Frio

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"LIMPEZA"

LIMPEZA.

E o vento, embora fraco chegou...
Arrumou a bagunça arrumada...
Dissipou todas as idéias erradas...
E ainda fraco migrou!!!

Ai veio o Sol, aqueceu um coração frio...
Derreteu o gelo do grande vazio...
E mais tarde, um pouco mais fraco...
Também partiu!!!

Então veio a lua, magnífica, esplendorosa...
Encheu meu peito de esperanças...
Recuperou todas as boas lembranças...
Ajeitou tudo no lugar, para que o vento...
O sol, não mudasse mais nada...
Porque o território da lua; é praça conquistada!!!

Foto de DigoV

A Escolha

Seu olhar é tão frio
Parece que estou errado
Mas quanto mais eu tento
Não consigo sair do seu lado

Tudo o que eu faço
É pensando em você
Pode parecer estranho
Mas não consigo parar de te querer

Às vezes faço coisas
Que você não entende
Mas pense sempre de bom agrado
Que é pensando no seu melhor estado

Queria poder te mostrar a felicidade
Mas não sou eu que devo decidir
Essa decisão será tomada por você
Dizendo se realmente devo partir

Pense com carinho
Pois não quero inimigo
Se tomada à decisão de me afastar
Não pretendo voltar

Agora se pretende que fique
Tentarei não fazer você se arrepender
Pois com essa escolha
Pretendo te mostrar o que é prazer

Foto de JGMOREIRA

O AMOR QUE ACABA

O AMOR QUE ACABA

O amor que acaba
produz vazio,
cratera de canhão.
Urgem sertralinas
na fuga de endorfinas
remédios para o coração.

O amor que acaba
amor não era
que amor fica
amor resta
presta atenção no amor
pronto para qualquer dor.

O amor que acaba
era amor que não amava
que amor não esquece
Se o amor desaparece
se ausenta do duplo
permanece vivo nos unos

que amam em separado
guardando cada um
um amor isolado
que nunca esquece o amado
Que seu fim seja torvelinho:
do amor que é amor fica o carinho.

O amor que não acaba
é o amor que suporta
que se esconde atrás da porta
dá sustos nas noites ardentes
que brinca de paciência
nos dias de ausência

O amor que acaba
deixa apenas solidão
Rasga a carne
enfia as unhas em desespero
puxa entranhas
para matar o desejo

Quando o amor acaba,
sei bem, urgem sertralinas
que o amor, minha cara
é pura química
que a gente não entende
a ciência não explica.

Quando o amor termina
ficam os vazios repletos
as noites no deserto
nebulosas no universo
que astrônomos não atingem
a poesia não define.

Quando acaba
silencio na sala
frio no quarto
dores do parto
perda da cria
vida vazia

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"FRIO"

FRIO

Embora minha pele queime de frio...
Meu coração esta bastante quente...
É triste quem tem um peito vazio...
Parece até estar doente!!!

Minha alma já esteve sozinha...
Mas há muito vive tranqüila...
Hoje sou feliz, pois tenho carinho...
O frio da alma é o que nos aniquila!!!

Nada vem de graça...
O amor temos que dar...
Só percebemos que o tempo não passa...
Quando não temos alguém para amar!!!

Tudo que distribuirmos...
Lá na frente vamos receber...
Se foI frio ou calor, o que nós plantamos...
É exatamente o que vamos colher!!!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"QUADROS NA PAREDE"

QUADROS NA PAREDE

Ah, frias paredes...
Nuas, cinzentas, impessoais...
Silenciosas e cúmplices de minhas angustias...
Testemunhas de tristezas...
Companheira de solidão...
Conselheira incompetente parceira do frio da minha alma!!!

Trocarei tua cor...
Tingirei tua memória com as cores da alegria...
Pendurarei em teu peito gelado...
Ornamento colorido e quente!!!

Colocarei quadros...
De flores, de amores e de esperanças...
Não serás mais ombro...
Serás amiga e sorridente anfitriã!!!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CHUVAS"

CHUVAS

Já era outono quando ela veio...
E o meu jardim ela molhou...
Justificou todos meus anseios...
E minha vida toda mudou!!!

Chegou bem de vagarzinho...
Quase não dava pra notar...
Aos poucos deixou tudo molhadinho...
E o inverno não tardou a chegar!!!

E numa noite muito fria...
Conheci os segredos do amor...
Pensei que só o Sol trazia alegria...
E que o frio era sinônimo de dor!!!

Depois daquela noite chuvosa...
Aprendi como é bom amar...
Descobri que a chuva pode ser carinhosa...
Até das lagrimas aprendi a gostar!!!

Foto de Thiers R

> Pegando na rua

>

ThiersRimbaud

abocanha rua
onde o frio corta
como navalha
treme sem perder a pose
mostra bunda
sente-se provocante
um peito se expõe e
tenta arrecadar
o jantar da noite,
a fralda da criança,
o aluguel...
mercadoria
foda apressada
tempo contado.
o próximo,
onde está o próximo?
peito caído enxertado de silicone
tempo passado
frio cortado
rua esvaziada
trabalho escasseado
quantas fodas
contabilizo nesta noite de lua esquálida?
inverno dos infernos
deixa um troco pra mim...
hora marcada
relógio contado
carro parado
alcoólica
gasolina
puta hora
esvaída
maquiagem cansada
porra fedendo
o troco, deixa o troco aí!
miserável nota desbotada
noite engolida
me fode

Setembro2007

.

Foto de POETISA SOLITARIA

ANÚNCIO...

O céu, com seu semblante cinzento e frio,
Anuncia sua dor!
Dele escorrem lágrimas sombrias,
Que se confundem com sangue...
Escorrendo quentes e marcantes sobre a face terrestre!
São o pressagio do ódio sobre aqueles que ousaram,
E desafiaram a ira daquela que reina ...
Sobre seus corpos mortais descerá a vingança,
Em sua pele, a fina e fria lâmina da traição,
Cortará teu coração, que serviu de abrigo da dor e da solidão.
Ela não perdoa ser enganada, ela não considera a traição...
Ela tem como missão lutar pelo que deseja,
E cumprirá a risca esta tarefa, nem que para isso ela tenha que,
Eliminar o que não for de seu restrito interesse.
Soberana ela luta, em busca de seu ideal,
Seguirá em frente sempre!
Há aqueles que dizem que sob ela existe uma maldição,
Ao certo ninguém sabe dizer...
Mas sabem que tudo aquilo que ela desejou e não teve
Foi para sempre amaldiçoado...
E jamais ninguém foi feliz em seu poder!!!!

Foto de Carolina Salcides

Carolina Salcides

..:UM POUCO SOBRE MIM:..

* Nasci em: 6 de setembro de 1980, em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, onde moro até hoje.
* Virginiana típica: sou muito perfeccionista, detalhista e exigente....
* Busco: o melhor e dou o meu melhor para os outros. O melhor para mim é o equilíbrio (corpo, mente, alma), a sintonia com o universo, com nossa verdade, nossa essência. Se você está nesse caminho, tudo vem. A felicidade está dentro da gente, e o amor e o tudo... Não há o que buscar, há o que plantar para colher... E as sementes estão dentro de nós mesmos!
* Não existe: para mim, não existe meio termo, meio amar, meio viver. É preciso ser completa, ser inteira. Até existe, mas em “meias pessoas”. Escrevo para tocar a outra metade, a metade adormecida de cada um. Pretensão? Não. Sentimento, vontade! Despertar para a vida, para a arte, para a magia, para o amor. Para a inteireza!
* Preciso: de arte, beleza, liberdade – Diariamente!
* Não fico um dia sem: criar. Escrevo, desenho, pinto, crio, recrio, decoro a casa, fotografo...
* Gosto de: noites de luas cheias, silêncio da madrugada, borboletas, fadas, cheiro de terra molhada. De pôr-do-sol, crepúsculos mágicos, fogueiras, rodas, tambores, flauta, violão. Dança do ventre, dança cigana. De sentir o vento nos cabelos, a grama sob os pés, frio na barriga, calor no coração.
* Amo: tulipas!

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..:COMECEI A ESCREVER:..
Sou filha do escritor Paulo Ricardo Salcides, falecido em 2001, então acho que escrever já estava no sangue, mas só fui descobrir isso em 2000, quando comecei meus primeiros rabiscos... E não parei mais. No meu perfil, que o site Absoluta publicou, digo porque eu escrevo: http://www.absoluta-online.com.br/conteudo_vivencias_expressao_carolina.html

..:PUBLICAÇÕES:..
* Só em agosto de 2005 resolvi tirar minhas poesias da gaveta e publicá-las, na internet, num blog que eu mesma criei, chamado Fadas e Poesias (duas coisas que gosto muito).
* Publiquei também em alguns sites para escritores como: "Site de poesias", "Recanto das Letras", "Garganta da Serpente", "Poetas Del Mundo" e "Blocos Online".
* Em março de 2006 fui convidada pela Andross Editora a participar de uma antologia poética com vários autores.
Publiquei então, minha primeira poesia, "Mais uma Vez" no livro Mosaico- Antologia Poética e, em julho desse mesmo ano, publiquei "Sutilmente Te Digo" na coletânea Caleidoscópio (da mesma editora).
* Em julho de 2006 comecei a escrever prosas...
* Em setembro de 2007, lancei meu primeiro livro solo: O VÔO DA BORBOLETA - NAS FASES DA LUA, pela CBJE (Câmara Brasileira de Jovens Escritores – RJ), com minhas melhores poesias.

"Um vôo poético pelas diferentes faces da alma feminina
em sintonia com as fases da lua."

* Já estou escrevendo meu segundo livro, de prosas, sem título ainda.

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..:INSPIRAÇÃO:..
Cada um escreve o que vai na sua alma, como vê a vida e sente as coisas...
Eu exponho o que há de melhor em mim. Escrevo o que minha alma grita (isso pode ser bom ou ruim)... Mas ela não grita só por mim! São muitas mulheres, vivências, amores, dores, sonhos, desejos. São sentimentos universais...

“Sou um ser contido no mundo e contenho o mundo dentro de mim."

Escrevo muito sobre deusas, fadas, bruxas, ciganas... Todos os arquétipos femininos. Gosto do universo da magia, da beleza e encantamento... Do sutil, do místico, do verdadeiro.
Fadas e borboletas: criaturinhas leves, livres e belas que estão sempre presentes na minha vida, alegrando, inspirando e trazendo muitas coisas boas.

Inspiração? Minha felicidade me inspira. Meu amor, minha fé, minha vida.

Obrigada pelo carinho, Carolina Salcides

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Foto de Thiers R

>> Calidamente Balbuciei

Calidamente balbuciei

Era um pedaço, apenas um pedaço
de queijo branco na toalha negra
esparramada ao céu
sua beleza transcendia a vizinhança
era uma fatia dormida
na cama dos lençóis em sombras.
penso que a morderia
mas o medo de fazê-la sangrar
me intimidava.
Branca dominava o mundo
com vontade infinita
eu permitia que reinasse no silêncio
e espiasse palavras
que gostaria de pronunciar
calei-me.
Ali derramou em meu cérebro
sensual branco-azulado, rendi-me.
Doei-me no instante divino e
por momentos ficamos unidos em cópula.
Eu, a lua e nossos silêncios
os lençóis de sombra invejavam
beijos colados de beleza
cavalguei-a com carinho
e suado apesar do frio da noite de inverno
balbuciei calidamente
- sou teu! -
Fui, porque me dou inteiro
fechei olhos, bebi um copo d’água,
levantei a cabeça
ela se fora na escuridão
deixando-me a sombra por companheira
acendi a luz tendo ao lado
apenas negro teclado onde agora transcrevo
minha doce, terna e intensa noite de amor.

ThiersRimbaud>>
Agosto-4>
2007
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