Eternidade

Foto de José Herménio Valério Gomes

ABRAÇO NA TUA SOLIDÂO

MERGULHANDO NO TEU OLHAR
POSSO LER DECLARAÇÔES DE AMOR
QUE TU MURMURAS AO LUAR
ACEITANDO ,ESTRELAS COMO FLORES

UMA DELAS A MAIS BRILHANTE
È UM BEIJO MEU PARA TI
HOJE ESTOU NUM LUGAR DISTANTE
MAS SEI...ESTÀS AI PARA MIM

OBSERVO NO TEU ROSTO
PASSEAR DUAS LÀGRIMAS CONTIDAS
NA PRISÂO DOS DESGOSTOS
QUE TOMBAM NA AREIA,E VÂO NO MAR DE SEGUIDA

ESTE NOSSO AMOR DIVINO
QUE ENTRE NÒS, FOI TÂO AMADO
AQUELE DIA PELA FORÇA DO DESTINO
NOS FOI AFASTADO

COMO O MAR BEIJA OS TEUS PÈS
SERÂO AS MINHAS CARICIAS
O BATER DO TEU CORAÇÂO È A TUA FÈ
DE ESTARES A VIVER AS NOSSAS DELICIAS

A NOITE È O COBERTOR DA NOSSA PAIXÂO
PARA VIVERMOS ESTE MUNDO PARALELO
ONDE EU POSSO ENTRAR NO TEU CORAÇÂO
GULOSO POR ALGO MAIS BELO

AGORA NASCE UMA FINA NEBLINA
QUE SE ERGUE SUAVE
SOBRE A ÀGUA CRISTALINA
QUANDO AINDA DORME A CIDADE

E À LUZ DAS ESTRELAS, DENTRO DA EXISTÊNCIA
DANCAM OS CISNES ,PARA OS AMANTES NA ETERNIDADE
ATENUANDO A MINHA AUSÊNCIA
NO SOM DE UMA MUSICA SEM IDADE.

21/08/2007(zehervago)

Foto de José Herménio Valério Gomes

ABRAÇO NA TUA SOLIDÂO

MERGULHANDO NO TEU OLHAR
POSSO LER DECLARAÇÔES DE AMOR
QUE TU MURMURAS AO LUAR
ACEITANDO ,ESTRELAS COMO FLORES

UMA DELAS A MAIS BRILHANTE
È UM BEIJO MEU PARA TI
HOJE ESTOU NUM LUGAR DISTANTE
MAS SEI...ESTÀS AI PARA MIM

OBSERVO NO TEU ROSTO
PASSEAR DUAS LÀGRIMAS CONTIDAS
NA PRISÂO DOS DESGOSTOS
QUE TOMBAM NA AREIA,E VÂO NO MAR DE SEGUIDA

ESTE NOSSO AMOR DIVINO
QUE ENTRE NÒS, FOI TÂO AMADO
AQUELE DIA PELA FORÇA DO DESTINO
NOS FOI AFASTADO

COMO O MAR BEIJA OS TEUS PÈS
SERÂO AS MINHAS CARICIAS
O BATER DO TEU CORAÇÂO È A TUA FÈ
DE ESTARES A VIVER AS NOSSAS DELICIAS

A NOITE È O COBERTOR DA NOSSA PAIXÂO
PARA VIVERMOS ESTE MUNDO PARALELO
ONDE EU POSSO ENTRAR NO TEU CORAÇÂO
GULOSO POR ALGO MAIS BELO

AGORA NASCE UMA FINA NEBLINA
QUE SE ERGUE SUAVE
SOBRE A ÀGUA CRISTALINA
QUANDO AINDA DORME A CIDADE

E À LUZ DAS ESTRELAS, DENTRO DA EXISTÊNCIA
DANCAM OS CISNES ,PARA OS AMANTES NA ETERNIDADE
ATENUANDO A MINHA AUSÊNCIA
NO SOM DE UMA MUSICA SEM IDADE.

21/08/2007(zehervago)

Foto de diny

DELÍRIOS

DELÍRIOS

Eu sempre te amei, Anjo te amei
Com o coração a latejar
A morrer de amor
A delirar sonhando:

Ah... O teu olhar
Essa tortura
Essa loucura de olhos verdes
A fixar êxtase em minha alma.

Ah o teu riso...
A sonoridade inconfundível de teu riso
A sugerir amenidades ao meu ouvido
Com o teu sussurrar
Inundando a minha vida
Com um singular sentido.

E os acordes que tuas mãos deflagram
Quando tateiam meu corpo
Ardente de paixão
Ah os acordes...
Esse conjunto inédito de sensações
Deixando esse traço de eternidade no coração.

Ah a tua voz!...
Essa delícia louca
Essa doçura me invadindo
Consumindo-me de desejos;
Ser mil beijos em tua boca!

Ah mas isso são apenas delírios
Doces, risonhos, apaixonados, insanos
São apenas sonhos
Mas Anjo, eu te amo...
E me agarro a esses sonhos!...
Meu doce lírio.

Diny Souto

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo Final

Amanheceu e chegou setembro. E quando setembro chega, por essas bandas do hemisfério sul, a primavera se faz presente e espalha as suas flores de plástico que não morrem, as pessoas ficam felizes, elas renascem das angústias e amansam seus ímpetos, elas colocam enfeites nas janelas, esperam a banda passar, alçam os pensamentos ao mais alto Parnaso e para a mais verdejante Arcádia. Os corpos se aqueciam, como se um forno tivesse sido aceso na sua mais adequada temperatura. Tudo parecia lindo.
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A turma do pastoreio gritava em sonoros brados:

- Baco! Dionísio!

Os tambores ressoavam o vento dos leques, os Miami Bass dos moleques, os maculelês dos pivetes. Sonos eram interrompidos pela festa popular. Num determinado momento, dois ou três já desfilavam sem roupa. Quando a balbúrdia foi notada, os ditos dominantes trocavam de pele na rua. Não se obedecia a nenhuma hierarquia estabelecida. As pessoas nasciam e morriam no torpor da natureza humana, viva e bruta como a de qualquer outro animal, os instintos eram deflagrados, nem Freud e nem Jung eram mais uns reprimidos. Lembrava em certo ponto até o Brasil.

- As flores! Não se esqueçam nunca das flores!

Os miseráveis eram coroados e os nobres decapitados, mas ninguém deixava de ser alegre. Um tarja preta virtual assegurava a plena satisfação dos envolvidos na comédia. O paradeiro de muito era desconhecido. O que importava isso agora? Me diz? É dia de rock, bebê. Se você não entende a sensação de atravessar a Sapucaí e repetir o batuque da bateria, então vá embora, o seu lugar não é aqui. Dona Clarisse, com seu erro ortográfico e seu rosto reconfigurado, até arriscava uma derradeira conclusão.

- Eu nunca mais quero acordar desse sonho...
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Luís Maurício, que não havia se manifestado até então, pede a palavra:

- Amigos, é chegada a hora da reconciliação. A hora em que seremos livres de todas as nossas culpas e arrependimentos. Eu declaro anistia geral! Constituiremos desde já uma nova república, uma democracia quase que direta, uma pátria do Arco-Íris e do pote de ouro, um paraíso na Terra, um novo Éden, a Canaã que deu certo!

Clarisse recosta-se ao palanque improvisado.

- Eu posso ficar...? - Silaba.

- Evidente.

- Que sim ou não?

Feito isso, ela coloca-se para se despedir de Dimas.
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Um homem estava parado no meio da multidão. Ele dava alguns passos para trás, com o devido cuidado de não deixar nenhum folião o encochar. Ele andava de lado, como quem ia para fora. Clarisse o viu perto do portão pelo qual se sai para sempre da Sociedade.

- Espere... Eu tenho que te falar mais algumas coisas...

- Diz.

- Eu não te amo e nunca vou te amar um único segundo da minha vida.

- Eu sempre soube e nunca me iludi do contrário.

Tânia, incógnita até então, não se sabe observando de longe ou entretida com outra orgia, puxa o lixo pelo braço e faz cara de que se estivesse com ciúmes.

- Ele é meu, ouviu? Meu! Dá o fora logo sua vaca! Vai procurar o homem dos outros! Ele já tem a quem comer, tá, queridinha! E não adianta dizer que ele tá te querendo, que se você tentar alguma coisa, eu mato os dois! Sua puta, sua piranha! Você não me conhece! Não sabe o que sou capaz de fazer! Eu sou mulher de verdade, sua vagabunda! Rapa fora daqui!

Dimas sorriu, e por um exato milésimo de segundo sentiu-se amado de verdade. Clarisse debochou com a mão, engoliu a tragédia de ter desperdiçado o único sentimento cristalino que já havia presenciado e deu suas costas, andando tropegamente de volta ao seu destino. Uma lágrima furtiva caiu sobre seu cenho? Procurou a corda mais próxima? Não saberemos, e nunca vamos saber. Ela disse que não se importava, e esta ficará sendo a versão oficial. Se falarem alguma coisa sobre o que aconteceu com ela ou então comigo é mentira, o que vale é o que está registrado nessas linhas. Enfim, temos um final.
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- Vamos, amor, ser felizes para sempre?

Tânia e Dimas atravessaram o portal daquele mundo.

Ao que se sabe, não existiriam mais pessoas de sangue frio ou quente naquela realidade. Apenas pessoas, Tudo aconteceria conforme o planejado, por todas as eras, e nunca mais mudaria, pois não era necessário.

O casal apaixonado corria nu pelos prados. Correram até não aguentar mais, até um lugar que parecia longe o distante para que fizessem amor pela eternidade. A tarde caia, e com ela o pulsar atingia seu auge. Tânia e Dimas se abraçaram e deitaram na relva, um beijo selaria a felicidade interminável consagrada naquela união.

- Eu te amo e pra sempre vou te amar! - a Torta nunca fora tão reta na sua declaração.

E ela foi sincera como poucas vezes se viu em toda a existência.

Até que um dia sua pele começou a descascar...

Foto de diny

TODA A ETERNIDADE

TODA A ETERNIDADE

Numa fruição de amor mútuo
Em afinidade sem igual
O amor feito com amor absoluto
Em amor possível, amor real.

Nesse encontro de nós tão especial
Onde desejos e sonhos são realizados
O amor consumado em pura emoção
Com o bater do teu no meu coração.

Com o meu ser inteiro em tuas mãos
Com o meu ser todo em teus abraços
Eu me desfaço toda, em teu coração.
E te inundas de amor em meus braços.

Carinho, ternura, contato, doce desvelo.
Tuas mãos afagando os meus cabelos,
As minhas com doçura na tua face linda.
Nessa infinda retribuição de ser amado!

E entre essa noção de reciprocidade
De amar e viver com idêntico prazer
Noites e dias em completa harmonia.

Não são suficientes pra tanta felicidade
Pra esse céu particular de amor e poesia
Só a eternidade, seria o bastante pra nós!

Diny Souto

Foto de diny

PROFUNDIDADE

PROFUNDIDADE

Por que minha alma,
Desejas o impossível?!
Por que minha alma sonhas,
O insonhável, o irrealizável?
Que direi, pois a ti? Minha alma.
Quando te vejo presa dentro de mim,
Como uma borboleta circulando a Luz,
Como uma flor se inclinando para o sol,
E tão só ansiando por um amor inefável?
Ah por que almejas amor assim?
Amor que exige pureza, ternura,
E lonjuras desse mundo!
Amor imenso, único, profundo!
Amor sem começo, meio, fim,
Mas reflexo do outro, dentro de mim!
Amor que só pode ser definido assim;
Quem sabe por apenas três palavras,
Eternidade,
Saudade,
Deus...

Foto de Rosamares da Maia

CRÔNICAS DA SAUDADE - O Cantar do Galo

CRÔNICAS DA SAUDADE – O cantar do Galo.
De repente ouço um cantar de galo ao longe e o inusitado no mundo urbano abre uma porta para uma enorme nostalgia. Instalada no meu peito sem pedir licença, ela dói de forma aguda. Fecho os olhos, encho o peito de ar num suspiro profundo e como num filme, vejo caminhos de terra batida, dourados pelo sol em claridade tão intensa e morna que quase consigo materializar o momento. Vejo laranjeiras, goiabeiras, sinto o cheiro do mato orvalhado pelo sereno das madrugadas e flores e folhas se embebedando. O galinho que canta ao longe de forma repetida, insistente faz meu peito se abrir sem quer, ardendo de uma saudade com gosto de infância, de avó lavando roupa na tina de madeira do fundo da casa.
Tina de madeira para lavar roupas. - Alguém mais já viu isto? Eu lembro nitidamente, tinha um pedaço de madeira com costelinhas que se enfiava dentro da tina para o esfregaço. Vejo a enorme pedra arredondada bem no meio do terreiro desafiando o tempo. A pedra instalara-se ali, como prova material de que algum dia tudo naquele espaço fora um oceano.
Todos nós crianças e netos ou não, adorávamos brincar naquela pedra, e certamente ela, testemunhou muitas outras infâncias. Subíamos, pulávamos e caiamos. Meu irmão que sempre quis ser super-herói improvisava uma capa nas toalhas de banho ou algum outro pedaço de pano que estivesse para lavar e voava da pedra com sua espada de cabo de vassoura para salvar o Mundo.
A cantoria do galinho indigente que agora escuto, somente no sentido de remexer as entranhas da saudade, trouxe-me neste exato momento o cheiro da madeira queimando no fogão de lenha e do feijão, cozendo na panela de ferro, feijão que meu irmão um dia mexeu com um pedaço de pau em brasa, lenha do fogão. Minha mãe quis pegá-lo de tapas, mas minha avó, somente riu com as bochechas avermelhadas e mandou que ele fugisse para não apanhar dizendo: “Ora deixa o menino, isto é coisa de criança”. Ela protegia todos os netos, perto dela ninguém levava tapas palmadas, surra então, nem pensar.
Tenho saudade do meu irmão que hoje sequer fala comigo, mesmo estando ao alcance do meu abraço, pois ambos esquecemos como se abrem os braços e se abraçam fraternamente os irmãos. Do menino franzino que não conseguiu salvar o Mundo, nem mesmo o nosso pequeno mundinho. Estou com saudades da minha avó conciliadora, que jamais deixaria isto acontecer, mas ela, não está mais aqui e tudo mudou. Tem uma eternidade que não vou ao terreiro dos fundos da casa de minha avó, nem sei se aquela pedra existe mais. - Será que virou concreto? Sei que há muito deixou de existir a cozinha feita de “barro a sopapo”, com o fogão de lenha e as panelas de ferro em cima, cozendo com amor para a família.
O sol nasce a cada dia e continua banhando os caminhos. São ruas asfaltadas, cimento e concreto e ele, queima de forma impiedosa e dolorida a minha pele, não me faz carícias como no tempo de criança. De repente o cantar insistente do galinho me desperta do mundo para o qual me levou, lembrando abruptamente, num suto, de que eu também deixei de ser criança.
Rosamares da Maia

Foto de Emerson PS

Calculo do Amor

Quanto você acha que vale um grande amor?
Ou melhor... Como você calcula o amor por alguém?
Alguns diriam que sabem o quanto amam outra pessoa pelo tempo que se pensa uma na outra, que vai da hora em que se acorda à hora de dormir, e ainda durante os sonhos.
Outras diriam que pelo tempo que passam juntos, que é variado conforme a situação do casal. As vezes apenas às noites, as vezes apenas aos finais de semana... Mas para eles o que prova o quanto se amam é a qualidade desse tempo juntos, que soa diversificados em olhares apaixonantes, carinho, afago, conversas significativas que começam com um: como foi seu dia?, as vezes tratar alguma indiferença, o que torna o amor mais sólido, pois é prazeroso quando são resolvidas as diferenças e isso fortalece a união, e também por que é gostoso fazer as pazes.
Acredito que todas as formas de amar estão corretas...
é gostoso pensar o dia todo em quem você que sempre ao seu lado;
rir sozinho quando se lembra de momentos bons;
quando antes de dormir você faz questão de desejar uma ótima noite para esta pessoa que sabe que a voz dela ficará em sua mente e, ter um soninho gostoso e sonhar com ela é inevitável e alegra o coração;
é bom acordar lembrando do sonho e sorrir por que você ama,
e um bom dia faz todo o resto dele ser único...;
é bom estar juntos, sentir o cheiro, o cafuné, o abraço, o beijo...
mas o que torna o calculo do amor perfeitamente único é este...:
Pensamentos 24hs por dia x Dias que se vêm na semana x meses que vão passar juntos agora divide o resultado por ele mesmo.
Encontrou a resposta?
Está naquele segundo, quando os olhos se fixam uns nos outros , a Mao gela, o coração acelera e o mundo para... em câmera lenta você diz...: EU TE AMO!
Neste momento as variáveis são irrelevantes, e o Máximo denominador comum é aquela pessoa.
Basta agora somar ao resultado a o infinito, para que a eternidade seja o meio da historia desse grande amor.

Foto de Arnault L. D.

O livro das Histórias

Doce manhã, que espelha
esta minha alma fria
e me faz nela contido,
na bruma, que acolhia.
Vago, se noite o alvor lido,
se o canto é noturno ouvido.

Doce voz das lembranças,
de espelhos e andanças,
que parte-me noutros de eu,
em laminas, casos, papel.
a somar paginas, broquel,
livro das opções ao breu.

Seu frio beijo, de gelo,
abrasa-me a pele crispada
e a saliva, por selo, sua
espreguiçada em meu cabelo,
qual garoa à pele, sou-a.
A voz, ensaia... mas, não soa...

Lusco fusco, negra aurora,
ir-se embora e o outrora,
qu’inda mora... vir a loa,
breve zás de eternidade,
em verdade é a saudade...
A grade implode, a alma voa!

Eleva... levo, partes de céu,
uns tantos de Lua e miragem,
de olhos, de boca e imagem,
frias manhãs, noites ao léu,
de mar, de Sol e paisagem,
sabor de leite, amor e mel...

Rompe aurora... a bruma sega,
aguda, a luz corta o jardim.
Estrelas que findam no dia,
exílio profundo, as renega.
A fria manhã, é o confim
do ler das paginas de mim.

Foto de Carmen Lúcia

Antes que seja tarde

Antes que seja tarde
e o dia se feche no transcorrer das horas
cerrando as cortinas do hoje,
o tempo registre sua marca
e em seguida se vá em disparada,
preciso falar das emoções do agora,
da brisa leve a deslizar meu corpo
que ao seu toque se revigora
regando suavidade em meu espírito
que voa junto ao meu pensamento
por onde quero que deva voar,
por onde creio que deva passar
seguindo a magia da musicalidade,
deixando o testemunho da felicidade
em todo lugar, por onde alcançar,
galgando céu e mar...

Antes que seja tarde
e o dia se acabe, sem alarde,
deixando marcas do belo que se foi,
rastros de amor por lugares que passou,
pegadas de afetos,belas surpresas e revelações
por entre as miudezas que fazem a diferença
reativando a luz, mantendo acesa a crença,
quero expandir-me em emoções
mesmo que seja por um instante,
alguns segundos apenas...

A intensidade do sentimento
o tempo não registra...
Ele dura por todo o momento
em que a vida persista
fazê-lo eternidade...
E por mais que o tempo se espace
nele não cabe tal felicidade.

_Carmen Lúcia_

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