Fim

Foto de poetisando

Queria ter-te

Queria ter-te nos meus braços
Para te puder amar loucamente
Com o meu corpo cobrir o teu
Assim ficarmos eternamente
Queria ter-te nos braços
Carinho te puder fazer
Beijar o teu rosto e lábios
Afagar o teu corpo te dar prazer
Queria que fosses só minha
Massajar-te com muita caricia
Sentir o teu colado ao meu
Amar-te com toda a malicia
Queria sentir-te por inteiro
Com teu corpo colado a mim
Puder beijar-te todo o corpo
Até sentires prazer sem fim
Queria estar a abraçar-te
Com toda a força do meu ser
Ouvir os teus gemidos de louca
Por estares a sentir tanto prazer

De: António Candeias

Foto de luzJr

Não te quero senão porque te quero: de Pablo Neruda

Mais um grande poema de Pablo Neruda:

"Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.

Talvez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo."

Pablo Neruda

Foto de Diario de uma bruxa

Fim

As vezes falamos, e insistimos no assunto pra saber o que realmente a outra pessoa quer "o que ela pensa"... E no final acabamos com a certeza que sempre tivemos... Ela não merece um pingo de confiança, seu interesse maior é destruir, não consegue ver a felicidade alheia. Só é feliz com a infelicidade dos outros. Acha que por amor viveremos rastejando por ela.
Amar é uma coisa, ser boba é outra completamente diferente. Tudo um dia acaba, até mesmo um amor que nunca foi correspondido. FIM

Deby N. M.

Foto de Alexandre Montalvan

Entre o Amor e o òdio

Entre o Amor e o Ódio

M'alma tão triste padece
das dores da indiferença
E mesmo na tua presença
Tu olhas-me só por olhar

Não percebo mais teu carinho
Quando vinhas sorrindo baixinho
E aquele sublime jeitinho
Tão doce, ao me falar

M’alma em algemas é presa
Entre o amor e O ódio
Na imensa masmorra da dor
Mesmo que eu tenha certeza
Este ódio invade o meu peito
E destrói este amor

Entre o amor e o ódio eu me calo
Um terrível fim. . .
Tenebroso este inverno
Vivendo m'alma em inferno
Por viver assim

Entre o amor e o ódio eu me permito
Pois do amor que julguei infinito
Apenas restam gemidos
De amor. . . para mim. . .

Alexandre montalvan

Foto de Elias Akhenaton

Soneto do Peregrino Guerreiro

Peregrino alça teus voos como à águia
Nos alcandorados trajetos e latitudes.
Esforça-te, confia em Deus, ele é teu guia,
Mas faz tua parte; em todas às atitudes.

O caminho que tens em tua frente
Não é só feito de brisa, há rajadas de vento.
Utiliza o grande poder que tens na mente -
O homem e à força do seu pensamento.

Como à águia usa a garra do teu interior.
Se caíres, levanta-te Nobre Guerreiro!
Segue adiante em tua senda com louvor.

Ao fim, então, terás alcançado à Vitória,
Pois triunfastes, doando-se por inteiro.
Levante as mãos para o céu e daí Glória.

-**Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com.br/
http://eliasakhenaton2.blogspot.com.br/

Foto de Carmen Lúcia

Entremeios

Não quero ser começo nem fim
e sim entremeio dos enredos
onde a essência reside sem medo,
sem prever o que está por vir...

Não quero ser flor nem espinho;
o meio termo é que determina o caminho
e o cultivo traz a satisfação de ter deixado
em cada trecho, sangue, suor e carinho.

Não quero ser profana nem sagrada,
mas sucumbir na palavra sacramentada
e conhecer os dois lados da vida...
Colher o que me coube ao longo dessa estrada.

Não quero ser canção ou melodia
mas do piano, as notas musicais,
ainda espremidas em solfejados ais
num ritual que leva à sinfonia.

Não quero ser Romeu nem Julieta,
chorar a dor do sentimento arrebatado,
mas sim o canto da cotovia
anunciando um amor inacabado...

Não quero ser rio nem oceano,
mas a gota que falta pra preencher o vazio
e transbordar no estio do sertão
o pranto feito um elo de restauração.

_Carmen Lúcia_

Foto de Evandro Machado Luciano

Ressurreição

O nome dele era Coronel Mendonça Filho. Grande estrategista militar, sempre fora considerado um dos nomes de maior importância no terreno bélico. Sua atitude ríspida, duramente agressiva, ofensiva, contrastava com seus anseios, seus sonhos. Seria impossível viver seus sonhos, do alto da torre de marfim em que Coronel Mendonça Filho vivia.

Tinha dois filhos, ambos do sexo masculino. Sempre exigira uma masculinidade exacerbada de suas crianças. Masculinidade, esta, que por vezes fora confundida com uma ideologia sexista ultrapassada, reacionária. Criara seus filhos como ideólogos machistas. Ao menos, tentara.

A carreira de Coronel Mendonça Filho fora construída durante longos e prestigiosos anos. Trinta, ao todo. Hoje, Coronel Mendonça Filho, contabiliza 20 primaveras, 5 verões, 10 outonos e 30 invernos. Não é mais nenhum menino, por assim dizer.

Seu caráter, sempre fora alvo da opinião pública. Sim, porque Coronel era uma figura pública. Considerado por muitos, o sucessor no plenário nacional, fora duramente criticado pelo telejornal das oito horas, o que era muito significativo, pois este jornal emanava opiniões que desmantelavam o nível intelectual da população. Mas em nenhum momento teve seus delitos comprovados legalmente.

Tudo estava como deveria ser na vida de Coronel Mendonça Filho. Até que um belo dia – nem tão belo assim, uma tragédia assolara a vida deste sujeito. Seus filhos, ao mesmo tempo, foram alvo de um acidente de trânsito. Veja você, tamanha ironia do destino. Mortos, vítimas de um atropelamento. Coronel Mendonça Filho perdera seus herdeiros. Os herdeiros de sua virtude. Os herdeiros de sua índole. Os herdeiros de sua fortuna.

Agora, nada mais restava na vida de Coronel Mendonça Filho.

Como se não bastasse esse fato catastrófico, Coronel sofrera imensuráveis acusações de crimes de guerra, oriundos do conflito entre Brasil (sim, por que caso não tenha notado, caro leitor, estes fatos ocorreram no Brasil) e França. Sua fortuna estava prestes a ir pelo ralo. Não obstante, nosso Oficial não via mais utilidade para sua quantia monetária exorbitante, visto sua idade avançada e falta de herdeiros. Não se importaria mais em perder seu dinheiro.

Advogados, processos, subornos. Tudo lhe roubava o ouro, conquistado a sangue, suor e retórica. Ao fim, empobrecera.

Sem vintém algum, sem filho algum, com uma mulher que não amava, o Coronel resolveu que não admitiria mais em seus restantes dias de vida, compartilhar com o mundo uma vivência desonesta e fútil. Partiria em rumo de seus sonhos, honestamente, vivendo plenamente as poucas horas vitais que lhe sobraram. Antes tarde, do que mais tarde.

Nascia, assim, Mendonça Filho.

Foto de poetisando

Alegria foi Embora

A alegria se esta a ir embora
Há tempo que estou sentindo
Está me faltando as forças
De continuar a vida curtindo
A minha alegria foi um sonho
Que julguei não mais acabar
Pensei que ia ser sempre alegre
Acabei por me estar a enganar
Vivia numa alegria constante
Que parecia não te mais fim
Fui feliz enquanto ela durou
As alegrias são mesmo assim
Quando pensamos termos tudo
Vem alguma coisa e lhe põe fim
Julgamos que esta tudo certo
Quando final nada disso é assim
Nada nos adianta pensarmos
Que não acaba mais a alegria
Que pode Ir durar eternamente
Só mesmo em sonhos de magia
A alegria pode ser até um sonho
Ou algo da nossa imaginação
Um dia quando acordamos
Vemos que foi só uma ilusão
A alegria que eu tanto sentia
Há tempo que esta ir embora
Estou a ficar sem mais forças
Para segurar a alegria agora
A minha vida está a mudar
O sorriso que eu antes tinha
Já me está a desaparecer
Alegria não sei de onde vinha

De: António Candeias

Foto de Carol Carolina

FIM DE TARDE...

FIM DE TARDE...

Um fim de tarde se aproximando
O sol fecha os olhos lentamente
As cortinas do dia vão se cerrando
Pintando de alaranjado o horizonte

Uma cena que sempre fico admirando
Os passarinhos esvoaçam sem parar
Um a um nas árvores vão pousando
Acomodados, um silêncio a pairar

Chega a noite e cobre com seu manto
Salpicado de estrelas cintilantes
Bela a lua surgindo é só encanto
Prateando os recantos mais distantes

Carol Carolina

http://poetisacarolcarolina.blogspot.com.br/

Foto de Carmen Lúcia

Assim é o amor...

Na escuridão da noite, te vejo lua;
nas manhãs indolentes és meu sol a brilhar,
entre as brumas do mar, imagino-te sonhos
com os quais sempre quis viajar e sonhar...

Nas sementes plantadas já te vejo cores
dando vida e alegria às mais ricas flores;
se é difícil a jornada em caminhos de espinhos,
em teus braços me ancoro e me levas no colo.

Se a dor aparece teu carinho a espairece
e o sorriso engasgado em meu rosto resplandece;
se me falta coragem, me refletes audácia
e o medo se desfaz, tornando-me capaz.

O amor é assim; início e meio... Sem fim!
Combustível que impele a caminhar
sem temer o que pra frente virá...
Se as pernas porventura fraquejam,
entremeio-me em tuas asas
e juntos passamos a voar.

(Carmen Lúcia)

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