Desgosto

Foto de Lorenzo

Escrever

Nem sei porque escrevo
Não sei se é por amor, ou por ódio
Se é por gostar, ou desgosto
Se é por amor aos outros ou a mim próprio

Nem sempre batem
Sei que faço rimas
Que me refletem
Que às vezes me animam

Por vezes, escrevo por escrever
Escrevo por amar
Escrevo pra me perder
Ou às vezes pra me guiar

Escrevo...
Assim, como esse que acabas de ler
Escrevi por simplesmente
não saber o que escrever!!!

Foto de Junior A.

Introspectivo

O que escondes em teus olhos?
O que falas em teu silêncio?
Tuas convicções não são
Tão delineadas como teus traços
Tão pouco tuas afirmações
Como o teu toque
O que oculto paira em teu canto?
E que escuridão tapas com este amor?
Seria o medo do escuro
Que te consome?
Ou seria o medo da luz
Que te exaspera?
Não se vire para o lado
O desprezo é o desgosto
Não estou a perguntar,ainda não
Estou apenas tentando senti-la
Seria teu amor maior que tua poesia?
Ou seria ínfimo o teu amor
Mediante a beleza das palavras
Te esqueces que a beleza só a é
Em verdade?
Esqueceste a bagagem do existir
Em outra viagem?
Ou apenas se conforma enquanto
A viagem não se finda?
O que fala teus olhos quando calas?
Diga-me mediante aquilo que vejo
Não convença-me
Com aquilo que escuto.

Foto de TrabisDeMentia

Um abraço

Estamos separados por um segundo se tanto,
no entanto por milhares de quilómetros de fibra óptica
Queria eu ser luz e percorrer todo este espaço
Ainda a tempo de lhe dar um abraço
De enxugar as lágrimas que sobram em seu rosto
A tempo de atrair a mim seu desgosto, sua atenção
Olhar em seus olhos e partilhar consigo a expressão
Neste momento em que suspira queria eu ser,
Não o ar que expira, mas o ar que ao entrar lhe trará alivio.
Ser eu a devolver ao seu rosto niveo o rubor de outrora
Lhe cobrar um sorriso sem pudor como se cobra esmola.
E sem demora lhe beijar ao de leve a face e ao fazelo
Sentir nesse preciso e breve enlace o desenlace do novelo
Esse novelo que mesmo que embrulhado o mais que fosse
Se desfaz num beijo como, na boca, algodão doce.
Aí pegaria numa ponta, voçê numa outra
E lhe diria "até já" como quem diz que volta.

Foto de Junior A.

Meu quarto...

Hj tenho muitos poemas que não terminei...
Sentimentos que não descrevi
E momentos que idealizei,porém me recuso a lembrar.
Não que me doa reprimir tais sentimentos e lembranças
É que resolvi guarda-los na caixa do esquecimento
Na mala do desgosto
Resolvi colocar toda a desilusão
Parte daquilo que restou da triste viagem
A tua terra amar...
Agora estou em casa e tudo me é frustração
Hj estou tentando arrumar o meu quarto...
Meus Deus,meu guarda roupa de sonhos esta mofado
Há muito tempo não me visto bem
Estou deixado ao tradicionalismo do preto ‘solidão’
Meus calçados do desejo estão sujos,velhos
Afinal estou de pés feridos,descalços de carinho
Ao chão vejo apenas o findar
Minha cama da vida ainda é a mesma
Continua inteira apesar de tão gasta
Porém o colchão da esperança
Seria impossivél me deitar...
Ao canto vejo o criado pranto
Sim,pois outrora era mudo,hj apenas pranto
Na parede vejos fragmentos do meu amar
Teu perfume que outrora vida,exala apenas ausencia
Assim como teus batons que de cores em beleza
Hj pintam apenas saudades
Ali nada de mim restou apenas teias de lembranças
Na tua penteadeira da ilusão
Me vejo apenas no espelho da tua indiferença...

Junior A.

Foto de joaobogalhas

Princesa

Princesa…era só para dizer isto (eu tinha que to dizer):

Amo-te... Amo-te desde que te vi pela primeira vez, há 1 mês. E como não te poderia amar? Reparei logo no teu sorriso, um sorriso que iluminava não só o teu rosto (que desde então foi a única coisa com a qual pude sonhar), mas também a pastelaria inteira e a minha alma, o meu coração... e sabe-se lá até quando... Foi contigo que aprendi a sorrir outra vez, e o meu sorriso de agora que passou a encantar outras mulheres é, de facto, o teu... Este sorriso é a única forma de te manter perto de mim, dentro de mim...
Amo-te... Só me dei conta disto quando já era impossível ver-te. Só agora, longe de ti, cheio de saudades, sei que te amo... E que te amava quando estava contigo, mas não o sabia.. E como podia saber? Hà muito tempo que não sentia algo tão forte antes de te ver, antes de te conhecer, depois da Marta nunca pensei mais em partilhar os mistérios da minha alma com ninguém...
Amo-te... Antes de te conhecer achava que o amor devia ser a resposta que os seres humanos encontraram para se defenderem contra a solidão. E que resposta é esta ?!?! Estava sempre a dizer... Alguns momentos de alegria e de prazer, seguidos por outros momentos de lágrimas, de desgosto, nos quais nos sentimos ainda mais sós. Eu, apaixonado outra vez? Nem pensar ! Para quê ? Para sofrer ainda mais? Só que, depois de te ver, nunca voltei a pensar assim...
Amo-te... Lembro-me perfeitamente do teu beijo e dos teus abraços...Estes foram os únicos momentos da minha vida em que me senti feliz depois de tudo ter acabado com a Marta.
Amo-te... Contigo não tinha medo de mostrar a criança que ainda existe dentro de mim.
Amo-te... Depois de me teres pedido que me afastasse, nunca consegui ver o meu rosto nos olhos de uma outra mulher, assim como o via nos teus... Não estou nada bonito nos olhos das outras mulheres... Não... Só nos teus, porque me iluminavas com o teu encanto.. E como te amo, mas tinha medo de to dizer, de to mostrar... Até agora os teus olhos têm sido o único espelho da minha alma... Comecei a ter ainda mais medo quando percebi que estava mesmo apaixonado, quando os dias na pastelaria sem ti se tornaram um pesadelo sem fim porque não sentia o calor da tua presença... Porque não te ouvia dizer «Bom dia João!»
Amo-te... Amo-te porque só na tua voz me apercebi da poesia do meu nome... Tu és a única que sabe dizer assim o meu nome... «João»... Na tua voz o meu nome estava envolto numa ternura da qual irrompe o meu amor por ti, um amor demasiado forte para eu to confessar... Um amor demasiado forte para eu poder perceber, para eu poder viver.
Amo-te, apesar de ser demasiado cedo para to dizer... Amo-te, embora não haja nenhuma esperança para nós... Amo-te também porque só quando penso em ti posso escrever cartas como esta, em línguas que tu não conheces, cartas que nunca vais ler... Amo-te...simplesmente por tudo, e nem quero tentar perceber porquê!

…desculpa, mas eu tinha que te dizer estas palavras… e quanto a mim, não te preocupes, sinto que ainda vou ser muito feliz!

Foto de Rafael pereira de souza

Meu Amor Sem Fim...

Mais uma vez quis vê-la,
mais uma vez a dor do meu amor,
cada palavra, uma dor no coração,
cada gesto seu, um golpe fatal.
Fui morrendo aos poucos,
fugi sem olhar para trás.
Senti que me amava como eu,
mas não podia viver esse amor.
Que razão seria isso tudo ?
Que obstáculo intransponível seria ?
Que abismo profundo é este ?
O que nos separa ?
Me acabo pouco a pouco.
Meu coração já não suporta tanta dor.
Amor, que amor ?
Já não sei o que é o amor, vida, felicidade.
Logo eu que já morri tantas vezes e
tantas vezes, renasci para vida.
Eu já não sei se vivo, porque gosto de viver ou se já não sei mais morrer.
Nenhum talento a minha esperança,
nenhuma chama a me aquecer.
A dor transpõem o corpo e atinge a alma.
Lágrimas quentes rolam sobre minha face marcada pelo desgosto.
Mas sua imagem continua, até quando ?
Não sei, só sei que o seu corpo, sua voz, seu sorriso, seu nome, tudo ainda persiste em meu ser...
TE AMAREI EM SILÊNCIO, MEU AMOR SEM FIM.

Foto de choicePT

Diva dos Olhos puxados ( dedicado a Akiko)

Minha diva dos olhos puxados
Porque caem lágrimas do teu rosto?
Se os rumos das aguas passadas
Correram sempre a teu gosto!

Minha diva dos olhos puxados
Porque vives o meu desgosto?
Se todos os momentos lembrados
Nos fazem lembrar o Agosto!

Tivemos a nossa maré
Aguas comuns no passado
Trata de te manter em pé
Eu ja nao sou o teu amado!

Foto de Patrícia

Busque Amor novas artes, novo engenho (Luís de Camões)

Busque Amor novas artes, novo engenho,

Para matar-me, e novas esquivanças,

Que não pode tirar-me as esperanças,

Que mal me tirará o que eu não tenho.


Olhai de que esperanças me mantenho!

Vede que perigosas seguranças!

Que não temo contrastes nem mudanças,

Andando em bravo mar, perdido lenho.

Mas, conquanto não pode haver desgosto

Onde esperança falta, lá me esconde

Amor um mal que mata e não se vê;

Que dias há que na alma me tem posto

Um não sei quê, que nasce não sei onde,

Vem não sei como, e dói não sei porquê.

Luís de Camões (1524-1580)

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