Costas

Foto de carlosmustang

ACASO BANAL

Ouço suas batidas agora
Tão arrogante que fui, ignorei
Sofri com a dor, falta de amor
Orgulhosamente ouvi suas batidas

Mal colocadas, porém concluídas
Sentindo sede, como sempre
Anjo, me delira, me devora
Minha hora não é minha, cai na armadilha

É linda mesmo, cheirosa, amorosa, limpinha
Talvez sonhei numa estrada minha,arrependi
Duma ponte, enxerguei minha simplicidade

Sacola nas costas cheia de fumaça
Amor e desgraça, confusão, arruaça
De passagem pelo amor da vida

Foto de Paulo Master

Anjo de amor

Encantadora criatura cuja tez aveludada é tantas vezes submissa. Compleição elegante, costas pequenas, mãos delicadas, sorriso bonito de lábios suavemente edulcorados. Seus cabelos são perfumados. O busto gracioso e seios protuberantes compõe o enredo de sua formosura. Estética corporal magnífica, desenvolvida exclusivamente para encantar. Composição poética de curvas magistrais, como explicar o enlevo da fina cintura? E o contorno sensual que se acentua dos seios até as coxas? Perfeita simetria! O escritor francês Honoré de Balzac referiu-se a ela como: “anjo de amor, tesouro de vida e felicidade”! Uma bela criatura que segundo as leis da natureza precisa ser cortejada, possuída e amada. A dádiva de seu amor nos tornou desvelados amantes. Não obstante, a suntuosa composição, a doce magia e os cuidados com a vaidade ostentam os tesouros de sua inigualável beleza.

Foto de carlosmustang

RENDEZVOUZ

Ando com aquela dor nas costas
Capenga, mas continuo caminhar
Essa dor sem sem recompensa
Me faz amar, ainda mais

Entres forme em meu farrapo viver
Babo de carinho pra vencer
E tudo indica:PARE! Que porra de sinal
Faz aumentar meus passos, onde vou

Soneto neste universo pra ser melhor
Não confortavel e viver bem!
Menos erros sempre é bom demais

E a incesante dor me deicha falir
Vessilvemente em desesperrero
De amar em mente iluminar extremo

Foto de Alexandre Montalvan

Saco de pancada

Cheguei ao fundo do poço, esboço da vida desregrada
Das noitadas, anfetaminas, do excesso de namoradas
E agora seu menino, estou andando de bengala
Quebrei a cara, virei pancada, nas doces madrugadas

Já perdi todo o juízo, escalei de costas o Everest
Patinei de Jet uísque já virei filho da peste
E perdi muito dinheiro apostando em palitinho
E agora estou perdido precisando de carinho

Se você esta sozinha, precisando de um mala
Vem pra junto deste nego, que esta preso á bengala
Mas que ainda tem no peito coração que bate forte
Mas não sabe até quando vai durar toda esta sorte

Alexandre Montalvan

Foto de Fernanda Queiroz

O Show

Em meio aquela multidão eu me sentia perdida. Por mais que imaginasse nunca cheguei a pensar que pessoas poderiam ser tão apressadas e barulhentas.

Na hora de reservar meu ingresso optei pela geral, pensei que assim passaria despercebida, a idéia de camarote não me inspirava privacidade e sim destaque e como jamais tinha assistido a show de uma Banda famosa ou qualquer outra tudo era novidade. Minha experiência se resumia nas quermesses organizadas pela Associação Comunitária da Vila onde o som da banda dominical entoava valsas enquanto desfilávamos entre barraquinha de jogos e doces e aguardávamos os fogos, estes sim eram a estrelas das festas. Ficar olhando para cima vendo um pequeno zumbido se transformar em imensas partículas colorida era um espetáculo, mesmo que ás vezes acarretasse lembranças nostálgicas, eu amava aquele céu pontilhado de luminosidade.

Enquanto tentava entrar em um enorme recinto, daqueles que se vê somente pela TV, empurrada para lá e para cá por uma multidão que parecia não conhecer as normas da boa educação, estava pensando o que tinha me levado a tomar esta decisão.

Já havia se passado quase dois anos desde que falei com ele pela última vez, neste tempo tão forte quanto às lembranças que sobreviveram estava meu medo de saber o rumo que ele tinha dado a tua vida.
Afastei-me completamente do mundo das manchetes, onde certamente ele sempre seria destaque. Não lia revistas, jornais somente seção de investimentos e cultura, TV canal fechado sobre economia e agricultura, assuntos fundamentais em meu trabalho.
É claro que sem que eu pudesse evitar ás vezes os ouvia cantando, no radinho de pilha de algum operário, nas grandes magazines de eletrodomésticos na cidade, na faculdade onde os rapazes bonitos e famosos fazem à cabeça das garotas que até tatuavam em teus corpos nomes juntamente a desenhos exóticos.
No principio sofria muito por isto, depois sabendo que nada podia fazer, passei a ignorar, afinal quem tinha mandado me apaixonar pelo ídolo do Rock?

Finalmente tinha conseguido entrar no estádio onde a multidão se aglomerava onde estar á frente era certamente um privilégio para expressar o fanatismo que alterava o comportamento das mais diversas maneiras.
E agora estava ali, há poucos minutos e metros de onde ele entraria, duvidando de minha sanidade em ter tomado a decisão de ir vê-lo. Talvez se não fosse próximo à cidade que estava a trabalho há dois dias, jamais teria ido. Fui exatamente para ficar dois dias resolvendo questões de Marketing, mas era impossível não ver todos os outdoors espalhados pela cidade. Minha primeira reação foi de pânico, queria voltar sair correndo ao fitar ele entre o grupo sorrindo, como sorriu muitas vezes para mim... Deus...as lembranças voltavam em avalanche fazendo meu corpo estremecer, meu coração disparava, como aquele ressoar de buzinas que soavam atrás de mim, foi quando me dei conta que estava atrapalhando o transito e com mãos tremulas segui em direção ao hotel onde me hospedara, parando somente em uma loja especializada onde adquiri um potente binóculo, se fosse levar esta loucura a frente ele seria necessário, pois pretendia me manter mais distante possível e algo dentro de mim gritava para ir...Eu iria.

Já se passava 1 hora do horário grifado nos cartazes, a multidão que formara era tudo que jamais tinha visto, parecia uma disputa de quem conseguiria gritar mais alto, ou agitar mãos blusas lenços ou faixas mais altos. De onde estava bem retirada da multidão a tudo assistia ocultando minha ansiedade.

De repente os gritos se tornaram mais forte e contínuo em resposta a presença deles no palco.
Minhas mãos suavam tremulas, meu peito parecia que iria explodir lançando meu coração ao palco, por um momento pensei em desistir e sair correndo para meu abrigo, meu canto onde meus segredos me protegiam... respirei fundo, ergui a cabeça, encostei em uma pilastra, como se ela pudesse segurar meu fardo de dor, estava cantando acompanhado eloqüentes pela platéia minhas mãos levantaram o binóculo sem a pressa de quem esperou tanto por este momento, lentamente o ajustei aos meus olhos onde avistei gigantes holofotes, estava tentando me orientar, olhei em volta tentando ajustá-lo. Vi o baterista movimentado ao frenético ritmo que me fez piscar várias vezes, parecia a minha frente, lentamente movi para a esquerda encontrei o saxofonista, voltei-me para a esquerda devagar, quase sem respirar para não perder o foco, quando o vermelho da guitarra coloriu as lentes senti um impacto tão grande que parecia atingida por um soco no estomago.Engoli saliva inexistente, tentei suavizar os ressequidos lábios passando a língua por eles, meu peito arfava e meus olhos buscava naquela potente tecnologia, tua face amada.

Recosta bem no fundo, longe da entusiástica platéia sabia que precisava vê-lo. Determinada, ajustei as lentes tentando reencontrar o foco reluzente de tua guitarra e lá estavam tuas mãos a segurarem firmemente, dedos firmes dedilhando-a, mãos de artista. Fui subindo, encontrei tua camisa alaranjada, Deus eu amava esta cor em você, lembra-se daquele casaco? Quando o vi sabia que tinha sido feito para você. Caiu como uma luva ficou lindo como sempre foi, será ainda que o guarda? Ou estará jogado e esquecido em algum armário?

Pela camisa entreaberta pude ver tua inseparável medalha segura pelo fino cordão de ouro que cismava em colocar entre os lábios quando estava nervoso, como naquela vez que esqueci o celular desligado por toda tarde exatamente no dia que te aconteceu um imprevisto, tinha que viajar, e não conseguia contato. Quando conseguiu falar, a primeira coisa que disse... já mastiguei todo meu cordão... risos, era sinal de perigo... mas também das pazes de teus beijos ardentes de tuas palavras que compunha as mais belas declarações de amor.

Teu rosto... Deus... a barba feita, cabelos desalinhados como sempre te dando um ar de garoto, tua boca em movimento, cantando ... para a platéia...para o mundo, como gostava quando cantava só para mim que entre risos sempre podia ouvir dizer que me amava... muito, fitando-me longamente com este olhos da cor do oceano e infinitamente maior, pois era a janela que me transportava para as portas do paraíso que meus sonhos tanto almejaram.

Deus... é ele, meu eterno amor, há poucos metros de distancia, no palco, no teu show, no teu mundo.
A lente ficou turva, lágrimas desciam copiosamente por minha face, uma dor física me invadiu fortemente fazendo-me escorregar pela pilastra até encontrar o abrigo do chão, pensamentos desatinado trazia o passado de lembranças onde o presente se fundia em uma imagem com o olhar perdido na platéia.

Teus olhos sorriam as manifestações enlouquecidas, gritavam teu nome em todos os tons, gestos, mãos erguidas, cartazes, onde os pedidos nítidos requeriam tua atenção... teus olhos vagavam acompanhando em um misto de alegria e encantamento.
Olhos para o flash, foi como me disse um dia. Que era um olhar reservado á todas outras garotas do mundo... que para mim sempre seria um único e eterno olhar.
E agora? Que olhar era este? De flash? E se pudesse me ver, me olharia de novo como se tivesse me inventado? Como se tivesse me feito nascer a partir de teu olhar?

Levantei-me cambaleante, tonta, ouvindo o frenesi se tornar mais acentuado, você jogava rosas...a toalha que usou para secar teu rosto...como se doasse um pouco de você...e tudo de mim.

Às vezes vivemos em minutos, muito mais que em dias ou meses, minha mente parecia entorpecida diante da lente que deixava você tão perto quanto eu queria estar, teu rosto, teu sorriso, teu corpo... você do jeito que eu sempre amei... no mundo que não conhecia...no palco...na fama...tua vida, tua carreira, teu destino.

Sai caminhando devagar, virar as costas me custou muito... muito mesmo... nunca saberá o quanto...
A menos que um dia queira assistir um show... em um palco diferente... cheio de galhos e flores... talvez se quiser se juntar á platéia dos passarinhos... ouvindo somente o som de minha flauta, que mesmo tocando baixinho pode-se ouvir além do horizonte...

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de P.H.Rodrigues

Centurião: Passagem I

Ele carregava em cada uma de suas mãos, uma espada;
Em suas costas, um escudo.
Era ciente do inconsciente.
Porém, inconsciente da verdade.

Carregava por debaixo do elmo, um quebra-cabeça.
Composto de peças de sua jornada.
E já conseguia imaginar a figura que seria revelada.

Possuía também, uma pedra dos pensamentos.
Que vezes mostrava o caminho, e vezes o confundia.
Enxergava no mundo real, um mundo das fantasias.

Enfrentava Dragões, Ogros, Bruxos e até Demônios.
Mas seu maior inimigo era um Cavaleiro Reluzente.
Cujo nome era Etnem, um amante da guerra, um real combatente.

Vindo de uma terra desconhecida, com costumes diferentes.
Conhecedores de todos os mistérios sob a Terra existentes.
Mistérios que diziam-se impossíveis de se responder.
Mistérios que homens morriam sem decifrar.

Derrotar Etnem, não era o que o Centurião buscava.
Queria aprender com o mesmo, sobre as verdades abandonadas.
Queria conhecer as razões desconhecidas.
Ambicionava um estado que não sabia onde encontrar.

Foto de poetisando

Para onde eu for

Para onde eu for
Ande por onde eu andar
Vá eu para onde eu for
Esteja onde eu estiver
Podem até me virar as costas
Apontarem que estou a errar
Não me importa o que digam
Nem que a tristeza me invada
Fica sabendo que estas
Num cantinho do meu coração
Aconteça o que acontecer
Este cantinho está reservado
A ti e ninguém o irá ocupar
Porque é a ti que eu amo
Que sempre irei amar

De: António Candeias

Foto de poetisando

A tua boca na minha boca

A tua boca na minha boca
Minha língua a invadir a tua boca
A descobrir te por inteira
O desejo que te desperta
O calor dos nossos corpos e corações.
E me faz querer mais e mais ainda
A minhas mãos que deslizam
Pelos teus cabelos, costas e seios...
Desejo intenso de te tocar.
Desejo e vontade de te amar
Vontade de me entregar a amar-te
Desejo de me colara ti amor
Ficar eternamente a abraçar-te
Até alcançar o teu desejo de amar
Aperto-te abraço-te
Beijo-te e torno a beijar-te
Quero tomar o teu gosto
Doce e amoroso.
Até tu dizeres que queres
Eu ainda mais a amar-te
Quero que me sintas
Que sintas as minhas mãos a acariciar-te
Acaricio-te até te deixar louca
De tanto desejares
Termos prazer e de gozarmos
Depois de termos alcançado
O nosso prazer
Ficamos deitados a descansar
Extenuados e cheios de amor
Continuamos a beijar-nos

De: António Candeias

Foto de Gabriela Bedalti

-Quem sou eu?-

Numa belíssima tarde de verão
Me lembro como se fosse hoje.
O céu estava repleto de mansidão
E os belos pássaros voavam ao longe.

Abrí meu olhos e descobri
Havia nascido com um certo fim
Cumpriria uma missão e assim
Num instante fui feliz.

Porém ainda não sabia
De onde eu vinha, para onde eu ia
Tudo era novo naquele lugar
mas com vários amigos apesar

Vivíamos dentro de uma bolsa
Voávamos nas costas e entre as asas do anjo
Esperávamos o lindo dia chegar
em que ele ia nos soltar.

E assim pelo ar, chegou o meu dia
e à luz do luar, um jovem eu via,
entre a multidão que seguia.
As mãos do cupido me pegou
de dentro do arco me soltou
e eu voei!

Percebi minhas forças, o meu amar.
Era tão bom voar, ao luar
E foi assim que de repente...

De repente, sob a luz do luar
acertei levianinho e devagarinho
o coração sonhador do jovenzinho
que dantes lá do arco, eu via.

E da felicidade que eu sentia,
vi, notei o doce, o perfume que escorria
do coração acertado
sua vida mudado.

Foi naquele momento, ao luar
naquela noite, alegre noite
que os olhos depararam
em uma bela, linda fronte.
A fronte da jovem mais prazenteira
mais alegre, mais certeira
ele viu.

O sentido sumiu, eu era algo novo
que lhe tinha chegado -o que era?-
Perguntava -como chegara?
Como ao luar me achara?

E entre a multidão que seguia,
essas perguntas surgia, ao jovem
homem, acertado, arrastado
pela moça que ao luar lhe aparecia.

No passe da paixão
uma mãozinha lhe toca
Ele se levanta e volta
Então lhe olha... nos olhos...
É ela!

Ela que lhe encantou
e que sob a luz do luar
na ponta de uma flexa do cupido
lhe acertou. Sua vida mudou.

Então nos lábios que se tocaram
nos prazeres que se chegaram
nos hálitos que se trocaram;

A pergunta que ao luar
se havia surgido, no pensamento do jovem
ali se respondeu
-Quem sou eu?-
A flexa que o cupido soltou
e à luz do luar voou
do arco ao virgem coração
com vontade, com fervor
enorme emoção...eu sou o amor...

(2008)

Foto de Edigar Da Cruz

Tempo De Prazer

Tempo De Prazer

Acordei completamente envolto aos arranhões deixados por suas mãos selvagens,
Envolto em pele marcas de suor e suspiros ofegantes de leoa selvagem, do amor da noite passada.
Ao travesseiro respingos de prazer, exalando um prazer fortemente alcançado.
Em um ar de silêncio entre promessas e sonhos infinitos.
O Prazer saciados de corpos molhados e suados de prazer,
Fecho os olhos, sinto suas agarras nas costas arranhando-me por inteiro,.
Em cada parte aquela marca gostosa, da noite passada que passamos entrelaçados juntos, deleitando corpos púrpuros de prazer.
Seu prazer de pura água de luxuria devora-te por inteiro.
Foi o amor! Transparente único e verdadeiro.
Transparece ao tempo da sedução aquele fogo de paixão intensa, sem fim.
Que se deixa sentir o gosto dos seus beijos ardentes, e quentes que se deixa saborear o belo e quente corpo,
Estremecidos molhados de prazer curvado ao prazer de desejos fortemente nos gritos e gemidos,
Enlouquecedores envolventes em fortes pegadas de prazer.
Na noite passada que caia uma forte chuva em templo de prazer tocava em sua pele deliciava-se,
Feito a um delicado veludo sentindo aquele prazer de uma leoa selvagem.
Envolve-me, me estinga os cinco sentidos de estocadas fortes de almas desejos e corações.
Sinto o raciocínio sem razão somente sinto como um, ser selvagem pegando delicadamente uma linda leoa .
Cio suculenta em toques sutis de prazer em um sobe e desce fortemente, de desejo em respingos de prazer.
Seus pensamentos reluzindo pelo olhar das fantasias sussurrantes arrancam, em pele gritos fortes feroz em paladar.
.Teu corpo coladinho junto ao meu faz-me e deixa-me flutuar inteiramente dentro de você,
Suas marcas em minhas costas na devassa noite proibida do prazer ficam registrada a louca noite de amor e prazer.
Sinto-me , como se fosse a primeira vez do nosso amor.
Sua pele de leoa selvagem e uma delicia sem fim.

Autor:EdCruz

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