Gosto

Foto de Gelci Agne

SILÊNCIO

TRISTE CANÇÃO
INVADE MEU CORAÇÃO
MÚSICA SUAVE DOS NECROTÉRIOS
SOM INAUDÍVEL DOS CEMITÉRIOS

CANSEI DE VOCÊ
DE SUA COMPANHIA CANSEI
NÃO QUERO MAIS SUA PRESENÇA
SENTI O GOSTO DE SUA AUSÊNCIA

VOU DAR CORDA AO MEU VIOLÃO
VOU TRIPUDIAR A SOLIDÃO
E VOU CANTAR!

Foto de Ednaschneider

Eu não queria ser assim.

Eu não queria ser assim.
Eu não escolhi esta forma de amar.
Eu não queria ser assim
Uma vida “normal” queria levar.

Eu não escolhi amar desse jeito
Foi Deus quem me criou assim
Pois para o AMOR não há defeito
Amar é sempre bom, não é ruim.

Mas eu não queria ser assim
Eu não queria ser apedrejada com insultos
Eu não queria para mim
A fogueira do preconceito sempre injusto.

E minha mãe? Eu não queria desagradá-la
Pois me criou com tanto amor!
Sei que não entende ainda, ela
Sei que apenas se calou.

Eu não queria sofrer tanto preconceito
Por ter um amor tão lindo.
Eu não pedi para amar desse jeito...
Fugi de mim, por anos que pareceram infinitos.

Eu não queria ser assim
Mas sou.
Como posso fugir de mim?
E do meu grande amor?

Eu não queria se assim
Mas não quero ser infeliz
Por isso declamo:
A felicidade que está em mim
E amar do jeito que amo.

Por isso agora eu digo
Que eu não queria sofrer assim
Mas me aceito e gosto
De ter o verdadeiro eu em mim.

Joana Darc Brasil *

04/01/08

Foto de Sonia Delsin

CONTO DE FADA

CONTO DE FADA

Me arrisco num vôo breve.
Sou tão leve.
Tão leve...
Me arrisco num beijo ardente.
Sou tão quente.
Tão quente.
Me arrisco num requebrar.
Gosto de dançar.
Rodopiar.
Me arrisco num poetar.
Sempre e sempre consigo criar.
Me arrisco a te buscar.
Os caminhos do mundo não podem me assustar.
Me arrisco como Chapeuzinho dos meus tempos de menina.
Como a Borralheira sonhadora.
Ah, os sapatinhos de cristal...
Rapunzel com suas belas tranças douradas.
Princesas encantadas.
Como a Bela Adormecida.
Aparentemente sem vida.
Como a linda Branca de Neve.
Tudo é mesmo breve, tudo é mesmo leve...
Meu sonhar, teu sonhar...
O nosso buscar...
Vamos alcançar?
Um lindo conto de fadas nossa estória pode dar.

Foto de Civana

Amizade Virtual...Existe?

Se existe é menos importante por ser virtual? E do outro lado, não são pessoas reais, com sentimentos? Ou julgas que tudo que é virtual, é mentira? Se é mentira, por qual motivo você se abre com alguém mentiroso? Porque você expõe muitas vezes sua vida e sentimentos para alguém que não acredita? Necessidade de ter um amigo? Ou você também mente?
Realmente encontramos de tudo na internet, pessoas mentirosas, manipuladoras, detestáveis, mas também encontramos boas pessoas, que com o tempo tornam-se grandes amigos. Podendo se tornar até amigos reais.
O único problema é que sendo virtual, as vezes aqueles que julgamos tão amigos, na realidade o sentimento não é recíproco, coisa que no olho a olho fica bem claro! Basta um clic para que sejamos ignorados, um "invisível" é mais do que perfeito para não serem incomodados, e o "sempre" off-line? Esse é divino quando não querem mesmo que saibam quando conectaram, enfim, ferramentas do MSN, ICQ, etc, que nos mostram o quanto dura uma "amizade"!
Lógico que algumas vezes as cobranças são ridículas, mas você não julgava serem amigos? O que é uma amizade? Bater papo só quando se está bem? Quando o outro está com problemas isso não interessa? É verdade que satura, também não gosto muito de ouvir, mas um pouco de compreensão e carinho não faz cair os dedos de ninguém! E nem sempre de gargalhadas e tesão vivem as pessoas, mesmo que "virtuais"!

Por que escrevi isso tudo? Porque estou pensando realmente o que é tudo isso, chamado "mundo virtual", se realmente deveria dar tanta importância para pessoas a ponto de colocar meu "mouse no fogo". Talvez elas já estejam "Navegando" em outros mares e eu nem me dei conta...

(Civana)

Foto de helo Paulinha

ultima vez....cansei..

As vezes eu me pergunto se vale a pena fazer certas loucuras de amor, porem eu já nem sei ao certo o porque de fazer tudo isto, se percebo a sua ausencia de resposta, a sua falta de interesse na minha vida.

Este ultimo e-mail nao é mais para pedir-lhe perdao , e sim pra expressar que sinto saudade porem sou mulher e gosto de ser respeitada, meus sentimentos e minhas vontades. Um dia vc entrou em minha vida e me fez feliz, neste dia soube o que era felicidade, no outro so vivi a saudade de uma felicidade que ja nao existe ao meu lado, tentei me conformar, mas nao deu, digo a vc que nao mais insistirei para viver essa louca paixao,porem digo tbm que estarei a espera daquela conversa, mas nao quero ser sonhadora que vivo sonhando acordada esperando por vc, tenho uma vida para cuidar , e apesar de ser feliz ao teu lado,sofro muito quando me sinto em uma caixa postal ,quando meus sonhos se depositam em uma secretaria eletronica.entao me pergunto o pq sofrer por qlguem que nao se lembra de uma felicidade que para mim valeu a pena tentar mante-la.
Nao te quero mal,porem te desejo tdo de bom .
Meu amor por vc é valioso , porem sempre coloquei primeiro lugar o meu amor proprio e isso nao vai mudar.

te desejo....
sim te desejo....
mas te desejo tbm tdo de bom.

****************************************************************************************************************

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"AO CAIR DO VEU"

Ao cair do véu

E ali estava eu confuso...
Tudo o que sentia era estranho...
Tinha a nítida sensação de sorte...
Uma alegria incontida insistia em sair do peito!!!

Que sentimento e este que estou experimentando...
Quem são estas pessoas que dividem isso comigo...
Porque já gosto delas se nem sei seus nomes...
Será tudo isto a integração cósmica!!!

No meio de tantas indagações ao meu eu...
Veio nosso mestre e disse; ame a tudo e á todos o tempo todo,
Esse é o grande segredo do universo!!!

Depois de tão sábias palavras...
Tive a nítida sensação que comecei a descobrir...
A minha missão aqui na terra...
Tudo começou a ficar mais claro, mais silencioso...
E fácil de entender, o meu compromisso é com o amor, e o amor é o maior... Resumo ou sinônimo, ou talvez tradução da palavra de DEUS!!!

Foto de Maria Goreti

A HISTÓRIA DE ANA E JOAQUIM – UM CONTO DE NATAL.

Chamavam-no “Lobo Mau”. Era sisudo, magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba desgrenhados, unhas grandes e sujas. Gostava da solidão e tinha como único companheiro um cão imundo a quem chamavam “o Pulguento”. Ninguém sabia, ao certo, onde morava. Sabia-se apenas que ele gostava de andar à noitinha, sob o clarão da lua.

Ana, uma pobre viúva, e sua filha Maria não o conheciam, mas tinham muito medo das estórias que contavam a respeito daquele homem.

Num belo dia de sol, estava Ana a lavar roupas à beira do riacho. Maria brincava com sua boneca. Eis que, de repente, ouviu-se um estrondo. O céu encobriu-se de nuvens escuras. O dia, antes claro, tornou-se negro como a noite. Raios cortavam o céu. Ana tomou Maria pela mão e correu em direção à sua casa. Maria, no entanto, fazia força para o lado oposto. Queria resgatar a boneca que ficara no chão. Tanto forçou que se soltou da mão de Ana e foi arrastada pela enxurrada para dentro do riacho. Desesperada, Ana lança-se nas águas na vã esperança de salvar a filha. Seu vestido ficara preso a um galho de árvore e ela escapara, milagrosamente, da fúria das águas. Desolada, decidiu voltar para casa, mas antes parou na igreja. Ajoelhou-se e implorou a Deus que lhe tirasse a vida, já que não teria coragem de fazê-lo, por si. Vencida pelo cansaço adormeceu e só acordou ao amanhecer. Ana olhou em derredor e viu a imagem do Cristo pregado na cruz. Logo abaixo, ao pé do altar, estava montado um presépio. Observou a representação da Sagrada Família: Maria, José e o Menino Jesus. Pensou na família que um dia tivera e que não mais existia. Olhou para o Menino no presépio e depois tornou a olhar para o Cristo crucificado. Pensou no sofrimento de Maria, Mãe de Jesus, ao ver seu filho na cruz. Ana pediu perdão a Deus e prometeu não mais chorar. Ela não estava triste, sentia-se morta. Sim, morta em vida.

Voltou à beira do riacho. Não encontrou a filha, mas a boneca estava lá, coberta de lama. Ana desenterrou-a, tomou-a em suas mãos e ali mesmo, no riacho, lavou-a. Depois seguiu para casa com a boneca na mão. Haveria de guardá-la para sempre como lembrança de sua pequena Maria.

Ao chegar em casa Ana encontrou a porta entreaberta. Na sala, deitado sobre o tapete, havia um cão. Sentado no sofá um homem magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba longos e lisos, unhas grandes. Ana assustou-se, afinal, quem era aquele homem sentado no sofá de sua sala? Como ele conseguira entrar ali?

Era um homem sério, porém simpático e falante. Foi logo se apresentando.

- Bom dia, dona Ana! Chamo-me Joaquim, mas as pessoas chamam-me “Lobo Mau”. Mas não tema. Sou apenas um homem solitário. Sou viúvo. Minha mulher, com quem tive dois filhos, Clara e Francisco, morreu há dez anos e os meninos... Seus olhos encheram-se de lágrimas. Este cão é o meu único amigo.

Ana, muito abatida, limitou-se a ouvir o que aquele homem dizia. Ele prosseguiu:

- Há muito tempo venho observando a senhora e o zelo com que cuida de sua menina.

Ao ouvir falar na filha, os olhos de Ana encheram-se de lágrimas. Lembrou-se da promessa que fizera antes de sair da igreja e não chorou; apenas abraçou a boneca com força. Joaquim continuou seu discurso:

- Ontem eu estava escondido observando-as perto do riacho, quando começou o temporal. Presenciei o ocorrido. Vi quando a senhora atirou-se na água, mas eu estava do outro lado, distante demais para detê-la. Também não sei se conseguiria. Pude sentir a presença divina naquele galho de árvore na beira do riacho. Quis segui-la, mas seria mais um a nadar contra a correnteza. Assim que cessou a tempestade vim para cá, porém não a encontrei. Queria lhe dizer o quanto estou orgulhoso da senhora e trazer-lhe o meu presente de Natal!

Ana ergueu os olhos e comentou:

- Prometi ao Senhor, meu Deus, não mais chorar. Mas o Natal... Não sei... Não gosto do Natal. Por duas vezes passei pela mesma situação. Por duas vezes perdi pessoas amadas, nesta mesma data.

Joaquim retrucou:

- Senhora, a menina está viva! Ela está lá dentro, no quarto. Estava muito assustada. Só há pouco consegui fazê-la dormir. Ela é o presente que lhe trago no dia de hoje.

Ana correu para o quarto, ajoelhou-se aos pés da cama de Maria, pôs-se em oração. Agradeceu a Deus aquele milagre de Natal. Colocou a boneca ao lado de sua filhinha e voltou para a sala. O homem não estava mais lá.

Um carro parou na porta da casa de Ana. Marta, sua irmã, chegou acompanhada de um jovem casal – Clara e Francisco, de quinze e treze anos, respectivamente. Alheios ao acontecido na véspera, traziam presentes e alguns pratos prontos para a ceia.

Ana saiu para recebê-los e viu o homem se afastando. Chamou-o pelo nome.

- Joaquim, espera. Venha cear conosco esta noite. Dá-nos mais esta alegria.

Joaquim não respondeu e se foi.

Quando veio a noite o céu estava estrelado, a lua brilhava como nunca!
Ana, Marta, Clara e Francisco foram à igreja. Ao retornarem a porta estava entreaberta. No sofá da sala um homem alto, magro, olhos negros e grandes, nariz adunco, sorridente, cabelos curtos e barba bem feita, unhas aparadas e limpas. Não gostava da solidão e trazia consigo um companheiro - um cão branquinho, limpo, chamado Noel.
Antes que Ana pudesse dizer alguma coisa ele disse:

- Aceitei o convite e vim participar da ceia e comemorar o Natal em família. Há muitos anos não sei o que é ter família.

Com os olhos marejados, Joaquim começou a contar a sua história.

- Eram 23 de dezembro. Minha mulher e eu saímos para comprar brinquedos para colocarmos aos pés da árvore de Natal. As crianças ficaram em casa. Ao voltarmos não as encontramos. Buscamos por todos os lugares. Passados dois dias meu cachorro encontrou suas roupinhas à beira do riacho. Minha mulher ficou doente. Morreu de paixão. A partir do acontecido, volto ao riacho diariamente para rezar por minhas crianças. Ontem, mais um 23 de dezembro, vi sua menina cair no riacho e, logo depois, a senhora. Fiquei desesperado. Mais uma vez meu “Pulguento” estava lá. E foi com sua ajuda que consegui tirar sua filhinha da água e trazê-la para cá.

Clara e Francisco se olharam, olharam para Marta e para Ana. Deram-se as mãos enquanto observavam o desconhecido.

- Joaquim, ouça, disse-lhe Ana. Há dez anos, meu marido e eu estávamos sentados à beira do riacho. Eu estava grávida de Maria. Eu estava com os pés dentro d’água e ele estava deitado com a cabeça em meu colo. De repente ouvimos um barulho, seguido de outro. Meu marido levantou-se e viu duas crianças sendo levadas pela correnteza. Ele conseguiu salvá-las, mas não conseguiu salvar a si. Entrei em estado de choque. Fiquei sabendo, mais tarde, do que havia acontecido por intermédio de minha irmã, que mora na cidade. Foi ela quem cuidou das crianças. Não sabíamos quem eram, nem quem eram os seus pais.

Aproximando-se, apresentou Marta e os dois jovens a Joaquim.

- Joaquim! Esta é Marta, minha irmã. Estes, Clara e Francisco.

Ana e Joaquim olharam-se profundamente. Não havia mais nada a ser dito. Seus olhos brilhavam de surpresa e contentamento.

Maria brincava com sua boneca e com seu novo amiguinho Noel. E todos cantaram a canção “Noite Feliz”, tendo como orquestra o som do riacho e o canto dos grilos e sapos.

Joaquim, Ana e Maria formaram uma nova família. Clara e Francisco voltaram com Marta para cidade por causa dos estudos, mas sempre que podiam vinham visitar o pai.
Joaquim reconquistara sua fama de homem de bem.

O povo da região nunca mais ouviu falar do “Lobo Mau” e do seu cachorro “Pulguento”.

Autor: Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 23/12/07

Foto de CarmenCecilia

UM AMOR COMO O TEU... AGORA EM VÍDEO...GANHEI A EDIÇÃO DA MINHA AMIGA E AUXILIAR BETTE...MUITO OBRIGADA!!!

UM AMOR COMO O TEU
Um amor como o teu
Onde se escreveu?
No momento....
Em cada movimento...
Em que mesclamos sentimentos?
Um amor como o teu
Onde se inspirou
E onde buscou
Tanto suspiro meu...
Um amor como o teu
De tantas facetas
Que tu me mostras
E me demonstras
Um amor como o teu
Onde será que se escondeu
Esse amor que me acendeu
Arrebatou-me e ensandeceu-me
Você é meu hoje
Mas tu foges
Estou aqui a procura de ti
Até agora em letargo
Mas agora de ti não largo...
Meu abrigo
Meu amigo
Sossego e desassossego
Que me toma por inteiro...
Ah! você...
Meu gosto...meu tato
Meu cheiro...Todos os sentidos
Você meu roteiro
Quero sim...um amor como o teu!

Carmen Cecilia

Foto de Caqui

Fantasia

Sons de verão...
sol queimando a pele
o pensamento divaga,
flutua...
o coração acelera
olhar fica miúdo
cabeça fica na lua...
vc vem
de mansinho
eu vibro
me perco
no teu olhar
no teu gosto
no teu cheiro...
no teu toque!
Foi ontem
foi hoje?
Foi só fantasia...?
talvez,
mas hoje, me permito ficar dentro dela!

Foto de Caqui

Te acho

Acordei a apouco
Chorando
Assim
De molhar travesseiro
Involuntariamente
Como quem acorda cedo demais
de um sonho bom demais...
onde o final não foi vivido
ou...revivido
veio a mente
cenas como de filme
lembranças em flash
ou
historia em quadrinhos
teu rosto, meu rosto
teu olho, no meu olho
Minha boca, na tua boca
Minha resposta
na tua urgencia
Incompleta
eu sei...
mas resposta
Intensa
Como se o tempo fosse curto
como se tivessemos
que viver TUDO
num unico capitulo
Aos poucos
fui lembrando
as cenas se ligavam umas as outras
riqueza de detalhe nas lembranças
Cheiro e gosto
teu cheiro na minha pele...
E se eu fechar meus olhos
e sentir
te acho
aqui
ainda...

Páginas

Subscrever Gosto

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma