Encontro

Foto de Barzissima

Historia de Amor e Saudades -4

Curitiba, 07 de setembro de 2007 (data original que a carta foi escrita)

Meu amor!!!!
Ontem eu vi o eu carro no bairro de novo. Será que você me viu também? Ai querido. eu to tão desanimada com meu casamento..... acho que se continuar assim não vai durar muito mais.... Isso faz eu pensar muito,muito mais em você.... fico imaginando que se eu estivesse com vc eu estaria muito feliz.com alguém que realmente eu amo muito....... Acho que o fim esta muito mais perto agora... porque não quero mais tentar, porque sei que o meu grande amor não esta comigo... e eu tenho esperança, de um dia poder estar ao seu lado, te amando muito... Sabia que não chamo meu marido de amor? Nem ele me chama. Nos chamamos pelos nomes mesmo... sabe porque isso? porque não estou com meu amor de verdade.... Queria mesmo era poder te falar estas coisas pessoalmente.. com todo carinho do mundo..... será que você também tem pensado em mim? A minha amiga Ju conversou com seu primo sobre nós sabia... sobre nosso encontro no mercado, lembra? Cara a cara... nossa! que sensação eu tive naquela hora... meus pés sairam do chão... ainda bem q estava terminando minha compra, senão esqueceria o q tinha q levar... meu coração foi a mil por hora.... então... eles conversaram sobre esse encontro, e vc tb comentou com ele, ou com sua prima não sei, só sei que minha amiga me disse que vc tambem ficou mexido em me ver.... que fala em mim tambem, assim como eu... então eu acho que vc tambem pensa em mim... sabe, as vezes, eu sinto como se você estivesse muito perto de mim...... acho que nossas almas gritam uma pela outra....que lindo isso né.... mas acho que sim.... o desejo de ficarmos juntos é muito grande (pelo menos eu gostaria que fosse assim).... pena que uma serie de coisas nos separam... Hoje eu tenho quase uma certeza... você também sente o mesmo que eu....só não é certeza absoluta porque não ouvi isso de você....

Foto de elcio josé de moraes

ESQUECI DE TE ESQUECER

Eu sei que tudo terminou enfim!
Mas diga o que é que eu posso fazer,
Se este amor impregnou em mim,
E eu não consigo esquecer de te esquecer.

Talvez você já até tenha um outro amor,
Enquanto eu me encontro aqui tão sozinho.
Curtindo esta triste e inconsolável dor,
Esperando ainda ganhar o teu carinho.

Vai saber se você também não esta só!
E que talvez também ainda pensa em mim,
E queira que esta tua solidão tenha um fim.

Quem sabe, talvez, tudo retorne como antes,
E revivermos este nosso amor novamente,
Já que não consigo lhe tirar da minha mente.

Escrito por elciomoraes

Foto de Lais Pereira

Inocência !

Como uma criança,
Que nos seus olhos virou mulher;
No seu abraço sentiu-se dona !
Na sua vida entendeu o AMOR

Como uma menina sem malícia;
Que encontra um príncipe pra lhe ensinar.
Príncipe dos sonhos,
Num encontro de vida real !

Num simples olhar,
O brilho dos olhos aparecem;
deslumbram toda a multidão!
Em apenas um olhar sou sua, és meu !

Foto de Civana

Eu e Você

A vida passa,
A noite chega,
E eu aqui,
Só...
Somente eu e você.
Você não me aquece,
Você não me alegra,
Você não me preenche.
Engraçado como passa o tempo,
Mas volta o dia em que me encontro com você.
Nós juntos outra vez,
Disputando um espaço,
Pensando em algo,
Querendo alguém.
Alguém que ora perto,
Se encontra tão longe.
Ora longe,
Se faz tão presente!
Não queria ter você como amiga,
Me perdoe!
Mas já que nos encontramos,
Me dê a mão, Solidão...

(Civana)

Foto de Carmen Lúcia

Margarida e margaridas

Uma figura sinistra, simbólica,
Que ainda trago na memória
Que fez parte de minha história...

Metódico e irreverente, despojado e carente
Um sábio, um indolente, um infeliz, um demente...
Lembrava Cristo, fisicamente,
Vestes rasgadas, cabelos longos, barba mal aparada
Ou quem sabe, um anti-Cristo,
Oscilando entre o normal e o descomunal
Às margens do convívio social.

Andava pelas ruas e calçadas,
Fazendo gestos, sempre balbuciando
Palavras distorcidas, sem nexo,
Aproximando-se das pessoas
Que corriam assustadas.

Sempre um buquê de margaridas
Alvas, brancas, cultivadas,
A todos ele ofertava (e se orgulhava)
Pois, por ele eram plantadas
Em terras baldias, abandonadas...
Flores por todos ignoradas.

Havia momentos de agitações...
Delírios, alucinações, comoções...
Então ele era rei, poeta e compositor,
Erguia o cabo da vassoura e era imperador!
-Camisa de força para o louco, o agitador!
Ao som da sirene era levado a um abatedor ...

E num desses manicômios,
Tratamento de choque, reativar neurônios,
Encontrou sua Margarida, sua amada, sua vida
E como lúcidos, amaram-se loucamente...
Amor que surpreendeu a muita gente
Pela doçura, pela brandura de dois doentes.

Porém um dia, não mais a encontrou,
Levaram-na dali, outro rumo tomou,
E transtornado pela dor, o louco chorou.
Não mais quis ser rei, nem imperador.
Somente poeta pra cantar a sua dor...

Até que um dia pra sempre se calou.
E numa cova fria, em pó se transformou,
Ou foi ao encontro de seu amor...
Ao passar o tempo, viram lá nascer
Fazendo a cova triste resplandecer
Risonhas e brancas margaridas,
Vida, paixão e morte restabelecidas.

Foto de Dirceu Marcelino

AMIGO! VOCÊ TEM PRECONCEITO?

Não sei porque encontro grande dificuldade
De discorrer sobre este tema espinhoso!
Já tentei em outra horas, que complexidade!
Talvez, seja por seu passado horroroso.

Peço a Deus, que me ajude falar verdade.
Lembro-me outra vez do amigo maravilhoso,
Que a poucos dias passou para a eternidade.
De José Ailton Ribeiro, Homem fabuloso,

Ah! Como é boa e bela a sinceridade!
Ela tras a luz e de modo consciencioso,
Retira do inconsciente e com espontaneidade

As marcas de um preconceito vergonhoso
Lá introduzida aos poucos desde a antigüidade:
_”Chego a conclusão: Não tenho”! E você... ?

Foto de Paulo Gondim

Fim de tarde

FIM DE TARDE
Paulo Gondim
30/10/2007

Foi ali, que te vi passar
Vindo da rua de pedras
Aquela que ia até ao rio
Que banhava a econsta da serra
Que beijava as nuvens no horizonte

E da rua escura, de pedras,
Foste com o rio, até à serra
Banhar-se de luz, nas pedras,
Nas cores do fim de tarde

E lá, nas pedras da serra
Onde se faz mais longa minha espera
Sei que ficas a pensar
Que se põe a olhar
A beleza que encerra
O fim de tarde

E na singeleza desse encontro
Tudo se transforma nesse encanto
Na paz do momento
Todo encantamento
Se faz verdade
Se faz saudade
No fim de tarde

Foto de Sirlei Passolongo

O amor e nós

 

 

É tão presente o desejo de vê-lo
de tocar sua pele
sentindo-a arrepiada ao meu toque
olhar em seus olhos
e deixar o silêncio falar por nós...
Na linguagem dos nossos corpos,
dos nossos quereres...
Basta estar perto,
nada mais importa
e nos perdemos por completo
num encontro de almas e
corpos... Mãos e bocas
... Gritos sem voz
O amor e nós.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora
 
 

Foto de Carmen Lúcia

Visconde de Mauá

Um recanto de encantos,
De magia, misticismo,
Desenhado nas entranhas
Da Serra da Mantiqueira,
Pelo Artesão da Vida;
Eis, Visconde de Mauá...
Quem não crer, vá até lá!

Cachoeira Véu da Noiva,
Festival dos festivais!
A grinalda pura e branca
Se desliza pela serra,
Espumando sobre a terra
De Visconde de Mauá...
Quem não viu, vá até lá!

No morro Pedra Selada,
Lugar de mata fechada,
Onde as trilhas são mistérios,
Os caminhos têm fascínios,
De duendes e regatos,
De cipós, jacus, macacos.

Rio Preto corre manso,
Contribui com o descanso,
Mas, se cheio, as corredeiras
Dão vazão para a coragem,
Estimulam à canoagem.

Um rincão onde o poeta
Busca sua inspiração...
E foi lá, se não me engano,
Com lirismo e eficácia,
Que da alma de Caetano
Nasceu "...Choque entre o azul
e o cacho de acácias..."

Nas flores, em exuberância,
Há um toque de arrogância,
Exalando pelos ares
Suas essências e fragrâncias...
Como ornatos, pelos matos,
Brincam as cores das begônias,
Revelando esconderijos,
As marias-sem- vergonha.

Quando o sol pinta cedinho,
Degelando a geada,
Passarada deixa o ninho,
Principia um escarcéu...
Maritaca, gralha-azul,
Fazem baile lá no céu.

Chega a noite, branca e nua
Vem a lua se mostrando
E na fusão dos pisca-piscas
De estrelas e pirilampos,
Só se vê pra todo canto
Mil pontinhos cintilando.

Num lugar onde a beleza
Vai de encontro à natureza,
Tecnologia se esconde,
O progresso...nem de longe!
Só ar puro em demasia,
Tanta diversidade em harmonia
Onde mora a poesia,
Eis, Visconde de Mauá,
Quem não foi...vá até lá!

Foto de Carmen Vervloet

Verde Olhar

Verde olhar

No outono da vida,
Parto em busca da esperança...
Quero cicatrizar a ferida
Aberta na crepuscular dança!

A coragem é meu alento...
Minha força é meu desejo...
Sigo entre as trilhas do vento...
Minha vontade manejo,
Ao som de harpas e realejo!...

Vôo por imensos espaços...
Persigo da andorinha, o rastro...
Pouso meu verde olhar
Num lume estelar...
Que pisca a me guiar!...

Faço uma curva no tempo...
Retorno por outro caminho...
Solta ao relento... Em passo lento...
Piso em tenras folhas de mansinho!...

Volto ao tempo de criança...
E no baú de meus guardados
Encontro à esperança
Entre sonhos empoeirados!...

Limpo a poeira...
E tudo fica iluminado!...

Carmen Vervloet

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