Aqui estou
Deitada abaixo da lua e das estrelas
Vejo diversas estrelas cadentes
Diversos pedidos se fizeram
E em todos eles você esta
Penso e repenso em tudo
Onde que começou e onde vai
Já são altas horas da noite e ainda permaneces
Nos meus pensamentos
Duvidas vêem para me perturbar
Fecho os olhos e te vejo
E so eu posso te enxergar
Vestida de calor e desejo
Me chamas e tento te alcançar
So aqui por alguns segundos posso te sentir
Com a rosa nas mãos vou despindo-te
Posso sentir teu corpo tremulo
Tuas mãos inquietas percorrem teu corpo
No sentido em que seus desejos afloram
E meu corpo serve de manto para o seu
Nossos desejos unem-se
Quando acordo
Teu cheiro esta em tudo
O aroma dos teus lábios
Ainda posso sentir
O desejo ainda arde em mim
Enlouquecedor
Tamanho sentimento
E agora me vejo aqui esperando o dia raiar....
Enviado por Joaninhavoa em Sex, 11/07/2008 - 02:55
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Em meu peito te guardo fechado
Meu amor
Coração com coração boca sobre boca
Nossos passos são compassos enfeitiçados
Num mesmo alento intimamente ligados
Vejo-te entre todas as imagens pura ilusão
Estás presente em todos os momentos
Na cabeça em pensamento no coração
Que empalidece e faz brilhar meus
olhos
De pura paixão! Amor e emoção
Aclara-se a alma com alento
Reflexos do mundo de fascinação
Das estrelas ficou o deleite
Sorrindo ao divino o feitiço
Lançado por ti num presságio
Contaminado...
JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(11 de Julho de 2008)
Resposta ao poema de Dirceu
Marcelino, ainda sem título,
por sua vez resposta ao meu
poema "SUSPIROS..."
Enviado por Sonia Delsin em Qui, 10/07/2008 - 22:14
TEMPO DAS ESTRELAS
Existe guardado entre as páginas de um livro meu.
Meu nome escrito junto ao seu.
Com uma letra tão bonita você escreveu.
Será que tudo se esqueceu?
Do tempo dos risos.
Do tempo das estrelas.
Nós as contávamos.
E embaixo do céu estrelado nos beijávamos.
Tudo passou... acabou...
Parece um sonho.
Mas algo ficou.
São os frutos de nosso amor.
Quando os olhos eu penso.
Valeu a pena todo o caminho percorrido.
Se preciso fosse tudo de novo eu teria vivido.
Enviado por Carmen Lúcia em Qui, 10/07/2008 - 00:06
"Poetando..."
A noite estrelava em minha janela aberta...
Chamava-me até ela para que eu visse o quanto estava bela.
Num impulso “Bilacquiano”, comecei a vê-las...
Como é lindo entendê-las!Amar é ouvir estrelas...
Meu sonhar levou-me até elas...
Sonho é essência da vida...
E, segundo Neruda, em versos,
passa incólume por ela
quem não ousa o incerto,
sucumbindo no que julga certo
e desiste de seus sonhos...
Aprendi com Shakespeare,
que os acontecimentos do dia
é que tecem a fantasia...
E que nos fazem sonhar...
E tornam a vida espetacular...
Que o tempo não cura ferida nem dor.
Somente o Amor!
De Clarice, um pensamento Lispectoriano:
Não devemos passar o tempo enganando,
mentindo pra si mesmo, quando não se ama mais...
“Ainda te quero como sempre quis”,
inverdade que com o coração não condiz...
Mas, de tudo, aprende-se lição.
Nada é em vão...
Sabemos do começo, nunca do fim...
A vida pode ser curta ou longa demais...
Cora Coralina, semi-analfabeta, ensina:
ninguém sabe de nada, de antemão...
Por isso, para que o viver tenha sentido,
pra que nada tenha sido inútil,
toquemos as pessoas com o coração...
E no tarde da vida, decorridos os anos,
quando a carência de afeto humano
bate tão forte... Desmedida e sem norte...
“Saudade de quem quero abraçar e não vejo”,
“Acabo de receber pelo correio, um beijo.”
Adélia Prado, em seu verso alado,
“Não quero faca nem queijo.Quero a fome.”
Todo o resto, agora, me consome.
Enviado por SasukeUchiha em Seg, 07/07/2008 - 08:35
Senhora fada, que se esconde nas paredes;
A vida é curta e a espera é longa;
As estrela, lá no alto;
Desaparecem com o amanhecer;
Senhora fada, que se esconde nas paredes;
Seu conto acaba de se iniciar;
Começa lá de longe;
Na terra de lugar nenhum;
Onde o vento sopra um som pra lá de conhecido;
Senhora fada, seu amor a muito foi embora;
Oh querida, ouça minha alma e cuide de meu choro;
Porque todas as minhas lagrimas;
Podem criar um rio em meu coração;
A vida é boa;
Tão boa quanto voce quer que seja;
Oh querida, ouça minha alma e cuide de meu choro;
Porque todas as minhas lagrimas;
Podem criar um oceano em meu coração;
Pequena senhora; seu conto tem um fim;
Para o céu, o seu amado foi mandado;
Ele se transformou em faiscas que brilham com as estrelas;
E á noite ele sempre estará lá;
Para cuidar de sua fada;
E assim ele nunca morrerá.
OBS.: Agradeço às Amigas Poetisas LU LENA, por fornecer algumas das imagens e SEMPRE-VIVA pela músicas.
POESIA: CREPÚSCULO DOS ANJOS NEGROS E AZUIS - 1ª parte
A noite cai e mostra teu vulto suave a caminhar sob os últimos raios de sol.
Leve brisa farfalha as folhas dos coqueirais do teu reino à beira do mar.
E tu caminhas devagar, a sonhar, a imaginar o teu amor que ali poderia estar
A te beijar, a sussurrar em teu ouvido todos os tempos e modos do verbo amar.
À tua frente vedes a imensidão do mar, este imenso oceano que te fascina,
Imensidão de águas que agora suavemente lançam na areia sob teus pés o frescor
Da mesma onda que noutro instante te elevou num vai e vem de ardor
E mostrou a tua frente imagem sorrateira do espectro que representa tua sina.
Espectro esvoaçante que te atinge com o lume estelar de muitos anos passados,
Vibrando por ter te encontrado e que suave e levemente te acaricia,
Com o sopro das próprias águas do mar, que molham seus pés e em tuas pernas respingam,
Atingem tuas coxas e se tornam em espécies de mariposas que te aquecem em fogo lento,
A te acender ardentemente atingindo o teu antro, tua alma e o teu coração,
Fazendo a vibrar de emoção em contínua e desejosa excitação de amor,
Que são as chamas ardentes de um fogo eterno que te vêm buscar da imensidão
Do tempo onde sempre e sempre esteve a te espreitar e aguardando momento
De se achegar de ti Anjo meigo que voluptuosamente se transforma em ardoroso
E fogoso Anjo Azul que sob a luz do luar prateado mostra os contornos da mulher
Sedutora e atraente que ao sorrir dentre os dentes sussurra cantos de amor,
Cantos de uma sereia que se transforma em uma diva, uma diva encantadora,
Com lábios carnudos e sensuais que atraem com o brilho ofuscante dos olhos verdes
A cintilar como duas estrelas sob a escuridão da noite e atraem o espectro milenar,
Transformando-o em homem que te abraça, te enlaça e te beija e faz-te suspirar...
Ato transcendente que sentes em todo teu corpo que vibra e tua rosa desabrocha
E atrai o lume quente que te toca e te faz ferver, enquanto os lábios trocam o mel,
Dos sulcos hormonais que soltam dos corpos de ambos e são tragados pelas línguas
A se beijar em ardoroso e delicioso coquetel de amor e os leva para o fundo do antro
Da Mulher, da fêmea que saboreia as delícias do corpo do macho que agora a têm
E se deixa beijar nas partes mais pudicas, sente a língua e o arfar respiratório,
Da alma ora vivente que te sente em cada poro que se abre para receber o ar,
Ar quente que sai do fundo da alma como o vapor efervescente do vulcão
Aceso cujas lavas incandescentes se deliciam a beijar os teus seios os teus montes,
Lábios que deslizam por teus vales, entre as colunas de alabastro que em pares
Protegem o teu maior tesouro, o fruto mais delicioso, que ora vejo sob cintilantes
Lampejos de meus olhos que resplandecem no brilho dos teus olhos que me atraem
Novamente, e faz com que percorra todo teu corpo beijando-a e acariciando
Levando-me até os teus seios, cujos mamilos pululam e vibram a espera da boca
Desejosa que os sugam um a um, enquanto as mãos percorrem tuas coxas macias
Branquíssimas e reluzentes agora sob a luz do luar prateado que aparece a lustrar
O ato final que se selará com o eterno beijo em tua boca e com a introdução do lume
Milenar em tua flor encantada que está há muito a desabrochar, cheia e voluptuosa
Pronta para receber as lavas do vulcão que eclode em contínua erupção, lançando
As lavas aquecidas que se transforma no néctar, na seiva, preciosa da vida e do amor.
Não entendo muito de símbolos,
Sejam as flores, o sol, a lua ou as estrelas
Jamais conseguirei dar a eles o significado ideal
Mas a mão que pincela uma flor
Trás dentro de si a pureza...
E sua alma...
Na flor, posso vê-la.
Quando eu era menina
Meu pai tocava violão,
eu o ouvia silenciosamente
viajando nas letras das canções,
e ficava a sonhar o mundo...
Minha mãe me emprestava o colo pra encostar a cabeça.
Meus olhos se fechavam e o tempo girava a minha volta...
O silêncio da noite era tomado pelo som das cordas do violão,
até as estrelas pareciam parar sobre nossa casa...
O tempo girou depressa, hoje, olho o violão solitário...
E os sustenidos daquelas noites ficaram gravados
nos retratos empoeirados na parede.
Quero colher flores
Das mais suaves fragrâncias
Brincar de alquimista do amor...
Depois, me vestir de fada encantada
E sobrevoar o entardecer
Enquanto os anjos tecem estrelas
Aguardando a lua acendê-las
Assim, olhar a terra girando
E você no travesseiro sonhando
Ouvirá minha voz sussurrando:
Pra Sempre, Sempre Te Amo!
Venha comigo, agora,
Olhar estrelas bordando o céu,
A terra girando qual uma bolha...
A lua a dançar vestida de noiva
A Via-Láctea é o anel...
Venha! Dar vida ao branco do papel.
E uma poesia deixar iluminar
Como se fosse um lindo véu.