Deus

Foto de Psyller

Infortunio

O pior erro ja cometido foi terem inventado o amor..
Não o amor normal, sadio e tranquilo.,
mas sim o amor sombrio, aquele amor sincero, poderoso e real,
que auto possui o corpo e a mente. e controla todos os movimentos e ações.
E o pior erro de Deus foi ter dado esse amor ao homen.
Porque Fez um amor perfeito e o deu ao ser mais imperfeito ja criado
Talvez tamanha burrice seja tentar resistir quando esse maldito amor toma conta do nosso corpo
Um exorcismo surreal não nos livraria de tanta possessão.
Amor real, cruel e avassalador.
Que invade nossas vidas e trasformas as coisas.
Pode fazer o bom ser ruim, o ruim ser bom .
Amor.... Sentimento mais sombrio ja criado.
E cobaia somos nós de nos submetermos a isso.
É impossivel lutar. resistir.
Uma vez possuido, ele vai ferir seu coração e sua alma ate o fim dos dias.
Salve a alma que se presa a se concentrar em um unico amor.
Salve-se o ser que se prover de solidão de onde nenhum amor possa penetrar.
Salve me desse desespero que toma meu corpo e me faz dizer tantas inverdades.
Sementhe me salve......

Foto de Lou Poulit

LASO, Cia. de Dança Contemporânea

UMA EXPERIÊNCIA LINDA

O bailarino/coreógrafo/ator/professor CARLOS LAERTE, seus intérpretes e assessores, foram uma das mais felizes surpresas da minha vida.

Estava expondo minhas pinturas no Corredor Cultural do Largo da Carioca. Derrepente chegam um mulatinho e uma mulher, ambos lá pelos trinta. Perguntam quanto tempo eu levava para pintar uma daquelas telas (série Bailarinos Elementais). Descrente, respondo que dependia do grau de elaboração, uma hora... um dia... Eles se entreolham e depois o mulatinho pergunta se me interessava por apresentar meu trabalho num espetáculo de dança contemporânea e quanto cobraria. Confesso: além de não acreditar, na hora também não entendi. Nunca soube que espetáculos de dança apresentassem pintores trabalhando ao vivo!

Acertamos cachê, marcamos data e hora. Me pegariam de van em Copacabana, onde tinha ateliê, e estaria embarcando para Campos, cidade aqui do estado conhecida pelas muquecas e peixadas, onde faríamos uma apresentação no dia seguinte. Só acreditei quando a van chegou, trazendo uma penca de bailarinas tímidas e a tal mulher, que parecia saber todas as respostas mas não era a deusa. O deus era o tal mulatinho, bem quetinho no canto dele.

Pois bem, a gente nasce com dois olhos e ainda assim é muito pouco. Íamos fazer um ensaio técnico de véspera e estava prestes a conhecer um trabalho artístico maravilhoso, seríssimo e cativante. Fizemos aquela apresentação no Teatro Municipal de Campos, depois fui novamente convidado e fizemos outras, no Espaço Sérgio Porto, no Centro Coreográfico da Tijuca... A cada dia tinha a impressão de reencontrar uma aura registrada no meu sangue e da qual não me lembrava mais. Explico para que entendam: minha avó paterna, Nair Pereira, fora bailarina no tempo do teatro de revistas. E dessa história só restava, até há pouco tempo, a madrinha de batismo de meu pai, hoje falecida, Henriqueta Brieba. Também pelo lado paterno, meu bisavô que não conheci em vida, Antônio "Paca" Oliveira, fora homem de circo: o maluco (me perdoe o linguajar moderno) foi o primeiro homem-bala do Brasil, num tempo em que se fazia isso para matar a fome. Só podia ser! E sem seguro?! Em troca de meia-dúzia de cobres e o aplauso de meia-dúzia.

Na hora da apresentação ficava pintando no palco e de costas para o balé, mas durante os ensaios aquela gente me impressionava. Assim descobri o talento inequívoco do coreógrafo Carlos Laerte, a sua memória fantástica de um trabalho artístico que usa vários recursos simultaneamente, e ainda tem registrados todos os pequenos erros das últimas apresentações para que não se repitam. Até eu, que estava ali assim, como vira-lata caído do caminhão, também mereci uma crítica para melhorar o desempenho!

Os intérpretes estimulavam a minha adimiração. Carol, Simone, Yara, Bianca e Rodolfo, o espírito da arte habita, com certeza, todos eles. Não se pode compreender aquela gente de outra forma. Repetem infinitas vezes seus movimentos, perseguindo pequenas eficiências. Tornam-se íntimos do cançasso e, não é exagero dizer, da dor física. Controlam o próprio ego para que o coreógrafo corrija a interpretação de outro bailarino, já que precisam estar sincronizados, e isso é uma espécie de ginástica psíquica. Outra deve ser a nacessidade de por temporariamente na gaveta os problemas de casa, filhos, maridos/namorados, para não perder a concentração.

E tudo em troca de cerca de cinqüenta minutos. Esse é o seu tempo. O tempo em que os intérpretes são os senhores do momento, da luz que explode em seus corpos húmidos, da linguagem do movimento, do ritmo do qual nem o cosmo pode prescindir, enfim, da emoção que paira sobre e em todos, profissionais e expectadores, como uma hóstia artística que paira sobre o cálice do sacrifício e da adoração. Nessa hora a arte é a deusa e o espetáculo me parece uma grande comunhão, porque nos faz comuns uns aos outros, porque amamos isso e nos oferecemos para construir e transmitir a emoção. Incrível isso, eles constróem sua arte complexa em muitas horas de dureza. Ao final é como o velho exercício de imagens feitas de areia colorida nos mosteiros do Tibet, como alusão à transitoriedade da vida humana: o mestre passa a mão na imagem pronta, perde o momento, e nos liberta dela para que possamos recomeçar, com o mesmo amor, a reconstrução do nosso próximo momento. Uma pintura minha pode ser feita por dias consecutivos e depois guardar aquela emoção por décadas, talvez um século. Por isso me parece tão menor do que a arte que esse pessoal faz.

O espetáculo "Caminhos" fala exatamente disso: reconstruir sempre. Recomendaria aos expectadores de primeira viagem que se vistam condignamente. Aos homens que não deixem de fazer a barba e se pentear. Às mulheres que não usem saias demasiadamente curtas, pintem-se com sabedoria, cuidem do andar e do falar. Porque talvez estejam indo na direção de um grande e insuspeito amor. Se em minhas palavras houver poesia, não há mentira. No meu caso particular, como no de muitos outros, esse amor atravessou várias gerações".

Foto de Rosinéri

O HOMEM PENSA, A MULHER SONHA

O homem é o mais elevado das criaturas.
A mulher o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono e para a mulher um altar.
O trono exalta e o altar santifica.
O homem é o cérebro, a mulher o coração.
O cérebro produz luz, o coração o amor.
A luz fecunda, o amor ressuscita.
A aspiração do homem é a suprema glória.
A aspiração da mulher é a virtude extrema.
A glória traduz grandeza, a virtude traduz divindade.
O homem tem a supremacia, a mulher a preferência.
A supremacia representa força.
A preferência representa direito.
O homem é forte pela razão.
A mulher é invencivel pela lágrima.
A razão convence, a lágrima comove.
O homem é um templo, a mulher um sacrário.
Ante o templo nos descobrimos.
Ante o sacrário nos ajoelhamos.
O homem é o oceano que tem a pérola que o embeleza.
A mulher é o lago, com a poesia que o deslumbra.
O homem é a aguia que voa, a mulher o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço, cantar é conquistar a alma.
O homem tem um ramal, a conciência.
A mulher tem uma estrela, a esperança.
O rala guia a esperança, salva.
Enfim o homem esta colocado onde termina a terra.
E a mulher onde começa o céu.

Foto de patrick_bange

A BRUSCA POESIA DA MULHER AMADA III (à maneira de Vinicius)

O corpo da mulher amada é sagrado.
Súbito como um susto, voraz como a carne vermelha.
O toque à sua superfície angelical é leve,
tem de ser silencioso como uma oração,
íntimo infinitamente.
Pelo corpo mergulha-se na mulher amada,
procura-se a aurora de seu ser, a luz secreta,
o silêncio celeste de sua matéria impalpável.
Haverá a hipótese do suor quente:
beber o vinho de sua alma e deslizar pelos caminhos úmidos,
salgados e vermelhos de suas curvas de ouro.
Para ouvir a mulher amada respirar, tem-se que fechar os olhos,
porque há nisso qualquer coisa de divino,
de eterno, de graças à vida.
A voz da amada é o canto de cem mil harpas em harmonia uníssona.
Seu sorriso guarda o espanto de uma noite estrelada,
olha-se para seus olhos como para uma flor vermelha,
rara, hipnoticamente bela.
E cai-se dentro deles como em uma alegre armadilha.
Não há coisa mais bonita e azul que a mulher amada.
Segurar suas mãos como a duas porcelanas chinesas,
e beijá-las como a um filho que nascera.
Comer a Poesia da mulher amada,
fazê-la água fria no deserto, agasalho no inverno,
alimento para toda a vida.
Entregar-se como a um deus bom,
cantar-lhe as incomensuráveis ternuras que nela explodem.
A vida da mulher amada é o princípio da minha,
também o meio, também o fim.
E como prova final de amor eterno ao ser da mulher amada,
escrever-lhe um poema simples,
sussurrá-lo em seu ouvido à noite
e selar o infinito com um beijo morno:
uma luz infinda que ilumine duas escuridões.

Foto de JGMOREIRA

TEMPO VAZIO

TEMPO VAZIO

É de janeiro e fevereiro
Que chegamos a março e abril
De maio e junho
Alcançamos julho e agosto
Para deslumbrar setembro
Com o próximo outubro
Que se encanta em novembro
Desagua em dezembro
E puxa janeiro e fevereiro
Para ajudarem
Nos março e abril
Que suportam meus ais
De saudade da tua presença
Que só Deus sabe como dói
Cada dia só de ti em minha vida
Não é só um coração partido
É uma vida perdida
Com Deus por companhia

Foto de JGMOREIRA

CHUVA-CRIADEIRA

CHUVA-CRIADEIRA

A chuva dos anos amainou as chamas
Que crepitavam em meu coração.
Do incêndio que devorava cada ato
Restaram fagulhas que alumiam o passo
De quem anda cauteloso admirando vulcão.

À medida que chovem anos
Os montes se tornam planos.
O ar menos denso de fumaça
Deixa ver o que a mim negava
O fogo que ardia meus sonhos.

Na pressa louca dos condenados
Corria afoito por fora dos dias
Executando a foice meu tempo
Sem deter o golpe um momento
Para ver que não havia ali misericórdia

Passei em chamas pelos amores
Ardendo em fúria, atropelei a paixão.
Exalando fumaça ignorei os sinais
Que a vida acenava prevendo os ais
Que suspiraria no tempo da compaixão.

Não via os sinaleiros se desesperando
Com suas bandeiras acenando perigo
Passava ao largo de tudo, sem medo
Sempre era constante, nunca era cedo
Deus era vogais e consoantes de abrigo.

Quando choveu anos em minha vida
As chamas reclamaram comburente.
Era o tempo derramado nos dias
Reclamando quem dele se aproveitaria
Já que não havia nada de urgente.

Enquanto os anos desabam na cabeça
Num chuvaréu que não termina
Vou caminhando calmamente
Apreciando o homem virar gente
Admirando vulcões explodindo cinza.

Foto de Rose Felliciano

REFLEXOS DO TEMPO

REFLEXOS DO TEMPO (Rose Felliciano)

"O tempo não age em favor
De quem magoou e fez sofrer um amor
Mas é elixir de avivamento
Para aqueles que, magoados,
Ficaram no esquecimento...

Todos os dias o sol nasce
Aquecendo o coração frio e esquecido
Por alguém que,
Mesmo não tendo merecido,
Teve o melhor do nosso amor.

Assim vão passando-se os dias
E aos poucos a alegria
Vem nos fazer companhia
Em cada novo amanhecer.

Esse é o bálsamo do tempo
Tudo vai ficando no esquecimento
Como algo que passamos,
Amarguramos e choramos,
Mas não nos incomoda e não desejamos mais...

Então, como por milagre,
Ficamos mais jovem e voraz
Como se voltássemos atrás
Para amar pela primeira vez...

Olhamos para o horizonte e contemplamos
As promessas de Deus se realizando.
Pois nossas lágrimas Ele contou
E em bênçãos uma a uma transformou.

É triste saber que para quem causou sofrimento
O tempo aí é traiçoeiro.
Toda dor causada é refletida como um espelho
E o engano e decepção
Destroem seu coração.

E quando vêem quem os amou
Em nova vida
Alegre e radiante
Percebem que por meras bijuterias
Trocaram seu Diamante

Esse é o agir do tempo
Ele apenas amadurece o fruto
Plantado por suas mãos
NÃO SE ENGANE
A colheita trará paz
Ou tormento ao coração." (Rose Felliciano)

Mantenha a autoria do poema. Direitos autorais em nome de Rose Felliciano.

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Foto de carlosmustang

""""""""""""""O SOL""""""""""''""""'

Então apenas o sol como esperança...
De uma bela criança
E aquela tarde brilhou
Uma nova esperança
''E tudo valeu a pena amor
''Mesmo depois da morte dos passarinhos
'Ainda tinha alguns ninhos...
Para que um menino
Pudesse deles cuidar
E nova vida no ar
O garoto então corria
Para todos amar
Garoto e chamou lhe a tia..
Dando muita alegria
Menino... Vem cá porcaria.
A uma nobre garotinha
Só ouvia o canto da cotovia
''Porem de olhar avivante...
olhar
Observava o viajante
E naquele instante algo clareou
De amarelo
Tornou se belo
''E assim ficou até o fim do dia...
Que sabia
Que, mas deus tudo via
Sim menina
'''E nova orgiva explodiu
Vida nova surgiu
Mas demorou muitos anos, viu?
Mas tudo viu
Este nobre cavaleiro
Muito papo pouco dinheiro...
Mas muita ousadia vale mais que muito mine
MELL diz:
Mas muita ousadia vale mais que muito mineiro
E também 1bom companheiro
e 1cavalo bão
Lhes dão
Em troca de seu reino apenas
Bela morena...
Com pernas pequenas
Um grande par de seios

Mas ficam em silencio
E muito desmiolado
Que precisa ser cuidado
E consertado por um
Psico mel

sp – 19 – 01 – 08

então apenasde uma bela criança
o sol como esperança..'

de: CARLOS E MELISSA.

Foto de Sonia Delsin

VESTIDA DE ESTRELAS

VESTIDA DE ESTRELAS

Quando menina eu voava.
Bem, guardem segredo, mas eu ainda vôo.
Ah, eu voava quando minha mãe contava!
A estória de Cinderela.
Era o jeito dela contar que deixava a estória mais bela.
Ela falava de um vestido lindo, lindo, lindo...
A isto tanto ênfase ela dava.
Era a parte que eu mais gostava e parece que ela adivinhava.
De um vestido resplandecente ela falava e eu escutava, escutava.
Fechava meus olhinhos infantis e ficava imaginando que um vestido de estrelas eu também estava usando.
Com ele no baile eu ficava dançando...
Ó, Deus!
Quanto tempo faz!
Tem dias que me lembro.
O vestido brilhava no meu imaginar.
Brilhava tanto que chegava a me contagiar.
Via meu príncipe encantado.
O chamava de meu amado.
Coisa de menina.
De romântica menina que ouvia as estórias de mamãe e se encantava.
Vestida de estrelas pela vida eu tenho seguido.
E isto à minha vida dá um outro sentido.

Foto de Inês Santos

Amorzade...

Amorzade

Queria falar sobre amor…
Sobre paixão,felicidade…
Mas neste momento tenho pudor….
De comentar esta realidade…

Gostava de falar do sabor…
De um imenso beijo de amor…
Do toque alucinado…
E de um abraço retardado…

Ocorre-me coisa pouca disto…
Às sensações resisto…
Será obra de Cristo?
-De certo é!(está visto…)

Certo conceito passou…
Deus assim o rogou…
Amorzade não é para mim…
Estou longe!Perto do fim…

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