Herança

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

Foto de Carmen Lúcia

Rompendo correntes

É inevitável que preciso mudar...
Livrar-me das normas que engoli
com a garganta seca de ansiedade...
De tabus apregoados, em mim tatuados
bradando aos meus ouvidos, atrocidades.

Liberar desejos engavetados, lacrados,
que eu repudiei de maneira hipócrita,
com a vontade louca de ceder,
me envolver, te devolver...
ainda que presa a preconceitos
que me impediam de viver,querer, sentir prazer...

Quero afastar a hipocrisia de meus atos
e renascer como renasce uma flor
cultivada por anseios
e fazer parte de teus devaneios
agora tão meus,
mantidos em segredo
pra revelar quando chegar a hora.
Agora.
Talvez não seja tarde demais...
Não vais embora!Verás do que sou capaz!

Desfaz tuas malas, crê que eu mudei...
O medo já não há...de me entregar, me libertar...
E meus pudores, herança de ancestrais,
crendices abissais... não os carrego mais...
Recriarei meus sonhos e alçaremos voos
até alcançarmos a plenitude desse nosso amor
vitimado por um passado que abominei!
Fica!O tempo te dirá como mudei!

(Carmen Lúcia)

Carmen Lúcia Carvalho de Souza
15/10/2007

Foto de Carmen Vervloet

AMIGO

Mesmo que o sol se ponha
e na deságua das nuvens
sua alma chore tristonha...

Mesmo vencido, exausto,
quase morto,
privado de qualquer conforto...

Mesmo que se desfolhe o amor
como se desfolha a flor
murcha e sozinha...

Mesmo que nada mais tenha
a não ser feridas,
dores e espinhos...

Se plantou a amizade
na terra de algum coração
e a cultivou pela vida
com ternura e devoção
sempre colherá com fartura
a amizade
e seu amigo lhe estenderá a mão
garantindo o pão,
uma chávena de chá
e uma rede à sombra de um baobá.

Porque amigo... é a única poupança
que não desvaloriza...
É a grande herança que
recebemos em vida!

Amigo é nosso maior tesouro,
uma mão amiga vale mais
que mil barras de ouro!

Carmen Vervloet

Foto de Zaruquita

Se eu morresse hoje

Se eu morresse hoje

Serias tu o meu herdeiro
O primeiro a receber de mim
A herança que tenho para deixar
Mesmo não sendo verdadeiro
E fingias tão bem assim
Eu não te quero deserdar.

Vou deixar-te as minhas dores
As horas e dias desperdiçados
Em dedicação permanente a ti
Assim,e para onde tu fores
Terás presente os dias passados
Que de tristeza contigo vivi.

Deixarei para ti mágoas imensas
De dores sofridas e desilusões
Nos momentos que eu esperava
Uma palavra na qual tu não pensas
Se tu só me deste frustrações
Enquanto tudo de mim eu te dava.

Ficarás com a dor da desilusão
Do sofrimento que me causaste
Enquanto dizias a outra"Eu te amo"
Não te vou tirar do meu coração
Porque foi aqui que tu ficaste
E mesmo a dormir,meu amor te chamo.

Na minha vida eu quis encontrar
O verdadeiro amor para ser feliz
E vi que de mim, o amor foge
Ao viver contigo eu fui encontrar
Só traição e mentira que nunca quis
Deixaria para ti se eu morresse hoje.

De Arlete Anjos
17/02/2008

Foto de onil

DOCELIMA

CHAMAVA-SE DOCELIMA
REZA A HISTÓRIA AQUI EM RIMA
NOS VERSOS DESTA CANÇÃO
VIVIA SÓ POBREZINHA
E QUANDO VINHA A NOITINHA
SENTIA A SOLIDÃO

TÃO CEDO PERDERA OS PAIS
UM DESGOSTO QUE JAMAIS
DO SEU PEITO SAIU
OCUPOU-A A MELANCOLIA
E PASSAVA TRISTE O DIA
SEU OLHAR NÃO MAIS SORRIU

ENTÃO TRISTE CANTAVA
E QUEM SUA VOZ ESCUTAVA
SENTIA SUAS DORES
ERA LINDA A SUA VOZ
HERANÇA DE PAIS E AVÓS
QUE TAMBÉM FORAM CANTORES

COSTUMAVA IR LAVAR
SUA ROUPA E A CANTAR
NA FONTE SE ENTRETIA
E A VELHA FONTE GUARDAVA
OS SEGREDOS QUE ELA CANTAVA
NINGUÉM MAIS DISSO SABIA

ERA TRISTE O PENAR DELA
QUE EM SUA VOZ TÃO BELA
REVELAVA MIL TORMENTOS
SUA ALMA DESGUARNECIDA
DE QUEM A TROUXE Á VIDA
NÃO ESQUECEU NEM POR MOMENTOS

DOCELIMA ERA POBRE
MAS TINHA UM CORAÇÃO NOBRE
DE TERNURA E BONDADE
E A VELHA FONTE COITADA
CHORA AGORA MAGUADA
COM A SUA INFELICIDADE

DOCELIMA JÁ PARTIU
ALGUÉM A DESCOBRIU
JÁ FRIA NO SEU LEITO
O RETRATO DE SEUS PAIS
QUE ELA NUNCA ESQUECEU MAIS
APERTADO CONTRA O PEITO

O OLHAR QUE NÃO VIVIA
PELA DOR QUE A CONSUMIA
PARECIA ENTÃO A SORRIR
A SEUS PAIS QUE AMAVA TANTO
A RAZÃO DO SEU TORMENTO
POR FIM SE FOI UNIR

QUEM PASSAR AQUELA FONTE
NA LINDA ALDEIA DO MONTE
NEM SEQUER IMAGINA
OS SEGREDOS ALI CANTADOS
DOS TORMENTOS PASSADOS
NA VIDA DE DOCELIMA

NUNCA EM SI PERDEU A ESPERANÇA
PELOS PAIS SEU AMOR CRIANÇA
MANTEVE SUA PAIXÃO
EIS A HISTÓRIA TÃO SINGELA
DE UMA MOÇA QUE ERA BELA
TINHA NO PEITO A SOLIDÃO

QUE LUTOU SEM GANHAR NADA
DESTA VIDA AMARGURADA
NEM TÃO POUCO AMOR MATERNO
GANHOU SIM DIREITO AOS CÉUS
COM SEU PAIS JUNTO A DEUS
O SEU LAR SERÁ ETERNO

ONIL

Foto de Graciele Gessner

Heranças da Vida. (Graciele_Gessner)







Você já reparou quantas heranças da vida ganhamos no decorrer da nossa existência? Pessoas que se aproximam algumas que se afasta; conhecimento que adquirimos com o passar do tempo; experiência da vida que só a gente sabe por que viveu... Tudo que nos formou o que somos são heranças da vida. Ninguém será capaz de tirar esta herança, é algo intangível para as pessoas. Não é por nada que dou muito valor à vida, pois tudo que vivo é meu e de mais ninguém. Os livros que dediquei em ler são meus olhos que leram e adquiriram alguma mensagem/lição. Pessoas que cruzaram o meu caminho, não terão como anular este acontecimento, porque simplesmente viveram esta história. Sou grata por todas as heranças adquiridas nesta vida. Tudo o que sei; tudo que chorei; tudo que aprendi; tudo que vivi; tudo que sofri... Nada disto será possível de ser tirado de mim. São minhas heranças, são as suas heranças, e ninguém além de nós temos o direito de usufruir desta riqueza que a vida nos deu.



08.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

2012 "ABERTURA CONSCIENCIAL"

“2012”

“ABERTURA CONSCIENCIAL”

A abertura que se dará as 21 horas do dia 21/12/2012, será
A de numero 197 da era moderna da terra. Temos apenas o registro da ultima ocorrência, todas as outras foram propositalmente apagadas da historia por conta da igreja que segundo suas convicções, e eu as acho um desastre, abalariam os habitantes com as prováveis conclusões que tais informações despertariam em todos.

Joseph Numissmann em seus estudos no começo do século 20, por volta de 1917 se deparou com a “ABERTURA CONSCIENCIAL DE 2012”, a terra não sofrerá abalos devastadores a mais do que já acontece comumente , as hecatombes anunciadas não passam de sensacionalismos, mas em contrapartida as grandes mudanças será no nível de consciência dos habitantes da terra.
Um terço da população terrena sofrerá de distúrbios neurológicos causados peça aceleração da inclinação do eixo da terra, causando com isso uma exposição diferente da que estamos acostumados a sentir pelo magnetismo da terra.
Os outros dois terços restantes se dividirão entre espectadores e protagonistas das mudanças.

O que hoje testemunhamos e a total falta de informação para mais de 85% da população terrena. Após 2012 100% terão acesso a todas as informações em tempo real, mas apenas um terço vai assimilar, o restante vai demorar três décadas para aceitar e viver as mudanças.
O petróleo não mais será o propulsor do desenvolvimento.
A energia mental vai ser disseminada a toda extensão terrena.
O homem paulatinamente vai aprender a usar até 25% da sua capacidade mental, hoje restrita a 10%.

PRINCIPAIS MUDANÇAS.

As crianças que irão nascer após 2012 terão uma única opção de tipo sanguíneo, O+.
Gradativamente haverá um desinteresse por religião, mas se fortalecerá o Cristianismo, pois um novo Cristo vai descer a terra.
Acontecerá a introdução da quarta lamina no D N A, responsável pela herança da memória genética, ou seja, as crianças vão nascer já com a inteligência que seus pais acumularam até o momento da fecundação.
E a mudança mais importante a abertura da consciência, aquela que alem de propiciar aos novos habitantes terrenos a herança da memória genética, traz em se bojo o entendimento geral sobre s leis divinas com um resumo básico das atribuições do ser humano.

Esta claro que no dia 22/,2/2012, um dia após o dia anunciado a terra amanhecerá totalmente igual a todos os dias anteriores, nada vai mudar radicalmente na topografia da terra, as mudanças serão primeiramente a nível interior dos humanos. Dezenas de profissões a partir daí vão se extinguir, e centenas de outras vão aparecer.

A grande preocupação dos lideres é quanto a alimentação para 7 bilhões de habitantes, após 2012 gradativamente vamos consumir menos alimentos até chegar a apenas um terço que consumimos hoje. Entendam não vamos passar fome, é que com a abertura o ser humano os poucos vai elevar seu padrão vibracional e vai deixar de consumir tantos alimentos sólidos.
Ao acessarmos esta condição estaremos sutilizando nossos corpos, ou seja, diminuindo a densidade dos mesmos estaremos nos projetando para a quarta dimensão onde o mental ultrapassa o físico.
Poderia eu me estender e falar sobre a “COSMOGENESIS DE 7137”, mas é muito cedo, vamos viver esta transição, 2012 é uma realidade palpável e todos nós vamos viver e sentir as mudanças.
Aqui vai uma dica para quem quiser passar por este processo transitório sem muito desconforto.

Três conselhos.
1- Investir na consciência ambiental.
2- Amar ao próximo como a si mesmo.
3-dar mais valos a essência que a matéria.

Caros amigos, quem acha isto um tremendo absurdo com certeza esta na turma que vai demorar mais do que três décadas para cair à ficha. No mais ainda nos resta um bom tempo para nos possibilitar o despertar.

VIDA LONGA A TODOS.

EDSON MILTON RIBEIRO PAES.

Foto de Evandro Machado Luciano

Jazidas Aluvionais

Um estampido acorda a madrugada
Predizendo na aurora, os homens do rei
Fardados, gritando: - Vigésima Brigada!
Trazendo nas mãos, o sangue da lei

Nos bolsos cheios de ouro
Choram anjinhos perdidos no céu
Nas patas vermelhas do pingo crioulo
A herança da triste ganância cruel

Mal sabem que a volta é mais curta
Para os que traçam intricados caminhos
Quando notarem a barba hirsuta
Estarão jazidos sob o ouro – sozinhos.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"QUADRO NO CENTRO DA SALA"

“QUADRO NO CENTRO DA SALA”
A noite já ocupava o seu lugar...
Quando meu sono foi interrompido...
Um mensageiro cruel veio anunciar...
Que uma triste tragédia havia acontecido!!!

Se foi o nosso melhor...
Junto também nosso mais precioso projeto...
O que será menos ruim...
Desistir, ou continuar será o certo!!!

Ela acelerou suas conquistas...
Mas não deu tempo de deixar sua mais rica herança...
Partiu para sempre deixando-nos tristes...
Saudosos e sem esperanças!!!

Carregou em seu ventre nossa alegria...
Deixando-nos órfãos e vazios de amor...
Aqui ninguém mais ri ou sente euforia...
Apenas vivemos com o peso da dor!!!

Ela era a graça em pessoa...
O orgulho de nossos pais...
Fazia a família sorrir a toa...
Coisa que não fizemos nunca mais!!!

Era uma rainha entre todos...
Uma jóia muita rara...
Tal e qual um lírio que nasce no lodo...
Hoje um quadro no centro da sala!!!

Mas sua historia não vai se apagar...
E por certo viverei para isso...
Toda sua memória vou resgatar...
Com certeza esse é o meu compromisso!!!

Mana, hoje entendo o ocorrido...
Os bons partem muito cedo...
Fizestes tudo no pouco tempo vivido...
E até da morte não teve medo!!!

Homenagem a minha irmã Elisabeth Ribeiro Paes.

10/01/49 -26/12/71

Foto de Carlos Henrique Costa

Nordestino

É difícil o entender da vida que prossigo,
Por mim nenhum valor rege meu sacrifício,
A poeira da estrada que no caminho sigo,
Mela os pés descalços deste meu oficio.

O único destino peregrino de algum abrigo,
Talvez então apareça no final ou no início,
Do agreste ao sertão do nordestino amigo,
Distinto lugarejo do monte desse exercício.

No horizonte vagueio inda que adiante,
Avante dos princípios que a herança deixou,
Verdade, valor! Vão trazer-me o bastante.

Sempre a espera do novo dia que passou,
Vou a busca de um mundo distante,
Onde o melhor amor restante é o que ficou.

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