Frio

Foto de Felipe Andrade

Do mundo, Raimundo

Veio então ao mundo
Raimundo
Filho de pais pobres
Mãe doméstica,
Pai vagabundo.

Viveu e cresceu
Meio a terra e ao cultivo
Porém os estudos
Tornaram-se motivo
Da viagem ao Rio de Janeiro.

Aqui,
Encontrou-se um novo mundo
Belo e imundo,
Porém civilizado.
Achado por Raimundo
Um mundo encantando.

Mesmo sem muitas vezes ter o que comer
Raimundo aos estudos dedicou-se
Formou-se e tornou-se
Mais que um homem de bem
Um médico de fama avantajada
Porém,
Sem ninguém para poder chamar de amada.

Até que numa noite de sexta feira
Cheio de bebida
Perdendo as estribeiras
Raimundo conheceu Raimunda
Mulher oriunda do Ceará
Veio ao Rio com o simples motivo de trabalhar
Porém,
estava desempregada.

Raimundo e Raimunda
Casaram-se
E tiveram 3 filhinhos
Bem bonitinhos
Gleydisson, Welligton e José
Três homenzinhos
Nenhuma mulher.

O tempo passou
E como em qualquer sociedade
Tudo começou a virar moralidade.
Nasceu a discrepância entre Raimundo e Raimunda
E aquela distância,
Cada vez mais o separavam.

Então,
Separaram-se de verdade.
Raimundo ficou abalado
Seu coração estava acelerado,
Machucado,
acidentado.
Para o bar mais próximo
Raimundo cabisbaixo guiou-se
Pois estava atolado
em amarguras.

Na volta para casa
Policiais e ladrões deram inicio
ao que conhecemos como guerra urbana
E como qualquer mente humana
Raimundo tentou proteger-se,
sair do fogo cruzado.
Mas já era tarde
Raimundo fora baleado.
Deitou-se ensangüentado
e sentindo o frio da morte.
Manteve-se calado.

Vinte minutos depois
Chegou Raimunda
E numa tristeza profunda
começou a chorar
Entre lágrimas e soluços
Raimunda começou a falar:
- Não Raimundo! Você não pode morrer!
Volta para o mundo Raimundo,
Sem você não mais conseguirei viver.

Felipe C. Andrade

Foto de killas

AMOR CRUEL

Tu amor,
Que podes ser cruel,
Nos podes trazer dor,
Num bonito copo de fel.

Cair num longo abismo,
Onde ninguém se vai erguer,
Não vê quanto pode ser cruel,
Este amor que faz sofrer.

Perdido na noite escura,
Pensa com amargura,
O amarga na sua doçura,

Pior ainda se dura,
Numa alma muito pura,
Este amor frio que te censura.

Foto de killas

AS PESSOAS DO MAL

Aqueles que com língua viperina,
Estão sempre a veneno insuflar,
Ainda numa grande terrina,
Cheia de veneno se vão afogar.

Passam toda a vida a dizer mal,
Não sabem o que é que é gostar,
É algo que não pode ser normal,
Um dia ainda se vão matar.

Vivem como os grandes abutres,
De sangue frio prestes a secar,
A vida são os contínuos embustes,
Com que tentam a todos enganar.

Pessoas para quem a felicidade,
É mais um despojo conquistar,
E é tal a sua perversidade,
Que só sabem as vidas sugar.

Acabam por nunca conseguir viver,
De tanto mal estarem a destilar,
Acabam por a vida perder,
Ao sentirem a solidão a chegar.

Ainda vão morrer engasgados,
Até a maldade conseguirem vomitar,
Ainda podem ser perdoados,
Se o bem decidirem praticar.

Se não um atroz sofrimento,
Os irá para sempre acompanhar,
Porque sem o arrependimento,
Todas as desgraças vão chamar.

Quem pela espada quer viver,
Pela espada se vai matar,
Para ele a vida é só sofrer,
Até ao fim o castigo chegar.

Foto de von buchman

Meu gostoso sonhar e desejar...Von com (due) respostas Kiss & Deusaii

Que coisa maravilhosa e gostosa...
Nunca te vi!
Nem tão pouco teu olhar...
O teu corpo é o meu maior sonhar...
Mas sinto o teu corpo no teu versejar...
A tua voz que nunca escutei ecoa no meu
Sonhar...
Sei que estás mui longe ...
Não sei onde, mas te amo no pensar...
Te curto e viajo nos teus poemas de amor
me levando a um gostoso e delirante excitar...
Tu és uma flor que desabrochou
no jardim do meu desejar...

Nunca provei do gosto da tua boca...
Mas me delicio no meu sonhar...
Eu muito te quero,
Mesmo sabendo
Que nunca poderei te tocar...
Não experimentei o teu toque
Nem teu cheiro de sedução
cheguei a experimentar...
E nem sequer te acariciei,
teu corpo de deusa ...
Mais fecho meus olhos
e sinto o pulsar de teu coração...
Mesmo sabendo
Que nunca irei te ter,
mais vivo este louco sonhar...

Enches-me de tesão até no sonhar...
Um dia te encontrarei, num gostoso teclar...
Nosso amor é só virtual,
um delicioso realizar...
Muitas vezes te imagino nua,
deitada no meu ninho de amar..
Quero poder te dar meus carinhos
e te ver realizar...
Adoraria te abraçar pelas costas
e tua nuca beijar ...
Apertar teus lindos seios intumescidos de tesão
e te ver excitar...
Deslizar minha mão no teu ventre ,
te levando a delirar...
Teu poço do amor bem molhado
Ficarei a te tocar,
pois bem sei que adoras assim amar...
Passearei minha língua no teu corpo
te fazendo na cama saltitar...
Teus pequenos lábios ardentes de tanto
me desejar...
Teus gostosos gemidos de tesão adorarei escutar...

Quero poder olhar nos teus olhos cheios de tesão
e ver-te implorar, por minha penetração,
que irá te fazer delirar...
Lentamente, irei te realizar,
em cada gostoso carinho e
no vai e vem de nossos corpos
quero te fazer viajar...
Teus sonhos e fantasias irei realizar...
Na volúpia dos teus desejos ardentes
quero te fazer gozar...
No libido de tua carne, te farei rainha do amar...
Esta louca e gostosa paixão,
Sonho um dia realizar...
Pois és minha única paixão e meu eterno sonhar...

Poema resposta
Tu és meu sonhar

Meu lindo e amado poeta,
que tanto me faz sonhar
me leva até as nuvens
no seu lindo versejar
mesmo a distancia podemos nos amar
separado por uma tela
nossos corpos um ao outro
sempre iremos entregar
pela webcam, para te vou desfilado
vou me tocando
só para te excitar
pois de mim tens judiado
te imagino...
beijando minhas costas
mordendo meu pescoço
apertando minha cintura
com tuas mãos,
apertando meu seio
deslizando pelo meu ventre
em posição invertida
me pega pelo cabelo
e me domina por enteira
no vai e vem de nossos corpos
me faz viajar...
mesmo com a distancia que nos
separa tu sabes como sou
conhece meu rosto de uma foto do
computado
mas de te
nem isso eu sei
não me importa se é velho ou moço
quero apenas ver seu rosto..
Kiss_kiss
com Mel

Em resposta pela Deusaii...

Em teus sonhos me realizo,
Em tuas palavras me reencontro.
Desculpa esta minha ignorância,
Esta minha falta de tacto,
Este meu medo, em libertar-me para a paixão.
Meus pensamentos rodeiam tua alma,
Como se já fosse minha.
Meu corpo, já desnudo,
Procura sempre o teu,
Neste meu vicio em ter,
O que não tenho.
Tantos sonhos impossíveis, meu amor,
Tantos segredos escondidos,
Tantos sofrimentos que meu coração esconde.
Desculpa-me querido,
Este meu desespero, em forma de poema
Esta minha pura divagação, quase sem palavras,
Quase sem sentido.
Encontrei-te entre as sombras de um desejo frio,
Mal calculado, e deixei-me envolver no teu abraço,
Deixei-me ficar no teu regaço,
Lendo tuas palavras,
Que me inebriavam os meus sentidos
E confundiam os meus pensamentos.
Eu não sei mais quem sou,
Ou o que represento para mim,
Por isso perdoa-me, esta minha vida,
Que já perdeu o sentido...
Sinto-te perto de mim,
Mas afasto-te das minhas fantasias,
Não posso voltar a sofrer,
Desculpa-me amor,
Mas a minha vida,
Em direcção ao desconhecido,
Perdeu sua razão,
E com ela,
Todos os sentimentos bons e reais

.......
Agradeço aos anjos KISS e DEUSAii pelas belas e lindas palavras neste lindo due..
recheado de amor, paixão, desejo e muita tesão...
Tenhas meu eterno carinho, beijocas de mel , mimos de pura paixão...
ICH LIEBE DICH ...
As sementes do meu e do teu amor,
são regadas com as lágrimas do meu coração...
Von Buchman

Publicado no Recanto das Letras em 16/10/2008
Código do texto: T1232686

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

" CAMA GRANDE "

“CAMA GRANDE”

Era inverno...
E o frio já se fazia notar...
Já se passara mais de um ano...
E nada de você voltar!!!

Esta cama agora tão grande e fria...
Já foi testemunha do nosso amor...
Agora tão triste e vazia...
Divide comigo esta dor!!!

Uma dor que machuca devagarzinho...
O peito deste velho solitário...
A procura do seu carinho...
Vivo preso em nosso santuário!!!

Cama grande...
Já não me ouve mais...
Aquele lençol de seda...
Do armário não saiu jamais!!!

Cama grande...
Do tamanho da minha dor...
Hoje choro a saudade...
Dos tempos do nosso amor!!!

Cama grande...
Quarto impessoal...
Sombrio, inquietante...
Sofrimento descomunal!!!

Cama grande...
Não ouso desarrumar...
Não profano meus sentimentos...
Meu dilema é te amar!!!

Foto de Rosinéri

É SÓ HOJE

Não tem importância, é só hoje;
Amanhã o Sol vai brilhar e aquecer,
Enquanto esta agonia de mim foge,
Prometo que não voltarei a entristecer.

Sim, é só hoje que chove.
Amanhã o Sol brilhará com fulgor
Iluminando nossas almas ao de leve
Como se fosse à abertura duma flor.

É só hoje, e vai passar depressa
Este frio danado que nos fere a alma.
Esperemos que o vento não se esqueça
De mudar para o quadrante da calma.

Hoje cai chuva, e bem grossa.
Amanhã soprará uma briza morna
Para compensar esta amargura bem nossa
Que este inverno bem malditos nos torna.

Sim! Amanhã, amanhã será o dia
Em que o Sol vai brilhar e aquecer,
Suave, o perfume das flores irradia
Nestas encostas e vales, quando o Sol nascer.

Amanhã é o dia reservado ao Amor,
E a fragrância das flores confunde-se na maresia.
Amemo-nos pois, e com todo o ardor.
Que felizes seremos, sim amanhã é o Dia.

...EM QUE HAVERÁ MAIS CALOR...

Foto de SulekhaVargas

Poema escavizado

POEMA ESCRAVIZADO

Era uma vez um pai e uma mãe
Que queriam tanto amar,
Mas nada podiam fazer, nem mal nem bem,
Pois, para a vida teriam que lutar…

Os pais ali estavam e a guerra decorria
Com uma pena imensa, por sua Criança que estava a sofrer;
Pelos braços abaixo, sangue escorria
E imensas dores tinham por verem sua filha morrer…

Seu Mundo escravizado,
Para toda a eternidade;
Seu sonho estava estragado
Que era toda a fraternidade…

Olhares tristes como a morte,
Rostos descaídos como a revolta,
Lábios silenciosos como um deserto,
Pele arrepiada como o medo…

A alma de pequena porte
E a esperança que nunca mais volta,
O tempo que é incerto
Com a vida que causava tal tropeço…

O ódio que brilhava no olhar frio dos vencedores,
Que esmagaram na passagem, os vencidos…

Ao longe, pais a chorar;
Maldição de vida…!
Que a vida era só de ida,
E continuavam suas filhas adorar…

Enquanto à Criança,
Seus pais exclamavam:
“Pobre e querida Criança,
Quem nos dera teres mais uma esperança”…!

Foto de SulekhaVargas

Poema escavizado

POEMA ESCRAVIZADO

Era uma vez um pai e uma mãe
Que queriam tanto amar,
Mas nada podiam fazer, nem mal nem bem,
Pois, para a vida teriam que lutar…

Os pais ali estavam e a guerra decorria
Com uma pena imensa, por sua Criança que estava a sofrer;
Pelos braços abaixo, sangue escorria
E imensas dores tinham por verem sua filha morrer…

Seu Mundo escravizado,
Para toda a eternidade;
Seu sonho estava estragado
Que era toda a fraternidade…

Olhares tristes como a morte,
Rostos descaídos como a revolta,
Lábios silenciosos como um deserto,
Pele arrepiada como o medo…

A alma de pequena porte
E a esperança que nunca mais volta,
O tempo que é incerto
Com a vida que causava tal tropeço…

O ódio que brilhava no olhar frio dos vencedores,
Que esmagaram na passagem, os vencidos…

Ao longe, pais a chorar;
Maldição de vida…!
Que a vida era só de ida,
E continuavam suas filhas adorar…

Enquanto à Criança,
Seus pais exclamavam:
“Pobre e querida Criança,
Quem nos dera teres mais uma esperança”…!

Foto de SulekhaVargas

Poema escavizado

POEMA ESCRAVIZADO

Era uma vez um pai e uma mãe
Que queriam tanto amar,
Mas nada podiam fazer, nem mal nem bem,
Pois, para a vida teriam que lutar…

Os pais ali estavam e a guerra decorria
Com uma pena imensa, por sua Criança que estava a sofrer;
Pelos braços abaixo, sangue escorria
E imensas dores tinham por verem sua filha morrer…

Seu Mundo escravizado,
Para toda a eternidade;
Seu sonho estava estragado
Que era toda a fraternidade…

Olhares tristes como a morte,
Rostos descaídos como a revolta,
Lábios silenciosos como um deserto,
Pele arrepiada como o medo…

A alma de pequena porte
E a esperança que nunca mais volta,
O tempo que é incerto
Com a vida que causava tal tropeço…

O ódio que brilhava no olhar frio dos vencedores,
Que esmagaram na passagem, os vencidos…

Ao longe, pais a chorar;
Maldição de vida…!
Que a vida era só de ida,
E continuavam suas filhas adorar…

Enquanto à Criança,
Seus pais exclamavam:
“Pobre e querida Criança,
Quem nos dera teres mais uma esperança”…!

Foto de pttuii

O proletário

suadas chamas aqueceram-lhe
as manápulas,
o proletário estendia-se
à memória,
ao frio que derrete,...

o relógio solta-se,
desmistifica choros,
bate nos recantos
de ampulhetas,
e amacia os olhos
da prole,...

e o operário em bica,
que dos medos de bocas
esfomeadas faz veias que
pendem da íris purgante
do menino menos sonhador,....

aguenta enfim o que lesiona
a lembrança agitada,
sobressaltos findos,
com a chama a estalar,
o ar de prole cheira a atavio,
com uma névoa de hortelã-
pimenta a ribombar,...

por sábios sim nos tomam,
quem ladainhando desfaz medos,
mas se dizem mistérios de tudo isto,
talvez a vida não sejam ranhos
em barda ao anoitecer,....

o proletário pensa nestas ladainhas,
e com acenos, mãos,
mas mãos são mantas,
para acatar o fogo do inevitável,
e rasgar chamas,
brincar com o mole do tacto,
para lá e para cá,
morrendo

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