Desgosto

Foto de SuKitt

Oh meu amor!

De todas as minhas lágrimas,
Essas são as mais profundas.
Lágrimas de tristeza,
Lágrimas de desencanto.

São lágrimas de amor e
quero ouvi-lo em cada vão momento
Mesmo que sofra por ele
Hei de espalhar meu canto.

Este amor, eu sei que me dá alegria
E faz com que eu sofra
Infinito tormento.

É ele que me faz pensar, me faz padecer
Mas entre o pranto e o desgosto
Há um sorriso em meu olhar.

Foto de joão jacinto

Resto de gente

Sou pedaço de vida,
deitado na sombra de uma multidão,
sou força vencida,
mergulhada e perdida em desilusão,
sou dor viciada,
de choro e de pranto sem poder fugir,
sou no sofrimento,
o espelho do tempo, sem nunca o medir.
Sou desgosto secreto
e incompreendido na palavra sim,
sou um resto de gente,
vergado ao silêncio, não se riam de mim,
sou pobre engeitado,
em nudez de encanto carrego minha cruz,
sou um fado pesado,
sou compasso trinado, sou um canto sem luz.
Se digo o que sinto,
se minto o que sou, não o faço por querer,
não me disfarço e me escondo,
no falso sentido do que acabo por ser.
Se me dou e me desfaço,
se luto esquecido e vivo insatisfeito,
sou no cinzento tristeza,
verbo conjugado no pretérito imperfeito.
Sou um rio parado,
sem margens, sem leito, sem fundo, sem foz...
Uma barca sem remos,
sem redes, sem leme, sem velas, sem nós...
Sou tarde poema,
de versos sem rima, lento de se pôr,
sou no novoeiro,
o que desaparece e se apaga de cor.
Sou um resto de gente,
o que sobra do início, o que falta para o fim,
vergado ao silêncio, não se riam de mim.

Foto de DASF

Morri

Morri
No meio de sorrisos traição e arte
Algo me atordoou mas não sei bem o quê
é algo que so torna numa dor que parte
ou no amor que ninguém vê ?

Morri
No meio das tuas doces lágrimas
que caiem no meu livro de desgosto
mas continuo a virar as páginas
tentado descubrir o melhor posto

Morri
No meio do que é teu: no meio do mundo
entre o céu e o mar ainda continuo a nascer
num mar de sangue de esperança profundo
que se actua no papel por escrever

Mas ainda me sinto vivo por dentro
Sinto o teu cheiro que nunca encontras-te
Ainda as páginas se situam na inspiração do sentimento
Morri ... ou foste tu que me matas-te ?

Foto de elcio josé de moraes

UM DIA DE CHUVA

Neste dia de palavras contidas,
Dentro da boca, quase sumidas,
Trago no peito um pouco de vida,
De frio, de medo, de tudo querida.

Neste dia de palavras incertas,
Que se chocam, quase violentas,
Trago o elo desta hora fria,
Que se faz da minha agonia!

Trago ainda em meu rosto
A marca da lágrima caida
De dor, amargura e desgosto.
Lembro daquela chuva fria
E daquela minha dor infinda
De despedida, me lembro ainda...

Escrito por Elcio Moraes

ABRAÇOS

Foto de Paulo Gondim

Fuga

Paulo Gondim
15/07/2006

Por onde andas, minha doce menina,
Que saiu assim, sem rumo
Sem deixar pista
Apagando o rastro
Nesse holocausto
Que é tua fuga?

O que busca tanto
Nesse teu andar
No teu procurar
Que nunca tem fim?

Por que foges tanto
De tudo e de todos
Se a marca no rosto
De todo desgosto
Não te deixa ir?

Por que tanto pranto
Por que tanto espanto
No teu caminhar
Se os calos da vida
Já fazem ferida
No teu calcanhar?

Onde queres chegar
Nessa disparada
Nessa longa estrada
Que nunca tem fim?

Pára um pouco e vê
Que teu padecer
É luta inglória
Muda tua história
Aborta essa dor
Cobra tua hora
Seja como for
Volta para a vida
Volta para o amor!

Foto de TrabisDeMentia

A balança

Eu consigo me resumir ao ponto mais infimo da existência
Ser lixo bem acalcado para não ocupar espaço
Consigo ser dor em cada centimetro de meu corpo
Ser corda ao pescoço, lâmina nos pulsos...

Tu consegues me expandir, me fazer infindo, além de um ponto
Sabes ir buscar ao lixo a minha vida amarrotada e clamá-la
Consegues ser amor em cada milímetro da minha alma
Ser apoio e alegria, escova nos cabelos, carinho no rosto...

O meu maior desgosto é este meio termo, é este não ser nada
É este estar, este ficar sentado olhando uma balança equilibrada.
É ver-te sentada num prato e eu no outro esperando
Que em algum momento de desiquilibrio te precipites me amando.

Foto de Mitchell Pinheiro

Viva a vida enquanto vive

Ao fitar uma árvore, uma borboleta, uma flor...
Não enxergue apenas uma árvore, uma borboleta uma flor...
Delicie-se com essas dádivas maravilhosas da natureza.

Quando interagir com sua família não economize carinho
Eu sei que tu sabes que os ama
Faça com que eles tenham certeza disso também, pratique diariamente

Reconheça o sucesso alheio sem se impossibilitar de igual façanha ou conquistas ainda maiores
Legal fulano conseguiu, fulano é extraordinário...
Mas não fique de expectador do mundo
Assuma a si mesmo
Lembre-se sempre: -Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!
Ilimite-se

Recolha-te a ti mesmo ensimesmando-se sobre suas qualidades
Erre algumas vezes e aprenda o poder dos acertos infindos
Saiba que o Não é sempre seu, pois se nada fazeres sempre continuarás com o mesmo Não sobre a coisa almejada
Portanto arrisque-se, permita-se a oportunidade de conseguir alguns sims

Cultive verdades e amizades e terás amizades verdadeiras
Proclame o amor, ame-se, ame, ama
Serás amado conquanto refletires o amor no espelho da vida
Venda seu desgosto aos pessimistas, só te trás prejuízos
Doe seu sorriso aos merecedores, expantar-se-á com o tamanho dos lucros

Perceba as maravilhas de que dispomos todos os dias
O prazer de respirar, o gostoso momento reflexivo no ponto de ônibus, a inocência das crianças brincando no parque...
Prove o prazer sem prazo e sem prova

Peça perdão ao outro e perdoe-se
Oferte sua gratidão aos amigos e agrade-se
Saibas que todo esse trajeto nos conduz a felicidade plena
Por isso amaremos e viveremos
Amam e vivem
Amamos e vivemos
Amar é viver
Viver é amar.

Foto de Joca

Um rosto

Minha Amada
Maior Perdição
A hora é chegada
Aprendi a lição

Nunca fui tão feliz
Nem nunca chorei tanto
Como o Sábio diz:
"Amor é Riso e Pranto"!

Curada a ferida
Depois do desgosto
Sigo minha Vida

Talvez fosse só ilusão
Agora és só mais um rosto
No meio da multidão...

Joca

Foto de Natasha Luciana ferreira

Desilusão

Pelos amores deleitosos
Meus olhos enamorados entreguei
O peito quebrantado e convulso
Contigo se unia nos tempos que te amei

Senti tanto desgosto
quando por ti entregava a vida
E no seu trovar amava as outras
E eu que de amor por ti me consumia

Nesse meu fenecer tenebroso
Caem por terras as lágrimas puras
Não vivo mais essas doces ilusões
Que mantém tão falsa candura

Não digo que não mais te amo
Se meu peito febril queimava em delírio
Converto ese amor em ódio, e viverá
Comigo padecendo esse martírio!

Foto de Sirlei Passolongo

Lembranças

A vagar pelas lembranças
Rondando cada pedaço que ficou
Surto em meio as recordações
Surto rodeado da dor do que restou
Sentindo o seu cheiro por onde passo
Vendo seu rosto em cada rosto
Em cada abraço o seu abraço
Lembranças, amor que virou desgosto!

Ouvindo sua voz em cada canto
Banho o meu rosto com a saudade ingrata
Lavo meu coração com esse triste pranto
Lembrança! que aos pouco me mata
Tinjo meu corpo com esse desejo insano
É por você que eu chamo!

A vagar pelas lembranças
Reencontro seu beijo ardente
Recordo seu cheiro embriagante
Choro esse passado tão presente
Choro essa saudade incessante
Clamo por você a todo instante!
Lembranças, tristes lembranças.
Recordações desse amor distante.
(Sirlei L. Passolongo)

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