Estrelas

Foto de CarolComPoesia

TEU AMOR

O teu amor vem me encontrar todas as manhãs
acorda-me de um sono de estrelas,
acende meu dia em contentamento,
acalenta-me alma, peito e corpo
e depois alimenta-me as horas,
aquece as sensações que afloram de súbito
e resfriam o dia.

Pois o teu amor não se achega sem motivos
vem tirar o incômodo das horas passantes
e fazer o peito como antes, adolescente,
sorri para mim e nem questiona meus quereres
chega-me de um jeito impetuoso, o teu amor

alicia a alma, abocanha o corpo e poesia
contenta-me em sorrisos à toa,
enfeita minhas tardes de terças enfadonhas,
navega em calmaria, em sintonia,
conhece minhas verdades todas
e aceita-as na medida certa de cada uma

O teu amor não é coisa pouca,
ou coisa alguma, é o desprazer de senti-lo longe,
o querer constante e a vontade de um peito delirante
que tem sede e fome da presença, e geme
por saudades ocasionais, quando solidões surgem
sem explicações e urgem por esse amor

O teu amor,
ah! O teu amor!

(Carol)

Foto de Soninha Porto

Q U E R E R

encontros nos recantos da lua
eu, nua a encantar você
em salpicos no ar
o balançar dos desejos
lampejos de cometas a brilhar
a buscar o céu da boca
desbocada e desvairada
embolada de rasgões do universo
suspenso num mar de estrelas
e elas a pipocar por todos os cantos

Eu a querê-las
você a me tocar
num amar saboroso
buliçoso a escorrer
no querer dos corpos
corpóreos no ar
a se entrelaçar
a se buscar

entregas
longos beijos
beijam corpos e almas
a estrela Dalva vibra
calibra auras luminosas
apetitosas e famintas

eu a tropeçar na estrela-guia
ousada e ofegante
ante o guerreiro abatido
derretido no clamor
no andor de ondulantes sonhos
você num sonho permeado de amor
ao redor da amante a beber seu regalos

Soninha Ferraresi Porto® - 24.01.2007
SoninhaPorto
Publicado no Recanto das Letras em 11/04/2007
Código do texto: T446176

Foto de Carmen Lúcia

Sonhos

Caminhemos...
Demos as mãos.
Basta um início,
Alguns passos
Antecedendo outros...
Mais adiante,
Eis a estrada...
Sempre em frente.
Sigamos juntos.
O amor...nosso atributo.
Podemos tudo...
Alcançar os sonhos,
Onde estarão?
Nas estrelas?
No universo?
Ou nas rimas de meus versos...
Nas palmas das mãos?
Nos legados de ancestrais?
Oh!Mistérios abissais...
Mas,sigamos,
Sem ter planos...desenganos...
Os mistérios desvendamos.
Peitos arfantes...ofegantes...
Dois amantes...viajantes.
Chãos distantes,
Buscando evolução,
Ou direção...
Em qualquer parte,
No final da tarde,
Sob o sol que arde.
Tudo se refaz
Onde haja a paz,
Onde há calor,
Todo nosso ardor,
Nosso cobertor...
Ninho de amor!!!

Foto de Logan Apaixonado

CULPA

Estranha loucura
Sentimentos tão vivos
Não posso querer
Sofrer novamente
Condeno-me, isto é certo
Mas não posso punir-me
Então eu resisto
Não escuto os gritos
Que vem do meu peito
No céu as estrelas
E cada uma delas
Uma lágrima de sangue
Que rola da face
Pois cruel é a ferida
Hoje sentida
Coração maldito
Entrega-se sem calma
Levaste minha alma
Para o breu do abandono
Não pensse que me engano
Quando digo a você
Que meu bem querer
Se foi para sempre...

Foto de HELDER-DUARTE

DEUS DISSE

E disse Deus:
Haja luminares
Na expansão dos céus...
Separação do dia e da noite,
Feita seja, por luzes nos ares.
Para serem, também por sinais,
Para diferenciar, tempos, sul e norte.
E ainda formas anuais...
E haja luz, na terra e céus.
Assim ordena Deus!...
E fez o sol, para o dia alumiar.
Fez ainda a lua...
E as estrelas, para a noite governar.
E Deus viu, que era bom,
O resultado de acção, sua.
Glória a ele, eternamente, por seu dom!...

HELDER DUARTE

Foto de Mauro Veras

O poema que nasceu em silêncio

... é aquele que se fez no início das manhãs
quando o mundo estava em suspenso.
E denso, imprimiu sua trajetória na alma insana,
na febre tamanha que ocupa os desejos.

Febre de ti, que aos ritos de amor louco me compelia,
Febre de mim, que aos poucos e sem saída me perdia,
Febre de amor, que era a loucura daquele encanto,
Febre da dor, que era a ternura, ao avesso e tanta.

O poema que nasceu em silêncio
e tem a robustez de uma estória em apenso
tem a altura do grito desesperado,
que o mundo consolida nas memórias e nos lenços,
perde-se num sopro cansado
como a voz que vira acorde sussurrado e lento.

E eu gritava por ti, para dentro de todos os silêncios;
e eu gritava por mim, habitado por teus mistérios;
gritava o amor, num sonho acordado e intenso;
gritava a dor, entre soluços e esperas.

E meu grito é tropeço do coração
no tênue ponto entre a sagração e a insensatez,
entre a paixão e a lucidez de a ela não ceder,
entre a busca das palavras e do encontro
entre uma lua inquieta e a voz do poeta.

O poema que nasceu em silêncio
tem a magia das manhãs e é fonte de luz,
reflexo da alma em agonia. É língua em sintonia
com o fogo da existência
ecoando por mil vozes arrancadas de suspiros
que gritam, em todos os meus medos, por ti.

Nada faço, porém, que não faças antes por mim,
e o silêncio que pensas ouvir
é em verdade o clamor dos instantes em rodopio,
é a claridade de uma salva de assobios
que o peito amante verte, qual clarim.

O silêncio que pensamos ouvir
são parecenças do vazio repleto de nossas presenças,
são vontades que escapam das palavras, arredias...
são olhares arrancados da fotografia
do porvir, e instalados pelo oráculo da cumplicidade
na beleza límpida dos lírios brotados em nosso jardim.

Prelúdio da revelação mais pura,
o silêncio que trocamos tem a simetria do universo,
suas estrelas e luas, que amamos!
Tem a vibração primordial dos sinos
e soltam as amarras e viram este grito mudo
que só nossa amante alma reconhece, enfim.

Obs.: este poema foi feito em parceria com a poetisa Carol Marisco.

Foto de juhi

Amar

É reconhecer ao longe pelo modo de caminhar

É sentir o teu perfume antes mesmo de você chegar

É olhar para a lua e vê a tua face admirar

É olhar para as estrelas e ver o brilho do teu olhar

É não contentar em ouvir a tua voz e correr para te encontrar

É enxugar as tuas lagrimas quando choras e te abraçar.

É acordar de madrugada para ver você sonhar

É morrer de saudades quando digas que vais viajar

Simplesmente te amar,

É olhar para dentro de mim e te encontrar.

Foto de juhi

Eu te amei

Em um murmúrio, sussurro de tua voz.
Na essência da flor busquei
E no sorriso de uma criança encontrei
A perfeita formula do amor encontrei.
Quem ira entender as eloquências de um ser
Os soberbos de um coração
As eloquencias de uma paixão
Pois as estrelas possuem o brilho dos olhos
Teus indo de encontro com os meus
No luar vejo a tua face admirar-me
E na brisa do mar,
Sinto a leveza dos teus dedos acariciar-me.
Então, digas que não és bem assim
Que a nossa essência suprema jamais tera fim
Desejo teu colo, teu sorriso e teu ombro amigo.
Revele os teus segredos e os teus ais.
Pois não quero perde-te jamais.

Foto de ednilson junior

o quanto eu te amo

a luz do sol,do luar e o brilho da estrelas
me fazem lembrar o quanto eu te amo

a terra o ceu e o mar não podem explicar
o quanto eu vou chorar se te perder

Foto de Gaivota

* DEVORO O SOM DESSE MAR! *

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Vinha de longe,
quem sabe?
Da canção
que mora em mim..

Não era doce
nem rascante..
Era apenas
um veludo
que se encorpava.

Diria: Sonoridade!
Solta no espaço-tempo
da fração
que invadira
pele, garganta, olfato.

Perfurava-me desejos,
amaciava o peito,
iluminava o olhar,
fazendo-me pingar estrelas,
na calça desbotada que usava.

Disse-lhe:
Devoro o som deste mar!

RJ – 10/03/2006
** Gaivota **

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