Encontro

Foto de Sonia Delsin

SIMULTANEIDADE

SIMULTANEIDADE

Duas almas num encontro incomum.
Num tempo altamente dolorido.
Um encontro providenciado pelos dedos do infinito.

Foto de Maria Goreti

Meu Lamento

.

Minha voz soa em ecos contínuos...
A dor que inunda o meu ser é solidão.
Minh’alma ressentida busca consolo
Na melodia sussurrada, do vento
A soprar pelas frestas da porta entreaberta.
Sinto frio e o sangue a estancar em minhas veias.
Lamenta meu coração...
Meus sonhos?
Não sei onde estão.
Até estes me abandonaram...
E a vida... Esta,
Parece estar cansada de mim.
Todos parecem cansados de mim...
Até eu pareço ter-me cansado de mim.
Meu coração em descompasso
Perde-se entre o ser, o querer e o saber.
Completamente desequilibrada,
Já não sei onde estou, nem pra onde vou.
Minhas pernas não atendem aos comandos do meu cérebro
que finge não entender a minha vontade...
Quero correr, quero sair do labirinto onde me encontro,
Perdida, desolada e só,
Onde nem mesmo a morte quer a minha companhia.
Estou exausta...
Quero chorar, mas não consigo...
Secaram minhas águas...
O meu mar não mais produz lágrimas,
Meus olhos não ousam produzir mar.

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 01/10/07

Foto de Sonia Delsin

SILENCIOSAS HORAS

SILENCIOSAS HORAS

Na hora silenciosa encontro respostas.
Na madrugada.
Penso.
Como fui amada!
Outros tempos aqueles...
Outros tempos.
O que é feito de tanto amor?
Por que tanta dor?
A resposta vem meio fria.
Vai me dando uma agonia.
Algo me diz.
É que chegou outro dia.
Outro tempo.
Contraio o corpo dolorido.
Pra tanto sofrer não encontro sentido.
Relaxo. Espreguiço na cama.
O corpo eu torno a contrair, a relaxar.
Vou deixando o tempo passar.
O sono quis me abandonar.
Nem me chega o sonhar.
Então deixo que se arrastem as horas...
E com elas eu vou...
Mergulho no passado.
Tu estás ao meu lado.
Adianto o relógio do tempo.
Busco o adiantar da hora.
A noite foi embora.
A claridade chega.
Pássaros começam a cantar.
Melhor me levantar.
A vida vem me cobrar.
Viva!
E eu vou vivendo...
Aos poucos vou aprendendo.
O dia traz tudo novo.
Esqueço a noite vazia.

Foto de Cecília Santos

LÍRIO DO CAMPO

LÍRIO DO CAMPO
#
#
#
Queria entender
seu silêncio.
Mas ele é indecifrável.
É como uma folha
de papel em branco.
Níveo como o lírio do campo.
Queria entender
o que houve.
Mas não encontro respostas.
Ocultas dentro
do peito.
É um sentimento Inviolável.
Queria ler em
seus olhos.
O que esconde na alma.
Mas o véu que cobre
seu rosto.
Não deixa ele ser transparente.
Queria entender
seu silêncio.
Que magoa, apunhala e machuca.
Deixando em meu
coração.
Ferida exposta, sem cura.

Direitos reservados*
Cecília-SP/10/2007*

Foto de jlp

Encontro

Sou eu e o outro de mim
Dentro de meu próprio ser.
Fora dele somente
O silencio da existência
Nas coisas onde não estou
Ou onde estou e não me encontro.

Foto de carlosmustang

"OLHANDO PRA CIMA"

Que sabor de menina, docê desejo à desejar...
Tudo que mais me fascina, é o duradouro, sonho de te amar;
Amar-te completamente, duradouramente, mesmo inconciênte, sempre se encantar!
Não, não é assim, mesmo correndo velozmente em sua direção;
Não ti encontro, quanto desencontro...
Em que terras tu pisas docê MENINA?!
Se eu vagasse ao vento, contemplando o vago relento, de uma vida sem sentimento de amor e de prazer!
Oh longos tempos! Tempos passados com você!
E de toda recordação, de momentos tão bons,
Do docê desejo de ser.

Foto de elcio josé de moraes

RECONCILIAÇÃO

Tudo foi assim, tão de repente...
E houve este desentendimento.
Brigamos, amor, infelizmente.
E nos sobrou o arrependimento...

Quando eu vi suas lágrimas rolar,
Doeu em mim tão profundamente,
Que também me peguei a chorar,
Por ve-la , amor assim descontente.

Não tardou para que eu novamente,
Fosse ao teu encontro e humildemente,
Implorasse meu amor, o teu perdão.

E voce não demonstrou-se indiferente.
Perdoou-me e mais do que contente,
Beijou-me e aceitou nossa reconciliação.

Escrito por elciomoraes

Foto de matematicoAzevedo

"SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS"

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da Educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi à resposta do Sr. Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.

"Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, ser manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

"Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.

"Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. "Só nossa!."

ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS.

Foto de Sirlei Passolongo

Tatuado no céu da boca

Nosso amor
não foi um encontro casual
Você entrou em mim
Como o luar em minha janela
É muito mais que corpo...

Como o olhar do sol sob a chuva
que forma o arco-íris,
não é um sentimento fugaz,
neve em manhã de inverno
nem flores em tarde de primavera
é tatuado no céu da boca
com o néctar que faz o favo.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Maria Flor e Rabiscos

Reflexo...

Reflexo...

O sol surge desfazendo a névoa gelada da noite.
Uma orquestra de pássaros homenageia o dia.
As águas serenas do lago refletem minha imagem.
A imagem constatada, lembra uma exposição antiga
de quadros, molduras, estátuas...
e uma felicidade incontida...

O toque de mãos,
o encontro de olhares furtivos,
de outras épocas,
mistura-se um doce perfume de outono...

Folhas secas sopradas pela brisa,
prenuncio de inverno...
Beijos roubados, sugados,
lábios se encontrando,
néctar pra alma,
pra minha alma...

No silêncio da manhã,
a solidão acompanha a saudade.
A lembrança de você...

Doces lembranças...
...Aconchego da alma...

Deixo-me levar ao sabor da saudade
entre flores invernais, e no orvalho que
se derrama no solo, deixo que minhas
lágrimas lavem minha alma – acalme.

E uma voz distante, vem dizer
- o amor se acomoda, mas deixa
como herança lindas lembranças...

A brisa da manhã ondula as águas serenas,
desfaz meu reflexo.

E na solidão da manhã, fico só com
minhas recordações...
doces lembranças de você.

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