Encontro

Foto de NiKKo

CEU e BRISA DO MAR

Um dia a Natureza
Em uma brincadeira sem igual
Resolveu dar asas a sua imaginação
E deixou acontecer um romance astral.

Permitiu que o Céu que andava solitário
Encontrasse alguém para amar
E como teria que ser algo livre
Deu a ele a Brisa do Mar.

E o Céu que andava tão triste
Descobriu o caminho da emoção
Entregando-se por dias inteiros
A loucuras que dominava seu coração.

A Brisa do Mar por sua vez
Sabia que não poderia nunca se prender...
Mas naqueles dias quentes de primavera
Não tinha como ao amor não se render..

Juntos viveram momentos de pura beleza
Caminhavam de mãos dadas nos jardins de ilusão,
Seus dias se transformaram em festa..
Envolvidos em doce e mágica sedução...

Mas esse encontro permitido pela mãe Natureza
Tinha que ser fulgaz por se turno
Por isso um dia qualquer foi embora a Brisa do Mar,
Deixando o Céu....triste e Noturno.

Mas o Céu não esquece a Brisa
Que um dia enche-lhe de luz e calor...
Guardando dela em seu peito....
Lembranças saudosas de um amor.

Foto de Sacana Honesta

O Beijo

No encontro dos olhares
Um beijo carinhoso
Bocas que se estudam
Línguas que se buscam
Mãos entre os cabelos
Olhos voltados um para o outro
Você como que encantada
E eu provando teu batom
Nossos corpos ainda leves...
Frisson.

E da troca dos fluidos
Um beijo alucinado
Bocas se engolindo
Línguas que se enroscam
Quatro mãos a deslizar
Pálpebras semicerradas
Você pulsando arrepiada
E eu explodindo em ereção
Nossos corpos comprimidos...
Paixão.

E na força dos abraços
Passou-se ao beijo ardente
Bocas que se comem
Línguas que se lambem
Mãos analisando coxas
Olhos fechados pro mundo
Você já descontrolada
E eu sem dominar a situação
Nossos corpos se unificam...
Tesão.

E da fúria da libido
Um beijo mais ousado
Bocas se mordendo
Línguas que se colam
Carícias mais profundas
Os olhos revirados
Você já toda molhada
E eu querendo te invadir, com dor
Nossos corpos preparados...
Pro amor.

Por Bruno Henrique Lima Horst, meu namorado

Foto de DANIEL TIGRE

" ARDENTE PAIXÃO "

Queria sentir só, mas uma vez o gosto de sua boca,
Fazer amor com você, aliviar minha febre, minha
Vontade de você.
Agora estou só tarde da noite pensando em você.
Pensando será o fim de tudo ou o começo de meu
Sofrimento.
A dor de perder-te e tão intensa, e tão imensa que
Consome-me.
Essa paixão por você e insuportável,ela esta cravada
Em meu coração.
Essa desilusão me tortura alma,seria melhor a morte
A ter que passar por isso.
Fui lhe de forma tão intensa que agora pago o preço.
Não consigo dormir,porque me falta algo,nessa
Escuridão sinto medo,fico perdido.
Essa paixão me sufoca,meu coração acelerado,
Sinto o gosto amargo da perda,só a um sentimento
Em mim,ela seria a dor.
Me encontro aturdido,fico pensando porque desse fim.
Essa paixão fez com que minha alma se torna-se solitária,
Me deixou amargo.
Vou vencer esses sentimentos, vou me levanta,mesmo que
Tenha que suar muito para isso.
Dentro de mim irei achar um sentido para minha vida.
Voltarei a ser amado,pois sou importante para mim mesmo.
Pois e o amor por mim mesmo que me manterá e farra
Me sentir melhor.
Pois o amor,a paixão estão e sempre estarão ao meu lado.
Basta eu acreditar em mim mesmo.

Foto de Jorgejb

Por Ela

Olhei-a de soslaio, sem deixar entender meus olhos fitados nela. A sua beleza descrevia o entardecer magnífico de um qualquer campo de trigo amarelo, amadurecido no pincel de um qualquer Van Gogh. Derramava dela a brutal incompreensão do absoluto, um mar de solstício de Setembro, forte e rude, belo e vital.
A presença dela, inundava a luz das coisas em que tocava, inventando áureas mágicas, texturas forradas a prazer, entregando-se nos gestos que compunha – banais – como se fossem momentos únicos, actos solenes, deíficos, imaginando (eu) que seus beijos fossem obras de autor, ternos consolos de quem se sentia um Cesário perdido nos braços da sua amada.
Foi então, sim foi então que a desejei. Desejei-a como se deseja no íntimo de cada alma, ansiando a plenitude, resgatando gestos, olhares, pedindo os cabelos, as pernas, as mãos, os seus seios. E fui então o maior dos poetas, compus oitavas de génio, falando de amor e solidão, incontornável veste de poeta, da muita solidão – e falei de todas as ruas onde a queria levar. Pintei o seu nu com a arte que se arroja e a decência inocente dos anjos. Cantei o madrigal mais terno e leve que se deseja cantar, quando o seu rosto por fim repousar no meu ombro.
Parei. E o meu peito arfava. Havia tecnicamente, como que a impossibilidade de respirar. Num esgar, o meu rosto contraiu-se, os olhos humedecidos pedindo – como qualquer pedinte que se verga a pedir do desespero de nada ter. Decidido, ergui-me. Ergui-me, como qualquer homem se ergue no meio da noite do leito da sua amante, arrefecendo no caminho os pés que o levarão de volta à cama conjugal, sempre quente.
Olhei-a uma última vez, na doçura de um quadro pintado pelo melhor dos artistas, lembrou-me uma bailarina de Degas.
A história chegava assustadoramente a um eminente fim, quase possível, evidentemente clássico. Os meus passos transportavam o sorriso dos conformados, ébria virtude de quem sofre da mais profunda imaginação, e se perdoa diante dos santos, que riem de todas as preces com a mesma terna e impassível candura.
É agora que se inventa um final feliz. Logo ela virá correndo, quem sabe, perguntando as horas, um endereço. Depois, porque não, conversaremos, marcaremos o encontro no café, que será o de todas as vésperas, e o amor, o que move e desenha palavras, nascerá perene e doce, até ao fim deste conto. Ela, será forçosamente a razão do sonho de um homem, a razão, de sempre se perder a razão – por uma paixão.

Foto de Raquel Rímolli

Um dia você Sofre, no outro você cresce, consequência disso? Amadurece

Flutuando nas nuvens do pensar,
refleti vendo uma estrela brilhar,

A Lua é o véu dos apaixonados,
As estrelas iluminam sensações,
E a escuridão é apenas mais um momento de reflexão para um novo amanhecer,

Então adormeço em pensamentos,
Esquecendo do acordar da realidade, buscando em mim, o encontro do meu ser,
Apreciando as flores da minha harmonia,
Escutando os pássaros da minha alegria e sentindo a brisa suave e tranqüila, do meu amadurecer.

Raquel Rímolli

Foto de angela lugo

Algum dia sentirá...

Quando teu coração bater mais forte no peito
É porque estou chegando perto de ti
Quando estiver a sonhar... E acordar
É porque saí de teus sonhos
Quando teus olhos encharcarem pelas lágrimas
É porque não estarei mais na tua visão
Quando sentires que está sozinho na solidão
É porque parti e a saudade bateu no coração
Quando estiver a cantar e sua voz emudecer
É porque sua canção chegou aos meus ouvidos
Quando sentir um olhar sobre ti
É porque olho o porta retrato que está tua foto
Quando a insegurança aflorar em teus sentidos
É porque a segurança está em meus braços
Quando perceberes que a estrada acabou
É porque está distanciando-se de mim
Quando olhar para o céu e ver uma nuvem passar
É porque estou olhando para ti todos os momentos
Quando sentires tua alma saindo do teu corpo
É porque ela veio de encontro a minha
Quando na tua boca estiver um gosto de mel
É porque meus lábios estiveram selados aos seus
Quando finalmente se sentires feliz na tua vida
É porque estará completamente dentro da minha
Quando sentir um tremor em tua alma
É porque este dia sentirá todo meu amor por ti
Quando o relógio do tempo parar...
É porque morri de tanto te amar...

Ângela lugo

Foto de MARTE

NO ESPAÇO

O teu intenso olhar,
É o meu espaço absoluto,
Numa geometria correcta,
O apego do meu caminhar,
Num êxtase em que eu luto,
No espaço relativo da mente directa!
Nele medito sobre a vacuidade,
Envolvendo todo o espaço,
Em que o apego é uma delusão,
Vou ficando no sentido da verdade,
Em que num simples traço,
Desenho o teu coração!
O meu sentimento voa no espaço,
Sozinho ao encontro do teu,
Para que juntos formem a intimidade,
Na magia tântrica de um enlaço,
Num momento que eu sinto muito meu,
Vivido na essência da felicidade!

Foto de Fernando Inazumi

SABOR UVA

Pensamentos se esvaem de minha mente, como as cinzas de um fogaréu que queima em meu peito.
Minhas cinzas se transformam em palavras, sentimentos profundos da essência recalcada de minha ignorância.
Transformo em arte, as palavras da vida, que abriu as portas às percepções.
Como um livro, traço meu caminho, escrevo minha história no presente momento, estado natural da vida cotidiana.
Meu pensamento vai de encontro ao seu, harmonizando espaços ocupados por nossos corpos. Mentes e espaços unidos, transformando em perfeição o momento vivido por dois indivíduos, dois mundos distintos, igual ardor.
No meu mundo, querer é poder. Poder transformar palavras, em sentimentos concretos.
A vida imita a arte. Meu corpo quer o seu.
Pensar em você é meu martírio e minha fraqueza.
Quando penso em você, um mundo de coisas vem à minha mente.
Coisas boas, desejos, eloqüências de amor e paixão, transgredindo barreiras impostas por você.
Guardo no peito, a figura de um menino, apaixonado por uma menina, que não dá valor aos sentimentos alheios. Digo, aos meus sentimentos.
Você diz que não me ama, ama, e eu sou duro contigo.
Traço valores a seu respeito. Pura fantasia.
Quero estar ao seu lado, ver a beleza latente de seu corpo junto ao meu. Eu sei, sou apenas eu a dizer.
Entristeço, pois sei que não me ama. Ao menos são estas, as palavras que saem de sua boca. Ahh!!! Doce boca sabor uva, me faz sofrer.
Indigestão.

Fernando Inazumi
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006.

Foto de Fernando Inazumi

ANJOS DA NOITE

Cai a noite.
Anjos na porta batem, tocando minha alma flamejante. Sonho.
Sinto minha alma voltar para o meu corpo, quente como o calor do Sol, a aquecer o frio de minha alma.
Um suspiro me vem à cabeça.
Penso ser a última gota do meu sangue, a devorar meu corpo coberto por cascas da imoralidade.
Queimo no fogo do inferno, a culpa da minha fraca existência.
Um ser recalcado pela ignorância de outrora, que bate de frente com a vida imposta.
Ah! Vida, despeja em mim sua emoção. A dor de estar vivo.
Vivendo de emoções, a resposta que justifica a minha existência, ínfima diante da grande roda gigante, carrossel de ilusões, perfume da vida.
Anjos da noite vêm me despertar para o lúdico, o imaginário. Trazendo consigo esperanças. Sonhos ingratos me fazem sofrer.
Trás para mim a lembrança do mundo perfeito. A dança que movimenta meu corpo, minha alma vai de encontro à sua, em perfeita sintonia rítmica.
Doces ilusões, sonhos de uma noite de verão. Acordo para as cores gritantes da vida cotidiana, forasteira.
Anjos da noite.

Fernando Inazumi
sexta-feira, 05 de janeiro de 2007.

Foto de M.Veríssimo

TATTOO

Tatuei-te no escuro
permanentemente
entre a emoção e o delírio
delírio do encontro
da minha pele
na tua pele,
do meu suor
no teu suor
Tatuei-te nos lábios
com a minha língua
voraz, insaciável
refugiado
no teu sabor
arrogantemente
doce, etéreo
viciante
Tatuei-te no peito
alvo, sedoso, belo
espetaste-me com
pontas retesadas
fundidas
pelo desejo
delicadamente
intenso
Tatuei-te no coração
lágrimas doces
impacientes
intolerantes
escorrendo lentas
no teu corpo
Tatuei-me em ti
Tatuei-te em mim

Oeiras - 22.11.2006

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