Guerra

Foto de Ricardo Barnabé

Guerra de loucos

Guerra de Loucos
Cidades de Mouros

Inocentes transformados em alvos
por batalhas de petróleo,

Noites iluminadas pelo fogo das balas
Hotéis feitos em quartéis,
Inocentes feitos em muralhas,
Dedos de gatilhos, olhos de miras,
e palavras faladas entre fogo cruzado,
País guerreiro, povo desfeito
Memórias lançadas, à fogueira de uma sina,
Esperanças esquecidas, entre a miragem da justiça
Glorias de alma, gentes na palma da mão,
Lágrimas de Sangue, coroas de saudade
Ruas desabitadas, aldeias destruidas,
bares fechados, portas trancadas, janelas cerradas
abrigos escondidos, casas habitadas pela solidão
Joelhos no chão, vestes rasgadas, costas curvadas por uma migalha de pão
Mães assassinadas protegendo os seus filhos do rumo da bala
E pais de mãos atadas e tornados reféns, pelos soldados da farda da "Paz"

Mundo, de cobardes, inocentes vitimas de crueldades de uma guerra sem chão!

Cidades Feitas de odio, e ganancia de poder
Mares transparentes, cumprimentados por ondas de sangue

Loucos, perdidos, rivais, religiões de animais
Castigos de dor, Chicotadas de rancor
Familias desfeitas e divorciadas do amor
Mãos estendidas, braços roubados
escondes-te no véu, e no reverso
de um réu julgas com polvora de canhão.
Mortes, palavra já longa,pela marcha guerreira,
dos Soldados pagos para morrer,mas vencidos sem nunca vencer,

Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.

Batalhas de loucos, Vidas Perdidas, por brigas de Politicas

E Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.

Ricardo barnabé

Foto de Sirlei Passolongo

Fases do Nosso Amor

       
Nosso amor
Tem fases
Deliciosas
E amargas
Ardentes
E apaixonadas...

Em algumas
Somos fogo
Que arde
E tudo devora
Feit´o vinho...
Se une ao êxtase
E a alma controla

Em outras fases
Somos imãs...
Que se atraem
Magnetizados
Num instante distante
E no outro, colados.

Temos fases de intrigas,
Ciúmes e birras
Adolescentes
Divididos
Por dúvidas
E doçuras...
Imaturos em guerra

E nossas fases
Se completam
Em sentimentos
Contraditórios
Anjos e feras
Sensatos e ébrios
Mas de amor e entrega.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Daemon Moanir

Sentimentos? Não, sensações!

Saboreio meus despojos de guerra antes de os ter.
Palpitam os corações, tantos, qual escolher?
Sinto o sangue, quente, nas minhas mãos a escorrer...
E libertam o horror, a demência que queria não conhecer.

O prazer à tanto que não aparecia,
Bebo-o como um louco, como nunca antes.
Ele desce ao bloco que mantém vivo
E faz-me transbordar da bondade que à tanto queria.

Sentimentos? Não, sensações!
Racionalizadas, loucamente poderosas.
Sinto, sinto a hora a chegar finalmente.

O sabor do bafo escaldante das bocas que me esperam
E os corpos das bocas docemente chamativos,
Apavoram-se de paixão.

Foto de Carmen Vervloet

Terceiro Ensejo da Criança (Aquecimento Global)

Terceiro Ensejo da Criança
(Aquecimento Global)

Passaram-se alguns anos...
Já não posso chorar tantos enganos...
Minhas lágrimas se evaporaram...
Junto à terra, secaram...
Tudo virou deserto... Dias incertos...
Estou perplexo!...
O mar aumentou seu volume
E revoltado devorou
O que o homem dele roubou.
As cidades litorâneas desapareceram
Em meio a sustos e desalento...
Já não existe encantamento...
Já não reconheço o verde das florestas...
Hoje tudo é cinza...
O fogo brota da terra
Num clima de guerra!
A minha luz se apagou...
Voou com a esperança da minha criança
Junto à água potável que se esgotou...
Estamos morrendo à míngua!...
Fracos... Magros... Desidratados...
Maltratados... Famintos...
E tudo o que sinto
É um imenso desespero
Entre dor, revolta, destempero!...
Nós as crianças de ontem...
Seu neto... Bisneto... Filha...
Caídos nesta armadilha
Nesta desértica ilha!...
Sem alimento... Sem ação...
Sem água... Sem solução...
Só dor... Sem cor...
Já não me lembro da flor...
Do seu perfume...
Tudo cheira a estrume...
Esqueci qual foi meu derradeiro banho...
E o meu último sonho...
Brigo por um copo de água...
Dentro de mim só medo e mágoa...
Terremotos... Maremotos...
Ciclones... Tufões...
E a sede que me consome!...
Hoje só me resta o verso do poeta
Que num grito de alerta
Profetizou o fim
Que eu jamais escolheria para mim!...

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Lúcia

O amor é...

O amor...

é guerra e paz
é calor, é razão
é a batida do coração...
é sorriso, é partida
é pranto e despedida...
é saudade dorida...
é chegada, é alvorada
a felicidade a ser vivida
é alavanca da vida...
é brisa leve
soprando ferida.

Foto de Carmen Lúcia

O amor...

O amor gera a paz
Em nome da paz, a guerra... Extermínio...
Ódio...
Domínio...
Ostentação...
Uma só visão...
Ambição...
Auto-destruição...
Ganância...
Morte!
Dor!

Enfim...o que é o amor?

Foto de Carmen Lúcia

O amor...

O amor gera a paz
Em nome da paz, a guerra... Extermínio...
Ódio...
Domínio...
Ostentação...
Uma só visão...
Ambição...
Auto-destruição...
Ganância...
Morte!
Dor!

Enfim...o que é o amor?

Foto de Maria Flor e Rabiscos

Guerreira...

No crepúsculo deste entardecer,
e com medo da noite que aos
poucos chega, utilizo-me
de todas as armas.
Visto-me de guerreira para
combater a essa invasão
de sentimentos.
.
Hoje não vou sucumbir à dor.
Lutarei bravamente.
Não permitirei que a tua
ausência me assombre.
.
Criarei barreiras,
irei para montanhas,
rios, cascatas,
nunca antes imagináveis,
e lutarei...
.
Lutarei heroicamente,
contra a saudade que
dilacera meu coração.
Alvejarei as lágrimas com
um brando sorriso. .
Não terei você ao meu lado,
você é o meu alvo principal.
.
É contra esse amor,
querer louco,
insano que luto.
Me faço guerreira.
Mas nessa guerra que travo
com meu coração,
só existe um vencedor com
direito a medalha do meu amor...

Você!

Maria Flor!

Foto de Carmen Lúcia

Delírios de um poeta

Caminha lado a lado com a lucidez e a loucura,
Sem nunca recuar, eterna é sua procura...
Ora sóbrio...sofreguidão, ora ébrio...fixação.
(Ambos sedentos de emoção...)
Galopa sem cavalo, voa sem asa, levita sem ficção...
Serra armaduras em seu peito atravancado,
Liberta pensamentos amaldiçoados, seres transfigurados,
Monstros alucinógenos, bichos-de-sete-cabeças, demônios,
Que presos, deixam a alma mutilada, causam estragos.
Mergulha fundo em seu universo ilimitado...
Pensa no Apartheid...descrê por um segundo...
Do amor...maior razão do mundo...
Fica louco, uiva feito um lobo ao ver a lua,
Clama por inspiração que acalme sua loucura...
E lúcido, em criança se transforma, ao se enternecer
Diante da beleza da flor que começa a nascer...
Sóbrio ou ébrio, canta as amarguras e as venturas,
Lúcido ou louco, vai à guerra, da morte se aproxima...
Relembra angustiado a "Rosa de Hiroshima",
Pede a paz agora...reza...implora...chora!!!
E assim segue o poeta...
...por essa vida afora...

Foto de Paulo Gondim

O menino caçador

O MENINO CAÇADOR
Paulo Gondim
25/11/2007

Corre o tempo, corre o vento
Corre a nuvem, corre o mar
Corre o menino no mato
Corre o menino a caçar

A vida parece ingrata
Corre o menino da fome
Corre o menino na mata
No medo que lhe consome

Na duvidosa corrida
Tanto corre, como indaga
Por que tanta diferença
Tanta guerra, tanta praga?

E o tempo do menino
Já não passa devagar
Tão cedo se atira ao mundo
Pois é preciso caçar

E o menino caçador
Só tem tempo pra caçar
Não tem sonho, não tem vida
Nem sequer pode brincar

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