Herança

Foto de Osmar Fernandes

O Insignificante

Sujeito excêntrico, metido, deselegante. Anda de nariz empinado como se fosse o dono do mundo. Faz de tudo para chamar a atenção. Mete-se na conversa dos outros sempre discordando de tudo. Veste-se de forma esquisita para atrair olhares. Pensa que é o sabichão, quando na verdade, nada sabe.
Esse é o tipo que nunca trabalhou na vida. Dá cavalo de pau no seu carro porque é herdeiro, nunca soube o valor de um parafuso. Desfaz dos seus empregados na frente dos outros para mostrar que tem autoridade. É do tipo que se tiver que fritar um ovo, morre de fome, mesmo com sua despensa cheia de mantimentos.
Sujeito assim, se tiver que conquistar uma mulher pelos próprios méritos, morre solteirão. Não tem amigos. É o verdadeiro solitário no meio da multidão. Ele tem que custear festas para estar rodeado de puxa-sacos. Ele é o pobre de espírito e pensa que compra o céu com seu dineheiro. Pensa ser imortal, o bom, o tal... Não passa de um coitado!
O insignificante é assim, insuportável, extravagante, intolerável. Consegue destruir sua herança em pouco tempo, porque nunca aprendeu contabilidade e nunca suou para ganhar um real. Enquanto rico não sabe viver e ao se tornar pobre suicida-se.

Osmar Soares Fernandes

Foto de Manoel Lúcio de Medeiros

CORAÇÃO DE MULHER.

DIA NACIONAL DA MULHER. (LEI Nº 6.791 - 09/06/1980. BRASIL).

Viva o dia 30 de abril! Viva o dia Nacional da mulher!Viva a mulher!Viva!Viva!Viva!
Quero homenagear a todas as mulheres por seu dia, o dia nacional da mulher, e dedicar este soneto que compus com esmero e amor, para parabenizá-las! O título é “coração de mulher”, pois o coração feminino é uma verdadeira fonte de amor e referencial, através do qual, todo ser poderá aprender e se capacitar no exercício do amor, para saber amar e poder também ser amado!
Desejo que, não somente nesta data, mas também em todas as outras, tu mulher, possas receber o louvor e o reconhecimento por aquilo que és, a progenitora da humanidade! A grande companheira inalienável do homem!
Que os homens me perdoem, mas não existe ninguém sobre a face da terra que tenha a grande habilidade de amar e de ter um carinho especial pelas coisas, do que a mulher!Ela traz em si, o exemplo do amor divino, o amor ágape, amor despretensioso e incondicional. A mulher tem o dom do amor, o dom de amar. Posso afirmar que este dom é uma dádiva eterna, e que jamais será retirada do espaço do seu coração, pois é herança divina! Certamente, este dom de amar, a mulher levará eternamente submerso no seu peito, como um distintivo inato do seu ser! Devemos reconhecê-la e valorizá-la, apóia-la, e sermos seus amigos, por ter este amor tão especial no seu coração, este zelo e cuidados imprescindíveis, que cativa o coração de qualquer criatura!
Viva a mulher, viva este talento de amor e vida! Viva esta chama de amor que incendeia os nossos corações e a nossa alma! Que Deus possa lhe abençoar mulher, e continuar sempre fazendo de ti, este instrumento que trabalha para harmonizar e dar sentido a vida através do amor. Que continues a ser mulher, este manancial de afeto, ternura e amor para o bem de toda a humanidade! É o que desejo com todo meu coração! Poeta Malume do Brasil.

CORAÇÃO DE MULHER.
Soneto de Malume (Manoel Lúcio de Medeiros)
Fortaleza - Ceara – Brasil. 30/04/2009. 08h20min.
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Felicito-lhe mulher pelo teu dia,
Parabéns por tão maravilhosa data,
Que teu ser possa aflorar de alegria,
Que a vida em tudo lhe possa ser grata!

És do mundo um tesouro inigualável,
Uma fonte preciosa de riqueza,
Deus te deu a natureza mais amável,
No teu corpo esboçou maior beleza!

És, portanto uma deusa feminina,
A paixão, adoração de todo homem,
Que não vive, se não for contigo ao lado!

Que tu sejas esta flor, esta menina,
O exemplo de amor que os seres tomem,
Para ter um coração sempre amado!
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Poeta Malume.
Direitos autorais reservados.

Foto de Pepalantus

Epitáfio para um Poeta Vivo

Não me meças pelas minhas parcas virtudes natimortas.

A medida justa de mim são os vivos vícios,

a lascívia e os erros.

Não me meças nas palavras dos poucos amigos, podem ser fantasiosas.

A medida justa de mim é o ódio bruto e frio dos inimigos,

o silêncio e a indiferença sinceros.

Tampouco me meças pelo que deixei de herança. Só vergonha deixei.

A glória herdada e jogada aos porcos,

a lama e o lodaçal em que vivi, estes sim, são a minha justa medida.

Também não me meças pelas cicatrizes. Não foram heróicas.

A medida justa de mim é o caráter de um covarde,

a dissimulação de um fraco e a omissão de um tolo.

Tampouco me meças pela minha passagem na terra. Nada representou.

O ar que avidamente respirei, o pão que comi avaramente,

estes sim, são a minha justa medida.

Não me meças pelo homem que não fui.

Antes, medi-me pelo verme que me habitou,

pois esta é a medida justa de mim. U’a alma unicelular.

Foto de Carmen Lúcia

Revendo valores

Hoje revejo valores...
Conceitos e normas sem cabimento.
Preceitos a regularem procedimentos
que anos a fio insisti em preservar.
Perderam o significado, o quê de sagrado...
Tornaram-se fardo, aprisionando e aprisionados.
Guardados num cofre trancado
onde deposito o melhor de mim.

E o melhor de mim seria fruto
de conceitos padronizados?
Valores atemporais...Herança de ancestrais...

Fui palco de suas (im)posições;
platéia de suas (in)decisões.
enredo de suas (con)tradições,
curvando-me às suas (alien)ações.

Tornamos difíceis as fases da vida
sangrando expostas feridas,
quando a dor mais renhida
entra...sem bater.

Testemunhamos acontecimentos.
Os mais diversos e adversos.O viver!
Quando o embate conflitante faz prevalecer
a vontade de vencer...Ou se perder.

Hoje os vejo enfraquecidos,
desvalorizados, envelhecidos...
Perderam a garantia e por ironia
agora são espelhos a refletir legados...
por mim renegados.

Pobres valores desgastados pela vida
que não puderam acompanhar.
Ultrapassou-os a evolução do tempo
e hoje, sem tempo, coíbem o desejo de mudar.

Liberto-os e me liberto...
Que vão embora!
O tempo corre lá fora
e eu preciso o alcançar.

(Carmen Lúcia)

Foto de Manoel Lúcio de Medeiros

MULHER TALENTOSA

Soneto de Malume (Manoel Lúcio de Medeiros).
Fortaleza – Ceará – Brasil. 07/03/2009. 12h12min.

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Tens nas tuas mãos grande talento,
Dom entregue pelo criador,
Sabes preparar o alimento,
E levá-lo a mesa com sabor!

Tens na vida uma pedagogia,
Uma herança do teu próprio ser,
É na alma desta antologia,
Que a criança aprende a viver!

Nela somos, pois, edificados,
Educados com tanto sucesso,
Não se nega este fundamento!

São, portanto, os homens afilhados,
Deste nobre ser que aqui confesso:
Aceita, mulher, todo o cumprimento!

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Direitos autorais reservados.
Poeta Malume.

Foto de Cretchu

JOVEM E BELA COMO SEMPRE

Dedicado a J.
Sempre me ensinaram que anjos têm asas, mas agora sei que isto não é verdade. Anjos também sofrem acidentes, caem e se machucam. Mas eu sei que você vai superar tudo isto, minha querida, e voltar a pisar com seus lindos pés este chão que é abençoado com seus passos.

- Mais alguma coisa, Barão?
Respondi negativamente, com um gesto. Pedro, meu mordomo de tantos anos pegou suas malas e saiu da mansão vazia. Olhei para aquelas paredes que antes estavam tão repletas de quadros, aqueles cômodos outrora adornados por móveis caros... Agora vazios. A mansão, herança de meus antepassados que agora pertencia a outra família, novos ricos que investiam nessas velhas mansões que resistiam ao tempo, à especulação, fomentavam sonhos e sofriam com o alto valor do IPTU.
Além do mais, minha antiga mansão precisava de empregados, e eu já não podia mais contratá-los. Aos 98 anos, só me restava partir como fizera Pedro. Mas a partida de Pedro tinha um destino traçado por sua aposentadoria. Quanto a mim, iria me aposentar da vida. Aproximei-me da janela e vi o mar lá embaixo. Uma linda vista para a praia particular que já não me encantava como antes, em minha infância e juventude. Em minha juventude antes de encontrá-la.
Sim, antes de encontrá-la. Foi um único encontro, e desde então eu quero que ele se repita. Ela me prometeu que viria me buscar, e cá estou esperando. Por isso, deixo a mansão e vou até a praia. A lua se reflete nas águas escuras do mar que, revolto, se choca contra a areia. Deito-me distante, recostado numa pedra, triste porque sei que ela não virá. Prometeu que viria me buscar, mas minha esperança de que sua promessa iria se cumprir, é em vão. Qual a razão de tornar a ver este velho, ela que está tão jovem e linda como antes? Sim, como naquela época...
Eu tinha vinte anos, naquela época, e estava no Rio de Janeiro, participando de um réveillon e gastando em demasia a fortuna de meus pais, como sempre fazia. O baile no grande hotel estava animado, com figuras de escol, todos bem vestidos. Lindas damas, gentis cavalheiros, nobres decadentes, empresários espertos, políticos corruptos, agiotas rapaces, toda a elite brasileira e estrangeira se encontrava comemorando a passagem de ano. Eu já havia beijado e agarrado em segredo mulheres casadas, solteiras, viúvas, desquitadas, ou seja, tudo aquilo que é permitido a um descendente direto dos primeiros colonizadores da nação.
Uma donzela, filha de paulistas produtores de café, flertava comigo a todo instante. Esperei a hora certa de agir. Quando a moça olhou para mim e se dirigiu ao corredor que, naquele momento estava deserto já que todos se reuniam como gado nos últimos minutos do ano velho, percebi que deveria agir. Eu a segui com dificuldade, abrindo caminho entre a multidão de felizes e embriagados foliões. Já a perdera de vista e temi que não a encontrasse mais. Finalmente consegui ter acesso ao corredor, mas não a vi. Andei lentamente pelo corredor, sem ver a donzela. No caminho, encontrei seu lenço caído no chão. Percebi que uma surpresa não muito agradável poderia estar à espreita. Dei mais alguns passos, quando ouvi um gemido vindo atrás de uma das portas fechadas. Auscultei com atenção. Uma voz feminina tentava gritar por socorro, mas estava muito fraca. Tomei coragem e empurrei a porta, conseguindo abri-la.
A donzela estava desfalecida nos braços de uma garota vestida de negro. Fiquei estupefato, a princípio, mas depois fui tomado pelo horror. Do pescoço da donzela jorrava sangue, sua jugular fora atingida por algum objeto cortante. Então, com maior horror, notei que o corte partira dos dentes da outra garota. Recuei alguns passos. A garota largou o corpo da donzela, que tombou ao chão, e literalmente voou até mim. Caí para trás, ao chão, quando a garota me pegou pelo pescoço com a mão direita, enquanto sua mão esquerda amparou minha cabeça ao segurar minha nuca. Fiquei estendido no chão do corredor, com a garota sobre mim.
Foi assim que eu a conheci há mais de setenta anos. Ela me olhou profundamente. Seu corpo era esguio, ágil e leve. Sua pele morena e suave, as mãos, que seguravam meu pescoço e minha nuca, firmes. Os braços compridos e fortes. As pernas também fortes, as ancas discretas. Cabelos curtos e castanhos. Os pequenos seios comprimiam meu peito. Olhei diretamente em seus olhos. Eram negros como a noite. Nunca havia visto olhos de um tão belo negror. De sua boca, onde dentes alvos e perfeitos sorriam ironicamente para mim, exalava um aroma de morangos silvestres. Seu corpo tinha o cheiro do mato molhado que, na fazenda de meu pai, tanto alimentava meus sonhos infantis.
- Vale a pena deixar que você morra em meus braços? ela me perguntou com sua voz grave, mas com uma docilidade infantil.
Eu não conseguia pronunciar uma palavra sequer. Fiquei extasiado com a beleza daquele ser misterioso. Ela me largou e se ergueu agilmente. Levantei-me também e, num gesto ousado, segurei-a pelo braço.
- Quem é você? consegui perguntar.
Ela me olhou como um felino. Desvencilhou-se de mim, mas eu tornei a segurá-la.
- Me solte! ela ordenou.
- Então, me diga quem você é. insisti, largando seu braço. Ela caminhou até a janela, e eu pensei que iria fugir. – Por favor. pedi. – Me diga quem você é.
Ela tornou a me olhar, veio até mim e me abraçou. Disse-me:
- Sua vida não existe. O que você faz é arrastar-se por este mundo ilusório. Mas você pode viver novamente.
Neste momento, ela me deu um beijo ardente no rosto e depois na boca. Apertei-a fortemente. Nunca tinha sido beijado daquela forma. Foguetes estouraram, gritos animados explodiram, pois chegara o novo ano. Não sei quanto tempo se passou, mas ouvi que algumas pessoas estavam vindo ao nosso encontro. Ela abriu os olhos negros. Quando nossos corpos se separaram, ela tornou a caminhar até a janela.
- Não vá. tornei. Apontei para o cadáver da donzela, estendido no outro cômodo. – Eu posso dar um jeito nisso.
Ela sorriu para mim.
- Você está tão morto quanto ela. disse. – Mas você pode viver novamente. E quando for morrer de verdade, virei te buscar.
Terminando de dizer estar palavras, saltou pela janela. Fiquei desesperado, imaginando que se suicidara. Estávamos quase no terraço do grande hotel. Mas, quando cheguei à janela, eu a vi voando... Sim, voando ela fez um rápido vôo contra a claridade da lua e desapareceu no manto da noite.
Gritos me despertaram de meu torpor. Acharam o corpo da donzela, as pessoas outrora alegres pela chegada do novo ano, estavam aterradas. Fui forçado a responder uma série de perguntas. Fui conduzido à delegacia, tive que lá voltar várias vezes, mas após algumas semanas minha inocência foi comprovada e me deixaram em paz.
Assim me lembrei das palavras de minha amada. Eu estava morto sim, pois tinha uma vida dependente dos sucessos de meus pais. Mas poderia viver novamente. E assim terminei meus estudos, formei-me, fui dar aula de filosofia num seminário e depois numa faculdade que acabou sendo incorporada, posteriormente, a uma universidade federal. Casei e tive filhos. Viajei pelo mundo. Mas meu único objetivo era reencontrar aquela garota. O tempo ia passando para mim, deixando suas marcas. Herdei uma fortuna de meus pais. Fiquei viúvo aos 59 anos. Quando ultrapassei os setenta anos doei meus bens a meus filhos, à exceção da mansão onde vivia, buscando evitar para eles o martírio de um inventário.
Estava me acabando, e não a via mais. Sempre olhava para a lua, sabendo que em algum lugar deste mundo ela voava contra sua claridade. Sabia que ela era a personificação do amor, mesmo sendo uma criatura sombria. Eu a amava mais do que tudo. O que importa se era um ser noturno? Ora, a claridade da lua só pode ser vista à noite, mas ela pertence ao sol que lança seus raios luminosos contra este frio satélite. E esta claridade lunar inspira histórias de amor e, claro, de lobisomens. De seres perdidos como eu. Eu estava perdido sim, pois minha vida, embora recuperada, não era completa sem aquela garota que eu encontrara há tantos anos.
Dissera para mim que viria me buscar quando eu fosse morrer de verdade. Por isso estou nesta praia. Já não tenho mais nada. Como eu disse, doei meus bens para meus filhos, exceto a mansão onde vivia, mas que agora eu a havia vendido porque não poderia levá-la para o túmulo, e depositara o dinheiro na conta bancária de meus netos. Dispensara os empregados, após lhes arrumar colocação em outras casas e empresas. Meu mordomo Pedro conseguira se aposentar. Tudo estava em ordem, mas eu não conseguia morrer assim, feliz, já que esperava por ela e ela não vinha.
Aqui estou olhando as vagas do mar que choca contra a areia da praia. Não me incomoda a pedra sobre a qual estou recostado, pois minha dor pela saudade é maior do que a dor que a pedra impinge a este corpo de velho. A lua está lá, como sempre, iluminada pelo sol. O mar negro se agita. E eu aqui, sozinho, sabendo que minha hora chegou, mas a promessa dela não será cumprida.
Neste momento de desespero, desesperança e descrença, sinto um toque de uma forte mão em meu ombro. Ergo os olhos e a vejo, jovem e linda como antes. Sorri para mim, seus olhos negros brilham em contraste com a lua.
- Eu não disse que viria? ela diz.
Sim, neste momento único ela cumpriu o que dissera no dia em que eu encontrei o verdadeiro amor. E agora posso também cumprir meu destino, tão diferente do dela que é viver para sempre, mas o cumprirei em seus braços. Sua mão roça meu ombro, e ela, ao voltar, me deu a paz.

Foto de Thyta2000

Esta lagrima em minha face

Esta lagrima em minha face
By Thyta

Soluço tristemente
Esta tarde de saudade
Sozinha o meu lamento,
Meus olhos morrem nesta ansiedade.

Como flor murcha,
Dança a angustia
Em lagrimas na minha face
Única herança, a distancia.

Sonhos irreais,
Sem trilho
Sem memória
Fugindo me perco nas brumas deste caminho.

Tiro de dentro do peito a emoção,
Faço das rimas perdidas
Os passos da dor.
Meus versos se compõem
Nos sonhos do momento.

Porque pensativa
Exponho o vago
Iludo os outros,
Mas não minto...

Foto de Thyta2000

Esta lagrima em minha face

Esta lagrima em minha face
By Thyta

Soluço tristemente
Esta tarde de saudade
Sozinha o meu lamento,
Meus olhos morrem nesta ansiedade.

Como flor murcha,
Dança a angustia
Em lagrimas na minha face
Única herança, a distancia.

Sonhos irreais,
Sem trilho
Sem memória
Fugindo me perco nas brumas deste caminho.

Tiro de dentro do peito a emoção,
Faço das rimas perdidas
Os passos da dor.
Meus versos se compõem
Nos sonhos do momento.

Porque pensativa
Exponho o vago
Iludo os outros,
Mas não minto...

Foto de Sheila Pillet

Esperança

Nesse olhar perdido, muitas relisacoes, alegrias, incertezas.
Nesse sorriso que sempre foi considerado como raio de sol que ilumina tudo e a todos, tristezas escondidas…
Força… mais do que uma desejo, uma obrigaçao…
É… a vida é cheia de surpresas, as vezes boas, as vezes más, mais a esperança sempre presente.
Devo me considerar sonhadora demais ?
Sempre serei uma eterna sonhadora, é a minha essência, minha particularidade, talvez mesmo, uma herança genética, pouco importa, se tornou uma verdadeira necessidade pra conseguir sobreviver neste mundo de desilusoes, de guerra, de incertezas e muitas vezes de Solidao.
Cada um é mestre do seu destino, cometemos muitas vezes erros, que muitas vezes necessarios pro aprendisado, e entao sem querer, mais esperando com muita ansiedade desde criança, abrimos a porta do Mundo de gente grande ! Bem vindos !
Apartir dai, começa uma grande e eterna viagem a procura da felicidade.
Cada ser humano é exclusivo, e por isso que cada ser tem a sua propria concepçao da felicidade. O que é bom pra um, nao é necessariamente bom para o outro,logico, concepçoes diferentes. Mas, o importante é de respeitar a todos, facil de falar, dificil de colocar em pratica. Nao é a toa que mundo inteiro esta se matando, a grande procura pelo poder, dinheiro, terras…. E muito mais…
Eu, como tantos, felismente, tentamos sobreviver neste mundo de ilegalidades…
Lanço aqui, com os meus pensamentos voltados no meus sonhos, um grande pedido : Olhem para os outros da mesma maneira que vcs gostariam que olhassem pra vcs, pensem nos outros da mesma maneira que vcs gostariam que pensassem de vcs, e principalmente amem aos outros como vcs gostariam de ser amados,pois, quem sabe assim, poderemos ter uma chance que o Mundo fique melhor de suportar. Esse é um pedido de um SER HUMANO, que nao quer e recusa, DEIXAR DE TER ESPERANCA e principalmente, DEIXAR DE ACREDITAR NOS SERES HUMANOS…
Obrigado pela atençao.
Sheila Pillet

Foto de valdeci

A Rocha

A ROCHA

Pedro, pedra, rocha, nome simples dominante,
Dado por pessoas para poucos importantes.

Pessoas que já foram há tempos esquecidas,
Morreram com a memória que não contem mais vida.

Pedro, pedra, rocha nome simples simplesmente,
Deixado como herança, eu um mero descendente.

O nome de um homem vale mais que sua riqueza,
Principalmente o deste homem, cujo nome é fortaleza.

Pedro, pedra, rocha
A resistência de muitos anos,
Hoje se encontra morta.

Mas vive a cada segundo na memória de um único ser,
Carrego comigo as lembranças que a saudade não deixa esquecer.

Às vezes encontro meu amigo, sempre em sonhos pensamentos,
Confesso que é nessa hora que um filho chora em silencio.

A vontade que me toca agora, vontade sempre constante,
É a de abraçar com força o homem que me alegrou a cada instante.

E a cada hora que passa dessa vida passageira,
Vejo que é verdade descer o morro e subir ladeira.

O homem forte é lembrado sempre como um bravo,
Os pontos fracos que ele teve não são mais comentados.

Ando no escuro e se ainda sinto medo,
Na memória vem a luz, na lembrança o velho Pedro.

Valdeci Pedro Guimarães

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