Crítica

Foto de Julinho09

Amigo Verdadeiro

Segredos revelados,feridas abertas;
coração partido,fracasso visível;
hipocresia,crítica,preconceito,
falso moralismo,falta de ética.

Não vejo mais ninguém na rua,
me ignoram,hostilizam,sou inperceptível;
mas tudo está claro agora.

Você me ajudou,me deu seu mão,
me guiou e claro também me amou,
por que os verdadeiros amigos,
também amam,choram e se emocionam;
e é de amigos como você,
que tenho amor na vida,
tenho prazer em viver...

Foto de Rose Felliciano

Poeta- Ser ou não ser...Eis a questão!

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Tenho percebido muitas dúvidas em como se tornar um Poeta.
O que escrever?
Como escrever?
Muitos solicitam a análise de seus textos Poéticos, para que tenham orientação de como estão escrevendo.
Diante de tantas dúvidas, resolvi escrever este artigo, com algumas informações que considero importantes para os iniciantes na arte da Poesia.
Bem, acho um tanto arriscado a análise e crítica de qualquer texto, sem o devido preparo para isto.
Escrever é algo maravilhoso e principalmente quando descrevemos sentimentos. Meu primeiro conselho é: Continue escrevendo.
Porém, quando se quer divulgar algo em espaços comuns, como é o caso da internet, alguns cuidados devem ser tomados:

• Procure não abreviar palavras.
• Verifique se o termo utilizado é conhecido culturalmente nas diversas regiões do seu País. Caso não seja, observe o seu significado no final do texto.
• Evite palavras obscenas, palavrões, expressões que contenham qualquer tipo de preconceito e apelo sexual. Lembre-se que qualquer criança pode ler o que foi escrito.
• Preocupe-se com a ortografia das palavras. Pontuação, acentuação e concordância verbal e nominal são regras importantíssimas para que se entenda o que foi escrito.
• Para os amantes das rimas, lembrem-se da musicalidade dos versos. A Poesia deve ser saboreada e não mastigada. - Cuidado com a rima pobre.

rima pobre
1. (versificação) a que ocorre entre palavras comuns, considerando-se assim as terminadas em -ão, -oso, -ar etc., bem como a que ocorre entre palavras pertencentes à mesma natureza gramatical com a mesma terminação.
Fonte:"http://pt.wiktionary.org/wiki/rima_pobre"

• Após escrever o seu texto (poema, poesia, etc.), verifique se a idéia central não foi repetitiva (a menos que o propósito seja justamente este).

* Um Poema não pode cansar o leitor.

Comece a lapidar seu diamante!

• Leia outros Poetas cujo estilo literário seja parecido ou o mesmo que o seu.
• Verifique como ele trabalha com o tema central ou a idéia principal do Poema.
• Mas muito cuidado com o Plágio, pois além de crime, é o maior indicador de que você não tem dom, nem competência para escrever coisa alguma. Principalmente Poesia.

*Lembre-se que plágio não é apenas a cópia fiel de um texto e sim, partes dele também. Vejo pessoas que fazem verdadeiros mosaicos, tentando com isso, disfarçar sua incompetência e falta de caráter.

Quanto à inspiração:

Existem pessoas que ficam desesperadas por passarem longos períodos sem inspiração para escrever, mas isso é absolutamente normal. Afinal, o Poeta é o artista dos sentimentos e um instrumento nas mãos da Poesia.
Aquele que consegue escrever Poesias constantemente é porque, além de Poeta é também Escritor. Ou seja, detém a arte dos sentimentos e das letras, concomitante ou não.
Os Poetas precisam de sentimentos à flor da pele para que possam desenvolver os seus textos. Ou então, ter uma boa memória romântica (os chamados saudosistas).
Os saudosistas conseguem escrever sobre sentimentos vividos há muito tempo e com tamanha emoção, que chegamos mesmo a crer que sejam atuais (e são...).

O Poeta necessita da Poesia, pois ela representa as suas emoções. Ou seja, a sua própria vida!

Existe o APRENDIZ DE POETA?

Apesar de ser um termo muito comum no mundo da Poesia, prefiro Poeta Aprendiz. Acredito que não se aprende a ser Poeta. Ou somos ou não somos.
O que acontece é que aperfeiçoamos este dom, fazendo a leitura de outros Poetas e/ou nos identificando com algum estilo literário. Isso é fantástico! Somos e seremos eternamente Poetas Aprendizes...
Somos aprendizes da Poesia, da Vida, dos nossos próprios Sentimentos... E com eles, vamos moldando as letras retiradas da alma, lapidando as dores, desenhando alegrias e derramando nosso ser em forma de versos...

Características principais de um Poeta:

• Escreve por prazer ou necessidade da alma.
• Tem a sensibilidade à flor da pele. (consegue ouvir o som do amor)
• Dá forma aos seus Poemas e os lapida, com o mesmo carinho que uma mãe cuida dos seus filhos...
• Tem a humildade para reconhecer erros e aceitar críticas de outros Poetas.
• Pode até viver da Poesia, mas não fará disso uma Profissão.
• Participa de concursos por prazer e divulgação de suas obras.
• Foge das competições e não suporta mesquinharias.
• Nunca está em grupinhos, panelinhas e afins...
• É o coadjuvante- Não aparece mais que suas Poesias.

Enfim, é Poeta e isso basta!

Veja que tudo o que escrevi aqui é apenas um pouquinho do que é SER POETA. Se você se identificou com algo, vá em frente e seja FELIZ! A Poesia agradece!

Ser ou não ser, dependerá apenas de você!

Com carinho,

Rose Felliciano.

Foto de Edevânio

A VERDADEIRA LOUCURA DE CHAPEUZINHO.

SÉRIE PLACEBO
Episódio Um
A Verdadeira Loucura de Chapeuzinho
Edevânio Francisconi Arceno

Dias atrás, estávamos passando pela sala quando ouvimos uma chamada de um filme na televisão: “Deu a Louca na Chapeuzinho”.Achei curioso, é claro que hoje em dia é muito comum retornar à moda coisas antigas , com uma roupagem totalmente moderna e as vezes até surreal, mas até contos infantis? Então resolvemos assistir. O Filme não tinha nada a ver com a versão antiga, até a história foi mudada. A chapeuzinho era a suspeita número um de estar trapaceando para obter vantagens em cima dos deliciosos docinhos que ela transportava em meio a floresta. Apesar da dinâmica surpreendente do filme, a crítica achou que ele retirava o brilho e a inocência da história, que por décadas vem alimentando nossas crianças e até mesmo nossas ex-crianças. Porém, isso não é nada comparado à verdadeira e triste saga da menina Chapeuzinho Vermelho. Preparem-se e entendam que apesar de ignorarmos certos problemas e mazelas sociais, eles existem, estão lá e depois deste relato, você poderá até fazer de conta que é só um conto, mas no fundo você sabe que tudo pode ser real!

A Chapeuzinho como vocês bem sabem, era uma linda garotinha que incansavelmente todos os dias levava docinhos para a vovó, e no trajeto vivia mil e uma aventuras.Acontece que as idas até a casa da vovó foi diminuindo, não por uma razão especifica, mas várias. A primeira delas é levar para a vovó o que? Sua mãe teve que trabalhar para ajudar a suprir as necessidades do lar, pois seu marido estava muito doente. Sim, o pai de chapeuzinho era um homem muito doente, se é que um alcoólatra pode ser designado assim. E como todo alcoólatra, uma das primeiras coisas que perdeu, foi o senso de responsabilidade. Responsabilidade com a família, com o trabalho e por fim com a sociedade. Diante disto, a mãe de chapeuzinho não teve mais como fazer docinhos para a vovó, pois começou a trabalhar dia e noite, muito mais a noite.

Cada vez que sua mãe se preparava para trabalhar, Chapeuzinho a abraçava como se fosse a última vez. Depois que a mãe saia, Chapeuzinho ouvia a voz de seu algoz, que se disfarçava de pai e culpava a bebida por seus crimes: ___ Filhinha vem com o papai, vem. Chapeuzinho então mais uma vez se submetia a perversão do seu inescrupuloso pai, que vinha abusando da pequena e indefesa filha a muito tempo. Mesmo ainda quando entregava docinhos para a vovó, era estuprada e obrigada a sair correndo pela floresta dizendo que havia sido vítima de um grande lobo. Você deve estar se perguntando, porque ela não denunciou este monstro. Acontece que o monstro morava com ela e dormia com a mãe dela e as ameaçava dizendo que mataria ambas se falasse. Depois que sua mãe começou a trabalhar a situação ficou insuportável. Chapeuzinho decidiu dar um basta, tinha que fazer algo para minimizar seu sofrimento, então conheceu o mundo das drogas e logo ficou viciada em “Crak”, uma droga de fácil acesso e extremamente destrutiva. Ela agora se submetia aos desejos criminosos de seu pai, completamente drogada, para proteger a si mesmo e sua mãe. Também começou a se prostituir em meio aos arbustos da floresta, com os caçadores infiéis, tudo isto, para manter o seu vício. Sempre orientada que se por ventura chegasse alguém, ela deveria sair gritando é lobo é o lobo, pois a maioria dos caçadores eram casados e não ficaria bem serem vistos com uma prostituta viciada.

E o caçador herói, onde anda? Cansado de pagar propina aos guardas florestais e entidades governamentais responsáveis pela prevenção das florestas, resolveu fazer um concurso e entrar para este seleto grupo, e logo também se tornou um corrupto. Agora não paga mais propina, apenas recebe! Da prostituição de Chapeuzinho e de muitas outras crianças viciadas, ele apenas cobrava em serviços, nada além de um delicioso...! Quanto aos caçadores, a prostituição também fazia parte de um pacote, com demais itens: podia cortar árvores, caçar, pescar, enfim pagando bem, mal não tem, pelo menos na ótica dele. Chapeuzinho agora estava em um degradante círculo vicioso, se drogava para prostituir, e se prostituía para se drogar.

Em uma de suas viagens alucinantes, lembrou-se do tempo que ainda podia visitar sua Vovó e levar-lhe os docinhos, bons tempos aqueles! Agora existe uma ordem judicial, que a impede de chegar a duzentos metros da residência da vovó, pois segundo o ministério publico, Chapeuzinho tentou culpar um animal conhecido como Lobo, pelos hematomas deixados na Vovó e por furtos misteriosos em sua propriedade. A Justiça não acreditou e chegou à conclusão de que Chapeuzinho era uma ameaça à integridade da Vovó. Ainda bem que temos justiça!

Agora gostaríamos de pedir sua autorização e começar a narrar, na primeira pessoa, pois gostaria de fazer algumas considerações pessoais sobre esta história, da qual fui testemunha e vítima. Primeiramente acredito que as violências sofridas pela menina Chapeuzinho, cujo autor foi aquele que se diz pai, no princípio eram cometidas sem o conhecimento da mãe, mas posteriormente ela soube, porque ela não denunciou? Talvez por medo de ser assassinada por ele, que cada vez mais se entregava ao álcool, ou talvez por medo e vergonha de admitir que o seu trabalho noturno, é tão imoral quanto o modo que Chapeuzinho conseguia dinheiro para se drogar. No contexto dessa inculpabilidade por atitudes erradas e criminosas na qual Chapeuzinho cresceu, tirou dela a possibilidade de valorar o que é moral, ético, certo, errado, justo, verdadeiro, falso, bom, mau, enfim muitos outros atributos disseminados pela sociedade como normas de conduta, ou seja, como ela podia achar que é errado prostituir-se para se drogar , quando era prostituía por seu “pai” , para preservar a vida. Quem culpar? Podemos simplesmente culpar o Estado, sim o Estado, afinal o guarda florestal representa a autoridade do Estado, se ele tivesse cumprindo suas obrigações e evitado que os caçadores se prostituíssem com jovens e crianças, escravizados pelo uso das drogas, o círculo vicioso se romperia e talvez a Chapeuzinho tivesse uma oportunidade. E a vovó, bem a vovó não tem nada a ver com isso, a única coisa que fez foi pedir para Chapeuzinho entregar umas encomendas na cidade, algumas pedras de Crak e alguns papelotes de cocaína. Talvez você não soubesse, mas a “boca de fumo da Vovó” era a mais freqüentada pelos usuários da cidade, e de vez em quando, Chapeuzinho era chamada para entregar droga a domicílio, em troca de alguns míseros trocados. Mas logo a vovó descobriu que Chapeuzinho estava viciada, desde então a menina que gentilmente levava docinhos para a vovó, perdeu sua serventia.

Bem, podemos também isentá-los da culpa e fazer como eles, vamos culpar o “Lobo”, afinal ele é um animal. Ele ameaça seus filhotes e parceiras e às vezes até come as suas crias. Também se escondem em arbustos para atacar e comer crianças desavisadas e depois desculpar-se dizendo que estava apenas caçando. Agride velhinhas inocentes, que não fazem mal algum e ainda rouba a inocência dela. Vocês podem também ignorar toda esta história e simplesmente dizer que tudo não passa de um faz de conta, que isto não é real. Pois não existem pais que estupram filhas, que não existem mães que se prostituem para manter a família, que não existem vovós que aliciam netinhas a se tornarem traficantes, que não existem homens que dizem vou caçar ou pescar e fomentam o mercado da prostituição infantil, não existem autoridades que são coniventes com todo o tipo de crime por dinheiro. E também que neste momento não existem milhares de crianças e jovens se prostituindo para manter o vício. Claro que se por ventura você se convencer de que isto não é um simples faz de conta, e que estas coisas podem existir realmente, não faça como eles, que apenas se preocupam em achar um culpado. Mas se esta história não fez você refletir, reavaliar seus conceitos e ainda quiser um culpado, aceite minha sugestão, culpe o Lobo!

Atenciosamente: Ass. Lobo.

Foto de fer.car

PAI

As perdas que temos em nossa vida
Os momentos que ficam na lembrança
A marca que nunca sai, a saudade que não cessa
Tudo que foi sentido em plenitude
As palavras, os ensinamentos, a luta constante
Hoje, a ausência de uma presença física
Mas como sinto-o aqui, perto de mim
Não seria capaz de pedir que ficasse
Não seria justo o seu sofrimento
Sua imagem para meus dias é a mais linda
Daquele que foi e continua sendo o meu herói
A pessoa mais justa, mais correta
O eterno sonhador num mundo de tanta adversidade
O sorriso mais encantador e a crítica mais inteligente
Pai, eu nem poderia em palavras dizer o que sinto
Apenas que me prosto em teus pés e digo que sinto
Sinto por não poder dividir o futuro e experiências ao seu lado
Por talvez não ter lhe dito o quanto o amava
Mas sei que vc enxergava que em minhas ações
Havia a filha mais dedicada em prol de um pai maravilhoso
Um ser de uma mente brilhante, de um carisma único
E por não saber exatamente o que lhe dizer
Toquei pela última vez a sua mão e apertei
e em meu coração e em minha alma
pude dizer: Obrigada por vc existir em minha vida
Obrigada pela paciência, pelo amor de pai
Insubstituível, especial, e que somente vc Pai
soube ser um verdadeiro Pai na essência da palavra
Porque sou fruto de um amor que nasceu um dia
E a continuação de sua descendência
Obrigada por me dar este sorriso tão pleno
Este olhar de um lutador, um guerreiro incansável
Por vc, sou muito mais do que um ser
Sou sua filha, e vc meu Pai!!

Te amo!!

Autoria: Fernanda Carneiro
Direitos Autorais Reservados

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A NOSSA TRILHA

A NOSSA TRILHA
Produzido por zacarelli

As pessoas se entusiasmam, outras duvidam...
Não cruzemos os braços agora
Estamos no circulo do nosso limite
No ápice do acreditamos.

Há um pouco de nossas pegadas naquela trilha
Há um pouco de nossa alma naquela ilha.

As portas ainda estão abertas
Muitas pessoas passam Por ela
Devemos continuar com a nossa missão
Com a nossa força e auto crítica.

Tudo que temos é o que carregamos conosco
Seria talvez a hora de aceitar a ajuda de um estranho
Dê um gole nesta bebida
Sinta o amargo que é duvidar
Só não perca a sensibilidade dos teus passos
Não deixe jamais os rastros dessa trilha se apagar.

Há um pouco de nossas pegadas naquela trilha
Há um pouco de nossa alma naquela ilha.

Escrito por Marcelo Henrique Zacarelli

Mauá fevereiro de 2006 no dia 26

Foto de Agamenon Troyan

Canções da Terra

CANÇÕES DA TERRA

Chrystian Dozza Cunha nasceu em Machado em 1983. Aos treze anos ganhou do seu pai (Prof. Pedro Cunha) seu primeiro violão, aprendendo com ele os primeiros acordes. Anos depois passou a ter aulas na Casa da Cultura. Vendo seu desempenho, sua professora o aconselhou a procurar outro mestre, pois segundo ela, já não havia mais nada a ensiná-lo. Em Alfenas (MG) passou a ter aulas com o músico e jornalista Fredera. Aos 15 anos, Chrystian ganhou sua primeira guitarra. A partir daí passou a influenciar-se musicalmente pelo Rock ouvindo guitarristas como Slash (Guns´n`Roses) e Adrian Smith (Iron Maiden). Juntamente com os amigos Luciano e Wesley, formou o Seventh Steel, a primeira banda de metal melódico da cidade. Em 2001 Chrystian entrou na Faculdade Santa Marcelina de Música e Artes de São Paulo (capital).
Durante uma aula, André (um estudante de Regência) o convidou para tocar na sua nova banda, o Jethro Tull Cover. A banda já se apresentou em Machado dividindo o palco com o Overture. Em 2007, Chrystian pretende fazer seu mestrado nos Estados Unidos e, posteriormente, abrir no Brasil uma escola de música... Graças ao apoio de alguns machadenses que acreditaram em seu talento, Chrystian lançou seu primeiro cd independente de música instrumental, o “Songs from the Land” (Canções da Terra). Podemos classificá-lo como “World Music” (Música Mundial).
O termo foi criado pela crítica americana para designar os discos influenciados pela cultura mundial. Independente disso, “Songs from the Land”, remete-nos ao profundo oceano da alma: “Lachrymãe Pavan” do compositor renascentista John Dowland, que viveu na Inglaterra entre 1563 a 1626. “Elf´s Jig” (A Dança dos Elfos), contendo um pequeno trecho de um poema de William Shakespeare e ”Terra Mãe”, um instrumental que reacende as nossas origens com um dos mais populares ritmos brasileiros: o Baião... A capa foi elaborada pelas alunas Mariângela Ghizellini e Célia Nakabayashi.

Contatos: (35) 3295-1706 ou
chryscunha@yahoo.com.br

Fote: Fanzine Episódio Cultural

Foto de Graciele Gessner

Infinito. (Graciele_Gessner)

Infinito é o sentimento chamado amor
No qual jamais se esquece apenas adormece.

Infinito é o respeito
A quem se tem incondicionalmente,
Ou a quem mereça por essa atitude.

Infinito é a amizade verdadeira,
Aquela que pode nos refugiar.
Uma palavra de conselho ou de crítica.

Infinito também é as lembranças
Que nos restam as sonhadas esperanças.

Infinito é a minha gratidão
A todas as pessoas que se encontra em meu coração.

Infinito é viver cheio de inspiração,
A suave melodia do coração.

01.01.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de o amor me pegou de jeito A.D te amoooooooooooooo...

sem medo de ser feliz

Bonito é chorar quando sentir vontade
e deixar as lágrimas rolarem sem vergonha
ou medo de crítica.
Bonito é ver a realidade da vida, sem nunca
ser extremista, e acreditar na beleza de
todas as coisas.
Bonito mesmo é a gente continuar sendo
gente com “G“ maiúsculo em qualquer situação,
principalmente nos momentos de dificuldade.
Bonito é você ser você nesta bonita vida...!

Foto de Graciele Gessner

13 de outubro - Dia Mundial do Escritor e Direitos Autorais

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MEUS ESCRITOS.
*

"Nos meus escritos tento expressar em cada palavra um futuro melhor; em cada ponto de exclamação uma explosão de alegria; em cada ponto final uma tristeza enterrada; em cada ponto de interrogação um desabafo de crítica. Nos meus escritos se encontram expressos os meus sentimentos”.

11.01.2007

2007-2008 Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Rose Felliciano

POR QUE LER POESIAS DO SÉCULO XIX?

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Tenho recebido vários recados solicitando ajuda para um trabalho referente à pergunta: Por que ler Poesias do século XIX? Diante de tantos e-mails, preferi responder coletivamente.

É apenas uma pequena contribuição do que foi o movimento literário no século XIX. Aconselho que leiam mais as obras dos autores citados nesse artigo para que entendam mais a respeito da importância que teve esse século para a Literatura Brasileira.

Ressalto que é importante ler Poesias, independente do século ou momento, mas como a pergunta é sobre o século XIX, vamos lá...

Peço desculpas se esqueci de mencionar algum autor ou escritor que você considere importante ou algum fato relevante também.

Toda a colaboração a esse artigo é válida e será bem vinda e gratificante para os leitores.

Importante aos interessados, que não copiem esse artigo em sua íntegra e sim, que esse sirva apenas de uma pequena fonte para o restante de sua pesquisa.

A referência utilizada está no final deste e isso é muito importante. O livro que me baseei para as informações aqui descritas é de uma riqueza enorme para a literatura e foi utilizado aqui apenas um pequeno resumo.

Com carinho,

Rose Felliciano.

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É importante ler as poesias do século XIX, pois marca o período do verdadeiro nascimento da nossa literatura. Nele, enriqueceu-se admiravelmente a poesia, criaram-se o romance e o teatro nacionais e formou-se o circuito autor-obra-público, tão necessário ao estímulo da vida literária.

Com a vinda da família Real portuguesa para o Brasil, em 1808, dos atos de D. João VI que tiveram ressonâncias culturais significativas destacam-se: a abertura dos portos às nações amigas; a criação de bibliotecas e escolas superiores; a permissão para o funcionamento de tipografias (de onde surgiu o jornalismo, importante agente cultural do século XIX). Os Poemas do século XIX são vistos como "um ato de brasilidade" pois abandonaram aos poucos o tom lusitano em favor da fala brasileira, ressaltando o nacionalismo.

Contemporânea ao movimento da Independência de 1822, a literatura nesse período expressa sua ligação com a política e com o Romantismo, os sentimentos começam a tomar o lugar da razão como instrumento de análise do mundo, e a vida passa a ser encarada de um ângulo bem pessoal, em que sobressai um intenso desejo de liberdade. Essa ânsia de libertação que nasce no interior do poeta, em determinado momento alcança também o nível social, com o artista romântico colocando-se como porta-voz dos oprimidos e usando seu talento para protestar contra as tiranias e injustiças sociais, ao mesmo tempo que valoriza a pátria e os elementos que a representam. É o ardente nacionalismo e no Brasil gera o Indianismo, uma forma de exaltação do indígena, encarado como representante heróico da terra brasileira.

É um momento também Social onde a poesia deixa de ser apenas um lamento sentimental murmurado em voz baixa para ser também um grito de protesto político ou reivindicação social. A campanha pela libertação dos escravos ganha as ruas, e o poeta, mais do que nunca, procura ser o porta-voz de seu povo, e o seu canto, a luz da liberdade e o protesto contra as injustiças, como declara enfaticamente Castro Alves, um dos autores mais importante desse período.

Na segunda metade do século XIX surgem três tendências literárias: o Realismo, na prosa, e o Parnasianismo e o Simbolismo, na Poesia. O Realismo, que teve início na França, surge no Brasil principalmente em virtude da agitação cultural na década de 1870 sobretudo nas academias de Recife, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que constituíam centros de pensamentos e de ação por seus contatos freqüentes com as grandes cidades européias. Com o desenvolvimento dessas cidades brasileiras surge uma significativa população urbana, marcada por desigualdades econômicas que provocam o aparecimento de uma pequena massa proletária.

O Realismo, em oposição ao idealismo romântico, propõe uma representação mais objetiva e fiel da vida humana. Enquanto o Romantismo exalta os valores burgueses, o Realismo os analisa com impiedosa visão crítica, denunciando a hipocrisia e a corrupção da classe burguesa.

O Simbolismo vem a recuperar a musicalidade da expressão poética, uma vez que o Parnasianismo destaca a valorização excessiva do cuidado formal, o Simbolismo procura não ignorar as formas, mas apresentá-las “musical e doce”, “emocional e ardente”, como se o próprio coração fosse diluído nas estrofes.

Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos mais importantes de nossa literatura. Foi também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, a qual ajudara a fundar em 1897. A análise do comportamento humano foi a preocupação constante de Machado de Assis, que procurava ir além das aparências, revelando ao leitor os motivos secretos das ações humana.

Todo esse ambiente sociocultural do século XIX, influencia de maneira decisiva e muito importante para o florescimento da arte dramática, e, nesse sentindo, não se pode falar de teatro brasileiro antes do século XIX.

Movimentos literários do Século XIX

ROMANTISMO

REALISMO

PARNASIANISMO

SIMBOLISMO

Principais Poetas do ROMANTISMO: Castro Alves, Gonçalves Dias, José de Alencar, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Franklin Távora, Joaquim Manoel de Macedo, Junqueira Freire, Martins Pena, Sousândre, Taunay.

Principais Poetas do REALISMO: Machado de Assis, Adolfo Caminha, Aloísio Azevedo, Domingos Olímpio, França Júnior, Manoel de Oliveira Paiva, Raul Pompéia.

Principais Poetas do PARNASIANISMO: Alberto de Oliveira, Olavo Bilac, Raimundo Correia, Vicente de Carvalho.

Principais Poetas do SIMBOLISMO: Alphonsus de Guimarães, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza.

Fonte de Pesquisa: Estudos da Literatura Brasileira – Douglas Tufano- 4ª Edição.

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