Frio

Foto de Ayslan

Meras palavras

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Meu amor onde esta você. Meu coração precisa tanto te dizer.
Não sabes o quanto sofro com essa distancia.
Não posso viver sem ti...
Antes sem você meu coração era frio, meu sorriso sem graça e sinistro.
Se ainda mesmo sem motivos ainda sorria, por dentro o nada sem motivos vivia.
Uma escuridão, uma triste emoção.
Eu o prisioneiro de minha própria solidão que aos poucos conquistava meu coração.
Preciso de você meu amor, vivo do seu doce amor. Se me permiti, se quiser direi a tudo e a todos que irei sempre ti amar.
Sinto sua falta, sinto saudades de seu sorriso.
Nossa nunca pensei que iria chorar por algo que me faz viver (Seu sorriso)
O escuro do meu quarto faz destacar o branco desta folha que aos poucos já não tem espaço para meras palavras, frases, versos que é inútil tentar descrever o quanto te amo. E aos poucos as lagrimas encharcam e apagam essas palavras. Mas não levam embora essa dor e saudade...
O silencio faz ecoa meus soluços...
Então suspiro, fecho os olhos e te digo baixinho “Eu te AMO Priscila.”

para: Priscila

Foto de DeusaII

Percebi a tua dor

Olhei de frente para a vida,
E não vi o teu reflexo.
O espelho dos teus olhos, estava gasto.
O teu olhar tornou-se murcho, baço, frio.
Percebi que tinhas morrido,
Mas não renasceste mais das cinzas.
Apagaste todos os teus sinais,
E fugiste com a tua tristeza.
Percebi que teus olhos
Só viam escuridão
E as barreiras que ergueste
tornaram-se mais fortes a cada dia.
Percebi que tua alma estava negra
De sofrimento, de incompreensões.
Teu sorriso outrora brilhante,
Espelhava apenas desanimo e desespero.
Percebi que te tinhas deixado ir na corrente obscura
Da tua alma.
Deixaste-te levar pelos teus fantasmas
E morreste dentro de ti.
Percebi, olhando bem dentro de ti,
Que a tua vida estava perdida,
Que a esperança tinha desfalecido,
E que deixaste-te navegar nessa eterna apatia.
Mas olhei-te bem dentro dos teus olhos
E com os meus apenas pedi-te:
“Vive outra vez”.

Foto de manoel freitas de oliveira

The face fake demon

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O inferno esta em fúria
Com tamanha concorrência
Ao que poderia ficar pior
Surge em brasas da criação
Com dedos no techado frio
Mente infernal humana
Na rede de todos
Uma nova vítima caçar
Perfil de anjo em convite
Sobra calor nas deixas
Forma de pele pessego
Cabelo cor do pecado
O todo esta pronto
Para uma longa caçada
Já esta pronto
O demônio criou Lorena
A soma de todos anjos
Que venderá ilusões
Roubara sonos e sonhos
Guiada por satanás
Na missão perfeita aos tolos
Revira valores guardados
No porão dos sonhos
Estes proibidos aos de bem
Em princípio uma conquista suave
Sem deixas de controle
É quando tudo esquenta
O inferno virá festa
Neste cosmo aparente
Este anjo surgido
Dos teclados mais sujos
Com mentes escrotas
Nesta fabrica de anjos
Nessa guerra do bem eo mal
Mataram lorena
O anjo azul.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de DeusaII

Sem ti...

Sem ti,
Sou uma rosa perdida
Num jardim de primaveras.
Sou um fogo que não arde,
Uma chama que não queima.

Sem ti,
Sou um ar que não respira,
Sou uma mancha que não sai
Sou uma parte, nunca um todo.

Sem ti,
Não sou prosa, não sou verso,
Sou algo desalinhado
Que desafina nas cordas da vida.

Sem ti,
Sou mágoa, sou sofrimento
Sou oca de pensamento
Sou fantasia sem ilusão.

Sem ti,
Sou tristeza na alvorada,
Sou parte de um nada,
Sou pedra sem calçada.

Sem ti,
Sou frio bem gelado
Sou estrada sem asfalto
Sou medo sem cura.

Sem ti,
Sou cara sem sorriso
Sou olhar sem brilho
Sou forma sem formato.

Sem ti,
Sou coração sem alma,
Sou desejo sem fogo,
Sou tudo e não sou nada.

Foto de manoel freitas de oliveira

Insolação

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A insolação da noite
Que visita a mente
Com reservas de frio
Na carcaça, no deserto
Que veio do ontem
Esta dor imaginária
Criada pelos chegados.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de ivete azambuja

CINCO DIAS DE JUNHO

De repente, a lembrança daquele porte rígido e olhar desconfiado me impregnava inteira....

Era tarde de frio!

Debaixo da lã dos cobertores o pensamento voava,
A noite ficou nublada e isso bastava para que eu não te alcançasse mais facilmente!

Os teus cabelos pousavam nas minhas lembranças.
Eram como paisagens do Chile, em época de pouco frio, apenas salpicados de branco...

E eu ainda pensava no fumo do seu charuto...Ah! como eu haveria de implicar com ele!

Distantes, mas tão próximos, cinco dias de amor em Junho .
Ah! Quanta saudade sem rumo,
Quanta saudade!..

Ivy Portugal

Foto de Henrique Fernandes

SINTO-ME SÓ

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Sinto-me só.

Verto sem fundo a luz engasgada da esperança,
pelo esgoto de areias movediças
no gume de uma espinha sangrenta
de lágrimas secas.

Sou rígido olhar cego no calor oco
de um grito violento de pedra teimosa,
que é o sol mendigo do meu deserto dorido
sobre um oceano de almas desencontradas.

Desce um golpe ditador
que me fere o seio do desejo,
rasgado às mãos de uma saudade bailarina,
dançando desfocada de voz morta que me inspira
a canção desafinada do frio,
com acordes de uma melodia conturbadamente gélida
sobre o meu corpo chorado de ausência,
talhante dos meus momentos refugiados
no barulho do medo.

Arrasto-me pela cascata ruidosa
do meu sorriso negativo e sem estrelas.

Sorrio desassossego
nascido sobre a sepultura do passado,
errado.
Pelo movimento de guerra dos fantasmas
que secam a árvore do meu continuar
pelas ruínas do vento empolgado por lamentos,
que espancam o meu respirar
contra as paredes do eu pedindo
o rolar da minha cabeça sem abrigo,
no atrito de emoções aos berros sacrificados
num banho de mofo na gaveta das recordações.

Um comboio de escolhas lentas
sustenta a justiça do vazio,
na inércia do meu interior atenuado
por perdões desarrumados sem eco no ego.

Divago agreste
com raiva na bagagem de nada que me enche
o peito com fragmentos de uma culpa
inacabada pela orla da minha consciência,
ancorada no estender cadáver das minhas mãos
enforcadas no rosto da escuridão.

Trajo em mim os soluços de luto da minha lua,
transformada numa besta de conflitos.

Desmaio invadido por paz doente
num antro tosco de tristeza,
perdido num bosque que se alimenta
da lama dos meus suspiros pantanosos e cai,
gasto de nãos no mau odor da noite
armadilhada de solidão reeoferecida na sombra
que me beija a cada luar emboscado,
por perguntas à toa na proa do meu desgosto.

Sinto-me só.

Foto de annytha

SAUDADE!!!

Saudade!!!

Nossos caminhos se cruzaram numa noite onde o céu parecia estar de luto por conta das nuvens negras. Chovia muito! Eu estava andando sob aquele temporal sem me dar conta da chuva. Parecia estar mergulhada num turbilhão de pensamentos. A chuva forte caia no meu rosto e se misturava às minhas lagrimas. Estava toda molhada, a chuva de tão forte parecia querer entrar dentro de mim pra lavar meu espírito tirando todas as minhas tristezas. Não estava me incomodando com tudo aquilo, nem ao menos sentia medo por a rua estar deserta! Foi ai que tu aparecestes em minha frente e de mansinho te aproximaste de mim e me dirigiste a palavra...
Que homem encantador! Não pelo que vi naquela noite tempestiva, mas pelo que dizias... Foram palavras fortes, marcantes... Elas pareciam querer me levar por caminhos que não eram meus!
Tento esquecer-te, mas a tua lembrança chega cada vez mais forte em meus pensamentos. Não consigo dominá-los! Luto comigo mesma para não pensar em ti, para não lembrar daquele homem de traços marcantes, olhar penetrante, lábios sedutores parecendo estar sempre sequiosos de beijos, que exala um forte cheiro de macho! Estremeço quando lembro daquela noite... Era uma noite muito fria. Tu chegaste até mim e ao me veres molhada, me ofereceste a tua capa como abrigo e eu, trêmula e vulnerável, me aconcheguei em teu peito como criança assustada. Pude ouvir as fortes batidas do teu coração... Pareciam badaladas de um relógio. De repente, o clarão de um relâmpago me deixou ver mais claramente o teu rosto, que não consigo esquecer nem por um minuto! Pude contemplar mais de perto os teus olhos negros como a escuridão da noite, rosto com traços fortes, sorrindo pra mim... Que homem lindo!
Barba bem feita, bem vestido, roupas de muito bom gosto, de uma elegância incomparável. Usava uma colônia cujo cheiro me deixou estonteante, percebi que tratava-se de um homem fino, de bom gosto, que qualquer mulher daria tudo pra ter-te por um só instante....E eu te tive por uma noite! Uma inesquecível noite! Como naquele momento fui feliz! As horas, os minutos, a chuva, o frio, a escuridão da noite, o abrigo onde ficamos, parecia mágico!Tudo conspirou em nosso favor pra que mergulhássemos naquele momento de magia ... Naquele momento, parecia que no mundo só nós dois existia... Que loucura!!! Os teu beijos me faziam estremecer... O vento forte levava pra longe o forte perfume de Afrodite, a deusa do amor, que se misturava com o cheiro da chuva... Até hoje pareço sentir o calor do teu corpo me abraçando. Os teus beijos quentes, ainda queima os meus lábios. Foi uma noite memorável. Chego e pensar que foi um sonho, mas logo percebo que de fato vivi a realidade de um sonho, que guardo na lembrança pra sempre com muita saudade!!!

Foto de annytha

Saudade!!!

Saudade!!!

Nossos caminhos se cruzaram numa noite onde o céu parecia estar de luto por conta das nuvens negras. Chovia muito! Eu estava andando sob aquele temporal sem me dar conta da chuva. Parecia estar mergulhada num turbilhão de pensamentos. A chuva forte caia no meu rosto e se misturava às minhas lagrimas. Estava toda molhada, a chuva de tão forte parecia querer entrar dentro de mim pra lavar meu espírito tirando todas as minhas tristezas. Não estava me incomodando com tudo aquilo, nem ao menos sentia medo por a rua estar deserta! Foi ai que tu aparecestes em minha frente e de mansinho te aproximaste de mim e me dirigiste a palavra...
Que homem encantador! Não pelo que vi naquela noite tempestiva, mas pelo que dizias... Foram palavras fortes, marcantes... Elas pareciam querer me levar por caminhos que não eram meus!
Tento esquecer-te, mas a tua lembrança chega cada vez mais forte em meus pensamentos. Não consigo dominá-los! Luto comigo mesma para não pensar em ti, para não lembrar daquele homem de traços marcantes, olhar penetrante, lábios sedutores parecendo estar sempre sequiosos de beijos, que exala um forte cheiro de macho! Estremeço quando lembro daquela noite... Era uma noite muito fria. Tu chegaste até mim e ao me veres molhada, me ofereceste a tua capa como abrigo e eu, trêmula e vulnerável, me aconcheguei em teu peito como criança assustada. Pude ouvir as fortes batidas do teu coração... Pareciam badaladas de um relógio. De repente, o clarão de um relâmpago me deixou ver mais claramente o teu rosto, que não consigo esquecer nem por um minuto! Pude contemplar mais de perto os teus olhos negros como a escuridão da noite, rosto com traços fortes, sorrindo pra mim... Que homem lindo!
Barba bem feita, bem vestido, roupas de muito bom gosto, de uma elegância incomparável. Usava uma colônia cujo cheiro me deixou estonteante, percebi que tratava-se de um homem fino, de bom gosto, que qualquer mulher daria tudo pra ter-te por um só instante....E eu te tive por uma noite! Uma inesquecível noite! Como naquele momento fui feliz! As horas, os minutos, a chuva, o frio, a escuridão da noite, o abrigo onde ficamos, parecia mágico!Tudo conspirou em nosso favor pra que mergulhássemos naquele momento de magia ... Naquele momento, parecia que no mundo só nós dois existia... Que loucura!!! Os teu beijos me faziam estremecer... O vento forte levava pra longe o forte perfume de Afrodite, a deusa do amor, que se misturava com o cheiro da chuva... Até hoje pareço sentir o calor do teu corpo me abraçando. Os teus beijos quentes, ainda queima os meus lábios. Foi uma noite memorável. Chego e pensar que foi um sonho, mas logo percebo que de fato vivi a realidade de um sonho, que guardo na lembrança pra sempre com muita saudade!!!

Foto de Paulo Gondim

Ermo da alma

Ermo da alma
Paulo Gondim
28/11/2008

Do nada, vi surgirem gritos
Ecos surdos na imensidão
Ermo da alma, ausência de calma
Feridas mórbidas de uma paixão

O chamado da morte se avizinha
Na sua voz rouca de terror
Gemidos soam pela noite afora
E o céu se enche de pavor

Notícias tristes que se espalham
Em remessas sórdidas do além
Doses inócuas de frio desalento
Cartas que ficam, outras que não vêm

E de um vale escuro e tenebroso
O escarro fúnebre já se faz ouvir
No beijo fatal, último e derradeiro
Da criatura feia que se faz sentir
******
Título anterior: "o chamado", modificado com aprovação da poetisa DARSHAM.

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