Desejos

Foto de Raiblue

Vídeo-poético - Poema: Viciados by Raiblue

Produção e poesia by Raiblue

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Desejos riscam os sonhos
Feito estrelas cadentes
No céu da boca
Que saliva
Atrevida
Molhada
Pervertida....
Na língua, a serpente
Que desliza sobre a pele
E na mente
Contorna os corpos
Delicadamente
Sem nenhum pudor...
Músculos firmes
Mãos envolventes
Olhos de raio-x
Penetrando
A alma e a carne...
Sexos pulsantes
Eletrizantes
Fazendo fluir a energia
Que vicia
Que aos poucos sacia
A fome
Que consome
Vadia...
E depois
Do orgasmo
Corpos relaxados
Descansam
Sobrepostos
Banhados
Pela essência
De sexo
Totalmente viciados...
Pausa para o próximo ato...

(Raiblue)

Foto de Izaura N. Soares

Um Vôo Além do Infinto

Um Vôo Além do Infinito
Izaura N. Soares

Olhando a natureza que é tão perfeita
Eu passo horas a fio sem me entediar.
Observo sua singeleza
Revelo meus segredos mais íntimos
Trago dentro de mim a sensação de pureza
Sem sentir meu rosto ruborizar.
Meu vôo vai muito além do infinito...
Transportando meu selvagem instinto
Para um lugar calmo e sereno...
Adormeço entre o céu e o mar...
Sonhos adentram sob os meus pensamentos
Entre a luz do dia e do luar!
E quando a brisa suave toca minha pele
Uma doce nostalgia se repele
Puxando de dentro para fora toda magia
Retraída de um corpo à espera.
Os meus olhos se fecham de prazer
Onde a emoção toma conta do meu querer
Transfere a alegria para o meu coração
Preenchendo uma lacuna; com desejos e paixão!

Foto de Sirlei Passolongo

O Homem Que me Inspira

   

O homem
que me inspira
Lê o poema
que há em mim
Decifra
meus desejos e
mistérios
Num olhar...
Me tira do sério.

Conhece cada verso
Que há em minha alma
Cada reticência...
Sabe das vírgulas
que calam em minha
essência.

O homem
que me inspira
Lê o poema
que há em meu
corpo
pode desenhar
à distância os traços
do meu rosto
Conhece
cada ponto
Que leva ao meu
sorriso... É pra ele
cada verso que poetizo.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora
   

Foto de Soninha Porto

DORMI COM VOCÊ!

Dormi leve
sentindo teus olhos em mim...
espantados
gulosos
tocando-me suaves
quase deu pra sentir
a ânsia louca
a voz rouca
indecente a tecer
finos acordes do tesão
da paixão.
Desfrutei ...
virei vertedouro
de minha loucura por tii
versos tocaram meu ser
o puro eu...
ah, poeta...
trazes alegorias
às alas da minha existência
tão suavemente!...
Esfogueado tomas meu corpo
lírico amante
enfeitiça meus desejos
exibes o cerne impetuoso
sedento...
fragmentos desvendados
de vivências amorosas
tão encantadoramente...
o sono reteve teus abraços
os sonhos teus beijos
desenhou na alma
o profundo gozo
escreveu no tempo
o nosso lindo amor.

SONINHA PORTO

Foto de Paulo Gondim

E o sonho... acabou?

E O SONHO... ACABOU?
Paulo Gondim
01.10.2006

Vejo o sonho definhar
Perdido em mil preconceitos
Vindo em jatos imperfeitos
De uma plebe rude, vulgar
Que nem sequer sabe sonhar

E cospe no prato aberto
Do pouco que tem por perto
Essa gente insana, desumana
Que se alastra como grama
Na sua pobreza, na sua prole
De pouco caráter, de pouca índole

E vão cobertos de vergonha
Escondidos, em caravanas
Como predadores, meros impostores
Inconscientes, porém lascivos
Figuras marcadas, velhos conhecidos
Se vendem por pouco
Por um preço vil
É assim que é
E sempre existiu

E o sonho... O sonho findou?
Talvez, pra quem muito sonhou
E na sua loucura, até ousou
E se viu só, na sua amargura
Desolado, decepcionado
Posto de lado, pobre criatura

Necessário sonhar, sonhar é preciso
Como navegar, como a vida, é preciso

Um sonho pequeno, um sonho esquecido
De poucos desejos, de tempo perdido
No pelejar diário, incompreendido
Que a muitos se deu, e se tem dado
E hoje se vê, por todos negado

Essa gente bronca, essa gente à toa
Não sabe que afunda em sua canoa
Mesmo assim insiste, na trama persiste
Na obscuridade, na falsidade
E rir de si mesmo, de sua desgraça
Não ver o perigo que lhe ameaça
Diz não ao sustento e nesse momento
Mergulha no escuro, num negro futuro
Que se avizinha, pra logo chegar
Para esses incautos, não tardará
É o fim do sonho, num mundo medonho
Pra quem quis sonhar.

Foto de Sirlei Passolongo

Confidência

     
     

Se materializa em
meu sono... Um conto
de amor proibido
Em silêncio,
desejos ocultos
levam-me ao seu encontro
Por um minuto
chego a tocar seu vulto
E um murmúrio
toma-me os sentidos
Num breve levitar do solo
Posso sentir o afligir do
seu pulso...
E enfim, num beijo
lhe secreto:
Te amo!Te adoro!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora
     
     

Foto de Osmar Fernandes

Coitadinha da folhinha...

Estava quieta.
Toda bonitinha
Dentro do caderno
Não se desfazia...
Aí, chega quente,
Uma mão presunçosa,
Perigosa,
Melosa, carente...
Toda pretendente
Da sua beleza.
Sentimentos e desejos,
Entre sonhos e beijos,
Contagiou a alma inocente...
Que da sua pureza
Foi se desfazendo...

Foto de carlosmustang

ONDE VAI....

Quando o coração transpassa...
Uma emoção!
Os meus olhos escuros
Em cada um dos seus passos
E o amor, ultrapassa...
O jardim da razão!!!

E cada um... dos... Malditos desejos
Se eu sou culpado...
Não tenho medo....

E agora me importo,
Quando você chegar!

Foto de Izaura N. Soares

Desejos Febris

Prazeres contidos em dois corpos
Regidos em movimentos prazerosos
Arrancam suspiros deliciosos,
Zelando por sentimentos do coração
Equacionando centímetro de portos
Ramificados de amor e paixão.

E com ardor transpiram em sedução.

Se no silêncio se tocam no calor
Em gotas serenadas de suor
Durante este ato ecoam exóticos
Urros, sussurros e gritos enfim.
Com ternura os gemidos a bramir,
A força do orgasmo a expelir
Ornados de puro êxtase no fim.

São desejos febris libidinais,
Que deslizam sobre um corpo nu
Na fantasia dos delírios sexuais
Fantasio meus anseios a olho-nu.
Minha pele nos seus lábios carnudos,
Na volúpia encontram-se desnudos.

Imbatível é o nosso amor
Que numa orgia delirantes
Retira todo o nosso pudor.
Queima como fogo
Rastreia como pólvora
Dribla como se fosse um jogo,
Seduzindo; dois seres amantes!

Foto de Cecília Santos

N*A*T*A*L

N*A*T*A*L
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Dezembro mês do ano que se veste de festa.
Trajado de verde e vermelho, com brilhos para enfeitar.
Casas com suas fachadas toda enfeitada.
Lojas decoradas, oferecendo um mundo de encantamento.
Dezembro época de trocar presentes,
pequenas lembranças, cartão postal.
Mês que exerce sobre nós uma certa magia, que
mesmo sem muito entusiasmo nos contagia.
Mês de sonhos pra muitas crianças, que
crêem no bom velhinho com sua barba branquinha,
Trenós cheios de brinquedos puxados por renas.
voando no céu na noite de N*A*T*A*L
N*A*T*A*L, tempo de reflexão, de renovação.
Pois em breve um novo ano se inicia.
Vamos separar o que não nos deu alegrias de um lado.
Do outro tudo aquilo de bom e de melhor que aconteceu
em nossa vida.
O saldo negativo é motivo pra maior atenção.
Vamos dar uma vasculhada, fazer uma revisão.
Pra termos a certeza que realmente, nada valeu
à pena, que nada foi aproveitável.
N*A*T*A*L, as pessoas sorriem mais, ficam
aparentemente mais felizes.
A cidade entra em festa, suas ruas se modificam,
o concreto cinza ganha vida e brilho.
Nas ruas os pingos de ouro e prata, dançam no asfalto.
Como se as estrelas do céu se multiplicassem e seu
brilho caísse na terra.
Os faróis dos carros que circulam pelas ruas, se tornam
prolongamento das milhares de lâmpadas das árvores
e dos enfeites.
Alegria e magia de uma estória de Papai-Noel, onde os
desejos se realizam, os sonhos se concretizam.
N*A*T*A*L, tem todo ano, mas cada ano esperamos
com ansiedade que ele nos traga felicidades, parentes
e amigos distantes.
N*A*T*A*L, mesmo que seja de sonhos e fantasias,
vale à pena esperar.

Direitos reservados*
Cecília-SP-11/07*

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