigentes,
Exploram veemente meu corpo dormente,
Entorpecido pelo homem quente.

Um desejo latente de pura excitação,
Eu e você uma deliciosa explosão.
Numa cama, num sofá ou até mesmo numa banheira,
O lugar realmente não importa,
Desde que percamos as estribeiras...

De frente, De quatro, de lado, ou em qualquer posição.
Meu sexo pulsa de pura expectativa,
Por uma MARAVILHOSA invasão...
Seu membro me invade,
Sanando minha necessidade que se desprende da realidade.

A velha dança começa,
Um vai e vem interminável,
Um desejo palpável,
Um fogo incomensurável...
Sinto-me uma devassa enquanto você me amassa...
No momento dominante e submissa,
E é Isso que me atiça!

Seus toques lascivos domam meu corpo,
Com a maestria de um homem mordaz,
Que sabe do que é capaz!
Da minha boca escapam gemidos,
Que deposito ao pé do ouvido
Do meu homem sagaz.

E você “ME INVADE” com tamanha satisfação,
Enquanto eu cravo minhas unhas em sua pele exposta,
Ganhando de imediato um rosnado de Tesão.
Olho para seu rosto e não vejo reprovação,
Talvez as marcas sirvam para uma recordação.

Ah! Meu demônio de pele negra,
Chega de dominação!
Agora é minha vez, de demonstrar minha altivez,
Para nossa libertação.

Cavalgo em ti, feito uma “AMAZONAS”,
Com seu membro escorregando pela minha gruta,
Que te recebe na plenitude da consumação.
Sinto suas mãos espalmadas,
Na minha bunda arredondada,
Conduzindo-me nesta dança desvairada.

Olhando no Ônix profundo dos seus olhos,
Vejo ali a sua confissão:
Oh sim, isso é Paixão!
Promessas mudas,
Vontade reprimida,
Uma aceitação!

Estamos perto de extravasar toda essa agonia,
Agarrando meus cabelos, me puxas pra baixo,
Tocando-me com seu membro tão fundo,
Que arqueio as costas em sinal de regalo.

Meu corpo convulsiona minha mente não funciona,
De sua boca saem três palavras: “GOZE PRA MIM”
Em puro deleite você me assiste a gozar...
Sem aviso, sinto meu ápice te arrebatar.
Trazendo-te comigo para se derramar,
Dentro do corpo da mulher que você está a segurar.

Prazer único e incontestável, que só você pode me dar.
Fazendo de mim a “Mulher mais Desejável”,
Que ninguém pode se comparar!
Você é meu delicioso Pecado,
Que insiste em me acompanhar,
E pra dizer a verdade,
Pecado melhor não há!

Eu não disse que era quente?
E por falar em quente,
Por onde anda minha mente,
Que teima em ser inconseqüente
Te trazendo para o presente...

Foto de Amada Amante

Lembranças

Lembranças que muito me marcaram... Deixo o pensamento voar livre ao seu encontro.

Saudade
Essa palavra me aflige,
Me abate e prontamente me arremata.
Juntamente com a saudade, as lembranças vêm por osmose!
Levando-me à borda de um caleidoscópio de sensações e emoções.
Desaguando em mim: verdades e vontades...

De uma Mulher Intensa...
Que se entrega a uma paixão desenfreada,
Com um desejo excessivamente pungente,
Uma mente demente, Um corpo ardente.
Isso é bom ou ruim?
Definitivamente... Isso é quente!

E trago Você para o presente,
Com lembranças que me deixam fervente.
Meu corpo clama pelo seu...
Minha boca procura pela sua,
Sua língua me invade sem piedade,
Mostrando-me o que é Saudade!

Partimos para o combate,
Da luxúria que nos deixa no empate.
Suas mãos experientes e exigentes,
Exploram veemente meu corpo dormente,
Entorpecido pelo homem quente.

Um desejo latente de pura excitação,
Eu e você uma deliciosa explosão.
Numa cama, num sofá ou até mesmo numa banheira,
O lugar realmente não importa,
Desde que percamos as estribeiras...

De frente, De quatro, de lado, ou em qualquer posição.
Meu sexo pulsa de pura expectativa,
Por uma MARAVILHOSA invasão...
Seu membro me invade,
Sanando minha necessidade que se desprende da realidade.

A velha dança começa,
Um vai e vem interminável,
Um desejo palpável,
Um fogo incomensurável...
Sinto-me uma devassa enquanto você me amassa...
No momento dominante e submissa,
E é Isso que me atiça!

Seus toques lascivos domam meu corpo,
Com a maestria de um homem mordaz,
Que sabe do que é capaz!
Da minha boca escapam gemidos,
Que deposito ao pé do ouvido
Do meu homem sagaz.

E você “ME INVADE” com tamanha satisfação,
Enquanto eu cravo minhas unhas em sua pele exposta,
Ganhando de imediato um rosnado de Tesão.
Olho para seu rosto e não vejo reprovação,
Talvez as marcas sirvam para uma recordação.

Ah! Meu demônio de pele negra,
Chega de dominação!
Agora é minha vez, de demonstrar minha altivez,
Para nossa libertação.

Cavalgo em ti, feito uma “AMAZONAS”,
Com seu membro escorregando pela minha gruta,
Que te recebe na plenitude da consumação.
Sinto suas mãos espalmadas,
Na minha bunda arredondada,
Conduzindo-me nesta dança desvairada.

Olhando no Ônix profundo dos seus olhos,
Vejo ali a sua confissão:
Oh sim, isso é Paixão!
Promessas mudas,
Vontade reprimida,
Uma aceitação!

Estamos perto de extravasar toda essa agonia,
Agarrando meus cabelos, me puxas pra baixo,
Tocando-me com seu membro tão fundo,
Que arqueio as costas em sinal de regalo.

Meu corpo convulsiona minha mente não funciona,
De sua boca saem três palavras: “GOZE PRA MIM”
Em puro deleite você me assiste a gozar...
Sem aviso, sinto meu ápice te arrebatar.
Trazendo-te comigo para se derramar,
Dentro do corpo da mulher que você está a segurar.

Prazer único e incontestável, que só você pode me dar.
Fazendo de mim a “Mulher mais Desejável”,
Que ninguém pode se comparar!
Você é meu delicioso Pecado,
Que insiste em me acompanhar,
E pra dizer a verdade,
Pecado melhor não há!

Eu não disse que era quente?
E por falar em quente,
Por onde anda minha mente,
Que teima em ser inconseqüente
Te trazendo para o presente...

Foto de SANDRA FUENTES

DESENCONTRADOS

Escrevo em tuas costas
Meus versos molhados

De

Palavras inconfessáveis
Tatuando em tuas pernas
As cores da minha boca

Nos teus olhos prossigo
Relendo os textos
E, devoro em segundos
tuas rimas desencontradas

(decoro)

E repito de forma incansável
Inconsciente
O deleite da tua doçura perversa

Escreve em mim

Tu
Agora
Teus desejos desesperados

Frente e verso

Até que eu chore
Olhando de frente
Pra tua poesia

Sandra Fuentes

Foto de Tiaginh

A chegada á quase chamada fase de " Adulto"!!!!!

Olá ,
Caros leitores que veêm o meu blog,
Hoje venho aqui , não só mais uma vez para escrever , mas também para vos dispor da actualidade, etc...
Sabes ser menino de 16 anos não é fácil não, principalmente quando você têm irmãos mais novos.
Eu estou chegando perto dos 17 anos, e sei que quando tiver 17 faltará apenas um ano para os 18, a verdade é que todo menino ou menina que cresce, sonha um dia mais tarde sair de casa dos pais, criar sua vida, se tornar alguém, casar , comprar casa, criar familia, tudo isso é um etapa nos jovens de hoje , querendo ganhar sua "Independência" por assim dizer, eu próprio já penso na minha, porque até não é fácil viver com seus pais , quando seu pai parece um general para você e sua mãe única que ouve você e apoia você.
É dificil sim, você se submeter a tudo durante anos , ajudar o papai, a mamãe, tomar conta de irmãos mais novos, etc, mas você aguenta durante todo este tempo, mas um dia, o dia em que começa uma nova etapa da sua vida, que pela qual é marcada de "mudança", a partir de ai você se começa a preocurar com outras coisas e deixa de ser aquele menino ou aquela menina que era antes e passa a ser aquele jovem adulto ou aquela jovem adulta, que começa a encher de tudo dos anos passados , que a sua paciência diminui muito mais rápido, que começa só a pensar numa coisa... " A saída de casa dos pais" e " A Independência".
É verdade não vou mentir porque eu próprio irei fazer 17 mas já não dá para mim, minha paciência se esgota mais rápido, começo a ver as coisas de outro modo, etc, o que quero dizer é que eu próprio já penso na minha Independência, eu próprio já quero ter minha casa, arranjar meu trabalho e muito mais, digamos que o bicinho da rebeldia me picou um pouquinho cedo de mais.
Com isto vos quero dizer Caros Leitores, que isto está sendo a geração de hoje em dia, mas se você é pai ou se você é mãe, apoie seus filhos e filhas e se for a vontade de eles sairem de casa, não vira as costas ,mas sim põe uma mão no ombro deles e ajuda eles, porque se a história da " Independência" der mal para eles , será mais fácil para eles admitir que ainda não é hora de sair e que podem voltar a casa mais uma vez , porque sabem que têm alguém que os apoia.

Obrigado Caros Leitores.

Foto de MALENA41

SWING

Eloísa chegava às quartas-feiras à tardinha e trazia sempre um presentinho para Nara.
Dava-lhe um beijo selinho e em seguida beijava Antero. Outro selinho. Ele a apertava nos braços chamando-a de gostosa.
Nara e Antero conheceram Elô quando fizeram uma viagem de excursão para a Argentina. Eles estavam casados há seis anos e Nara sempre tivera desejo de trazer uma mulher para a relação deles. Ela tinha muitas fantasias a respeito e quando comentava com o esposo ele dizia que se encontrassem a pessoa certa poderiam fazê-lo. A amizade entre eles cresceu e depois de seis meses conversaram sobre o assunto. Há dois anos mantinham este relacionamento e tudo ia bem entre eles.

Eloísa conheceu Nélio numa sala de bate-papo e o romance estava evoluindo. Acabou contando-lhe sobre o relacionamento que mantinha com o casal e Nélio perguntou se eles não tinham interesse em trazer mais um componente para o grupo e contou que gostaria de participar. Então ela lhe falou que precisava reunir-se com os amigos para saber o que eles pensavam a respeito e nesta quarta-feira a decisão seria tomada.

Antero no começo rejeitou a ideia, mas como as duas mulheres ficaram insistindo, acabou concordando.
Decidiram que já no próximo encontro Nélio estaria presente.

Na semana seguinte Eloísa chegou acompanhada de Nélio.
Apresentou-os aos amigos e beijou-os como sempre fazia. Desta vez caprichou ainda mais quando abraçou Antero.
Nara a olhou e ela se desvencilhou do abraço.
Beijou a amiga na boca e acariciou seus seios.
Logo em seguida foram os quatro para o quarto do casal que era amplo e tinha uma cama redonda e grandes espelhos nas paredes.
As duas foram tirando a roupa uma da outra e beijando-se na boca.

Nélio ainda estava meio sem jeito. Ele nunca estivera em encontros de swing.
Estava separado da esposa há seis meses e com ela sexo era meio papai e mamãe. Vez ou outra praticam sexo oral e anal nunca.
Nos tempos de juventude ele tivera alguns encontros com moças que permitiam tudo.
Nélio estava agora com 50 anos.
Achava um pouco estranho estar com aqueles três jovens. Antero tinha 32 anos e as moças 28.
Ele era pai de dois gêmeos que completariam naquele mês 25 anos. Mas não queria pensar no assunto naquele instante. Estava ali para ser feliz. Quando conheceu Nara na sala de chat não pensou que chegariam a tanto. Swing. A palavra Swing lhe soava estranha.
Olhar as moças se beijando lhe provocara ereção e agora as duas já estavam realizando um 69. Como gostavam da coisa!
Ficou olhando Antero se despir e notou que ele era muito bem dotado. Ver o avantajado pênis do amigo deixou-o ainda mais excitado.

Eloísa veio em sua direção e Nara a antecipou pegando na mão seu pênis que estava tinindo de duro. Nélio até gemeu.
Ela o acariciou de leve e depois foi fazendo pressão. Ele até chegava a tremer de desejo.

Antero e Eloísa se beijavam e ele acariciava as nádegas dela. Elô puxava sua mão para a vagina e ele ia enfiando o dedo e puxando-a mais de encontro a si. A outra mão deslizava pelo bumbum redondinho da moça.

Nara ajoelhara em sua frente e Nélio achava bom demais o jeito que ela o chupava. Era delicioso aquilo. A boca estava quente demais. Ela colocara o quê na boca? Sentiu vontade de perguntar. Não tinha sido bom assim com a esposa.
Ela continuava e ele estava achando aquilo sensacional
Via Eloísa deitando-se e Antero beijando-a toda. Ela gemia e se contorcia.
De repente Nara deitou-se no tapete e ele também começou a lambê-la toda e a chupá-la.
Ela também se contorcia. De repente Nara se afastou e foi beijar a amiga.

As duas começaram a se esfregar e os dois homens ficaram parados olhando.
Elas estavam sentindo grande prazer e não se contentavam com pouco. Gemiam e se contorciam.

Antero veio acariciar o bumbum da esposa e ela se afastou da amiga. Começou a acariciar o avantajado pênis do esposo e ele a colocou na cama. Foi se deitando lentamente sobre ela.

Eloísa começou a beijá-lo e encostou os seios fartos em seu peito correndo as unhas por suas costas peludas.
Elô era bem farta de carnes e fogosa demais. Apertava-a enquanto olhava o outro casal. A essa altura o esposo já a penetrara e Nara gozava.
Queria que ela gozasse com ele.

Foram se abaixando lentamente e no chão Eloísa abriu as pernas. Então o outro casal se aproximou e Nara tomou o lugar da amiga oferecendo-se para que ele a penetrasse.

Elô passou a chupar Antero que apesar de ter gozado continuava muito excitado.

Como Nara era gostosa! Seu corpo se contorcendo e os movimentos da vagina fizeram com que ele gozasse quase que imediatamente.

Então Antero se aproximou e deitou-se por cima dele e esfregou o avantajado pênis em seu anus. Nélio adorou aquilo. Sentir a ereção do amigo o excitava e desejou que ele o penetrasse. Continuava deitado sobre Nara e Nélio continuava esfregando-se nele.

Eloísa começou a beijar Nara na boca e acariciar seus seios enquanto Nélio gozava sentindo o pênis de Antero tocar seu anus.
Nara gemia de prazer e acariciava a vagina da amiga.

Por fim Elô puxou Nélio. Deitou-se sobre ele e começou a se movimentar rapidamente. Gozou intensamente enquanto Antero e Nara os observava.
O casal comentou baixinho que acertaram em cheio em trazer aquele homem para o grupo.
Eloísa sentia-se satisfeita nos braços Nélio e pensava em como ficara excitada em vê-lo ser tocado pelo amigo. Aquilo fora excitante demais...

MALENA

Foto de MALENA41

O ÚLTIMO POR DO SOL ANTES DO ADEUS

Olhava meus dedos dos pés e chorava. Chorava por ele, por ele que logo partiria.
As malas estavam prontas...
Era a última noite que dormiríamos sob o mesmo teto. Na mesma cama já estava fazendo alguns meses que não dormíamos.
Eu já passava dos quarenta e cinco, porém, me sentia tão imatura.
A borboleta amarela e o beija-flor vieram me visitar. A tarde devagarzinho morria. Como eu, como eu.
Eu poderia chorar, desfazer as malas, me esgoelar. Ele desistiria da partida se eu implorasse.
Mas ficar com alguém desta forma? Como se ele estivesse me fazendo um favor?

A franja me caía nos olhos e eu a afastava, molhava suas pontinhas com as lágrimas que ensopavam meu rosto. Esfregava a boca e assoava o nariz. O lenço de papel estava ensopado. Precisava pegar outro. No entanto entrar na casa àquela hora?
Queria vê-lo chegar. Queria. Queria falar com ele.
Sofrer mais um pouquinho? ─ Diria minha sábia mãe.
Esticava a perna e recolhia, esticava de novo. Ela estava adormecendo de tanto tempo que ficara sentada ali. Uma hora, duas. O telefone cansou de tocar, o celular também. Não atendi.
Devia ser algum chato. “Poderia ser até meus filhos – mas eles ligariam outra hora”. Ou minha mãe. Ela também ligaria depois e faria milhares de perguntas. Sabia que não estávamos bem e estranharia meu silêncio. Conhecia meus hábitos e sabia que eu estava sempre em casa no final da tarde.
E se fosse ele? Ele não ligaria. Terminamos tudo e ele estava apenas aguardando que terminassem uns detalhes de pintura na casa que alugara. Levaria tão pouco, o indispensável eu diria.
Havia me dito que partiria bem cedinho.
Não brigamos desta vez. Só escutei e foi como se uma montanha de gelo despencasse sobre minha cabeça.
Nos últimos dois anos discutimos tanto que tudo se esgotou. O carinho morreu.
Houve um tempo que o medo de perdê-lo era maior e aí eu tentava reconquistá-lo. Depois fui me sentindo tão vazia e via que tudo era inútil.
Ele dizia coisas que me feriam fundo. Será que tinha noção do que estava fazendo? Não sei.
Acabei por feri-lo também. Não entendia ainda que estava agindo de forma errada.
Cada carro que passava fazia meu coração disparar, pois pensava que era Augusto que estava chegando.
De onde estava podia ver o sol descendo lentamente na linha do horizonte. Tínhamos uma vista privilegiada.
Quando compramos a casa comentamos que ninguém no mundo tinha uma vista igual. Até nosso ocaso era diferente, porque éramos muito especiais e nosso amor era exclusividade.
Nunca que terminaria um romance destes, nunca.

Um menino gritou na rua e fez meu coração pular e pensar nos meus filhos pequenos. Que pena que cresceram! Era tão bom tê-los sob a barra da saia.
De repente me via pensando no poema de Gibran: Vossos filhos não são vossos filhos.
Claro que não. Os filhos são do mundo. Só somos os escolhidos para colocá-los no mundo e orientá-los. E amá-los.
A menina se casara tão novinha e eu pensava que ela poderia ter esperado mais. Todavia havia o tal do livre arbítrio...
Meu filho estava cursando a universidade noutro estado. Foi o caminho que ele escolheu.
O menino continuava gritando e eu ficava ouvindo seus berros. Aquilo mexia com meus nervos que já andavam à flor da pele. O sol descia, descia.
Aí o carro estacionou. Era Augusto. Ele ainda tinha as chaves e o controle do portão. Foi abrindo e percebi que estava aborrecido.
Ele se mudaria no dia seguinte e nunca gostara de mudanças.
Na minha concepção meu esposo já tinha partido fazia bom tempo.
Olhei aquele belo homem estacionando na garagem e comecei a pensar quando nos conhecemos. Como ele era bonito!
Lógico que com os anos ganhara uma barriguinha, o cabelo diminuíra um pouco.
Mas num todo o corpo estava bem e o rosto sempre lindo.
Ele vinha em minha direção e meu coração disparava.
─ Você está bem?
─ Estou.
Minha voz saía rouca e eu pensava que precisava fazer aquele pedido, antes que nosso tempo se esgotasse.
─ Posso lhe pedir algo, Augusto?
─ Diga, Solange.
─ Não vai se aborrecer?
Que pergunta idiota! Eu o conhecia bem e sabia que estava arreliado.
─ Diga logo, que preciso tomar um banho. Tenho um compromisso daqui uma hora.
A frase veio como um balde de água fria me fazendo quase desistir de falar, Acontece que se não fizesse naquele instante não teria outra oportunidade e resolvi perguntar de uma vez.
─ Lembra-se quando ficávamos assistindo o sol se esconder de mãos dadas?
Ele pigarreou (andava fumando muito). Só que estava pigarreando neste momento para disfarçar.
E por fim falou baixinho:
─ Claro que lembro. Certas coisas não conseguimos esquecer por mais que tentemos.
─ Eu posso lhe pedir uma coisa?
─ Não se estenda, Solange. Já falei que estou apressado.
Outro balde.
─ Quero lhe pedir que sente aqui comigo para ver o sol se esconder. Falta pouco. ─ coloquei mais doçura na voz ─ Nem precisa segurar a minha mão.
Ele me olhou sem ternura no olhar, mas com pena.
Estaria eu fantasiando?
─ Augusto. Onde você vai morar dá para ver o sol se escondendo?
Ele virou o rosto na direção do horizonte e seu rosto parecia esculpido em pedra.
O telefone voltou a tocar e eu rezei baixinho:
─ Quieto, telefone. Fique quieto, por favor.
Por coincidência ou pela força de meu pedido depois do terceiro toque o telefone silenciou.
Em alguns instantes a magia daquele instante terminaria. Aquele corpo amado jamais estaria tão próximo ao meu.
Não resistindo eu busquei sua mão e ele estreitou a minha da forma que sempre fizera, apertando fortemente o mindinho.
Se eu chorasse naquela hora estragaria tudo. Ele havia me dito que não suportava a mulher chorona que eu me transformara.
Banquei a forte e nossos rostos estavam bem próximos. Os dois olhando o sol alaranjado e faltava apenas uma nesginha para o nosso astro rei se esconder.
Ele se levantaria em segundos e entraria no banheiro. Tomaria um banho e sairia. Chegaria tarde em casa e eu nem o veria chegar. Na manhã seguinte se mudaria e fim.
Um tremor percorreu meu corpo e de repente me vi estreitada em um abraço.
Aquilo não poderia estar acontecendo.
Sua boca sôfrega procurava a minha e eu me entregava inteira.
O sol acabava de desaparecer lá distante.
Eu já não via, mas sabia.
A língua dele tocava o céu da minha boca.
Estaria ficando louca?
Estaria sonhando?
Queria falar, mas o encanto se acabaria se falasse qualquer coisa.
Pressentia que não poderia me mexer, senão a poesia daquele instante se acabaria. Então fiquei bem quieta. Esperando. Esperando para saber se tinha escapado da realidade e entrado no sonho.
Eu não tomara absolutamente nada. Estava sóbria.
O corpo dele se estreitava ao meu.
Estreitava-se tanto que eu chegava a pensar que me quebraria algum osso.
Estava tão magra. Ossuda mesmo.
Ele é que rompeu o silêncio.
─ Desculpe.
─ Desculpar o quê?
Deus! Ainda era meu marido. Ainda era. Não tínhamos tratado da separação.
Augusto não sentia assim e provou isso pedindo desculpas.
─ Não tenho que desculpar nada, meu bem. Eu queria que acontecesse. E acho que você também.
Parecia que meu tom melodramático não o abalara em nada.
─ Foi um momento de fraqueza. Vou tomar um banho. Espero que você entenda que me deixei levar...
Eu o agarrei pelas costas e fiz com que se virasse e me olhasse nos olhos. Ainda haveria tempo de salvar nosso casamento?
─ E se eu mudar o meu comportamento?
─ Não há o que mudar. Tudo está resolvido. Amanhã cedo eu vou embora. Nossos filhos entenderão.
─ Será? Será que tudo é tão simples como diz?
─ Não vamos recomeçar.
E foi entrando porta adentro.
Eu fui seguindo-o. Se me beijara daquela forma ainda sentia amor e desejo. Ou estaria equivocada?
Ele colocou a chave do carro e a carteira sobre o rack e eu fui ao nosso quarto.
O que eu poderia fazer ainda? Jogar charme por cima dele não adiantaria de nada. Pedir? Implorar?
Deitei na cama e ele entrou no banheiro social e ligou o chuveiro.
Imaginei seu corpo nu e senti vontade de fazer amor com ele. Senti vontade de sentir de novo um abraço apertado, como o que acontecera há alguns minutos.
Que foi feito de nós? Fiquei me perguntando.
Em seguida desligou o chuveiro e fiquei pensando.
─ Ele nunca tomou um banho tão rápido.
A porta do quarto foi aberta abruptamente e molhado como estava ele me puxou para seus braços e me carregou para o nosso banheiro.
Usou a mão esquerda para ligar o chuveiro e com a destra livre foi me arrancando a roupa.
Será que em outras ocasiões fora tão impetuoso?
Era tudo tão espetacular e louco que eu custava a crer que estava sendo real.
Ele descia a boca para meus seios e mordiscava os mamilos.
Fizera isso milhares de vezes aqueles anos todos, mas estava sendo diferente, pois parecia haver uma raiva nele. Um desespero por me possuir.
Pensei se estava me violentando.
Acontece que eu estava querendo tudo aquilo e também o amei desesperadamente.
Também eu o mordi e o apertei.
Também eu quando tomei seu órgão genital nas mãos fui agressiva. Apertei mais do que devia.
Fazia-o não como uma fêmea no cio, mas como uma mulher desesperada.
Sabia que era a última vez e estava sendo maravilhoso e maluco.
Nunca nos amamos brutalmente antes e não estava sendo propriamente brutal. Era diferente. Era como se nós dois estivéssemos morrendo de sede e água nunca conseguisse nos saciar.
A relação sexual ocorria num ritmo alucinado. Bocas e mãos procuravam, deslizavam, corriam pelo corpo todo.
Palavras não existiam e antes falávamos tanto enquanto fazíamos amor.
Eu nem conseguia pensar direito tal a intensidade do que estava vivendo. Era como estar com um estranho. Aquele homem não era o Augusto de todos aqueles anos e aquela Solange exigente eu nunca fora.
Eu queria mais e mais e mais.
Antes nunca ocorrera comigo o orgasmo múltiplo e nem tinha conhecido que de repente pudesse senti-lo e sentia. O êxtase chegaria para nós? Ele aguentaria até quando?
Taxativamente eu desconhecia naquele homem meu companheiro de tantos anos e ele também devia estar me desconhecendo.
Prolongou-se ainda por meia hora o coito e quando por fim caímos exaustos na cama estávamos suados e arquejantes. Tão exaustos que não tínhamos forças para mexer um dedo.
Envergonhada pensava que não conseguiria mais encará-lo depois de tudo aquilo e foi ele que quebrou o silencio.
─ Estou desconhecendo-a, dona Solange.
─ E eu também não o reconheci ─ falei com débil voz.
Ele tinha se esquecido do compromisso?
Fiquei quietinha e nem queria pensar que ele pudesse se levantar e sair.
Augusto colocou o braço em volta do meu ombro e me puxou para seus braços.
Pensam que ele partiu no dia seguinte?
Está até hoje comigo e nossas noites costumam ser muito agitadas. Muitas vezes ele vem almoçar e esquecemos completamente da comida.
Ele perdeu a barriguinha e diz que eu acabo com suas forças, que sou a culpada.
Eu penso que sou a salvadora.

Foto de MISS DAISY

ANIVERSÁRIO

Dicas para os homens.

É ANIVERSÁRIO DA SUA MULHER...
Então...
Ela espera que você...
... mande flores.
... lhe faça uma surpresa.
... ligue de meia em meia hora.
... envie mil torpedos.
... compre um presente bem caro e bem bacana.
... não lhe felicite com tapinhas nas costas.
... leve-a para jantar.
... lhe cante uma canção.
... seja infinitamente romântico.
... seja infinitamente paciente.
... seja infinitamente delicado.
... não veja futebol, ao menos nesse dia.
... não pense em futebol, ao menos nesse dia.
... não respire futebol, ao menos nesse dia.
... seja carinhoso com as crianças, ao menos nesse dia.
... lhe dê toda a atenção, ao menos nesse dia.
... lhe escreva uma poesia.
... lhe faça elogios... ao menos nesse dia.
... se esqueça das horas.
... se dedique um pouco mais.
... faça amor com ela e não sexo.
... a ame um pouco mais.
... gaste com ela um pouco mais.
... a leve para caminhar sob a luz da lua.
... seja extremamente carinhoso.
... não chegue estressado em casa, ao menos nesse dia.
... lhe traga o café da manhã.
... converse amenidades.
... acaricie sua pele, seus cabelos, sinta seu cheiro.

Enfim, ela espera que você volte no tempo e lhe conceda minutos nostalgicos como quando ficaram juntos pela primeira vez.

Nesse momento você terá a chance de voltar a ser O AMOR DA VIDA DELA!

Pense nisso!

A vida é muito curta e se perde muito tempo com o que não vale a pena, quando o que realmente interessa, por vezes passa despercebido.

(por: Miss Daisy)

Foto de odias pereira

" UM BRASILEIRO COM PRAZER " ...

Toda manhã bem cedinho,
Rezo a deus faço orações
Dou um jeito em meu cantinho
E começo as minhas obrigações.
Nas manhãs lindas de sol ,
Amarelo ouro por traz dos montes.
Onde canta o rouxinou,
E água boa na fonte.
Saio cedinho pro roçado,
Pra plantar o que colher
Levo comigo uma junta de gado,
Para arar a terra boa , e o feijão poder nascer.
Nas minhas costas a moringa,
Com agua fria pra beber .
E assim vou pra caatinga,
Pra fazer o milharal crescer.
Fico la o dia inteiro,
Trabalhando em minha roça.
E quando cai o aguaceiro,
Refugio em minha linda palhoça.
Sou um singelo lavrador,
Que planta a roça pra viver.
Um pai de familia lutador,
Um Brasileiro com muito prazer...

são josé dos campos sp

04/02/2011

Foto de Rita Freitas

VAZIO

Entrei no mar escuro, abracei as ondas
Sentia o meu corpo a fazer amor com o mar
Assim bebi a sua energia, a sua força pacífica
E ali fiquei sem contar o tempo
Deixei-me levar para terra
Estendi-me nas pedras mornas
Sentia-me única entre a terra e o céu
As nuvens não deixavam passar os raios do sol
A pele brilhava com as gotas de mar salgado
Cristais espessos formavam-se na pele
As pedras cravavam-se nas costas massajando-as
Estava assim estendida no chão,
Qual vestido atirado depois de usado
Despida de roupa, despida de emoções
Rendi-me e entreguei-me ao todo e ao nada
Sem passado nem futuro, apenas no eterno momento do Agora
A minha essência finalmente a descoberto
Sem corpo, sem matéria e sem densidade
Apenas lágrimas, lágrimas, lágrimas pacificas…
Lágrimas vindas do eterno vazio…

Foto de Vágner Dias

Minha tentacao

Sinta-se acariciada
com meus beijos
dos pes a cabeca
claro.

Com a lingua nos lugares certos
para fazer voce gemer
de tanto tesao.

Sinta minhas maos percorrendo teu corpo
sinta ela deslizando em uma doce massagem
feita com oleos aromatizantes
massageando tua nuca
pescoço
costas
bumbum
coxas
e que coxas.!

Depois de frente
em todas as partes
te tocando
sentindo cada partezinha tensa
se desfazer.

Te falando palavras
de carinho
de amor
para tu relaxar
e te sentindo
deliciosa
amada
querida.

Minha boca e língua
A te soborear
Você a se contorcer
A gemer
Ofegante
Delirante.

Fogosa
Quer somente para ti.
Suga
Engole
Senta
Cavalga
Domina
Dominada
Goza
Vai as alturas
Em múltiplos
Orgasmos.

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