Encontro

Foto de Hugo93

És e sempre serás....

Basicamente, amor é
um sentimento abstracto,
nunca pensei gostar de
ti pelo teu simples tacto.

Sei que por muito
que não queiras, não vou
estar longe de ti...
Foste, sem dúvida, o
melhor sonho que já vivi.

Amor é assim a pergunta que te coloco,
em torna de ti voa o meu segredo.
por isso digo-te sem medo,
o sentimento que invoco...

Será o meu mundo difícil de escrever?
Tudo o que necessito é de papel,
papel para escrever as doces palavras.
Encontro-me num sitio alto
e tudo o que preciso de fazer
é descer as escadas...

A música recorda-me como és especial,
porque é nela que se concentra o meu
pensamento....
sento-me e leio o céu cinzento,
e vejo que tudo isto não passou
de um simple sonho...

Acabo por assim dizer que a vida sem ti,
não significava nada
Agredeço acima de tudo o facto
de ter ter conhecido.
Foste e sempre serás o meu sexto sentido...

Com as palavras escritas e pensadas
retiro-me do teu sorriso...
E vejo que isto, já não faz
qualquer sentido...

Foto de Jonas Melo

Quem Sabe...

Quem sabe

Quem sabe por onde anda meu amor, quem sabe se voltará;
Quem perdeu sabe, que minha cicatriz, vai demorar a sarar;
Vem força obscura de solidão, corre, te apossas de meus dias e minhas entranhas, e alimenta-te dessa dor demasiada que assola meu peito.

Vem, não tenha piedade, enlouquece-me com tua penúria, dispõe-me a todos os vírus que estão a me atordoar, por causa desse pesar antagônico,
O qual me coroe e afoga-me, dentro deste mar de ilusões e desesperança,
Meu coração se nega a querer pulsar feliz.

Quem sabe o que será de mim, só sabe quem já viveu, algo assim,
Muitos me aconselharam que não era, prudente viver esse amor enlouquecido assim,
Mas quem nunca amou que atire a primeira pedra,

Nós seres humanos sempre tentamos nos resguardar, sermos racionais,
Mas quando se apaixona, é complicado escutar, quem aparentemente parece ter razão,
Pensamentos medonhos, revoltosos vêm em nossas mentes,
e nos deixa cada vez mais doente de amor e de paixão;

Não sei, mas quem sabe, onde andará esse amor insano e inconseqüente,
Que não teve dó de mim, muito menos deixou,
o antídoto da cura desse “mal” chamado de amor;

Quem sabe, um dia encontro a cura dessa solidão,
que a cada dia coroe em minha alma como elemento inexplicável.
Quem sabe, o que é não ter, e querer, e, querer nem sempre é poder,
Mas o amor, o carinho a companhia, a compreensão, com certeza será a cura para esse meu mal chamado solidão,

Quem sabe o que sinto agora...

Jonas Melo

Foto de Jonas Melo

Vento do Norte

Vento do norte

Vento do norte, não venha forte,
Venha suave como a brisa, enlouquecida que brinca com o sereno de cada manhã;
Venha forte com rajadas de carinhos, mas traga o meu amor,
que se foi por esses ares e até agora não voltou,

Venha emaranhando o cabelo da morena,
Venha brincando em seu rosto angelical;
Venha traga-me seu sorriso, seu espírito alado com mil beijos roubados;

Venha correndo, ou voando, mas me leve,
ao encontro de quem eu amo e espero ansiosamente,
por seus carinhos, por seu embalo em seu corpo sedutor;
venha e me leve para os braços do meu amor

Venha, assim embalando, sacudindo as ondas deste mar azul,
Venha aliviando o calor que já passa de tantos graus;
Vento do norte, onde estás, venha não se esconda atrás das nuvens,

Vento do norte está calor, venha abrandando os raios ultravioletas,
para bronzear o bronzeado do meu amor.

Jonas Melo !!!

Foto de Jonas Melo

O Encontro...

O Encontro...

Quando te vi meu coração quase parou,
você me apareceu, como um lindo amanhecer,
acompanhado de um lindo sol fascinante;

Seu sorriso meigo me arrebatou, todavia sua voz terna e doce,
trouxe-me novamente ao mundo dos mortais;
Tudo em você era perfeito, parecias-me,
uma deusa descida do Olimpio para me enlouquecer;

O vento outra vez, ajudava a tirar minha paz, ao soprar teus cabelos exuberantes,
os quais confundiam minha visão, com as cores da luz que os refletiam;
Eterno momento de êxtase...

Aquele instante valeu por toda a eternidade, que a vida possa,
algum dia me proporcionar;
falamos não lembro o que , rimos não sei de que;

Mas o inesquecível deste momento, guardado em meu coração,
foi a certeza de ter encontrado um grande amor.

Jonas Melo !!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

JOGO TRISTE DO AMOR.





O amor não deixa de ser um jogo.
Jogo este que horas ganhamos horas perdemos.
Horas sorrimos horas sofremos.
Por mais que o amor me de calmaria.
Não poderia imaginar como eu sofreria,
Se algum dia você partisse pra longe de mim.
Pois eu apostei no amor.
Apostei em você!... Na esperança de ter sempre!
Apostei em todas as cartadas possíveis para te conquistar.
Entreguei-te a minha vida, te entreguei o mundo.
Paguei caro demais para ter seu coração.
Mas o que não esperava:
Que um dia você fosse rejeitar meu amor.
Hoje pago pela minha falta de equilíbrio.
Fui cega e inocente em apostar todas as cartas em você.
Hoje reconheço que perdi esse jogo.
Vivi esse amor essa paixão, fantasiei, acordei!
Acho que meu erro foi te amar tanto!
Fiz da esperança do amor por você um porto seguro.
E hoje eu me encontro sem céu e sem chão.
Tentando aliviar a dor e controlar meu coração;
Fiz de você o meu objetivo.
Hoje o que me restou foi um coração apreensivo e iludido.
Tentando encontrar a razão para acalmar meu coração.
Hoje o que me resta desse amor são as conseqüências.
Delas me restou experiência.
Desse amor onde colhemos as imprudências.
Simplesmente eu não soube esse jogo jogar.
Mas saiba que meu amor por você foi verdadeiro.
Eu soube!... Mesmo sofrendo te amar!
Mas eu não quero mais com você esse jogo jogar.

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Cowman

Desabafo

Eu sinto que...
por mais que a queira
nao a consigo ter,
é esta vontade de
te abraçar e de dizer,
o quanto eu gosto de ti...

É como viver num sonho
que por melhor que seja
possa se tornar num pesadelo...

Luto todos os dias
para perceber
o que e que destinaram
para o meu futuro
mas encontro me sempre
num tremendo apuro...

A minha familia
não me ajuda,
querem o meu bem
mas nao se preocupam
com o que sinto,
é como estar
numa mare que assusta...

Sei que nunca fui
um bom filho
mas eles tem que perceber
que sou jovem
e que ja tenha sofrido...

Mas tu es a unica
razao para lutar
por esta vida injusta,
e es a minha unica ajuda...

Se dizer que te amo
fosse conquistar te
podes crer que era o que fazia,
tenho que te conquistar
aos poucos,
talvez no silencio
so para que eu e tu
podermos tornar o que sinto,
algo real...

Es a peça do puzzle que falta
para que tudo
se encaixe na minha
vida....

Se algum dia leres
esta especie de poema,
é porque tive coragem
de te dizer que te amo
profunda e sinceramente,
e que nao vivo sem ti...

Foto de Sonia Delsin

TANTA SOLIDÃO

TANTA SOLIDÃO

Para lhe encontrar eu voei
para regiões distantes
com minhas frágeis asas.
Para ir ao seu encontro
eu pisei
em brasas.
Para poder estar ao
seu lado.
o que eu não teria dado?
Você foi o meu pecado.
Minha absolvição?
Só sei que coloquei na sua mão
o meu pobre coração.
E hoje choro aqui sozinha.
É tanta a solidão...

Foto de DeusaII

Enlaça-me em teus braços

Enlaça-me em teus braços,
Protege-me dos mundos encantados,
Das memorias tristes e agoniantes.
Leva-me para alem dos sonhos,
Para alem da fantasia de desejos realizados.
Faz-me tua mulher, tua princesa,
Tua amante, tua deusa.

Enlaça-me nos teus braços
Deixa-me sentir teu abraço
Quando teu corpo se cola ao meu.
Dá-me teu ombro caridoso,
Fonte de todos os meus anseios,
Guardião dos meus devaneios.
Sê meu refúgio, minha paz,
Meu cobertor em noites frias.
Transporta-me no teu dorso,
Dá-me colo, dá-me conforto.

Enlaça-me nos teus braços,
Não quero partir sozinha...
Deixa-me rebuscar minhas recordações
Dos teus carinhos repletos, completos
De amor para dar.
Quero-te para meu esconderijo,
Quando temer que a noite me leve.

Enlaça-me nos teus braços,
E deixa-me ficar assim
Até que meus olhos se fechem...
De encontro à escuridão que caí sobre nós.

Foto de Chácara Sales

O Reencontro (Crônica)

Um dia a perambular pelas ruas da cidade, resolvi ir até a praça, ao centro, onde havia muito tempo que já não ia; ao chegar avistei um menino tocando flauta, com certeza na esperança de ganhar uns trocados.
No momento em que me aproximei ele me olhou firmemente, num ato solene, então entendi que era gratidão pela minha atenção.
Sentei no banco da praça e continuei a perceber-lhe; o vento soprava fortemente no rosto, as árvores balançavam adornadas de flores, cheias de vaidades; até que num olhar o menino parecia questionar-me, continuava tocando, levantei-me, prossegui meus passos a seu encontro, ele tocava e me reparava; devia ter mais ou menos uns 14 anos. O povo a passar colocava trocados em seu chapéu, ele contente a se deliciar com sua flauta, dava pra ver a alegria brilhando em seus olhos, era a sua luta diária...
Aquilo tocou profundamente minha alma, via uma grande virtude naquele menino, tinha algo de especial, tocava com alma, fazia o instrumento chorar como dizem... até uma senhora que o escutava saiu emocionada, a chorar, as lágrimas eram como diamantes em seu rosto. O povo ali ia saindo aos poucos, devagar, quando me vi só com o menino, então aproveitei para conversar; ele inocente e meigo pediu-me educadamente um trocado e riu-se, eu meio desconcertado nem mesmo percebi que me havia esquecido de dar-lhe umas moedas, que coisa!
__ Por favor, Senhor que reparas tanto! Não o conheço nem tu me conheces, com meu sorriso no rosto que é minha dádiva, superando as dificuldades para não chorar, peço-lhe gentilmente um trocado se não for precisar.
Contive nas pálpebras gotas que não eram de orvalho, que naquele momento de emoção poderiam se derramar. Parado em frente sorri, estendi-lhe a mão, dei-lhe, realmente não iria precisar. E me perguntou.
__ Desde que chegaste me olhas tanto! Algum problema?
__ Não! Na verdade eu pensei lhe conhecer, mas acho que me enganei.
__ Achas que me conheces?
__ Tive um pressentimento, mas deixamos!
Há muito tempo algo aconteceu comigo, eu havia perdido um filho que me roubaram, e já sofria há tanto tempo com a morte de minha esposa, minha linda esposa a qual nunca consegui esquecer; como ela era linda! Tão humilde e realmente mulher!
Naquele momento tinha as mãos trêmulas, entrelaçavam-se, as palavras pareciam fugir dos meus lábios, quase não conseguia falar, eu senti algo naquele menino, um pressentimento estranho, parecia que já o conhecia, e por alguns instantes imaginei ser ele do meu sangue. As lembranças do passado vieram a me perturbar, não queria tirar conclusões antes do tempo.
__ Menino, acho que se eu lhe dissesse algo a respeito, talvez não entenderia a razão.
__ Talvez entenda, Senhor! Tenho o dom de entender as pessoas __ Disse tirando o dinheiro do chapéu para guardar no bolso.
__ Seria estranho pra você, creio que não entenderia.
Mas, serenamente a me olhar disse:
__ Não custa tentar!
Como aquele olhar me trouxe segurança. Eu pude me abrir com aquele menino; nem mesmo o conhecia, mas vi sinceridade nele e parecia querer me ouvir. Não mais receoso o chamei para caminhar, ele apanhou seu instrumento e o guardou, então prosseguimos...
__ Senhor, o brilho do teu semblante parece apagar lentamente.
__ Sabe, menino, a vida deixa marcas e na velhice elas doem. Se não são boas, trazem alegria, se são ruins, trazem mágoas. De certo não deixam de doer.
__ É tão ruim assim?
__ Não, basta saber viver para que as lembranças más não venham a lhe atordoar mais tarde. E se por capricho da vida alguma coisa ruim acontecer a você, como ter que perder alguém, passe por cima; a vida tem dessas coisas...
__ Eu quando era criança perdi minha mãe e meu pai.
Quando o Menino me disse aquilo, meu coração começou a bater forte. Então expliquei a ele o motivo de minha emoção ao conversar com ele, e por quais motivos meu semblante ia-se apagado.
__ Hoje tenho 40 anos, se estivesse com meu filho, talvez ele estaria com a sua idade.
O menino escutava atento, suspirava.
__Eu estaria mais feliz junto a ele e minha esposa que perdi há alguns anos atrás.
__ O que aconteceu com ela? O senhor deve sofrer muito não é?
__ É, dá pra suportar. Minha esposa morreu no parto, 4 horas depois do nascimento de Emmanuel, meu filho. A escrava que eu tinha, cuidou de tudo pra mim, inclusive dele. Eu não tinha forças para nada, não conseguia comer nem dormir; tremenda era a dor que sentia. Depois de alguns meses tive que me conformar com a morte dela. Esabelle, uma linda mulher!
__ E Teu filho, onde está?
__ Juro que não sei, o perdi também.
__ Ele fugiu?
__ Não, a escrava o roubou de mim logo após lhe dar sua alforria. Tentei de tudo para encontrá-la, mas se escondeu muito bem de mim. Outra perda que tive de aceitar. Oh, Deus, tu sabes o quanto sofri! Aquela escrava... Confiava tanto nela! Mas imagino o motivo por qual partiu, apesar de achar que mesmo livre continuaria comigo.
__ E qual seria o motivo, Senhor? A propósito, qual é mesmo teu nome?
__ Eu não tinha coragem de olhar pro meu filho, não que eu não gostasse dele, é que não imaginava como iria criá-lo sem uma mãe, pensava se seria um bom pai, se ele se acostumaria... Uma série de pensamentos me invadia, acabei por entrar em depressão. Talvez a escrava Alice por gostar tanto de mim o levou para que eu não sofresse; não foi uma boa idéia, e durante anos a procurei e nada. Ah, Desculpe, havia perguntado meu nome, sim, é Antônio.

(...)

__ Senhor, queira me perdoar, não consigo conter as lágrimas.
Olhei para aquele menino, percebi o quanto chorava, fiquei espantado.
__ O que foi? Não chores assim, não se comova tanto, é uma dor que não quero que sintas, esqueça.
__ Não diga isso, Senhor! Choro, pois tenho uma história parecida com a sua. A minha mãe Alice, a preta que me cria, disse que mamãe Esabelle morreu no parto, que meu pai um grande fazendeiro se chamava Antônio, e por motivo que nunca quis falar me criou longe, na cidade grande; só agora é que retornamos aqui para o vilarejo Filadélfia. Ela muito doente já sem condições de trabalhar veio descansar aqui onde me disse que tudo começou. Eu com poucas expectativas nunca imaginei que pudesse te encontrar, achei que tinha me abandonado, por fim é muito divino ver a história circundando assim, oh, meu pai! Diga que és? Agora entendo porque preta Alice me trouxe de volta, para te encontrar de novo. Oh, Deus, que alegria! Como eu quis tanto te ver! Te conhecer!
Não acreditava no que via nem no que ouvia. Meu filho estava diante de mim. Parecia um sonho, era um sonho. Comecei a dizer alto: É um sonho!
Ele me dizia: __ Não pai é realidade, não é sonho, sou eu, Emmanuel!
E me Abraçava fortemente; choramos juntos. Contemplando-lhe beijei-lhe a face, dizia: __ Finalmente, oh, Deus! Finalmente.
Ajoelhado agradeci a Deus pelo inesperado reencontro. E ele todo eufórico me pegou pelo braço e me puxava.
___ Vamos, vamos que Preta Alice tem que te ver. Vamos, vamos, ela vai querer te ver, eu sinto isso.
___ Vamos sim, meu filho, vamosssss...

E ali meu semblante se acendeu, a vida devolvia-me a vida mais uma vez. Eu vi a felicidade e a razão de viver me abrangendo o ser. Sentia-me no paraíso. Saímos correndo pelas ruas e meus pés junto aos passos dele pareciam flutuar. Correndo olhei para o céu em ato de reverência, e vi nas nuvens a imagem de Esabelle sorrindo para mim. Senti que naquele momento nossas almas atormentadas se acalmaram para sempre.

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

ELÓQUIO

ELÓQUIO

Encontro-me
Por um encontro marcado
Comigo a sós
A falar ao pé do ouvido
Discretamente
Eu! Não mais ninguém;
Seria de fato algum segredo?
Olho para mim
Que ninguém perceba
Que ninguém me veja;
Ai de mim...
Por ter que me escutar
Seria sermão ou repreensão?
Por amar alguém;
Exilar a própria alma
Entregar a vida à própria sorte
Ai de mim...
Pobre diabo, que sou;
A claudicar
Despeço-te de mim
E comigo a sós
Murmuro este funesto.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Fevereiro de 2009 no dia 12

Encontro-me
Por um encontro marcado
Comigo a sós
A falar ao pé do ouvido
Discretamente
Eu! Não mais ninguém;
Seria de fato algum segredo?
Olho para mim
Que ninguém perceba
Que ninguém me veja;
Ai de mim...
Por ter que me escutar
Seria sermão ou repreensão?
Por amar alguém;
Exilar a própria alma
Entregar a vida à própria sorte
Ai de mim...
Pobre diabo, que sou;
A claudicar
Despeço-te de mim
E comigo a sós
Murmuro este funesto.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Fevereiro de 2009 no dia 12

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