Fim

Foto de Darsham

O fim

Acabou-se o sonho de uma vida.
Extinguiu-se a alegria com a tua partida
Acabaram-se os beijos
Mas ficam os desejos
E o sorriso?
Esse ficou perdido
Algures entre as trevas e a escuridão
De uma existência sem ti
E sem o toque da tua mão
Nada mais faz sentido
Porque não te tenho
Perdi-me de mim
E nas lágrimas me embrenho
É verdade sim
Que tudo terminou
E que no fim
Apenas uma lembrança restou
Uma lembrança que permanece em mim
Entranhada e que não quer sair
Queria poder ouvir sim
Sim, tudo passou
E não, não vou partir
Mas, sei que não passa de um sonho
E que estas palavras
Jamais as vou ouvir
E no fim
Apenas resta o amor
O amor que sinto
E um medo medonho
De nunca mais sair…

Foto de Psyller

Estrada da inocencia

Sou tão pequeno quando penso em ti
relembro saudades eternas, sentimentos desconhecidos
relembro nossas juras de amor, momentos sem fim.
Mas como todos os meus sonhos me tornei esquecido.

Junto minhas coisas meus pequenos fragmentos que de vc consegui
Os coloco em minha caixa grande demais para tantas coisas
Desanimo novamente quando vejo a estrada que terei que seguir
Agora sozinho com uma pequena porção de força.

Estrada da inocencia, desejo puro que senti.
Caminhos de armadilhas em qual delas eu cai?
Sonhos que se desfazem como Dente-de-Leão
Espalhado pela brisa suave das frias ondas do seu coração.

Erro, erro, erro...
Qual deles cometi?
Querer demais o seu coração.
Ou entregar o meu a ti?.

Minha pequena bagagem nas costas.
com fragmetos de lembranças.
Pequenos filmes gravados em minha memoria
De algo que um dia tive tanta esperança.

Onde... Onde esta voce? Eu ainda preciso tanto.
Não tens ideia da dor que sinto
Não tens noçao de tamanho pranto
Por esse sentimento eu minto
Minhas lagrimas ainda respingam sobre seu manto.

Quem é voce?
De onde veio?
Oque realmente voce quer?
Porque me colocou nesse meio?
Por estas respostas eu anceio.
E esse poema voce sabe para quem realmente é...

Eu ainda acho todas as respostas que quero
De uma maneira ou de ontra.
Pode ter entrado em minha vida sorrateiramente
Inventando umas verdades ou outras
Mas meu sentimento tornou-se real
Caminhou algums passos comigo nessa estrada inocente.
Mas sua ausencia me fez mal...

E eu ainda encontro minhas respostas
Mesmo que eu tenha que morrer pra isso
Por tudo fechar outras portas
E te mostrar realmente oque eu sinto..

Psyller

Foto de VenOon

O Fim

As Palavras agora se perdem no ar,
Gostaria de saber se o erro foi meu,
Um amor que era abençoado por Deus
Se perdeu na extremidade do mar.
Desse amor eu guardo a herança
Junto com o que você me ensinou.
Levando comigo a esperança
De resgatar meu verdadeiro amor.
Agonizando pelo seu doce veneno
O qual me ensinou a te amar,
Trás o antídoto necessário a tempo
Poruqe se não, na depressão vou mergulhar.
Porque me ensinou a te amar?
Porque me deu extremo prazer?
Agora que vai me abandonar,
Por favor, me ensina a te esquecer!
Minhas lágrimas agora transpareçam,
Não tenho vergonha de mostrar o que sinto.
Você desarmou a minha defesa.
Alguém me liberte deste castigo.
Pelo tanto que pedi, chorei, gritei...
Fugimos totalmente das razões.
Pelo tanto que pedi, chorei e implorei
Construímos um castelo de ilusões.
Foi tão bom um dia ouvir um sim.
Vou tentar agora me reerguer,
Seguir de cabeça erguida e tentar vencer.
Infelizmente o SEU amor chegou ao fim.

Foto de Paulo Gondim

Ao som de "LA MER"

Ao som de “LA MER”
Paulo Gondim
09/02/2008

Quando penso em ti, meu coração voa
Como um condor nas montanhas
Levando em cada corrente de vento
Tua lembrança, tua saudade

E me imagino voando
Deslizando entre as nuvens
Como se fossem teus braços
No doce mel de teus beijos
Na volúpia do desejo

E, como num baile,
Sinto-te como par perfeito
Na dança ao som de “La mer”
Em voltas delicadas pelo salão
Teu rosto no meu rosto, num só coração

É aí que o pensamento vai mais longe
Além das montanhas, além das nuvens
Numa busca constante, sem fim
E me envolvo nessa doce loucura
Que tua saudade deixa pra mim

Foto de Ana Botelho

MEU PRIMEIRO AMOR

MEU PRIMEIRO AMOR.

De repente, distante de tudo eu me senti,
Foi-se a luz que me sustentava e reluzia
A minha vida e, com isso, esta se apagou
Por tudo que a sua ausência me causou ...
O meu mundo caiu em doídos pedaços
Arrastando-se ao chão e em meus passos.
De lágrimas se fez todo o meu jardim
E a minha alma em tristezas sem fim.

Você era o caudaloso rio que passava
E deslizava, lá, e nem sequer se tocava,
Que eu houvera nascido em suas margens
E que grudada, entrelaçada às amoreiras,
Banhávamos as nossas longas cabeleiras
Continuamente, apinhadas de longas mágoas
Na pureza das suas corredeiras e frescas águas.

Se era estio, escasseava nosso sugar em seu leito,
Mas nas chuvas, nos saciávamos, e tudo ficava perfeito.

Verdejantemente, rebrotávamos na primavera,
Estação dos amores, flores e mil quimeras.
E assim fora por meses e muitas, muitas estações
Todos nós em um só tom, nos mesmos diapasões,
Afinados na melodia da vida, amando e mais amando...
Mas veio o tempo e foi logo nos separando,
Porque ele já sabia o que o destino guardara,
E assim, distantes, consumou-se o que tramara.

Numa tarde fria de chuva, bateu-me uma agonia sem fim
Era a má notícia chegando, tomando conta de mim
Falaram que você havia partido, pro outro lado da vida,
Fiquei uma eternidade parada, cuidando da minha ferida
Que não cicatrizou ainda, só fica quietinha pulsando
Por isso eu vivo sozinha, e aqui, de tristeza falando.
Ninguém vai encher de amor o meu pobre coração
Ele é uma casa vazia, mal assombrada por esta paixão.

Foto de Ana Botelho

AMIGO É MESMO PARA SEMPRE

AMIGO É MESMO PARA SEMPRE...
Passar a infância no interior do Estado do Rio de Janeiro, com vida pacata, bucólica, como tantas outras crianças, que ali puderam conhecer a simplicidade e aprender o amar a essência que existe em cada ser humano, fez, definitivamente, a diferença para mim.
Quando chegava a época da adolescência, tínhamos que estudar das formas mais estranhas possíveis, ou saíamos para longe, em casas de parentes e amigos, ou ficávamos em sistema interno, em instituições particulares para jovens. E foi lá, justamente às margens do rio Paraíba do Sul,que conheci alguém muito especial, com uma gama de características incomuns, que vieram de encontro às minhas. Tornamo-nos grandes cúmplices em assuntos relacionados a poesias, músicas e a tantas outras afinidades, que só mesmo quem conseguiu se harmonizar com a natureza rústica e intocada, poderá entender o que preencheu cada minuto dos anos que lá estivemos. Uma lástima não termos guardado tantos poemas e registros que fizemos de situações inusitadas e muitas vezes até cômicas, ou trágicas...
À tardinha, quando ficávamos, as minhas amigas e eu, no pátio do referido internato, chovia aviõezinhos e outras dobraduras, com recadinhos carinhosos, através do gradil de madeira, que cercava o nosso espaço físico. Eram poemas lindos e bem trabalhados, que voavam do Clube de Futebol, onde os atletas da cidade treinavam( acho que até muito mais vezes que realmente necessitavam...rsrsrs). Aos fundos do internato, ficava a tal estrada fluvial cheia de corredeiras, que o meu especial a conhecia em suas detalhadas curvas, de tanto ir e vir entre remos e nados.
Chegara a época do vestibular, nos separamos... Os anos se passaram e cada um seguiu o seu curso natural, assim como as águas do velho Paraíba, que a tudo assistiram, mas foi observando o curso do rio, suas voltas , as pedras e as quedas, que aprendemos ver em nossa vida, para que servem e como elas nos colocam, a cada momento, diante dos nossos afins.
Como é bom ter isso tudo na lembrança e sentir agora as mesmas emoções, tal qual aconteceram.
Sempre apareciam notícias ou comentários saudosos e conjecturávamos onde estaria cada um morando e se ocupando do quê.
Os filhos nos chegaram e o tempo, senhor implacável e poderoso transformador da vida, atingiu a muitos com os seus sacodes, testes e até resgates desafiadores. E mais uma década se passou...Eu, a essa altura, já me encontrava cuidando sozinha de três filhos, que tinham entre seis e dez anos de idade, quando numa linda manhã de sol, o interfone tocou e o porteiro anunciou o nome do meu amigo tão lembrado em minhas constantes horas de poesias e divagações...cujo arquivo mental veio à tona imediatamente, era aquele companheiro do passado, que com um calhambeque ou uma vespa, percorria toda a distância entre as nossas cidadezinhas em estradas de terra, para nos vermos nos finais-de-semana, ou para passarmos as tardes e as domingueiras no clube onde nos dias que não tinham "feira", era um cinema de piso em declive, terrível para dançar, mas que achávamos tudo de bom (afinal, era aquele o nosso mundo e que mundo maravilhoso...) Respondi ao porteiro , entre palpitações e descompassos respiratíorios, que ele subisse, momentos preciosos esses... Estávamos de saída para a praia e ele achou ótima a idéia, só que não havia sequer uma sunga de adulto em minha casa. Brinquei, oferecendo uma das peças dos meus biquinis e foi com uma naturalidade ímpar que ele aceitou e se pôs a escolher ... Fui cuidar dos meus filhos e o deixei à vontade. Ao chegarmos à prainha de Itaquatiara em Niterói, nos acomodamos , cadeiras, cangas, brinquedos, foi quando ele tirou a roupa , fez alguns alongamentos e partiu correndo na areia com as tirinhas laterais se agitando ao vento ( só faltaram as bolinhas amarelinhas...rsrsrs).
-Olhem só, dizia eu aos meus filhos naquele instante, esse é um amigo de alma pura, tanto, que nem está aí para o que possam pensar ou falar dele com essa roupa esquisita, se dedicou à psiquiatria por entender a vida sob a ótica do amor.
Rimos muito e ele, definitivamente, caiu nas graças dos meninos também.
Hoje, como se tivéssemos planejado, moramos no mesmo balneário, num remanso onde a natureza, sempre presente, nos brinda a todo instante com uma vida iluminada. Ele é um respeitado profissional e excelente escritor e eu uma sonhadora incorrigível, entre os meus poemas, pinturas e leituras sem fim, mas conservamos ainda os traços que nos uniram: os versos e os "causos" do cotidiano. Quando nos encontramos, rimos muito ao falarmos do passado. Valeu à pena tudo o que aconteceu...
E ao ouvir, em qualquer ocasião, citações como " de médico , poeta e louco todo o mundo tem um pouco", imediatamente, a minha mente passa a caricaturá-lo como agora faço, aqui, em palavras de carinho a você, Zeus, meu doce amigo e parceiro pela eternidade...

Foto de Ana Botelho

SILENCIOSAMENTE

SILENCIOSAMENTE

Foi assim que você me chegou, familiar, sem rodeios, de um jeito habitual,
Como se fosse parte da minha vida e soubesse todos os meus segredos
Fazendo gracejos, veio ousado e adentrou, sem reservas, sorrateiro
Ocupando de maneira inédita e acertando em cheio o meu coração,
Manejou, como um velho parceiro, o carteado do amor verdadeiro
Implantou uma rotina, trocando os meus hábitos pelas suas manias
Que inconscientemente assimilei, numa simbiose sutil e total .
Quantos rodeios eu fiz, até chegarmos ao nosso primeiro beijo
Tantos desejos contidos, como me fazem bem só de pensar
Hoje eu quero saber se você ainda pode vir comigo, sem me dizer nada,
Ou se ao menos poderá, ao meu lado, sentir o frio da madrugada, Que me desperta e me deixa fixada nessas imagens, aqui tatuadas
Horas e horas sem fim... até que a luz da manhã devasse o meu quarto
E me conduza à dura realidade. Depois de tantos anos nos amarmos,
Amanheço mais um dia, me arrasto à varanda frente à longa estrada.

Então eu sonho, sedenta e plena, esperando que transponha o meu portão,
Para sentir o quanto e como você me quer... bastando que apenas sorria.
Não, não precisa me falar nada...a mim me basta que você possa entender
Que eu gosto muito de tudo isso e, que só você me faz viver com alegria.
Chama-me ao amor, ato sublime, o maior que já puderam inventar,
Pois não existe no universo, coisa mais grandiosa de se compartilhar,
E me arraste por horas, que absorta e lânguida escorregarei em suas mãos,
Deslizando sobre a minha pele, para que eu sinta a textura que é só sua
Numa troca de energias e sensações sublimadas, fomentando esse amor,
Numa química perfeita, que só pode entender, quem conseguiu experimentar,
E você vem e me chega, assim, feito dono da minha vida, dos meus anseios,
Mas saiba que se ainda me quiser eu me rendo, me entrego em bandeja, na mão,
Com direito a cores, sabores e sons, desde o nada ao tudo, além de todos os tons
Para que a partir daí, só a plenitude fale por nós, bastando que adentre pelo meu portão...

Foto de xAngelx

Foi o nosso fim!!!!

Sinto pena de mim,
Pena de te fazer sofre,
Pena de ser assim,
Pena de não fazer mais,
Pena e dor, por te perder,

Estou aqui sem saber,
Do que fazer,
Hoje vejo o que quero,
Deixar de viver,
Para nunca mais,
Sentir o poder do, sofre.

Não tenho o teu perdão
Mas tenho o sabor,
Da dor,
Não te tenho ao meu lado,
Mas sinto que foi amado,
E nunca abandonado,
Sempre estiveste dentro de mim,
Mas hoje, foi o nosso fim.

Foto de Sirlei Passolongo

Convite!

Não irá recusar
Sei que não irá se arrepender
É um convite contagiante
Aceite...
Você irá entender

Convido você
A olhar uma rosa
Imaginar sua delicadeza
O quanto ela alegra um jardim
Emprestando sua beleza
E se pudesse falar, diria
Que toda beleza que têm, com prazer
Ofertaria ao sofrimento de alguém

Convido você...
A admirar você mesmo
A conhecer a beleza que têm
Você é único, perfeito
Olhe-se
Enamorando-se
Agradecendo
Se Aceite como você é
Delicie-se
Curta a você mesmo...
Você existe para ser exatamente você mesmo
Ame-se!
Agora, faça como as Rosas...
Oferte a beleza que têm ao sofrimento de alguém.

Que nesse domingo
Você exale seu perfume onde você for
Que você encante lindos jardins
Que seja um domingo
De alegrias sem fim.

Aceita meu convite?

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Paulo Zamora

Três Reflexões Importantes (Paulo Zamora)

Com amor
Quando se tem amor não há impossibilidades, toda luta é questão de um tempo, uma espera ou talvez uma esperança, onde você segura na sua direção; guiando a vida...
Olhar com outros olhos, sabe o que significa? É ver com meditação o que ainda não foi visto, mas que existe e está tão próximo de você, lembre-se, com amor o caminho não tem fim; o sentimento aumenta, a reflexão se expande e a mudança de atitude demonstra calada a beleza da sua existência, mostra que somos felizes e não damos conta dessa realidade que nos acompanha, é muito mais que o simples pensar ou uma teoria com conceitos tristes, que você mesmo tenha criado.
Quem é você? Como é seu amor? Sozinho jamais conseguirá, sozinho você será fraco, sozinho o pensamento perde os rumos, ameniza a esperança, mas com Deus no coração e na alma uma porta abrirá atrás da outra e você passará adiante, quem sabe até mesmo sem perceber que foi Deus quem a abriu para você.
Portanto, faça sua parte...
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

O tamanho da sua formiga
As situações complexas no dia a dia vão nos confrontando e criando em nossas mentes medos sem justificativas, onde as formigas se tornam elefantes... é apenas aparente, é falta de iniciativa ou de prover um tempo para executar em sua mente a compreensão.
Todo passo exige-se a movimentação das pernas, é algo que você precisa fazer se quiser caminhar, e pode ser automático quando já nos acostumamos com a necessidade; é preciso caminhar, passar até pelas pedras, mesmo que machuquem os pés.
Você sempre será quem desejar ser, você entende sem saber explicar todos os sentimentos abstratos e lógicos...
No escuro do fundo de um poço existe uma mola ao lado com uma força capaz de tirá-lo desse lugar, ou simplesmente alguém atira uma corda e você segura enquanto alguém puxa, fazendo força e finalmente a luz do dia toma conta de você.
A formiga que você vê como elefante pode ser um pulga ou algo menor, quando realmente você passar a ter o senso da medida verá que é mais fácil do que imaginava pisar encima e esmagar o inseto.
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

Saudade
A saudade é um espaço no coração, é momento de viagem, um tempo que se acaba quando você muda de pensamento.
A saudade está na personalidade, são lugares que com o passar do tempo não mudam, a conservação da mesma imagem reflete cada momento de lembrança.
A vida passa, tudo acaba, mas a saudade não tem fim, pessoas vêm e vão e a saudade permanece na duração de todos o segundos dos tempos.
Todos irão conhecer a saudade, a distância, a dor, a tristeza, a saudade lhe encontrará em qualquer lugar que esteja. Os bons momentos ficam... os lugares e suas referencias ficam... as vontades ficam... gravados em você, nos marcos da sua história, nos âmbitos das suas saudades.
A saudade é... o que você sabe o que é.
Um lugar.
Um abrigo.
Um esconderijo.
Uma esperança.
Um abismo.
A saudade é um espaço no seu coração.
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

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