Destroços

Foto de José Herménio Valério Gomes

DIAS NOSSOS COM A MELANCOLIA DOS DESTROÇOS

Foi num daqueles dias
A que chamamos de nossos
Para dialogar com a melancolia
Removendo-nos dos destroços

Que me senti invadido
Por uma culpa entre lâminas
Opostas a um coração já ferido
Drenando seu sangue na lama

O pôr do sol no horizonte
Que os meus olhos, nāo avistam mais aqui
Porque ruiu a meus pés a única ponte
Onde e como corria para ti

A meio caminho de entre nós
Levanta-se a māe das brumas
Que vai confundindo peças de dominó
Nos estilhaços das minhas unhas

Dou por mim apagando o meu rosto
Na intensa vontade de chorar
Qual sentimento, amor ou desgosto
A quem me indignar

Por na vida haver , um daqueles dias
A que chamamos e nāo é mais nosso
Para dialogar, discordando com a melancolia
Removendo-nos no sentido ...antônimo dos destroços.

zehervago

Foto de Carmen Vervloet

Cristo... Nosso Exemplo

Diante da cruz que nos ameaça
Não vamos sucumbir à submissão
Cristo no seu calvário nos ofereceu a graça,
Da resistência, da esperança, da salvação.

Nosso tempo ainda é de lágrimas e de dor,
Os ouvidos do mal são surdos ao nosso lamento,
Mas temos como espelho nosso Jesus Salvador
Uma luz... Um bálsamo sobre os tormentos!

Vivemos um tempo de partidos e homens partidos...
As leis são para poucos, a injustiça se faz viva...
Honestidade e ideal jazem nos destroços de tempos idos
Passamos por um momento de poucas alternativas.

No corpo dos poderosos o ouro reluz!
Na sua mão, arma letal, a caneta...
Mas Cristo conduz o povo com sua intensa luz
E o brinda com suas múltiplas e divinas facetas.

Cristo morreu na cruz por todo um povo
Chorou, sofreu, foi ferido, gemeu de dor...
Mas muitos choram, nos subterrâneos da fome, por um ovo,
E nas ruas geladas tantos imploram por um cobertor.

Este é um tempo de mendigos, de violência,
É um tempo da dor, de amargura,
Mas Cristo nos ensinou o amor, a fraternidade, a paciência...
Verdades que não precisam de juras.

Foto de P.H.Rodrigues

Caminhando

Vou brincar com o destino.
Vou rir das coisas sérias.
Meu navio naufragado já navega.
Não é como se um caminho se apagasse.

Vajo as flores em minha bagageira,
no mapa, vejo as rotas. E se...
Eu as joga-se ao vento?!
O mundo iria vibrar em alegria, por um momento...

A ironia de rir da catástrofe. Um Mimico, Palhaço,
um Estranho, que se sente a vontade,
em meio ao caos cotidiano.

Seja louvado o vento, o verde, a chuva!
Chuva! Obrigado por vir hoje, não queria levantar!
Agora nem ao menos vou estagiar!

Esse dom deve ser um maleficio!
Como pode?! Um ser encontrar graça,
e rir, em meio a destroços?! inaceitável!
Mas, tudo parece tão engraçado!

É como um formigueiro observado de cima...
de frente és gigantesco e confuso,
mas à distancia... és simples, e pequeno.
Mais uma boa dose de café!

Café...

Foto de Giovanni Facciolli

Cidade Solidão

Sempre andarei por essas ruas,
Ouvindo rumores de nós dois...
Mesmo depois de muito tempo,
Ainda voltarei...

Onde tudo estará abandonado,
Até posso ver os destroços...
Nem mesmos os amores sobreviverão,
A não ser as lembranças, que também já se vão...

A vida não existirá mais aqui,
Até sinto o toque do vento ;
Soprando cada vez mais forte,
Insistindo para que eu se vá...

Aos poucos irei sumindo,
No final da expedição...
Aonde nada só existe,
Na cidade solidão!

Foto de Rosamares da Maia

Naufrágio

Naufrágio

Recolho de mim fragmentos, destroços,
São pedaços da minha vida naufragada,
De um barco arremessado contra os corais.
Fustigado pelo vento no auge da tempestade,
Tudo o que emerge vem do abissal da alma,
Restos de vida boiando na superfície.
- São letras.
Contam de mim histórias loucas, ideias tolas.
Nem sempre entendidas. Pouco me importa.
São rascunhos da alma.
Apenas fragmentos, somente vêm à tona,
... Escapam e afundam para sempre.

Rosamares da Maia
09/01/2004

Foto de P.H.Rodrigues

Caravela da vida

Minhas memórias se vão
Partem, seguem em rumo a outra direção
a um campo inacessível

As sensações mudam...
Mudam com elas os prazeres, as vontades
Tudo se torna muito superficial, são muitas realidades
e infelizmente apenas uma verdade

Tudo se torna um mar branco, afundam!
Navios que antes velejavam pelos sonhos
são apenas destroços, estoques de corais de diversos tamanhos

Como num rebanho, consumindo o que antes era intocável
segue o que corrói, o que destrói, segue e como dói
dos olhos não caem lágrimas, mas as lágrimas enxergam olhos
que querem mas não veem um mar para navegar
veem navios que se puseram a se aventurar
e em meio aos corais estão destinados a descansar.

Foto de Allan Dayvidson

TRAÇOS

"A vida sempre segue e tudo que podemos ser é gratos..."

TRAÇOS
-Allan Dayvidson-

Eu era destroços...
Escombros e escombros sobre os ombros, preso até os ossos.
Mas, de repente, me encontrei a salvo entre seus braços
E só pulsava e pulsava e pulsava seu coração
do interior de seu peito até a superfície daquele abraço.
E eu chorava e sorria e chorava:
“o que faço...
quando o mundo levar de mim até seus traços
naqueles esboços que sem esforço você fazia do meu rosto...
sempre sorridente?”

Ei, você aí do outro lado!
Senti tanto sua falta hoje cedo.
Mas não se preocupe, tudo dará certo.
Seria bom se estivesse por perto,
Mas onde quer que esteja,
Obrigado...
E boa noite!

Sei que o tempo passa, me pega e me leva para outros tempos
E que isso tudo é apenas uma fase, mais um contratempo.
e um dia, vou acordar e bocejar e seguir...
Mas sei que leva tempo e o tempo não pára,
e nem tudo é possível...
Só deixe-me dar mais uma olhada para esse céu
E querer e pedir e implorar,
Dizer só para mim mesmo o indizível:
“Como eu gostaria de tentar!”

Ei, você aí do outro mundo!
Tive um dia daqueles hoje,
E as palavras fogem de mim essa noite.
Então, se eu não for capaz de dizer tudo,
Sabia que, no fim, o que quero dizer é:
Obrigado...
E boa sorte!

Não sei o que teria sido de mim sem seus lenços de papel,
Sem você ali... para me interromper com um sorriso,
Sem seus esboços, seus traços, seus braços...
Então, preste atenção, você aí do outro lado,
Aqui vai meu amor em uma única linha:
“Muito obrigado”.

Foto de Edigar Da Cruz

Como uma AVE FENIX

Como uma AVE FENIX

Somos capazes de ressurgir das cinzas,

Como uma fênix

Reerguemo-nos dos destroços como grandes guerreiros,.

Somos seres especiais celestiais..

Todos os dias em cada novo desafio,.

Em cada bloco de situação aparece a vida..

E SUPERAMOS..na HONRA E NA CONQUISTA.

Ressurgirmos

Seja na vida PESSOAL ou PROFISSIONAL e sentimental,

A cada novo minuto um novo aprendizado

Em cada aprendizado uma nova obra contada escruta e terminada,..na vida

Uma nova visão da vida um novo

Desejo, e convívio com pessoas distintas,

Um novo amor uma nova amizade,.

Descobertas que te faz colocar um ponto alfa maior na vida..de estrela maior,..

E esperanças muitas buscadas e conquistadas e acredite..

SEMPRE E TEMPO DE MUDAR,..

SEMPRE E TEMPO DE CRESCER,..

SEMPRE E TEMPO DE APRENDER,..

E SEMPRE E TEMPO DE ENSINAR,..!

E SEMPRE E TEMPO DE RENASCER!,

E VIVA a cada minuto da vida

Intensamente, Afinal todos são

Uma AVE FÊNIX

Quando acham que chegou o fim

Ai que recomeça o novo trajeto da vida..

Simplesmente viva como um AVE FÊNIX

Foto de betimartins

Da Guerra ao amor

Um idiota, um dia cobiçou uma grande e poderosa montanha
O que ele tinha já não lhe chegava, queria apenas mais
Esperto enviou os serviçais e eles roubaram a montanha
Da terra dos filhos do amor, a terra dos irmãos de Jesus

Então o, idiotia se sentiu gente importante e gente feliz
Porque não? Agora é conquistar mais e mais e ainda mais
Envia ainda mais serviçais ao engano e ganha, como ganha!
Mas aquele idiota morre, e vai ter com S. Pedro, no outro lado...

O S. Pedro apenas perguntou onde ele acharia que iria ficar?
Ele achou que o paraíso era o seu lugar eterno e seu descanso
S. Pedro, sorriu, discordou e falou que o paraíso era chato
Melhor era o inferno, sempre ele teria algo a conquistar

Confuso o idiota aceitou e o que ele correu das armas
Onde ele tinha que ficar em destroços da eternidade
E a feiúra do lugar? O forte cheiro nauseabundo a carne
Dizia o S Pedro:- È o teu churrasco meu filho... Calma!

Chorando o senhor todo poderoso, o perfeito idiota feliz
Ajoelhou-se e pediu perdão, S. Pedro recusou e mostrou-lhe
Os filhos do amor mortos, as mães sem filhos e os sem maridos
Os velhinhos corando e se consumindo na triste recordação...

Arrependido o idiota lembra-se de sua família, dos seus filhos
Sua esposa bem vestida e muito bonita voltou a casar e agora é feliz
Casou com um simples soldado, que sabe ser o marido, pai dos seus filhos
Afinal a guerra perdeu a graça e o amor trouxe de novo o manto da paz...

Foto de Arnault L. D.

Contraponto

Preciso fabricar o lirismo,
porque o frio é tão grande
que me gela até o ossos...
Preciso não olhar o abismo,
para que em minha direção não ande
e me trague entre os destroços.

Não há o belo se não o faço,
o qual contrasto a escuridão.
Preciso crer no que exponho,
forrar de seda o duro aço
na convicta certeza da não ilusão.
Que a virtude é real e não sonho.

Entorno, os espinhos das maldades,
a acariciar, ferindo a pele fina.
Mas, não a quero engrossar em calos,
neles embotar o sentir no Ades.
Quero a vida, donde o sangue mina
e não a carapaça, redoma a entanca-los.

Preciso do idílico e da poética
para ao horror da vida por contraponto.
Nutrir-me deste elixir que do fel protege,
amargor de vida sem amor e ética.
Preciso fazer o que não existe pronto
transgredir em verso o que o frio rege.

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