Frio

Foto de Manu Hawk

Apenas delírios...

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Apenas delírios...

Dor, espaço, horizonte...negro.
Olhar fixo, não encontro a luz,
não encontro seus olhos...cor.
Não sinto seu corpo...dor.
Quero sua boca...amor.

Lágrimas...

Levanto o corpo cansado,
abro os braços...vento frio.
Quero seu abraço...amor.
Não ouço sua voz...dor.
Me liberta...por favor!

Onde estão minhas asas?
Encaro a escuridão,
tento arrancar a emoção,
peito sangra...tesão.

Coragem...
Talvez o abismo,
solução.

(por Manu Hawk - 03/09/2004)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de Sonia Delsin

NAS ASAS DA LIBERDADE

NAS ASAS DA LIBERDADE

Fiz uma viagem.
Longa.
Tão longa.
Uma viagem pro fundo de mim.
Fui me descobrindo.
Ora lindo jardim.
Ora parque arruinado.
Percebi que guardava mágoa do passado.
Aí vi que precisava muita coisa mudar.
Nas asas da liberdade eu queria voar.
Então.
Ah, então eu me libertei.
Voei...voei.
Vôo ainda.
Tenho umas asas tão fortes que rompem o vazio.
Não sinto mais frio.
Tenho o coração pleno de amor por tudo que rodeia.
A própria vida me incendeia.
E como flama vou pelas estradas, rompendo madrugadas.
Vôo como um condor.
Levo no coração muito amor.

Foto de samorito

Palavras à chuva!

Naquela noite tardia partiste para longe

Deixaste-me palavras de encorajamento

e levaste contigo um pedaço de mim

deixando colado em mim o teu doce cheiro

disseste que plantei borboletas no teu ventre

mas em mim plantaste a semente do desejo

a paixão louca sem limite, louca e arrebatadora

quis e quero te dizer muita coisa

mas não sei como...

quis e quero te dar tudo de belo

o que tenho e posso e o que não tenho e não posso

Ontem era dia de chuva branca...

um dia nostalgico e frio!

e tive saudades do teu corpo colado ao meu

veio-me o teu cheiro às entranhas e sorri de prazer

saí para a chuva e deixei que ela me lavasse

como se da tua caricia se tratasse

ri-me e falei alto para que forte vento levasse as minhas palavras longe

longe, para junto de ti...

longe para que as pudesses escutar

longe para que as pudesses saborear

longe para que te pudesse tocar e a tua alma acariciar

disse alto e em bom som que adoriei cada momento

cada minuto, cada segundo, cada milésimo.

Samory de Castro Fernandes

Foto de Fran Thawanny x

Vida sem vida

Te vejo na escuridão, só e amargurado a tristeza corrói sua vida
te deixando ali só e angustiado.

Fico a penssar porque você é assim, tão atormentado por teus sonhos e por que vive assim nessa solidão sem fim?

Vejo em teu olhar o ódio por ver pessoas felizes e a amar é triste te ver nessa melancolia se acabando a cada dia e vivendo nessa agonia profunda.

O frio da madrugada te cobre,
a tristeza te corrói por dentro
e as sombras te consome.

Em sua vida não a mais alegria, você apenas espera a morte que é a unica coisa que ainda te contagia.

Trancado em mundo que você criou onde não a risos e nem amor onde só a horrores e desilusoes.

Tenho pena de te ver assim,fazendo sua própria sepultura desse mundo de amarguras.

Foto de Novo Caio

Nada

Nao tenho medo do calor muito menos do frio
Gosto tanto da terra quanto da agua
Odeio tanto o escuro quando a luz
Amo tanto você, quanto a Jesus.

O céu você me faz ver
Mesmo sonhando estou ligado, e ti olhando
Você é minha enegia
Você é minha facanha
Meu interece
Meu Amor
Meu serviso
O meu Paraiso.

Ò, o quanto tu me seduz
Não é visível
Nem passageiro
O tempo não acabara
Porque você é o tudo, é o nada
É o empenho é o imbaraço
O disperdicio
Pelo qual eu me disfaço.

Foto de Lu Lena

CONFESSO!

*
*
*

Que me enclausurei a ti em um reduto
levitei num orbe insondável de agruras
enfraquecida chorei num canto escuro
súdita andei sem mapas e sem bússolas

por onde andei vi penhascos sombrios
ao meu lado tua sombra a me corromper
sugando o meu calor aquecendo o teu frio
na solidão insurgente vagueio sem te ver

Em minha memória resíduos de outrora
renegando meus dias, sinto-me reclusa
ocultas meus medos e aflições de agora
enleada numa névoa jaz um'alma confusa

Acordo! vejo um céu em preto e branco
recordações em resíduos de outra vida
olhos marejados num coração em prantos
lágrimas de agora, confesso: - Imerecidas!

Foto de Darsham

Sou onde não existo...

Procuro por mim
Remexo papéis, letras e tinta
Acordo na vida para ver onde ando
Olho pra dentro e procuro uma voz
Que me responda
Que me faça perceber
Como devo viver?
Só as letras me entendem
Quando os corações não o fazem
Só as letras me mostram o dia
Quando a noite teima em ficar
Só as letras me dão paz
Enquanto o mundo insiste em lutar
Só as letras me trazem a solidão
Aquela em que estando sozinha
Estou mais acompanhada que com os demais
Pois é nesta calma, doce e solitária solidão
Que me encontro, me descubro
E sou!!!

Só as letras me trazem o mais belo perfume
Só as letras fazem ecoar o mais belo cântico
Só as letras me transportam a alma
Até um lugar que é tudo e nada
É a luz de mãos dadas com o escuro
É a tristeza abraçada à felicidade…
É a coragem presa pelo desespero
É a dor impressa na alma gritando e calando a esperança
É a compreensão incompreendida
É o som que se abafa pelos uivos do silêncio desconcertante
É o auto encontro desencontrado
É a vida e a morte
E o intermédio
É o que somos, fomos e seremos
É o amor que nos atraca o coração
Que também quebra as cordas e nos leva para longe
É a loucura e a sensatez
O riso e a lágrima
O frio e o calor

(...)

Permaneço assim
Ilusão que respira
Sendo onde não existo
E existindo onde não sou…

Foto de sidcleyjr

O ser humano e a face do amor

O lábaro da existência de Cristo
Talvez a conseqüência do amor do Mestre da vida
Seres lúcidos
Consciência de que o erro contém em sua essência
Como um pessimista escravo do ego
Ou o palhaço que não possui seus sorrisos
A ilusão cai depois da lagrima do perdão
O esplendor da inocência,
Mascara da carne
A chuva de gloria
Frio a fragilidade do tempo
Fidelidade consentimento do brilho que não reluz.
E a dádiva do criador
Não a sátira para liberdade
O ser humano,
Criador da maquina
Que o destrói pouco a pouco
Mentor da inveja,
O coração expulso a pensamentos profanos
Vos a carne
O prazer é inanimado ao amor,
O amor é existência
O elo da justiça e a esperança
Blasfemo o ódio e o medo
Sou a ruptura do ego
Que abre mão da carne
E escorre o sangue derramado na cruz
Sou o amor do Criador
Que chora
Que sofri
Que cai
E vive a função de um ser humano.

Macro

Recanto de letras:

http://recantodasletras.uol.com.br

Autor : Macro

Foto de NiKKo

Redoma do amor

Quando a noite cai e cobre a terra com seu manto negro,
as estrelas iluminarem o céu, eu fico olhando de minha janela.
Deixando que as lembranças invadam meu coração e o acalmem
porque meu peito chora de sentir em mim, a ausência dela.

Vendo o infinito salpicado de estrelas tão distantes
e a terra sendo por suas luzes e beleza, iluminada.
Vejo que o amor que sinto por ela é igual
porque mesmo tendo-a tão longe, me sinto por ela, amada.

Mas o vento frio da noite que cala o barulho da rua
faz-me sentir que ela não está ao meu lado como eu desejo.
Mas fechando meus olhos vejo seu sorriso meigo e carinhoso
e sorrio ao lembrar o suave sabor de seus lábios e do seu beijo.

Envolvo meu próprio corpo com meus braços
num abraço imaginário é o dela que eu estou a segurar.
Meu sangue acelera-se em minhas veias, respiro fundo
a saudade dela neste momento, me faz chorar.

Mas confesso que é uma saudade gostosa de sentir
porque sei que ela distante, também pensa em mim.
Porque estamos distantes e separadas neste momento.
mas estamos juntas, ligadas por um amor sem fim.

Que ultrapassa a barreira da distancia e do tempo
que como alma gêmea sempre nos faz sintonizar.
Nosso pensamento, nos une e nos completa
que mesmo longe, nada consegue ou vai nos separar.

Assim nosso amor é como uma doce e mágica redoma
que envolve nossos corações em uma alegria sem fim.
E mesmo que a distancia às vezes nos roube um pouco a alegria
sabemos que nosso amor é algo sólido e não terá fim.

Foto de Mariana-eu

Sonho Impossivel

Com este frio a gelar-me o peito,
com esta angústia a travar-me a voz,
Atravessei as ruas da cidade,
Indiferente ao tempo a correr veloz.
E, no silêncio da noite morta,
Parei à porta onde te encontravas,
Para dizer ao sonho que criámos,
A razão da presença que lhe negavas.

Quando a madrugada nasceu,
Aconchegou-se mais a mim,
E, num murmúrio triste,
Disse-me: não te canses, desiste!
Apesar de tudo eu não morri

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