Decisões

Foto de Graciele Gessner

Alessandra Amanda. (Graciele_Gessner)

-- Acróstico --

Alessandra tem pronúncia marcante.
Leva consigo uma vivacidade, jovialidade,
Elegância e boa-educação.
Será uma filha muito amada;
Sei que terá a inteligência dos seus pais.
Amada, querida e alegre por demais;
Não faltará determinação na sua vida.
Dando a cada batalha e vitória o seu valor.
Respeito não faltará, respeitará a cada um.
A justiça sempre prevalecerá nas suas decisões.

Amanda tem pronúncia delicada.
Manhosa, ardilosa e estrategista.
A sua vida será de grandes aventuras,
Nada com monotonia de viver a vida.
Dará valor aos conselhos que receber.
Alessandra Amanda será uma sábia da humanidade.

16.01.2007

Escrito por Graciele Gessner.

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Foto de Graciele Gessner

Uma Pausa. (Graciele_Gessner)

Vejo-as como gotas de chuva,
A sua intensidade é igual a um relâmpago.
A dor é insuportável ao som da trovoada.
Não posso fugir, não aguento as lágrimas.

Deito-me e visualizo como é grandiosa,
A chuva refresca os ânimos das precipitações.
Gotas grossas escorrem pelo semblante,
Coração suplica que não tome decisão agora.

Olhos vermelhos brilhantes a trovões,
Sinto que posso seguir o meu caminho.
Um dia nos reencontraremos nesta infinita trajetória.
Meu coração deu seu estrondo de desespero com a realidade.

Lágrimas de sangue fluem como nascente,
Despedacei as barragens do meu íntimo coração.
Sinto-me atingida pela sua ausência destes termináveis dias.
Uma pausa se fez necessária na nossa história.

Saio correndo, me afasto de você e de tudo.
Sem alegria, sem sorriso, sem a minha graciosidade.
Você não me impediu, foi embora sem nenhuma manifestação.
Caio em desespero porque a pausa pode ser definitiva.

Um momento, uma história vivida.
Um acontecimento, uma conversa decisiva.
Decisões tomadas com sabor de coração destruído.
Uma interrupção não planejada e nem desejada.

15.01.2007

Escrito por Graciele Gessner.

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Foto de Graciele Gessner

Decisões. (Graciele_Gessner)

“A pressa de tomar decisões rápidas muitas vezes se revela precipitada. Quando tomadas às devidas decisões não podemos reverter o sofrimento. Pense sempre pelos dois lados da sua vivência”.

13.01.2007

Escrito por Graciele Gessner.

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Foto de Graciele Gessner

Construa o Seu Caminho. (Graciele_Gessner)

Diariamente surge o medo do incerto, a insegurança do desemprego, da falta de oportunidade. Sentir angústia, ansiedade, aflição, agonia, medo já faz parte do cotidiano de cada pessoa que luta bravamente pela sua sobrevivência. Entendo que andamos angustiados pela competitividade do mercado, mas os desafios estão aí, para serem vencidos. Não podemos permitir que sejamos abatidos pelos obstáculos, devemos sim, enfrentá-los.

Muitas vezes nos questionamos: somos realmente capazes? Penso que não devemos construir pensamentos negativos e, sim, acreditar em nossos sonhos e ir à luta. Se eu não acredito em meu potencial quem vai acreditar?

Diariamente somos avaliados e a ansiedade nos consome, brotando como num passe de mágica. Vejo pessoas ansiosas e angustiadas pela incerteza do trabalho; de um novo relacionamento se isto dará fruto no futuro; uma viagem distante e sem saber qual será a receptividade do lugar; a saudade da família que aumenta conforme os segundos; ou mesmo um adeus inesperado e nunca cogitado antes.

Ficamos sem chão e nos desesperamos, abrimos a porta para a incapacidade intelectual, nos questionamos se somos capazes de aguentar e de encarar e fazer acontecer. Os otimistas abrem um novo caminho de oportunidades que a vida sempre nos permite, mas os pessimistas sempre arranjam os empecilhos mais improváveis.

Se as pessoas reprimem a sua capacidade intelectual, sentem vontade de desistir de tudo. Por causa desta forma de pensar decidem no seu desespero ou desistem de muitas coisas magníficas que a vida poderia proporcionar.

A vida é feita de decisões durante o trajeto, algumas positivas e outras negativas. Todos os anos objetivos novos são lançados, e este ano depende apenas de cada um de nós, mas com um pouco do ingrediente da sorte e da oportunidade para abiscoitar os nossos objetivos.

Faça! Construa o seu caminho de sucesso!

Apenas um questionamento: Por que nos mostramos inferiores perante o medo?

Acredito que somos capazes e muitas vezes a grande diferença está na capacidade de cada um perceber os pequenos detalhes.

03.01.2007.

Escrito por Graciele Gessner.

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Foto de Graciele Gessner

Escolhas da Vida. (Graciele_Gessner)

A vida é feita de escolhas.
Você não poderá tomar decisões por mim.
Hoje estou aqui ao seu lado,
Amanhã posso ser atropelada.
A vida é um risco total!
Terei que errar para aprender,
Também correr certos perigos.
Viver intensamente cada momento é o meu lema.
Sou feliz pela vida que ganhei!

19.11.2006

Escrito por Graciele Gessner.

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Foto de Rosendo

O DOTE

O DOTE

De repente, eu me senti forte.
Senti que já podia voar, minhas asas estavam crescidas o suficiente para suportar o meu peso.
E ai, eu descobri que já estava adulto, virei gente grande, era um homem.
Foi quando decidi botar o pé na estrada e ser dono dos meus atos, administrar o meu destino em busca do futuro e galgar os degráus que me dessem dignidade na escalada da vida.
Para isso eu estava à vontade. Pois contava com a disciplina dos ensinamentos, os quais me foram dados quando criança. A lição de vida e os exemplos de dignidade e perseverança, os quais, eu me sentia obrigado a tê-los, como guia de vida e imaginá-los, a cada dificuldade que a vida me desse.
Esta auto confiança foi o "dote" que meus pais me deram para a caminhada, a quem eu me propunha, apartir daquele instante.
Um "dote", que não é financeiro ou material, mas que me fez um homem pronto. Pronto de responsabilidade e senso de fazer valer as prerrogativas que exige as diferentes situações que a vida nos impõe. Seja com a família, com o trabalho ou com a sociedade, a cada instante decisões são tomadas, umas certas, outras erradas, mas sempre com firmesa e preparo para avançar ou recuar. E no final, o resultado positivo, que demontre humildade, firmesa e crescimento humano.
Esta é a minha herança. Uma herança que me fez um homem rico. Rico de paz e amor. Graças a Deus.

Foto de Marcos Pinto

Sem título (Cada um dá o seu)

Mais uma vez encontro-me perdido, nessa indecisão, nessas lembranças do que vivi contigo, e mais uma vez o meu coração teima em precisar de ti. E eu, que já tinha apagado todas as lembranças, todos os momentos, e guardado no lado mais escuro do meu coração, onde nem mesmo a minha visão enxergava. Mas, infelizmente, lembrei-me de ti, o meu coração pensou em ti, pensou naqueles momentos felizes onde ele aprendeu que tu eras tudo, onde ele conviveu contigo, onde ele aprendeu que contigo ele estava seguro, que tu eras um sonho descoberto. Mas tem coisas que ele desconhece, tem coisas de que ele não sabe… Ele não sabe que tu mudaste, ele não sabe que os teus sonhos já não são os mesmos, que o teu sorriso já não tem a mesma cor, que a tua voz já não é aquela coisa suave que ele tinha se acostumado a ouvir, mas, ele não admitiu o fato de que tu esqueceste, porque ele acha que deu-te muito, que fez o máximo para ser inesquecível… E mais uma vez, vejo a minha lista telefónica, o teu número ainda está lá, e está gravado com o mesmo nome de registo “Meu amor”, e o coração bate forte e num ritmo acelerado, e uma pergunta paira no ar “Será que ligo?”, a razão não quer fazer isso, mas o sentimento insiste, e sem forças a ligação acontece… Mas ninguém atende, chama e continua a chamar, e mais uma pergunta surge “Será que ela não quer atender-me?”, mas o coração, essa máquina que me comanda, insiste que deve ser hoje, porque ele tem perguntas a fazer-te… e mais uma vez eu ligo, e, ela atende… E ele ouve aquele voz de outro lado, aquele “Oi” sempre tão simpático, não dá pra duvidar que é ela, e tudo começa com uma conversa normal “Oi, tudo bem?”.. aquela coisa educada de sempre, e continua assim, mas no meio, ele pede que ela pare um pouco de falar, e pergunta com uma voz meiga “Será que sentes saudades minhas”.. E ela tenta desviar-se da conversa, mas ele insite “Será que sentes saudades minhas”.. E elas responde um pouco nervosa “Eu já disse que não gosto de falar sobre isso, acabou entende!”… E mais uma vez, lá vai o meu coração tentado arranjar uma razão, um porquê, uma explicação para esta dor que lhe invade, já que habituou-se a estar com alguém, cujas promessas eram imensas, que falava sempre sobre o medo de perde-lo, o medo de estar sem ele e que se alguém o roubasse ela sofreria. Mas eram apenas palavras, todo mundo diz coisas, todo mundo faz promessas, todo mundo diz que ama e diz que vai até ao fim, mas no final não é isso o que acontece. Mas nós seres humanos nos habituamos a viver longe das pessoas que amamos, estamos sempre sujeitos a andar com as pessoas erradas, a viver sonhos que não sonhamos, a experimentar coisas que nunca tivemos a minima ideia de como seriam, mas assim aprendemos que afinal, não devemos escolher quem amar, não devemos olhar para uma pessoa e dizer “Ela será o meu grande amor”, nós podemos nos surpreender com as pessoas, nós podemos amar a criatura mais feia, gostar da pessoa mais quieta, prontos, interessar-se pela pessoa mais anormal possivel, ninguém sabe comandar isso, ninguém controla os seus sentimentos a 100%. Por isso, eu não vou dizer que te esqueci, não vou lamentar pelo que ainda queria viver ao teu lado, tu seguiste o teu rumo que eu antes não apoiava e não queria aceitar, mas agora percebo que eu não mando em ti, que eu não posso controlar ninguém e nem dar opiniões sobre as decisões de cada um, ninguém pode interferir no sonho dos outros.
Tu magoaste-me, e é claro que irão magoar-me várias vezes nesse percursso, e eu também vou faze-lo com os outros, mas tu magoaste-me ainda mais, porque conseguiste destruir o amor e ao mesmo tempo a amizade que tinhamos. E agora, eu liguei para ti, não para tentar procurar respostas, e quando perguntei se tinhas saudades minhas, não questionei sobre as saudades do nosso relacionamento, mas sim, sobre as saudades do amigo que fui, da pessoa que sempre te apoiou em tudo, que sempre deu a sua ideia, a pessoa que nesse mundo só te deseja uma coisa “que sejas feliz”, comigo ou longe de mim, esses são e sempre serão os meus maiores desejos, e é claro que em tempos atrás mas não consegui, e não me arrependo por isso, porque finalmente te esqueci.

Foto de Henrique Fernandes

SEDE DE SENSAÇÕES

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Sou sujeito passivo de um suspiro
Desorientado prisioneiro de um desejo
Carrasco de decisões banidas da normalidade
De qualquer um agreste palhaço da vida
Sim, a vida é um circo ilusionista malabarista
Um trapézio sem rede que nos torna indomáveis
Vorazes animais famintos de emoções
É insaciável a sede de sensações neste palco
De enredos teatrais das nossas vontades soltas
Em gargalhadas como cortinas embelezadoras
De dores que nos dão a mais pura lição de vida
Como palhaços maquilhamos interesses
Iludindo inocentes tão culpados quanto nós
Sem magia o destino é cartola dos nossos truques
Ora sacamos uma pomba branca de sinceridade
Voando livres sobre planícies virgens
Ora tiramos lenços para enxaguar lágrimas
Jorradas pela nossa inércia galopante
Pelas pradarias doentes da nossa alma

Foto de Marceloi9

Descobrindo o AMOR pelo MEDO

O MEDO é um sentimento que restringe, paralisa, retrai, nos leva a fugir e a nos esconder, e muitas vezes mau percebemos, pois nos escondemos atrás de um carinho, um sorriso e algumas vezes atrás de alguém.

Levando em consideração, que tudo existe uma contrapartida, para chegarmos ao conhecimento de algo, e atestar a sua existência, é preciso descobrir o seu oposto.

E foi pensando no MEDO, que descobri que seu oposto é o AMOR.

O AMOR é o sentimento que expande, move, revela, e nos leva a ficar apesar do MEDO.

O MEDO cobre nossos corpos de roupas, o AMOR nos permite mostrar o que temos de melhor.

O MEDO, nos faz segurar tudo que temos, o AMOR nos liberta para doarmos aos outros.

O MEDO sufoca, ao AMOR sempre nos mostra afeição.

O MEDO irrita , o AMOR acalma.

O MEDO critica, o AMOR regenera.

O MEDO julga, o AMOR perdoa.

Acredito, que todas as nossas atitudes e sonhos, baseiam-se em um desses sentimentos.

Não temos escolha com relação a isso, porque nada mais há escolher, e isso é maravilhoso, isso se chama livre-arbítrio, o que nos permite ser LIVRES.

Aprendemos a viver com MEDO, por isso é tão difícil tomarmos decisões.
Sempre ouvimos falar da sobrevivência do mais forte e o sucesso do mais esperto.

Por isso tentamos ser os mais hábeis, os mais fortes e os mais espertos também, menos que isso significa temer a perda, porque nos disseram que ser menos é ser perdedor.

Por isso geralmente escolhemos as ações que o MEDO justifica.

Encontrei o MEDO...
Por isso posso agradecer, pois para isso tive de encontrar um AMOR sicero.

Me mantenho guardado...conversando com o tempo.

Buscando não saber
QUEM SOU EU,
mas sim....
QUEM EU ESQUECI QUE SOU.

Marcelo Souza
09/04/08 - 22:39h

Foto de Xandi Puglia

Fechei meu coração para balanço

FECHEI MEU CORACAO PARA BALANCO

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. ( Carlos Drummond de Andrade)

Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor. (Apostolo Paulo 1 Cor 13)

Fechei meu coração para balanço, existem tantas contas abertas no banco da minha alma.

Para o balanço do coração, o problema não são os prejuízos mas as grandes contas. Aquelas que estão com saldos positivos por terem sido feitos depósitos de mais sem nunca retirar. Aquelas que me fizeram sorrir, que me fizeram sentir, que deram vida. Que me fazem bem, que me ajudaram quando cai, que me ensinaram quando falhei, que me entenderam quando perdi, Que me deram, que creram, acreditaram, creditaram, me deram amor de verdade muitas vezes nem correspondido, deram por dar, financiamento a fundo perdido. Amaram por que sim e apesar do não. Essas são as contas que põem em balanço um coração.

E eu as tenho de mais, mais do que posso guardar, mais do que pude agüentar. Muitos diriam ser sorte, outros tem ate inveja, pra mim amigo, finalmente aprendi a regra três. Vinicius avisou para Toquinho, de mansinho, pra não assustar, falou pequenininho como era de se esperar, foi feliz, muito feliz ao cantar, o que eu só entendi sozinho, vivendo sem paz, dessa Regra não se abusa, “menos, vale mais”.

Maldita a beleza da vida e a beleza dos encontros, maldita a beleza das pessoas e malditos os desencontros. Maldito o coração de poeta que acredita no amor, no perdão, na paixão, no novo, no velho, na experiência e na reconciliação. Por ser tão pecador, entende demais o pecado dos outros e não se irrita, não condena, não encontra erro, e perdoa sempre. Talvez se não fosse assim tão crente (na vida) conseguiria andar para frente, talvez se não fosse tão aberto fazia o apenas o que parece certo. Ainda que isso seja abrir mão de ótimo e investir no bom, para fazer do bom o melhor. Ou ainda, deixar de buscar o perfeito que não existe, o sonho que persiste, para investir no que e natural e transformar em algo mágico, mas real.

Não me entenda mal, o amor e eterno e sem limites. Não existe barreiras ou medidas de intensidade para amor fraternal, amor ao próximo, ate amor ao inimigo e muito menos amor a Deus. Mas para o amor carnal, apaixonado, romântico, esse sim, não podem ter dois vivos no mesmo momento. Fechei meu coração para balanço porque amor Eros exige a vida em investimento, por isso não se pode ter dois gerentes pra a mesma conta e nem duas contas para o mesmo gerente. Quando mais de uma conta se tornam importantes então e necessário reestruturar, repensar, reavaliar, retroceder, reviver e então . . . restaurar ou recomeçar, mas não se pode nunca deixar rolar, e preciso agir, e preciso andar.

Maldito o coração sedento que acha poder receber para sempre amor a fundo perdido. Fechei meu coração para balanço, porque não agüento mais ser bandido; que rouba de quem tem e depois deixa escondido. Mas nem sempre o maldito e de todo mal, fechei meu coração para balanço porque muitas vezes maldito e apenas real, e como Cristo só foi bendito no final, para quem ama ser maldito por um tempo e normal. Tempo de escolhas, tempo de decisões, tempo de solidão, tempo de rejeição, tempo de confusão.

Não condeno meu coração por ser humanamente maldito, fechei meu coração para balanço porque humanamente maldito e melhor do que falsamente bendito. Ja que amor, assim como Deus, apenas e. Sem razoes, explicações, sem porquês, totalmente inconseqüente e desprovido de qualquer proteção e nem medo de quebrar a cara, de não ser, ou de ouvir um não. Por isso a melhor descrição de amor não diz o que ele e, mas o que ele faz ou o que ele não faz. Isso porque amor so pode ser definido em relação ao ser amado: tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta e alem disso nunca falha. Não busca seus próprios interesses, não se irrita e não suspeita mal ?? E assim Paulo vai dizendo o que o amor e, através de como ele se comporta, nessa narrativa quase pedante.

Fechei meu coração para balanço, porque amor só e amor se for troca perene e constante, recebe-se, e devolve-se. O peito e a mão estão sempre abertos. O caminho e de ida e de volta. Amor não pode nunca ser mar, mas deve sempre ser rio, senão acabamos como o mar morto que de tanto receber morreu. Temos que ser passagem de amor atroz, correnteza feroz, onde existe confusão, dor, movimento, alegria, barulho, luta, vontades, perigo, coragem, medo, vida, no meio de tudo isso e que se fabrica energia para a viver, nunca vi uma hidroelétrica no mar. Receber e guardar para depois adoece as almas.

Por fim, como tudo na vida e de graça e tem seu preço e poucas coisas são como gostaríamos fosse, no momento onde eu mais preciso de amor, carinho, conforto, onde eu mais poderia usar uma migalha de atenção, ainda que fugaz, rápida, despretensiosa . . . Na bendita hora de chance para outras chances, que me libertei de uma incerta certeza que vivia, fechei meu coração para balanço quando vi que nada me prendia a não ser eu mesmo. Meus medos, meus traumas, minhas culpas, minhas fantasias, meus sonhos e meus amores, enfim, minha alma ainda vadia.

Enquanto o ativo e maior que o passivou ou vice versa, o contador não terminou o seu trabalho. Não vou aceitar amor enquanto não puder dar. Não vou dar amor enquanto não puder aceitar. Na expectativa de que o que for esperança e o que for apenas fé dentro de mim passe e só o que e eterno fique, pois agora permanecem a esperança a fé e o amor, mas o maior de todos e o amor. Fechei meu coração para balanço.

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