Dor

Foto de giogomes

O Tigre e a Rosa I – A história

Era uma vez,
uma história sem nenhuma nitidez.

O amor entre um Tigre e uma Rosa,
que poderia ser contado em prosa.

Tudo se inicia com o Tigre em seu campo de batalha.
Sempre andando no fio da navalha.

Cansado de tantas provas de sobrevivência,
de suas crises internas, da perda da inocência.

Ao retornar de sua última guerra pessoal,
passou ao lado de um jardim sem igual.

Nunca tinha reparado nas flores,
no seu formato, em suas cores.

Na vastidão de algo belo,
pequeno e eterno.

Ao se entreter com aquela visão formosa,
uma flor lhe chamou a atenção, era maravilhosa.

Era imponente.
As outras a seu redor não estavam presentes.

Chegando perto daquela beleza,
não precisou usar de destreza.

Nem enfrentar ferozes inimigos
ou encarar qualquer risco.

Só precisou se aproximar,
para sua beleza admirar.

Sem entender o que contemplava.
Uma situação sem ódio, sem mágoa.

Diferia de sua realidade,
repleta de dor e crueldade.

O Tigre finalmente descobriu que a flor frondosa,
era simplesmente uma bela Rosa.

Foto de Carmen Lúcia

Fases

(Des)compromissada com nada,
tudo era diferente, indiferente,
tempo que alegrava a gente, inocente...
A dor que só fazia cócegas...
Dor de barriga, dor de dente,
vontade de ganhar presente...
Roçava fábricas de lágrimas
que debulhavam intermitentes.
(Não contundentes, só aparentes.)

Tornou-se mais aguda, irreverente,
a dor e amor de adolescente...Adoles(sente)!
Ao mesmo tempo, ri e chora...
E a palidez da face, de repente, cora.
Muda a estação, no coração, a toda hora,
em desarmonia com as estações lá fora...
Em sintonia com as sensações da alma,
revoada de emoções que aflora e refaz,
guerra de hormônios que não quer a paz.

Uma nova fase, que não é da lua,
traz os sentimentos de uma alma nua
e na transparência, busca a essência
de um amor maior, de um amor maduro.
E se a dor vier bater a sua porta...
Nada mais importa! Dane-se o mundo!
O sofrimento é muito mais profundo.
E as fases da lua se fundem, se liquefazem
em lágrimas corrosivas rolando pelas faces.

(Carmen Lúcia)

Carmen Lúcia Carvalho de Souza
09/10/2008

Foto de vino silva

Arrisquei

Arrisquei,
arrisquei sim, quem tem,
amor tem coragem.
até ganhei um beijo roubado,
em plena marginal,
Ai,que vitória a minha,
ganhei o dia a beira mar,que bom!

Arrisquei,
arrisquei,comparar o teu corpo,
ao sabor de uma fruta,e no engano,
não sabia se morango ou ameixa,
mas aproveitei a deixa,
para me insinuar de relance ao teu decote,
que sem querer dava-me uma brecha.
e ela sorrindo , disse-me, não namoro atrevidos.

Arrisquei,
arrisquei,pedir-te namoro,mesmo assim,
parecendo um adolescente,
em busca de um novo presente,
fazia-te ciúmes
mandava cartas e recados de amor,
rezava e pedia á deus o seu amor,
e quando a via ela sorria timida,
e chamando-me,disse-me, que não.

Arrisquei,
arrisquei e fiz um poema de amor,
procurei os versos mas belos,
perdi dias e noites,não me dei por vencido,
faltava-me carinho,e só tinha dor e amor,
e juntei ao poema,um bouquet de flores
e lhe entreguei, ela timida sorrio,
e quando pedi a resposta, ela disse que não.

Arrisquei,
arrisquei,e fui a tropa
para esquecer este amor,
que queimava por dentro,
mas meu coração,teimoso, não deixava-me em paz,
não comia,não bebia e comecei a perecer,
diz o ditado é infeliz quem não amou,
doia,a alma e quando ela veio socorrer,
foi no mesmo momento, que estava a morrer,
e chorando disse, és o homem que mas amei na vida.

Quando amamos alguém,nunca é demais mostrar,
o nosso amor,diz ao seu pai,mãe,irmão,irmãs,famíliares,amigos o quanto os amas,não espere dizer no momento que perdemos esta pessoa tão querida para nós...

Foto de odias pereira

FLÔR MUCHA ...

Sentado em um banco de um jardim,

Senti a energia de que algo me olhava...

Percebi que no meio do capim,

Numa planta uma linda flôr brotava.

So que essa flôr ,

Parecia estar triste!...

Maltratada, parecendo estar com dor.

E que em seu jardim , a felicidade não existe !...

Percebi um certo abandono,

Daquele local que um dia já foi lindo.

Jardim que um dia teve um dono,

Jardim que as flores sempre estavam sorrindo.

Me dei conta que não basta apreciar.

Os jardins fazem parte da natureza,

Não devemos nossas plantas arrancar,

Elas nos trazem as flôres e a beleza...

Plante uma flôr...

Odias Pereira
31/12/2010

Foto de Peter

Nesta noite

Esta noite eu disse:

Toca-me no coração
E ouve esta canção
Dá-me a tua mão
Vamos-nos perder na paixão

Sinto-te aqui ao pé de mim
Nestas noites sem fim
Ouço aquela bela balada
Da tua alma tão aclamada

Sinto a tua presença
De tão forte e intensa
Faz-me perder no teu amor
E aquece-me com o seu calor

E depois aconteceu:

Uma noite inesquecível
Contada num amor invencível
Uma história tão bela
Vivida naquela flanela

Juntos abraçados na cama
Com alguém que tanto ama
Perdemo-nos nas estrelas
E vivemos sensações tão belas

Sentimos o calor da paixão
Juntamos o nosso coração
Aquecido á lareira
Adormecendo a nossa beira

E ouvindo o som do amor
Esquecendo toda a dor
Para apenas o sentir
Para apenas existir

Pedro Gomes

Foto de betimartins

Na alma da poetisa

Na alma da poetisa

A poetisa é pensamentos soltos,
Repleta dos sonhos na arte do sonhar
Sua alma é amor, amor sofrido
Amor incompreendido, amor vadio...

Em lamentos na sua escrita, ela não para
Nem desiste dos seus sonhos, sonhados
Um dia certamente, eles serão contados
Ao som da lenha arder lentamente, na tua lareira...

Ao olhar do fogo, sua alma arde, agita-se
Em sentimentos renascidos, na dor do seu amor
Revoltos e puros na paixão do seu amor imortal
Imortal ao tempo, a de vastidão, aos séculos e a vida...

Ela entre lágrimas deslizando, escreve no desalento
Sobressaindo as imperfeições da vida, impotente
Deixando nas suas paginas esquecidas e amareladas
O que mais sua alma um dia foi deveras tocada e sentida...

Por vezes se deixa ir além das suas forças
Entre manifestações da sua imposição de vida
Deixando sua alma ir além do real e imaginário
E escreve sorrindo o que mais ela queria ver, um dia...

O que ela queria ver um dia, aqui neste mundo desigual
Que ela tanto ama e os seus irmãos que tanto adora
Ela escreve com afinco as historias de vida, como uma nação
Que bem reinada será imortal, jamais esquecida...

Na escola, na arte dos artistas que sabem declamar
Na coroa de flores depositada em sua lápide fria
Ela jamais descobre que um dia ela foi tão elogiada
Nem mesmo saberá que foram seus versos declamados...

Mas como sua alma é imortal ao tempo e a vida
Ela sorri e se alegra bem lá no alto, escrevendo
Ao sabor do tempo da eternidade as suas poesias
No doce brilhar das estrelas, sorrindo para ti...

betimartins

Foto de marcos alves

Lagrimas

Pai minhas lagrimas
Não vai trazer você de volta
Nem alivia minha dor
Nesse momento tão recente
Não consigo me conter
As lagrimas caem, sem eu perceber
Cada lagrima que cai
É uma gota de saudade, que vai
Em busca de conforto
A tristeza esta dentro do meu ser
Jamais vou te esquecer
Um dia a tristeza vai passar
As lagrimas vão parar
E a saudade vai ficar
E sempre vou lembrar
Das alegrias que vivemos
Me dava alegria
O simples fato de você existir
Nossa história ta gravada em minha memória
Em meu coração
Descanse em paz
Eu te amo Pai

Autor Marcos Paulo Alves Simões
Em homenagem a seu Pai
Carlos Simões Sobrinho

Foto de Mary Escritora

À Procura da Solução

No percorrer da minha vida, depositei em você grande parte.
Vida minha, pra sempre vou te amar, e te fazer minha menina. Carrego no peito, a dor e o castigo, de não mais estar contigo.
Me deito na cama, e rolo de um lado para outro, imaginando tua presença e o cheiro do teu corpo.
Rosto de menina, corpo de mulher, seus pais me desprezam, pois sou um garoto apaixonado, e trago comigo o desejo de ser teu namorado.
Não tenho uma carteira recheada, nem uma conta bancaria, mas quando se trata do meu amor, me torno valente, um verdadeiro animal.
Só então saio loucamente, a tua procura e vejo do outro lado da rua, você passar com os livros na mão, e uma dor que resplandece no teu olhar, minha menina.
Meu amor, nos lançaram em um labirinto, preso com a solidão, larga tudo menina, e vem ficar comigo.
Sou o teu menino, preso nesse labirinto, a procura de uma solução.

Foto de Mary Escritora

Em Busca Pela Paz

Sentado em um banco de uma praça, Frank pensava profundo lá se vai a lua desiludida com o mundo, vento sopra ao longe, gemidos, prantos e gritos. Todos escondidos em diversos países condenados pela dor, angustiado Frank se levanta e caminha lentamente sobre a noite fria,de repente cena marcante passa em sua mente,só então ele pàra e analisa que o tempo levou as feridas mais havia deixado uma grande dor. Dor que até hoje Frank procura por uma cura, mas sabendo ele que a ciência nunca vai poder criar, ele foi mais uma vítima deste mundo perdido.
Pois naquele mesmo banco foi tirada a vida do seu filho, calculando o índice de morte, fome, miséria e dor ele se pergunta onde foi parar a paz desse mundo sofredor?

Foto de Melquizedeque

Amor de um vassalo

Ele a observa com olhos vidrados. É ela, uma jovem moçoila que mora ao lado
Com cores azuis o céu a pinta os olhos. Dando vida, amor, e dons maternais
Pensa ele no possível encontro que a vida pode lhes dar;
Perdendo o medo de amar, assim continua a observar tão nobre beleza

Dois amantes que nunca se tocaram. Pulsantes vidas com lábios errantes
A espera de um beijo ambos sonham acordado. Impossíveis desejos no mundo real
Ela é nobre e ele um simples empregado que limpa o gramado no inverno e verão
Cabelos cumpridos, macios e alongados... Ela é a deusa desse jovem rapaz

Um encontro é marcado, calculado pelo destino. Ás cinco da tarde no campo se cruzam
Somem as palavras... Cessa-se o respirar. Gaguejam nervosos em cada sílaba emudecida
Ele se aproxima tão nervoso e inconseqüente. Ela o abraça cingindo-o com o calor
Sem escutarem palavras conversam com os corpos. Flamejantes sentimentos
Que crescem e ardem aos ventos de uma primavera açucarada

Amantes parados no tempo, um fotográfico momento que se eterna na memória
Após os beijos untados... Pedidos de amor, com força e vigor, se ouvem declamados
Paixões ardentes lhes vinham à mente e, com o coração dormente se olhavam calados

Uma estória de amor sem o final esperado. Os pais da donzela descobrem o ocorrido
Não podem aceitar esse amor proibido... O jovem é mandado para longe do recinto
Da boca dos nobres maldades se proferem; amantes separados às vésperas da lua cheia
Assim termina um sonho juvenil. Impedido e destroçado por um preconceito infantil

Desiludidos buscam alguma forma de contato. A empregada da donzela, então ajuda de bom grado
Leva as cartas do rapaz ao quarto escondido... Lágrimas caem ao ler as palavras e ao final vê um pedido
Fuja comigo para longe de seus pais. Assim seremos felizes como já mais imaginaste
Quero dar-te o mais puro dos sentimentos; corações entrelaçados dois amantes imortais

Ela pensa com carinho, com cuidado e atenção. Decide assim fugir na calada da manhã
Poucos metros depois seu pai então a vê. Não acredita na loucura que ela acaba de fazer
A jovem tenta fugir, mas não é muito veloz... Seu pai enfurecido torna-se um algoz
Arrasta-a para casa sem carinho ou pena. Com um choro bem profundo grita sem parar
Assim acaba aquele sonho tão feliz: de poder ficar junto do amado que a quis

O rapaz ainda espera semana após semana que sua amada o encontre
Mas a triste notícia ele recebe pelas cartas. A moça é internada num convento da cidade
O desespero nele bate, pois perdeu sua paixão...
A loucura o abraça e conforta sua dor. Essa é a estória de um jovem vassalo
Que descobre um grande amor, mas no delírio é encontrado.

(Melquizedeque de M. Alemão, 21 de janeiro de 2011)

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