Deus

Foto de Dirceu Marcelino

MUSA INSPIRADORA

Musa inspiradora, minha dama.
Tu sim és a anima que me anima,
Energia, que inspira este que te ama.
Luz sublime desta vida minha.

Veja a letras, os versos. Declama!
Esbraveje, grite, mas leia Menina!
É tudo para você. Não reclama.
Cante, sorria. Só isto se combina,

Com o calor da volúpia da chama
Do amor, que agora te domina!
Rias e corra! Pede a Deus, clama!

Responda, escreva, vê se afina
A essa paixão e esparrama
Em versos o amor que te alucina

Foto de lancelot30

Desbravar

Cheiro de jasmim exalas ó linda flor,
Por quantos desertos caminhei, por quantas aldeias à procurei
desbravei terras, derramei sorrisos e que sorriso avistei ,
Tu és a mais bela forma de amor, vida e vontade, ó minha bela flor que vontade rasga minha alma e me faz sorrir mesmo sem querer, minha face trava uma gigante guerra ao chegar perto de ti, o coração dispara e as mãos gelam, se contraem e se fudem ao tocar seu belo e perfeito rosto, Deus que me abençoa , que me consola que me diz o que fazer, o mundo me consome mas a louca vontade de amar-te é muito maior que qualquer bomba atômica, linda flor, linda menina faz-me dormir tranquilo tire-me deste assolado mundo e me faz sentir realmente o que eu sempre quis ser, apenas um homem amado....

Foto de CarmenCecilia

APESAR

APESAR!

Apesar de vivermos num mundo de tanta dor...
Onde egoisticamente vivemos indiferentes
E estarmos cercados de guerras e horror!
Ainda acredito em sermos decentes!

Apesar de vivermos num mudo que cultua o eu!
Onde o nós está cada vez mais obsoleto...
Fortaleço meu espírito na fé em Deus!
Pois nele está todo o ensinamento!

Apesar do medo e da violência que nos ronda
Tenho esperança de criança numa sutil mudança
Em que não mais viveremos entre sombras.
E voltaremos ao próximo dar importância...

Apesar do silencio e do consumismo...
E dos dias nebulosos e frios de hoje
E de estar perdendo significado o altruísmo...
E saber que da responsabilidade todos fogem!

Apesar de tudo isso! Todo o pessimismo!
Sei que um dia a mão na consciência vai pesar!
Prefiro crer que prevalecerá o otimismo!
E com a confraternização entre os homens sonhar!

CarmenCecilia

Foto de Sonia Delsin

O CAMINHO DO PERDÃO

O CAMINHO DO PERDÃO

Eu fugia.
Ria.
Fazia de conta que a dor não existia.
E aonde eu ia, ela ia.
Eu fugia.
Escrevia uma poesia.
Começava uma cantoria.
E cadê a alegria?
Eu fugia de mim, de meu coração machucado.
Pensava que assim enterrava o passado.
Eu fugia, fingia.
Fingia uma alegria que não sentia.
Até que um dia... Até que Deus me iluminou e descobri uma fórmula de suavizar a tristeza que me consumia.
Aprendi que precisava perdoar, esquecer, apagar.
Principalmente perdoar.
Tarefa árdua esta de perdoar.
Mas eu precisava tentar.
Fui tentando, tentando...
Me peguei cantando.
Sem mágoas, sem dores, sem temores.
Por fim eu conseguia.

Foto de Daemon Moanir

A mudança do nada!

Fujo do local onde sempre escrevo,
Porque quero fazer de novo uma vida
Sem piano, sem música, sem fado…
Quero, exaspero para além do que respiro.
Um passado eu beijo de amargo,
Já não o tomo ao meu lado.
Desfaço-me e não me apanho mais
As sobras deixo-as onde irão estar pra sempre
E quem quiser que me refaça bocado a bocado.
Mas esse não mais serei,
Nem me procurarei por tais caminhos
Dentro, fora e sob aquele prado
Aquele céu cintilante,
Aquele som vibrante que d’antes era meu
E agora nem algo me diz.

Para trás ficam só os pequenos versos
Ao tempo persistentes.
Os de tons suaves, tão quentes
Que me davam desejos demais ardentes.
Abraço a mudança que repudiava
Apenas pelo egoísmo de minh’alma,
E para meu bem.

O fogo crepita à minha frente
Quase morto tal como a noite,
Que nem me aquece nem sequer arrefece
Nem o espírito nem a mente,
Alumia somente o que escrevo
De maneira a ouvir tragédia
Em cada palavra que da minha boca sai.
Oh! Quem dera esquecer o passado,
Tal como as árvores esquecem que suas folhas caiem
E as deixam cair outra e outra vez.
Oh! Quem dera cortar o fio
Que me prende com vigor a tempos pra trás de hoje,
Porque tal como este é o último poema da minha vida
É o primeiro de uma outra
Em que pretendo antes de nada rejubilar de prazer.

(Não mais escreverei por louco desabafo,
Nem por eterno amor, escreverei porque é
E não por gosto.
Que não tu! Que não tu! Algo que não tu!
Amarga a raiva que sinto por mim e por ti
Por não me quereres, por nada acontecer…
Algo irá ter de mudar, ao pensar em ti estou de novo
Dominado pelos sentimentos, não mais quero estar assim).

As brasas já pouca luz têm
E finda daqui a pouco
A decisão do meu poema,
Que tem de acabar,
Que carrega em cada sílaba
A dor, prazer e o futuro de uma vida
Que hei-de eu fazer?

Estou no ponto do não retorno
A constante baralhação. Não a suporto!
Não aguento tantos sins, tantos nãos
Tantos talvez e ainda demais porquês.
Deus meu, sinto a minha cabeça explodir
Com aquele som horrendo
Grave, continuo, sombrio
Que destruiu tudo o que alguma vez
Fui de bom
Mas isso é passado
Quero o prazer de uma vida nova!
Não mais quero ser amargo!
Mas sem antes que serei depois?
Sinto o peso do meu Mundo sobre mim!
E a confusão rebenta…

Saio da sala a tremer…
Com o caderno numa mão suja e o lápis noutra pior.
Saio da sala a recordar o último vislumbre
De fogo novo, e enegrecido pelo fumo
Saio da sala com os dedos doridos e cheios de bolhas.
A pensar já na demência e dor…
Saio da sala.

Foto de Paulo Marcelo Braga

FÉ INSUPERÁVEL

A segurança do conhecimento genial,
a paz do chuvisco na terra,
a confiança de um atento general,
capaz de vencer uma guerra,
nada disso supera
a fé viva de uma criatura esfaimada,
no cortiço, que espera,
em Deus, ter a fartura abençoada....

Paulo Marcelo Braga
Belém, 11/12/2007
(00 hora e 40 minutos).
Foto de Paulo Marcelo Braga

SERVIÇAL UNIVERSAL

“Quem trabalha Deus ajuda”.
(Sabedoria Popular).

“O meu egoísmo é tão egoísta,
que o auge do meu egoísmo é querer ajudar...”.
(Raul Seixas).

Eu renovo, ao som da rima,
algum ensinamento bem antigo,
e me sirvo do bom clima
de recolhimento no meu abrigo.
Em paz, estou empenhado
em atingir o progresso.
Mas, não sou escravizado
só por servir o universo.
Eu sou um serviçal guerreiro,
engajado para servir, humildemente,
ao plano universal verdadeiro,
empenhado em evoluir, gradualmente.
Se eu ficar confuso com as lições
e/ou praticar abusos nas missões,
arrepender-me-ei posteriormente
e estagnarei muito rapidamente.
Por isso, quero servir
e, no rebuliço, sorrir;
dar abrigos aos infelizes
e superar antigos deslizes.
Revivo e confesso:
eu sirvo o universo!
Em paz, estou engajado,
mas não sou escravizado
e nem evito o som rimado
um bendito som, eu brado:
Viva a liberdade poética!
Viva a liberdade religiosa!
Viva a liberdade dialética!
Viva a liberdade amorosa!

Paulo Marcelo Braga
Belém 17/12/2007
(06 horas e 40 minutos).
Foto de Paulo Marcelo Braga

O DUELO DE JESUS CONTRA OS HIPÓCRITAS

"Tudo o que aqui ele deixou
não passou e vai sempre existir...".
(Roberto Carlos).

Havia, no tempo em que Jesus existiu,
estorvos contra os quais ele duelou.
Os fariseus eram donos do templo vil,
que às criaturas humildes escravizou.
Com as suas aparências enganosas,
de “bons samaritanos”,
eles tinham maledicências perigosas,
adotavam uns planos
cheios de hipocrisias
e sempre ofereciam esmolas à população,
durante certos dias,
em que conduziam cerimoniais de religião.

Nas solenidades vazias,
distribuíam, com ostentação,
oferendas nas liturgias,
onde produziam uma ação
divulgadora de fantasias,
abusavam das afetações
e, com suas faces constritas,
clamavam suas orações,
diante das classes proscritas.
As normas dos hipócritas chefiavam
o estorvo do “partido democrático”
e, de formas despóticas, apedrejavam
o povo tão sofrido quanto estático.
Outro partido, o “sacerdotal”,
era composto pelos conservadores saduceus,
que faziam um fingido cerimonial
e assumiam os postos de “seguidores de Deus”.
Eles eram seres de durezas
secas, comodistas, de crenças
nos seus “poderes” e certezas
tradicionalistas muito intensas.
Esses partidos opositores
tinham uma moral interesseira,
além de fingidos oradores,
promovendo uma total asneira.
Acima deles, só o poderoso
César e seu nimbo encarnado.
Todo esse clima calamitoso
Jesus lutou para ver modificado.
Por isso, o mestre não atacou
as criaturas, mas as doutrinas.
Sem ser omisso, ele duelou
contra as imposturas malinas.
O grande duelo se iniciou nas sinagogas
da Galiléia e teve continuidade
pelo templo de Jerusalém, sob as togas
de uma platéia sem autoridade.
Jesus não atacou seus adversários:
esperou receber ataques irados
e com sua luz, retrucou mandatários
isentos de destaques e respaldos...
Jesus usou como tática
inicial a base de uma mansidão
que produz, na prática
espiritual, a catarse da salvação.
Os adversários não captaram
a mensagem verídica
e, como corsários, zombaram
da imagem pacífica.
Jesus, então, mudou de tática:
Ele passou a atacar
toda aquela hipocrisia enfática
que ousou lhe criticar...
Derrotados, os algozes
de Jesus usaram um deletério plano
e soltaram suas vozes,
acusando-o frente ao império Romano.
As acusações não tinham fundamento.
Mesmo assim, Jesus se viu perseguido,
evadiu-se e só se entregou no momento
em que cumpriu sua missão e foi traído...
A sua jornada fugitiva,
pela Síria e locais pantanosos do Jordão,
foi demorada, educativa,
e trouxe paz aos vitoriosos sem omissão.
Conduz a bela história final
de Jesus à vitória real, sem engodos.
Da cruz, na memória atual,
reluz sua oratória triunfal sobre todos.
É essa a moral duma história imperecível,
impressa, afinal, na memória inesquecível:
Jesus ousou desafiar todo poder fugaz
e nos ensinou a lutar para obter a paz...

Paulo Marcelo Braga
Belém, 20/10/2007
(02 horas e 07 minutos).
Foto de lancelot30

Escolhas

Embora você se foi
E Nem ao menos me disse adeus
Perdi tanto tempo
Perdi tanto tempo

Fiz certas escolhas
Fiz escolhas erradas
Coloquei o peito a frente
E me cortei me feri me machuquei

Na verdade tudo é passageiro
Tudo é tão rápido
O sopro é ingênuo
E a vida uma grande piada

O mundo te fere
E você fere o mundo
O enorme vazio fica contido
E os pensamentos se perdem no ar

Catar restos explorar sorrisos
Nada o fará maior
Nada me fará melhor
Só o choro pelo que guardo comigo

Sinto muito por mim
Sinto muito por você
Sinto muito pelas perdas
Que eu tive que esquecer

Cada vez mais me condeno
Sinto que não posso respirar
É algo tão real
E algo que sinto no ar

Nossa quanta tristeza
Assola o meu coração
É como se nem o sol
Brilhasse no sertão

E com quanta delicadeza
Volto ao meu rumo
Volto sem pedir carona
Volto sem pedir o adeus
Que eu dia eu pedi a deus
Para que ao menos por bondade
Fosse lembrado de mim.

Foto de lancelot30

Sentir a vida

Procuro algo imaginário
Porem é existente nas entrelinhas de cada um
As vezes perde-se um pouco dessa chama
Mas com o tempo se cria, recria o que se perdeu.
Na vida viver realmente é um mistério
Vive-se por viver, se mostra vivo entre movimentos por ser assim.
Você pode dar milhares de voltas em sua cabeça
Mas nunca se para de viver
Existem falhas em todos nós
E com isso os acertos são cada vez maiores
A união de querer ser livre é uma dádiva,
Ter no coração um amor configurável é ser unitário
Pode-se sentir o vento em seu rosto, pode-se respirar o mesmo ar em continuas sensações, vive-se por estar vivo, e simplesmente não há lógica para tal dádiva, acreditar em deus é algo universal, porem senti-lo e saber que ele esta contigo é ser imortal, não meramente por querer, mas sim por que ele quer, e quer que você faça a sua parte, se tornando um instrumento de sua vontade, pode-se voar, pode-se amar realmente quando um vinculo com a divindade esta do seu lado, fazendo assim de você um vencedor....

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