Dia

Foto de Cesare

Mãe

Obrigado, mãe, por tudo que você me ensinou!

A ser alegre, mesmo nas situações difíceis.
A respeitar aos outros e ser respeitado.
A ser independente, mesmo ainda criança.
A ajudar ao próximo, sem ver classe social ou raça.
A cuidar dos idosos com carinho e respeito.
A defender as minorias, quando estas são atacadas.
A sempre falar em tom baixo, mesmo nas inevitáveis discussões.
A ser educado e cumpridor dos deveres.
A saber o momento de calar ou não nas situações da vida.
A cuidar de nossa educação escolar, ensinando o que sabia.
A apreciar música, tendo sempre uma para cada momento.
A lutar pelo que se quer na vida e não desistir mesmo nas dificuldades.
A amar meu pai e se dedicar a ele de corpo e alma.
A ter me mostrado que a vida é para ser vivida com intensidade!!!

Esta homenagem do Dia das Mães dedico a Você, ELAINE, que, apesar de mais nova que eu, muito me ensinou em vida e ainda ensina, quando lembro dos momentos que juntos passamos. Você que, além de irmã, foi para mim uma amiga e conselheira. Uma verdadeira mãe que, mesmo mais nova, ensinou muitas coisas, principalmente ao menino que existe dentro de mim...

Obrigado!!!

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(*) Minha irmã Elaine faleceu em 2002, nos Estados Unidos, vítima de remédio para emagrecer, deixando três lindos filhos (Mariana, Alexandre e Bruna), meus sobrinhos que amo e a quem também dedico esta homenagem.

Foto de cathy correia

Distante...

Vi-te e apercebi-te profissional
Como só alguém
Que vive de corpo e alma o seria.
Que mistérios esconderás
Por trás dessa dessa fingida frieza?
Quem ousou ferir-te de morte?
Quem apagou do teu coração
A palavra Amor?
És belo como um deus
Porém carregas essa beleza
Como se ela fosse uma maldição!
És um romântico
Que ainda sonha
Com Belas Adormecidas,
Com Gatas Borralheiras,
Com contos de encantar.
Algum dia
Em algum lugar
Encontrarás a tua cara metade
E aí sim...
Vais desabrochar...
Como uma túlipa
Que abre as suas pétalas
Aos primeiros raios de sol...
E nos teus olhos
O Amor já não será
Miragem inantingível...!

Foto de yurirbraz

Ator solitário

Ator solitário
Yuri Rodrigues

O fúnebre lago de meu silêncio
É capaz de me mostrar o que eu não posso ver
Toda a realidade escondida por trás das máscaras da vida.
Aquela peça, chamada amor,
Que um dia me chamaste a encenar para ti...
Aquela peça...
Se eu a soubesse seria o meu último ato
Não faria o único papel.
Eu não posso atuar sozinho meu amor,
Toda a poesia escondida nas doces falas
Só tem sentido se forem sentidas...
Quando a cortina se abriu,
E vi que na platéia só havia você,
Fui tomado por um sentimento de extrema solidão.
Ouça o que te digo,
A peça não acabou,
Se a poesia não tem mais sentido,
É porque talvez ela não exista mais.
Que tal prestar um pouco de atenção no que eu digo?
Somente você pode dar vida aos meus desejos.
Vamos, aceite comigo, vamos interpretar juntos essa peça;
Cujo único público somos nós mesmos.
Preciso da luz dos seus olhos,
E do seu coração...
Mas a peça não foi terminada,
E todas as linhas finais
Terão de ser escritas com o nosso próprio sangue.
Que vir comigo escrever essas falas
Que só terminam em lágrimas?
A poesia voltou, as lágrimas voltaram,
A luz se apaga,
É o fim da peça, é o fim do desejo,
Que um dia você se recusou a realizar.

Foto de yurirbraz

Vampiro Mortal

Vampiro Mortal
Yuri Rodrigues

Quem pensas ser tú pequena rosa?
Como podes tú fazer do poeta
Um simples escravo dos teus próprios desejos...
Fez do demônio seu servo,
E fez todo o ódio virar amor.
Como podes tú dominar-me de tal forma
De modo a me tornar apenas uma dádiva da tua existência...
Eu que um dia vivi na escuridão da floresta,
Lutando contra os mais intrépidos monstros,
Destruindo todas os sentimentos do homem.
Hoje, eu, o mesmo que um dia matou,
Me vejo preso ao sangue de cada sentimento que um dia eximei.
Aquele pântano que um dia foi escuro,
Se irradiou com o brilho dos teus olhos,
Os morcegos se foram,
Deixaram apenas os pássaros com a tua canção...
E até mesmo as árvores com seus galhos secos
Se tornaram fontes sublimes de beleza...
Como posso eu então, um simples vampiro,
Não me render aos teus encantos?
Agora sou teu servo,
Escravo do teu brilho,
Um vampiro que sacrifica toda a sua imortalidade,
Por uma vida com o seu amor...

Foto de yurirbraz

Flor das Primaveras

Flor das primaveras

Yuri Rodrigues

Tanta beleza reluzia

Daqueles olhos que eu tanto quisera

Aquela rosa que docemente me sorria

Transparecia de beleza, no carmim da face dela.

Ah! Maldito e incontrolável coração

Depois de aquele dia

Aquele sorriso que me sorria

Fez da minha mente, minha prisão.

Me deste esperança e receio

Aquela linda rosa me olhando

Flor que respirei, que amei sonhando,

Tem saudade de mim, que eu te pranteio!

Minha pequena, se tu puderas

Sorrir-me um sorriso de salvação

Vem ser a flor das primaveras

Que nascem em meu coração.

Dá vida em teu alento à minha vida,

Não me deixe ser uma lembrança esquecida

Tu que atingiu no meu ser mais profundo

Une nos lábios meus minha alma à tua!

Sob o brilho do teu olhar e o frescor desta lua,

Eu quero ao pé de ti sentir o mundo.

Foto de Ivy Gomide

----PERFURO IDÉIAS----

-

Entre o real
e o imaginário,
transito e
oscilo.
Costuro a noite no dia.

Entre o imaginário e
o real,
perfuro idéias
cortantes.
Esfaqueio pensamentos
no tato.
Procuro o poema vivo,
quero achá-lo,
aninhá-lo,
tocar sua pele
E evolvê-lo,
em ternos beijos.

RJ – 21/03/2006
Ivy Gomide

-

Foto de Fernando Poeta

13 de Maio

Não existe dia como este.
Desde a data de meu nascimento,
Busco todos os dias,
Entender o significado da vida.
Significado este que para mim,
Iniciou-se em ti!

Estivestes presente,
Em todos os meus momentos,
Desde o meu primeiro suspiro, arquejar, piscar...
Acalentou-me em teus braços,
Aquietou meu pranto.
Confortou meu espírito.

Minhas primeiras palavras,
Foram para ti.
Meus primeiros passos,
Em tua direção.
Fostes meu primeiro e mais sincero amor,
Amor imortal, incomensurável.

Guiou meus passos,
Lutou minhas lutas,
Sofreu meus sofrimentos,
Carregou-me, quando prostrado encontrava-me,
Dedicou parte de sua vida,
A viver para mim.

Não exigiu nada em troca,
Apenas amor,
Não cobrou sacrifícios,
Apenas carinho,
Não escolheu meus caminhos,
Apenas orientou-me.

E então a vi partir,
E foi-me roubado o tempo,
Não pude abrir meu coração da forma que queria,
Nem dizer-lhe o que merecia,
Que a maior e melhor parte do que havia em mim,
Neste dia morria.

As palavras que não foram ditas,
O sentimento mais forte que conheci,
Agora escrevo aqui
Mãe... eu te amo,
Por toda a minha vida

Foto de Stacarca

Aleluia

'Inda que cantai o canto,
O Cântico cantado em anos
Porvir, a cantiga em tanto
Candes, cantemos os danos.

Canção d'esp'rança escusa
D'espúria cantante assaz,
Ó cauta plangente, a fusa
Trila! Crê-na doutrina falaz.

'inda que cante o desvario
Da cantiga em canície dia,
És doudice da canção brio
Que cantamos, ante sofria.

Cante! Cantemos: ao crente,
Cantado p'lo vulgo antro
Miserável, cândido doente!
Cante, inda assim és canto!

Foto de Ednaschneider

O que restou desse amor

Chegou devagar em meu coração
Foi-se apossando como se fosse dono.
Perdi as idéias e a noção
Pois me entreguei a este amor insano.

Veio calmo como a manhã
Como a beleza do dia ao nascer.
Ainda não era esta febre terçã
E não sabia o que ia acontecer.

Depois, ao meio-dia: Calor.
Claridade, fogo e paixão.
Muito amor
Muita emoção.

Agora as horas do dia se acabam.
E o amor esfriou.
As lágrimas no rosto desabam
Pois a paixão já cessou.

Essa dor que existe no peito,
Carrega um contentamento
Foi-se o amor, ficou o respeito.
Mesmo não tendo íntimos envolvimentos.

11/05/07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de angela lugo

Um dia feliz

Hoje a felicidade tomou conta do meu ser
Você apareceu e fez minha alma enaltecer
Caminhamos pelas ruas num lindo entardecer

Falou-me baixinho com todo carinho
Pegou minha mão e corremos para nosso ninho
Que calorosamente nos aqueceu de mansinho

Entre os lençóis de cetim nos enrolamos
Entre braços e abraços nos amamos
E com alegria uma linda canção entoamos

Nada interferiu tudo colaborou até o céu clareou
O entardecer emanou sua brisa que a flor cheirou
E nós agradecemos este dia que tanto demorou

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