Deuses

Foto de Jonas Melo

Divagar

Divagar

Ficar perto de você amor, é divagar... e também,
simplesmente bom demais..., teus abraços, teus carinhos,
e teu olhar sapeca, me seduz e me convida para algo a mais...

Você me deixa loucamente enlouquecido, para te-la eternamente comigo,
para te envolver em meus braços e sentir em meu corpo o doce calor do teu corpo,
quando te encaixas em meu peito de maneira terna e enlouquecida;

Teu cheiro de fêmea no cio me entorpece e, me embriaga,
como vinho envelhecido a muito tempo;

Ao despir-te carinhosamente, descubro a perfeição divina,
ao me deslumbrar com tua nudez inexplicável;

Teu sorriso, teu jeito de ajeitar os cabelos, e teus lábios a me tocar,
me fazem transbordar de amor e desejo,
derrepente, já estou em tua boca, em teu colo, em você ...

E neste momento sublime, que muitos acham que é infame, pervertido,
eu vejo como um momento sagrado que os deuses proporcionam aos mortais,
Pena que esses seres mal amados, sempre distorcem as coisas,
e, não conseguem refletir que tudo é fulgaz, menos o amor verdadeiro...

Jonas Melo !!

Foto de Caroline PereiraCorrêa

Hoje é um dia Especial!

Hoje é um dia Especial!

Apenas um desses momentos em que pensei em alguém Especial,
Então resolvi escrever e dizer o quanto Tu és Especial;
Conhecer-te foi um presente dos deuses;
Você me fez uma pessoa melhor.

Você me ensinou a amar, a perdoa a me valorizar,
Você me trouxe Paz, alegria e me mostrou o quanto é belo amar,
Você me faz Feliz, mostrou-me a beleza de seu olhar,
Por estas e tantas outras razões, que hoje é um dia Especial.

A beleza está em transformar o ser que há em você,
Contemplar a luz do sol, que nos ilumina,
O vento que nos toca devagarinho em nosso rosto,
Viu como mesmo não me conhecendo profundamente me mudaste,
É realmente hoje é um dia Especial!

O amor é assim nos mostra o quão belo é amar,
Nossos dia se tornam felizes....
Tem um sabor diferente,
Exala o perfume da flor,
E exprimi o perfume do amor.

Hoje é um dia Especial!
Descobrir o valor de um garnde amor,
Amor este que embriaga,
Contagia, ilumina,
Que dá vida em Plenitude.

Hoje é um dia Especial.... muito Especial,
Pois você é o único e sublime amor que tenho,
E carrego em meu peito,
Deus me deu a oportunidade de conhecê-lo,
Jamais pude imaginar o quão belo é amar.
Hojé é um dia Especial.

O segredo de amar;
É quando você encontra várias razões ao dia;
Pra dizer que hojé é um dia Especial;
Que o amor é o único sentimento,
Que enobrece o ser.

Autoria: Caroline Pereira Corrêa

Foto de Jonas Melo

Na minha cidade

Na minha cidade

Na minha cidade é assim, todos são mui hospitaleiros;
Tem carinho e muita atenção aos visitantes,
tanto nacionais ou estrangeiros;

Manhãs tímidas que nos convidam a permanecer
enroladinho um pouco mais,
E os cantos dos pássaros em nossas árvores como corais;

Tem à tarde exuberante, acompanhada de um sol encantador;
Tem mulheres bonitas, morenas, ruivas, loiras...,
e até aquelas que nos causam muitas vezes algum temor.

Minha irmã disse que os homens, são cavalheiros,
educados, atenciosos, carinhosos,
São divinos, com os deuses do Olimpio, segundo ela muito gostosos;

Nossas ruas são serenas, sombreadas pelos galhos de nossas mangueiras;
Tem gente que sobe nos mesmo e começa a brincadeira;
Nossos rios, também são ruas, utilizadas pelos nossos conterrâneos, e adornadas, pela flora e fauna que buscam o doce sereno do amanhecer.
Minha cidade parece um sonho, e os que chegam aqui parece que desfalecem de tanto encanto e prazer;

Na minha cidade é assim,
a chuva sempre vem fazer a festa de nossas crianças;
Os encontros dos apaixonados são sempre marcados antes ou depois dela;
E as mangas (frutos de nossas mangueiras) são sempre boas companhias quando pulam diante da gente, corre, corre, pega ela.

É verdade, as frutas daqui são divinas!!!, simplesmente demais,
Bacuri, cupuaçu, o açaí, taperebá, que água na boca já me dá
Nas tardes de pôr-do-sol, ou na boca da noite tão gostoso é um tacacá, com tucupi meu amor disse pra mim;
Nossa farinha de verdade, não se pode jamais esquecer,
dàgua, de tapioca ou de coco com açaí quero comer;

Bem se quiseres saber mais, então vem, venha agora!,vem correndo sem demora, conhecer minha Belém do Pará,
A cidade das mangueiras e da nossa eterna e encantadora baia do Guajará.

Jonas Melo

Foto de Jonas Melo

Desabafo

Ao te conhecer, naquela manhã de sol exuberante,
Sentir que fui seduzido pelos deuses do destino.
Teu sorriso, teu olhar, tua pele, teu jeitinho de falar,
Até teu jeito de andar me apaixonou.
Você é um desses presentes, que a vida nos dá,
Depois de muita espera,
Você tem um jeito diferente de amar,
Um sorriso encantador e, uma voz que adormece os seres do sexo masculino.
Era muito gostoso ter sua companhia, assim como seu jeito de amar.
Mas o mesmo destino que me levou a você, também fez questão de te levar.
Hoje recordo nossos momentos, vividos tão intensamente,
Também é maravilhoso recordar que entrei na tua vida,
E vivi os melhores momentos da minha, ao teu lado.
Saudades sinto, não vou negar,
Mas sei também que sentes saudades de tudo,
Que vivemos e compartilhamos juntos.
Pena que o perdão é privilegio de poucos mortais.
No entanto a vaidade e o orgulho são aliados de muitos.
E Éris sempre rodeia, os seres humanos que não tem coração.
Sei quase tudo sobre você, sobre sua beleza, do seu jeitinho manhoso e carinhoso.
De sua postura como mulher. Só não tenho certeza de uma única coisa,
“se algum dia voltarás para mim”...
te amo e sempre te amarei...

Jonas Melo !!!

Foto de Jonas Melo

O sol não brilha mais...

O sol não brilha mais, minhas manhãs estão tão cinzas, sem você;
Espero um raio de luz que nunca chega;
O que fazer, se o frio da solidão invadiu os meus dias sem você;
Onde estás minha estrela ?
Que falta sinto dos teus beijos abrasadores, que sempre incendiaram meu corpo;
Estou aqui na solidão do meu destino, condenado como a prometeu, a ser devorado todos os dias, pela solidão carente do teu amor;
Vivo a esperar, tua volta, acompanhada do teu amor carinhoso e quem sabe que o mesmo;
Possa ter a força de mil deuses, para me libertar deste tormento de emoção, que está sendo viver sem a luz do teu amor;
Quero, como quero, para sempre me libertar, mas suas lembranças em meus pensamentos estão sempre a me torturar.

Jonas Melo

Foto de pétala rosa

ONDE GUARDEI MEUS SONHOS

ONDE GUARDEI MEUS SONHOS

No teu peito que beijei ontem numa madrugada
calma e quente
nas tuas mãos cheias de encantos.

Nos momentos entrelaçados dos teus beijos de linho suave
e nas folhas caídas de mais um outono de silêncio.

Nos nenúfares dum lago onde a tua mão me beijou
em momentos de cândura e paixão.

No relicário da memória ou talvez numa rosa transbordando de saudade.

Guardei meus sonhos, na nudez branca dos lençois
no teu corpo adormecido entre pétalas numa
partilha de beijos e desejos.

Na pele veludo e cetim do prazer vibrando na paixão solta
dos gestos loucos que percorriam
cada fio do meu cabelo.

Nas palavras de poesia, a tua e a minha
nos hinos de amor, numa harpa de pura inocência.
Oh! são divinas as palavras onde me escondo
e vivo esta paixão, onde guardo os farrapos dos meus sonhos
adormecidos pelo cantar de mais uma fantasia
dos teus beijos de amante.

Na fragilidade secreta dum encontro onde
nos amanos em silêncio
na pura luz do meu ventre macio
onde descansas, e me beijas com a magia
duma estrela no infinito.

Guardei sim o meu sonho, no meu corpo
numa dança de fogo inebriante onde se agita a alma
num jardim de beleza nascido dum linho raro, e,
onde deuses enlaçados
pelo engano dos sonhos
acordam florindo mais um tempo no mundo das rosas...

Naquela aguarela eu guardei meus sonhos, pintados
no olhar do desejo...

Amália LOPES

--

Foto de Rosinéri

DESEJO

Você fruta proibida,
em ternura sem igual
com sabor eterno ,você
sonho de hoje e de amanha
Manjar dos deuses
pecado e tentação
soberba de beleza
estímulo de emoção
Fruta desejada,
tua alma em desejo
teu coração aberto
e todo meu amor para você.

Foto de pttuii

Em planície

Montes de desalento. Sujas as mãos, Arroteias, o senhor das manhãs que pedem arrotos do fundo do estômago, já nada temia. Sentava-se no banco de vime que lhe oferecera os últimos dois tostões de há 20 anos, e eram mesmo de desalento aqueles dois montes alentejanos. Pareciam duas mamas de mulher desembaraçada, mas velha. Consumida, e velha, como provavam os sulcos que a água da chuva fazia no vale bem desenhado que avistava lá ao longe. Só que era tão deslindado o sentir que retirava daquele universo. Adorava trocar um quarto de escudo entre os nós encardidos dos dedos, enquanto fincava bem o pé na terra vermelha. De tanto fincar, partilhava o que as entranhas do planeta pareciam sangrar.
Era pessoa de antigamentes, que já não se deixava espantar com nada. Andava à procura de um dia menos previsível, para finalmente dizer a si mesmo o que queria da vida.
O vento não concordava. Beijava, de leve, o que de pudico transpirava das árvores. De carvalhos, gostava de abusar. As pessoas acreditavam em adultério, mas do ar só choviam deuses confusos. Viriatos talvez, porque de romano o ar só tinha o cheiro a coisas desnaturadas. A insultos escritos com tinta invisível.
Arroteias brincava com sonhos mal escapelizados. Não sabia de sabores a bibliotecas, mas lia tudo o que uma mulher lhe tinha para dizer. Nem que essa mulher fosse duas escrecências do planeta. Gizava planos, para esquecer-se de que relacionamentos, são chuvas mal conseguidas pelo imprevisto da criação.
Montes. Dupla de montes, que davam um pôr de sol de veias dilatadas. Sossegava mentes cansadas de explicações místicas para tudo. Arroteias dispunha-se bem, dispondo deuses de índoles diversas para conversar. E deixa-se a mais, porque pensar nunca foi arte para fazer com menos.

Foto de Carmen Vervloet

OLHOS QUE VEEM, CORAÇÃO QUE SENTE

No meu coração, gravada em felicidade, a fazenda Três Meninas! O casarão caiado em branco, portas e janelas pintadas em ocre, a varandinha, como mamãe chamava, com jardineiras repletas de gerânios coloridos e camaradinhas que caiam até o chão. Em frente à casa, estonteante jardim, onde borboletas faziam seu ritual diário, beijando com amor a cada exuberante flor, cena que meu coração menino guardou para sempre. As cercas todas cobertas por buguenvílias num festival de cores. Em seguida ao jardim, o pomar com gigantescas fruteiras (olhos de criança, enxergam tudo maior), mangueiras, abacateiros, laranjeiras, goiabeiras e tantas outras que não se conseguiria enumerar, onde com a agilidade da idade subia, não só para colher e saborear os frutos maduros, mas, para ver de perto os ninhos de passarinhos, que papai com sua profunda sabedoria, já me ensinava a preservar. Passava horas sobre os galhos das minhas fruteiras prediletas, principalmente goiabeira, que era só minha, ficava ao lado do riacho, onde também costumava pescar. Lá do alto, no meu galho preferido, junto aos pássaros, voava em meus sonhos de criança feliz!
Nos meus devaneios, fui mãe (das minhas bonecas), fui anjo (nas coroações de Nossa Senhora), viajei pelo mundo (sempre que via um avião passar), fui menina-moça (sonhando o primeiro amor). Na vida real fui criança feliz, cercada pelo amor e carinho de minha doce mãe, de meu sensível e amigo pai (ah! Que saudade eu sinto de você, pai), de minhas duas irmãs mais velhas que faziam de mim sua boneca mais querida, colocando-me sobre uma pilha de travesseiros, num altar improvisado sobre a cama de meus pais, onde eu era o anjo, na coroação que faziam de Nossa Senhora. Nesta época eu tinha apenas dois anos e se o sono chegava, a cabecinha pendia para o lado, logo me acordavam, pois não podiam parar a importante brincadeira.
Já maior, menina destemida, levei carreira de vaca brava, só porque me embrenhei na pasto, reduto das vacas com suas crias, para colher deliciosa jaca, que degustara com o prazer dos glutões. O cheiro da jaca sempre me reporta às boas lembranças da Fazenda Três Meninas... Até hoje tenho uma pequena cicatriz na perna, que preservo com carinho, sinal de uma infância livre e feliz. Desci morros em folhas de coqueiros, cavalguei cavalos bravos, pesquei com peneira em rio caudaloso! Ah! Tempo bom que não volta mais!...
Mês de dezembro. Tempo de expectativas e alegrias. Logo no começo era a espera do meu aniversário, da minha festa, do vestido novo, do meu presente, o bolo, a mesa de doces com os deliciosos quindins feitos por mamãe. Depois a expectativa do Natal, a escolha do pinheiro, do lugar estratégico para montar a imensa árvore, os enfeites coloridos, estrelas, anjinhos, bolas que eu ajudava mamãe a pendurar, um a um, com delicadeza e carinho, junto à certeza da chegada do bom velhinho, em quem eu acreditava piamente, com todos os presentes que havia pedido por carta que mamãe me ajudava a escrever. O envelope subscritado com os dizeres: Para Papai Noel – Céu
E depois era esperar a chegada do grande dia. Era o coração batendo em ansiedade, era a aflição de ser merecedora ou não da atenção do bom velhinho. Quando chegava o dia 24, sentia o tempo lento, as horas se arrastando, o sapatinho, o mais novo, sob a árvore, desde muito cedo, o coração batendo acelerado. Mal anoitecia, já deixava a porta entreaberta para a entrada de Papai Noel e corria para minha cama tentando dormir, sempre abraçada a minha boneca preferida, para acalmar as batidas do meu coração. O ouvido apurado para tentar ouvir qualquer ruído diferente. Era sempre uma noite muito, muito longa! Os olhos bem abertos até que o cansaço e o sono me venciam!
No dia seguinte, cedo pulava da cama. Que grande felicidade, todos os meus presentes lá estavam sob a árvore. Era uma festa só! Espalhava os presentes pela casa toda, na vitrola disco LP tocando canções natalinas, função de papai que adorava música... (Ah! Papai quanta coisa boa aprendi com você). Lembro-me bem de um fogãozinho, panelinhas, pratos, talheres que levei logo para o meu cantinho, onde brincava de casinha. Lembro-me também de uma boneca bebê e seu berço que conservei por muitos e muitos anos.
Todas essas lembranças continuam vivas dentro de mim, como se o tempo realmente tivesse parado nestes momentos de paz e felicidade. Os almoços natalinos na casa de meus avós paternos onde toda a imensa família se reunia em torno de uma enorme mesa. Vovô na cabeceira, vovó sentada a sua direita, tios, tias, primos e mais presentes para as crianças, comidas deliciosas, sobremesas dos deuses, bons vinhos que eu via os adultos degustarem, (depois do almoço, escondida de todos, eu ia bebericando o restinho de cada copo), arranjos de frutas colhidas no pomar, flores por toda a casa e depois minhas tias revezando-se ao piano, já na sala de visita, onde os adultos tomavam cafezinho e licores. A criançada correndo pelo quintal, pelo jardim, pelo pomar... Tantos momentos felizes incontáveis como as estrelas do firmamento! Momentos que eternizei no meu coração.
Hoje o tempo é outro, a vida está diferente. Muitos se foram... Outros chegaram... Os espaços estão reduzidos, as moradias se verticalizaram, as janelas têm grades por causa da violência, as crianças já não acreditam em Papai Noel, desapareceu o espírito cristão do Natal para dar lugar a sua comercialização, as ceias tomaram o lugar dos grandes almoços em família, da missa do galo...
Mas a vida é dinâmica e temos que acompanhá-la. Os grandes encontros de família são raros. As famílias foram loteadas, junto aos espaços, junto a outras famílias, junto à necessidade de subsistência.
Nada mais é como antes, mas mesmo assim continuamos comemorando o nascimento do Menino Deus, em outros padrões é verdade, mas com o mesmo desejo de que haja paz, comida e felicidade em todos os lares.
Feliz daquele que tem tatuado nas entranhas da alma os venturosos natais de outrora vistos por olhos que vêem, olhos atentos de criança, sentidos com a pureza do coração!
Olhos da alma, sentimentos eternizados!...

Carmen Vervloet
Vitória, 23/12/2008
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À AUTORA

Foto de Leonilson Veras

Versos livres: Carta aos corruptos

Deuses gregos, senhores feudais,
reis, imperadores, soberanos:
marcas registradas do engano
lutam sem justiça e algo mais.

Não sou quem pensas,
caro senador!
nada mais agora me intimida!
Agora minha coragem conduzida
saiu daquele beco, onde escondida,
formou-se em vontade de vitória!

Quando já a idade me condena
por anos de vida e convivência
não cobrai-me a mim obediência
pois em anos de vida já vividos
sonhos, utopias destruídos!
Agora restai-me a mim experiência.

Antes em mim o desejo de mudança,
em ti, a luxúria e a ganância
Um bem e alegria de momento.

Mas enquanto há ainda esperança
joguei contentamentos à lembrança
e junto aos desejos oprimidos
restou-me com sobejos não contidos
o puro e vil desejo de vingança.

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