Flechas

Foto de PCoelho

Por seu amor!

Por seu amor faço tudo! Se for preciso
Ando do pólo norte ao pólo sul
Vou a pé ao fim do mundo
Só pra te ter, mais uma vez!

Por seu amor...
Retiro do meu vocabulário
Palavras como: Fim, não, jamais
Preencho esse espaço vazio
Com algo que valha a pena
Como: Felicidade, sempre, plena!

Por seu amor...
Faço poesias em qualquer tempo
Nas madrugadas, de noite e até de dia
Procuro-te em versos, ofereço-te rosas vermelhas
E acerto-te o alvo com flechas perfumadas!

Uma vez ferida
Amo-te ainda abatida
Mancho-te o vestido branco
Com a rubra cor da rosa
E nos entre laços de pernas e braços
Deixo-te vencida
Na fragrância dos nossos desejos
Marcada com pétalas, suores e beijos!

Foto de Ayslan

Não são só palavras

Nunca pensei que amar poderia ser tão bom.
É também não pensei quão doloroso seria.
Lembro-me das nossas ultimas palavras.
Ate hoje ingenuamente meu coração espera por um tempo que nunca vai passar.
Assim como a dor que perfura meu peito quando penso em te.
Palavras podem machucar.
Quando ditas são ouvidas, a mensagem chega a mente destruindo tudo, rapidamente se aloja na cabeça e dificilmente sairá de lá sem deixar rastro. Assim após acabarem com a mente junto de todos os sonhos, essas palavras tomam o destino para o coração. O coração é mais forte e resiste, e o único modo delas entrarem é perfurando. Então elas se transformam em flechas, e uma por uma perfura o coração.
Mas o pior de tudo isso é...
Palavras quem viram flechas não podem destruir o coração, apenas feri-lo. Uma ferida que nem mesmo o tempo pode curá-la. Toda vez que pensar em te meu coração quer te dizer algo, mas você não estar aqui. São apenas lembranças.
Então aquelas feridas magoaram o coração fazendo com que ele novamente volte a sangrar.
E me fazer chorar. De uma dor que só você pode curar.

Foto de DAVI CARTES ALVES

MARIONETES, ATÉ QUANDO???

Tomo um atitude
chove críticas, safanão
Opto por essa escolha,
Qual a razão?

Pavimento com suor & sangue um caminho:
Mude esse percurso!!!
Disse que fui fazer a matrícula:
Mas esse curso???

Comprei esse jeans
Liquidação?
Ponho uma musica
Tem outra não?

Admiro as águias e sua visão
Mas me sinto capivara
Atravessando a Marginal do Tietê as 18:08
Sobre mim, trânsito em flechas, não para

E um “garoto” e seu estilingue
Tem no alforje, pedras chamadas porquês
E atira com uma velocidade
matizada de impiedade

Brás Cubas dizia do “olhar da opinião”
Que quer que sejamos co-pilotos
de nossas vidas
enquanto “esse olhar ”
a manobre no sumidouro, a deriva
e tapinhas nas costas, diz: Viu?
Lute guerreiro, sobreviva!

" Machado " neles!!!

Entre cordas
e movimentos involuntários
olho pra cima, estabanado:
mais uma gargalhada longa e irônica
pra meu olhar assustado

Marionetes?
Até quando?

Lembre-se:
A convicção é uma virtude,
blindada por diamantes.

Foto de DAVI CARTES ALVES

O POETA APAIXONADO E O TIJOLO ENJEITADO

Próximo do meio – fio
Arde entre fissuras & rachaduras
um tijolo enjeitado
Sob sol escaldante das 14:44
Resigna-se a mero espectador
da ruidosa construção

Como poeta que ama em vão
Resigna-se ao ver desferidas
suas flechas errantes
de amor & fogo

e que ao voltar pra casa, tropeça no tijolo
que nasceu pra ser caliça
no nobre castelo edificado
com a contribuição da sua amada
e seus 6 lindos furinhos
em forma de coração

ao tirar o sapato
com o dedão palpitante
o poeta recebe a noticia
do seu míope cúpido:

soube hoje que este meu braço,
quebrado há seis dias
realmente não tem cura

soube também
que seu pai, vai comprar esse castelo
aqui do lado.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Lu Lena

ÓDIO e AMOR...

palavras ásperas lançadas
como flechas ao vento
ferindo minh' alma
naquele momento...
sinto ainda a dor aguda
estática e fico muda...
E na madrugada fria,
totalmente inerte e vazia
busco respostas para
tais sentimentos...
confundindo meus pensamentos
e na névoa úmida e distorcida
passa um filme da nossa vida...
é aí que tropeço em algo então
é você com o arco e flechas na mão
Um véu é estendido do céu
mórbido e gelado que nos separa...
Apenas a magia da telepatia
que nesse instante fala...
é o desejo pulsante e incontido
uno entre egos em conflito
Mas, se novamente nos juntou
prevaleceu assim a força
do amor...

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A PRISÃO DO NOSSO SER!

*
*
*
Prisão...
É quando deixamos; nossos desejos e vontades.
Encarcerados, dentro de nós mesmos.
É quando deixamos de viver nosso momento.
Ocupar nosso espaço,seguir nossos passos.

Prisão...
É quando deixamos de viver nosso próprio eu.
É quando nos interditamos, para sentir,
Para amar , para gozar a vida,mesmo sofrida.
É se fazer ausênte, do ser que somos!!!

Prisão...
São os caminhos que ,não quisemos percorrer....
São as oportunidades perdidas...
Salvo ,que alguém as tenha aproveitado,
Em nosso lugar, por inconsequência nossa.

Prisão...
São as feridas mal curadas, flechas não lançadas.
Amores mal resovidos,desfecho de uma história,
inacabada.
Alma trancada, encarcerada por um masoquismo
sem lógica.

Prisão...
É quando nós mesmos, criamos os muros,...absurdo!
É a morte aos poucos do ser vivo,que não pensa,
que se prende em suas razões.
Achando que pode achar soluções.

Prisão...
É não voar...,não caminhar....não ir e voltar...
não sonhar...,não permitir...não ousar....
Não ver a luz do sol, das estrelas.
Não ver a lua dos amantes.Não opinar
Não insistir...não ter perseverança.
Não ter alma de criança.

Liberte-se do fantásma da Prisão
Prisão é manter-se com vendas nos olhos.
*Viva a liberdade,e ouse com vontade*
Apresionando todo o tunel escuro que cerca,
o nosso ser...Nos impedindo de viver....

Anna Flor-de-Lis *-*

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO V - NINFAS

Ó N I N F A

Que aparece nas espumas flutuantes
Das ondas azuis marinhos
Dos nossos mares
E estouram embraquecidas
Nas areias das praias.
Como champagnes espumantes,
Trazidas pelos cisnes que te acompanham
Em um barco azul.

Suas fulgarações emitem
Raios estrelares azuis.
E com o vermelho de Eros
Fulminam-nos,
E, fazem-nos deliciar com sua leitura.

Recordar-nos de nossa juventude.

Agradecemos por nos aceitares
Com tanta ternura
E incitarem-nos com tuas virtudes.
Por ofereceres tuas bocas ardentes
Para nos degustarmos,
Com o licor embriagante
Dos teus beijos,
Com os quais nos tornam ébrios,
Sem estarmos
Alcoolizados.

Até a pouco não sabíamos com o que?
Hoje, temos conhecimento,
E vislumbramos em poesias,
Que nossas almas extasiam,
Com esse néctar,

O mel.

Que soltas voluptuosamente,
Não só nos teus beijos,
Mas em teus gozos.

É o vinho embriagador
Do amor.

Servido-nos em tuas conchas

Por ti Ninfas,
Musas.

Como fossem taças cristalizadas
Por seus amores e paixão,
E nos revigoram o coração,
Impregnas as setas de Cupido
Com esses líquidos,
Essas secreções,
Esses hormônios:

Sim, é a endomorfina,

Que exalas
Com seu condões
E fazem com que até hoje,
As flechas de Cupido
Ao atinjir nossos corações,

Mas do que recordações,
Faz com que sintamos a mesma vontade,
O mesmo tesão,
De desembainhar nossa espada de aço
E guardá-las no espaço
Que ofereces nesse templo
De amor e de paixão,
Onde só tu és a guardiã.

Foto de Cecília Santos

ALVO PERFEITO

ALVO PERFEITO
#
#
#
Meu coração se tornou,
um alvo fácil, frágil.
Vulnerável e indefeso.
Flechas atiradas,
ao acaso o ferem.
Machucando, sangrando,
ele ainda reluta.
Quer amar intensamente.
Não morrer por amor.
Quer saltitar dentro,
do meu peito.
Me fazer feliz.
Me fazer sorrir.
Me dar prazer.
Quer se tornar sim.
Um alvo perfeito.
certeiro, matreiro.
Que ao receber,
uma flechada.
Não morra de dor.
Mas que sinta o amor.
Transformando-se em um
coração apaixonado.

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/05/2007

Foto de delirio_flor

Mulher

sou mulher que domina

sou desejo que fascina

para então se entregar

sou mais do que femea

sou o arco dominante

quando flechas vou lançar

sou eu que determino

se é gozo ou se é delírio

na hora de amar

Foto de JGMOREIRA

DA GRANDE DECEPÇÃO DO HOMEM AO VER-SE SÓ, CONTEMPLANDO O ABISMO

DA GRANDE DECEPÇÃO DO HOMEM AO VER-SE SÓ, CONTEMPLANDO O ABISMO

Estou só no mundo com todas as alegrias resguardadas
De contaminações humanas. Estou só e porto uma espada
Para desafiar os perigos que encontro na jornada
das adagas insanas.

Estou só. Tenho nas mãos as cartas que me envias
Não as respondi com medo de revelar
Quem em mim não mais residia.

Todos os laços estão rompidos
Todas as flechas lançadas
Todos os corações partidos
Mas ouço nas lembranças
Uma canção de amor evoluindo

Estou à beira do abismo
Enquanto as rochas resistem
À investida das águas insistentes
A distância entre mim e as pedras
É a desse amor dissente
Que em ti sobrevive

Tenho nas mãos a espada
As cartas e o vento no rosto
Enquanto olho estupefato
A violência das águas.

Queria o amor, sim
Como desejei amar
Mas queria que entendesses
Um amor sem carne dentro
Que tivesse palavra por alimento
Que se deixasse amar
Para que amasse o corpo
Como se linimento
Para todos os sofrimentos
Infligidos por esse tempo impiedoso
Que sorri ao desamarrar mãos de amantes
Como se sua maior obra fosse o desgosto.

Estou à beira dessa profundidade
Dessa altura estonteante
Completamente enlouquecido
Pela certeza da inutilidade
Desse amor por ti enaltecido

Defendes o grito do gozo
Enquanto aguardo o silencio do êxtase
Derramo-me em ti para escapar da morte
Enquanto te abres para esquecer do dia.

Passo os olhos nas tuas palavras
Que nada comovem em mim.
O homem a quem as dedicava
Há muito retirou-se de ti
Evadiu-se de mim
Esquecendo essa espada
Largando essas cartas
Que não servem para nada

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