Formigas

Foto de Siby

Natureza em harmonia

Na natureza tem sintonia,
Há seres que quase não se pode ver,
Mas que dão exemplos de viver,
Em organização e harmonia.

A teia é uma arte da aranha,
Que engenhosa tece a sua rede,
É um ser que tem fome e sede,
Come o que na teia se emaranha.

E há muitas espécies de formigas,
Vivem com muita organização,
Trabalham e todas tem a sua função,
Da ecologia são importantes amigas.

Quem produz o mel, um néctar natural,
É a abelha, pequena trabalhadeira,
Na natureza, uma doceira muito especial.

Maravilhosa metamorfose da natureza,
Como magia, a lagarta vira borboleta,
Voa e enfeita a natureza com a sua beleza.

(Siby)

Foto de Bel Souza

Os melhores morangos para os melhores amores!

Corro pego o açúcar e um potinho pra não levar bronca, as formigas também gostam, mas a mamãe não gosta de sujeira e muito menos de formigas na cozinha!
Vou logo escolher os meus, todo mundo quer os maiores, mas eu sei que os melhores são os mais macios e vermelhos.
Não sei porquê inventaram essa folhinha...nada é perfeito, não é mesmo?!
Nossa, já perceberam que estou escolhendo, acabaram com meu sossego! Um pega, o outro também... a mamãe quer justiça, nada de mais para um que para o outro!
"Menino, solta a bandeja! Menina, olha a roupa...ai, ai, não compro mais!!" A mamãe fica agitada!
Mas, tão gostoso quando posso, enfim... saborear, me lambuzar e aproveitar até o cheirinho, cada sementinha minúscula dessa delícia.
E, eu sei o que passa pela cabeça da mamãe: "Os melhores morangos, para os melhores amores!"
E, sei que um dia vou brigar, quando ela chegar com esse monte de morango e deixar meus pequenos se lambuzarem e ainda encher um pote de açúcar pra acompanhar, mas por enquanto eu fico aqui, com eles e com ela me observando, acreditando ter feito o melhor investimento do dia: nosso sorrisinho vermelho e açucarado! Mamãe é bem esperta, eu acho!

Foto de Edigar Da Cruz

Fechando As Cortinas

Fechando As Cortinas

Escrevo porque agora palpita um diferente tempo
Um tempo novo de recomeça descrever o tempo,
Escrevo porque são das cores que são criada a vida que cintilam e ensinam na inquietudes diversas .
Escrevo porque pressinto a poesia florando nos olhos sentindo bem dentro,..
E silencio ensinando o segredo dourando
Antes que chegue o fim do espetáculo
Continuo cultivando os momentos e os sentimentos,das palavras dos sentimentos meus.
Vem em fração de reflexão
Como de um lago cristalino gelado lindo
No invisível de muito do real meu,..
Em que as palavras visitam como os amigos meus e no grito de esconde-os expresso no palco do amor todo o sentimento meu.
Da essência do silencio
Da incidência de capturar uma pausa,tímida
Da sonoridade do espetáculo que venham os aplausos ou as criticas,..
Serão elas o SET das palavras novas,..
Antes do descanso, serão elas o brilho da eternidade plena.
E dança e cósmica! e musica !
Dos planetas sem rodopios onde se paira a poesia das cabeças dos poetas
Ao breve lindo condor! Segregando a perfeição,..
Em voo de liberdade de águia ensinando a liberdade ou de formigas falando das grandezas vou poetando,..
Dos versos adversos do remanescente do sucesso vou me descrevendo
Em olhos e trazendo no inevitável momento
Um ponto de sentido da vida e um átimo de beijos envolvente entrelaçando os sentimentos descrevo da alma de um simples poeta um poema antes que o espetáculo do amor dos versos se acabe e feche o espetaculo
Autor:Ed.Cruz

Foto de gladiadorcorinthiano

" Na Soma dos meus sentimentos, o Infinito se torna unidade!"

"Deleito em minhas sentimentalidades, e sem medo de inibir a vergonha vivo ofuscando o seu brilho com o resplendor das minhas mais loucas inspirações...
Amo! Sim é isso mesmo!!!! Amo a beleza do luar e a simplicidade das flores, o raiar do sol solitário dando vida aos seus amores...
Assim vivo respirando a essência do amor, da vida, e me espelhando nas formigas posso aprender que assim como elas que de grão em grão transportam uma montanha, consigo transportar esse universo que vive dentro de mim chamado...Amor!"

Foto de Lemour

Tenho uma árvore

TENHO UMA ÁRVORE

No meu jardim, há uma árvore que fala.
- Ah! Estou a sentir um ventinho fresco, o cheiro da terra está a ficar diferente.
Os seus ramos cheios de folhas abanam, uns da direita para a esquerda, outros de cima para baixo.
A minha árvore não sabe bem o que se passa, olhando para a frente e para trás escuta os sons vindos do céu.
- Ah, as andorinhas estão a passear no céu e… desaparecem. As formigas estão a recolher às suas casas. Esta noite não ouvi os grilos e as cigarras hoje não cantam.
Pensando no que via e ouvia, os ramos pareciam dançar ao som do vento que corria no ar.
- Oh! Tenho umas folhas amarelas, sinto-as leves, será que estão doentes?
Uma aragem mais forte fez soltar umas folhas. Rodopiando no ar cairam na janela do meu quarto.
E… as folhas da minha árvore iam-se soltando, rodopiavam e caiam no jardim
- Já sei o que está a acontecer, gritou a árvore, é o Outono que chegou. Pensava que estava a ficar doente.
Encostada à janela eu observava e ouvia a minha árvore, mas estava sem perceber , não sabia bem o que era o Outono.
- Pois é, daqui a dias vou ficar sem folhas, vou começar a adormecer, sem folhas vou ficar mais forte para aguentar os ventos, as chuvas, os frios, quando os dias voltarem a ficar mais quentinhos eu vou ficar maior, vão nascer mais folhas verdinhas e os meus ramos fortes vão fazer sombra.
A minha árvore virou os ramos na direcção da janela do meu quarto.
- Debaixo da minha sombra aquela menina vai brincar ouvindo ao longe as cigarras.

Lena Mourinho

Foto de Carmen Lúcia

Papai Noel dos Shoppings

As ruas das cidades engarrafadas,
Criaturas com embrulhos, de sacolas carregadas,
Num corre-corre pra lá e pra cá, agitadas,
Surpreendem-me, exasperam-me, atropelam-me...
Será esse o espírito de natal?
Levando as pessoas, ou por bem ou por mal,
A competirem...satisfação pessoal,
Por uma vaga de estacionamento
Num Shopping Center Magistral?
Numa explosão de fúteis sentimentos,
Extirpando valores, preciosos bens sociais!
Contemplo abismada o óbvio discrepante,
Imagino formigas gigantes em escadas-rolantes,
Em zigue-zague, buscando futilidades...
Cidades modernas, viadutos arqueados,
Amplas avenidas, reluzindo nos megawatts,
Tudo reluz, tudo conduz ao desejo assoberbado
Do poder de aquisição, de exposição, de ter e nada ser.
Soam as doze badaladas!
É Natal! Jesus nasceu !(E por nós morreu!)
O trânsito congestionado é testemunho cínico
De um povo congelado, sentimentos flagelados,
Com a comprovação de meu olhar profundo e clínico.
As lojas estão cheias e os templos vazios
(Mesmo os que habitam em nós)
De orações, de devoções, de boas intenções...
Hoje o Natal foi destituído,
Por um termo genérico substituído...
A essência que outrora comemoramos
Trocada por Festas de Fim de Ano...
Nada mais é como era antes,
Das vendas, Cristo é um estimulante.
E às crianças famintas(mas esperançosas),
Assustadas pela violência...O que dizer?
(Recomendo a consciência, para esclarecer)
Após a ceia farta e amigo-secreto...
Feliz Natal ou Boas Festas?
(Papai Noel se esqueceu de vocês...)

_Carmen Lúcia_

Foto de Maryah

Primeiro Amor

Amor,

Se eu pudesse voltar ao tempo, não deixaria você sair da minha vida,
trancaria aporta com cadeados de aço, para que você não deixasse.
Como pude ser tão burra, e perder o único homem que amei pra valer em minha vida, como deixei passar o verdadeiro amor.
Eu era tão jovem e imatura que nem pude perceber, que a felicidade estava bem ao meu lado, e eu poderia nunca ter a chance de encontra-lá novamente.
Hoje a lembrança não sai da minha cabeça, do seu cheiro, teu beijo.

Que saudade daquele abraço que só seus braços podem dá.
Daquele beijo que somente seus lábios tem.
Com você até hoje sinto formigas na barriga, que boba, pois não temos mais tempo.
Hoje tenho a certeza que ainda te amo, ainda mais do que ontem e sinto que isso vai durar pra sempre.

Como queria calar esse sentimento que não sai de mim, desde que te reencontrei não tiro você da cabeça.
Segura a barra coração, pois não é tão simples,nossas vidas mudaram muito, e isso pode complicar outras vidas.
Quem disse que no amor tudo é possível? o contrário é muito complicado.

O importante é saber que mesmo que seja por uma vez, você ja foi muito amada e primeiro amor nunca se esquece.

Foto de Wendel Camargo

Ouro de Tolo

Após reler "1984" (George Orwell), sinto-me como um membro do Partido; assim como Winston Smith chega ao final de sua vida: desiludido, impotente, mergulhado num profundo posso de consciência, onde a vida real não é afetada; a insanidade está nos outros, na sociedade, em tudo; mas como fazê-los perceber isso? Talvez isso realmente seja impossível.
Qualquer pessoa, qualquer empgrego dito respeitável e que traz uma suposta dignidade, não serve para nada! Somos engolidos pelo sistema. Não passamos de uma peça dentro de um maquinário complexo e quase incompreensível, blindado por uma burocracia competente, que contribui com o distanciamento entre a peça e o produto.
Então qual seria o produto?
Talvez os únicos que saibam são os que dele se beneficiam. Nós, meros trabalhadores inúteis (professores, advogados, médicos, engenhieors...) servimos unicamente para manter a engrenagem funcionando.
O ser humano tem a temível falha de depositar sua fé e esperança em coisas individuais: emprego, casa, família. Enquanto isso, deixamos de perceber a dominação sobre nós e deixamos de ter esperança no coletivo.
Não somos nada, individualmente; e, coletivamente, somos controlados (mesmo sem saber). Até as formigas têm mais consciência do que nós. Parabéns à raça humana!

("Inside the Job" - Pearl Jam)

Foto de DAVI CARTES ALVES

YUMI, UMA LINDA IKEBANA DE SENSAÇÕES N'ALMA

Aquele tímido sorriso iluminava minha alma, poucas palavras, discrição, o olhar pensativo, distante entre as pedras e formigas do caminho, um silêncio que amava compartilhar, pausas longas, quebrada pelas folhas secas que eram pisoteadas, enquanto caminhávamos no Parque São Lourenço

Yumi tinha um que de Fernandinha Takai, puerilmente menor, quão delicada, ao cingi-la nos braços, sentia a leveza de um feixe de tulipas frescas, cabelos amiúde colhidos sob maria –chiquinhas com as cores da bandeira japonesa.

A linda boquinha modelada por buril divino, avessa a brilho labial, fonte melíflua cujos beijos me transportavam, ao ápice de vertiginosos Satoris.

Família, esse era um refrão nos lábios nacarados de Yumi, trabalhava com os pais num quiosque de ikebanas no Mercado Municipal. A noite cursava Sistemas e Redes, quando a conheci na fila da reprografia.

Que flores são essas Yumi, que imitam pássaros de fogo?

Assim a tirava do seu sagrado ritual, enquanto confeccionava com suavidade nos gestos, ternura e habilidade na alma e nos dedos, arranjos tão sublimes.
Me olhava com afeto, uma pausa, um sorriso, envolvia um olhar maternal novamente no arranjo: essas são estrelicías, lembram não só pássaros de fogo, como origamis de luz, aquelas coloridas são gérberas, estas aqui que imitam grandes sinos tingidos são lírios. Que tal ficou este?
Belíssimo Yumi, quanta harmonia entre flores, cores e formas !

Foi um dia memorável, aquele em que fomos ao restaurante Nakaba ali na Rua Nunes Machado, não, não paguei mico, financiei gorilas em 36 vezes!!

Ela me apresentou os hashis, e com as mãozinhas tão meigas, me conduzia no manuseio dos
“ gravetinhos polidos”, mas ficou tudo mais fácil com aqueles de elastiquinho para iniciantes e comedores compulsivos de feijoada.

Nunca tinha comido tanto e me sentido tão leve, já no prato de Yumi, dava pra contar apenas alguns “enroladinhos”, a medida que iam sendo servidos, e ela ia me ensinando os nomes dos pratos tão marcantes, realçados pelo shoyo.
Esse você já conhece, é o sushi, aqui temos o tempurá, e que tal o yakissoba?
Yumi, gostei do rolinho primavera com este risoto. Também adoro, este risoto é uma especialidade da casa, chama-se Yakimeshi.
Arrgghh , já estas ostras frescas podem levar!
Ó quem fala mocinho, costumado a comer suan de porco!
Explosão de gargalhadas!

Sabe Yumi, eu sempre tive uma grande admiração pela cultura japonesa, que em você transformou-se em fascínio.

Admiro tanto a disciplina de vocês, a aplicação nos estudos no trabalho, a reverência a família e aos valores, é elogiável! Não que aqui isto não seja relevante, mas, por exemplo, eu nunca presenciei no dia a dia, em lugares públicos, japoneses discutindo alto, casais brigando , não vejo em nosso país, japoneses em matérias relacionada a prisão e a cadeias, e eles estão ocupados em “ papar” vagas nos vestibulares, concursos públicos, lá no Tribunal onde trabalho como terceiro, tem tantos japoneses, umas japinhas tão lindas...
ai, ai, desculpa, brincadeirinha...

Vocês realmente se destacam nos concursos públicos, nas áreas de tecnologia, ao passo que, com todo respeito a essa profissão, eu nunca vi um japonês pedreiro, é engenheiro civil pra cima, entende Yumi, quão intensa torna-se a a minha admiração a vocês ao refletir nisso.

E como aumenta o meu encanto por esse nenê de colo muito fofo, gut, gut, vem aqui, anjo lindo , me da um abraço.

Aquela gélida noite de junho, como esquecer?

Comíamos um cachorro quente em frente a faculdade, e percebi que Yumi estava muito mais introspectiva, muito distante, diferente, evitando o meu olhar.
Esta tudo bem?
Tudo.
Você ta tão quieta.

Ué você já me conhece tanto e...
Por isso mesmo Yumi
E por causa da exposição de Ikebanas no hall de entrada da Biblioteca Publica?
Não, isso ficou para o mês que vem, com outro quiosque de amigos e familiares.
Longa pausa,
Uma só mordida no cachorro quente abandonado
C ta muito estranha nenê?
Impressão sua, respondeu-me, mas com os olhos marejados
Por favor Yumi, o que foi que houve meu amor
Silencio sob a pequena e perene lua vermelha do oriente.
Ai estas suas pausas Yumi, fala!!

Me abraçou tão forte entre soluços incontidos
Um beijo longo com gosto de lágrimas
Outro olhar demorado dentro d’alma:

Minha família vai voltar pra Maringa

E a estrelicia perdeu a cor,
e o frio de junho confeccionou tanta,
mas tanta dor
E começou a garoar n’alma,
Fel & torpor

Compreendi ainda melhor, que família , não éra só um refrão nos lindos lábios nacarados de Yumi, era de fato uma instituição vitalícia, que a globalização e o diabo a quatro, como ocorre por essas paragens, jamais iam dissolver.
Até porque, ela recebeu inumeros convites das colegas de curso para permanecer em Curitiba.

Sim, a família estava acima de tudo, doa a quem doer.
E pra nos separar daquele ultimo abraço no Aeroporto do Bacacheri, só mesmo com um pé de cabra.

Na faculdade, os olhos duradouramente vermelhos e pisoteados, trouxeram inquietação dos amigos:
C ta cheirando um beg né?
Mas só pode ta encomendando de jamanta?!!

Ah Yumi, a saudade é uma doce melancolia
Enquanto você rouba meu pensamento
Acho que beijar esse rostinho, se vive mais cem anos
Por isso queria tanto, viver eternamente
do seu lado Yumi.

Ao lado de Yumi, usufrui experiências e sensações tão díspares, e sob matizes tão perenes, uma brisa para os sentidos.
Tudo oferecido com a mesma suavidade, leveza e brandura, do cisne ao atravessar o lago, no Parque São Lourenço.

Hoje aqui no Parque , sob céu de lama e cinzas, salpicando fina garoa,
imagino Yumi
vir correndo, de lá do outro lado do lago, com aquela graciosidade, encanto e leveza que devorava a minha alma.

Yumi se foi,
Mas deixou pra sempre, indelével
Uma linda & perene
Ikebana de sensações n’alma.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Luís César Padilha

Laços de tempestade

.
.
.
.
não se remonta um sopro
através de um suspiro
só mesmo uma ventania
pode fazer crescer
com sua fúria
a união entre
seres
e
como
formigas
instintivamente
ocorre humanização

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