Hoje

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Fico quieto numa esplanada de sol
Onde deixo amadurecer meus sentimentos
Olho sereno até onde a minha vista alcança
Reconhecendo a gratidão de palavras simples
Que descrevem o quanto sou feliz
Mesmo que a minha esplanada esteja vazia
Olho para um espelho e não me revejo na solidão
E o silêncio é abafado pela vida que me rodeia
Escrevo ecos do que sinto num papel virgem
Sobre um quadro do quanto já vivi
A imaginação pisa o cimo das minhas horas
Que tantas foram choro sem lágrimas
Tantas foram de sorrisos sem alegria
Mas foram tantas as que foram tanto
Que aprendi e avancei para a felicidade de hoje
Que são horas de afirmar e confirmar o que sou
Uma expansão de boa disposição
No saber agradecer as críticas más
Que empolgam os meus momentos adormecidos
Aumentando o meu ritmo físico e mental
Assim sentado na minha esplanada
O mundo é uma simples montra
Decorada por mentiras rotuladas de verdade
E tantas verdades escondidas nas nuvens
Que o trovão da sensibilidade troveja
E a chuva da sinceridade alagará
Os campos secos na planície da confiança
Onde florirão novas flores de paz
Como é bom estar na minha esplanada
Tão cheia de tudo e vazia de nada

Ah! Se eu Soubesse...
Pense quantas vezes repetiu essa frase em sua vida?
“Ah! Se eu soubesse que ia ser assim....”
“Ah! Se eu soubesse que acabaria assim...”
“Ah! Se eu soubesse o que sei hoje a 10 anos atrás”
Muitas não?

Seria uma frase normal, dita frente a uma decepção com alguém ou, com alguma coisa, ou mesmo, até de um erro cometido, se, antes, de alguma forma, não tivéssemos sido alertados.

Mas, éramos inteligentes, espertos e, sem imaginarmos o preço, “pagávamos para ver” e, por vezes, era alto demais.

Nada mudou. Os menos experientes, assim como fomos, nos escutam como também escutávamos, porém, dificilmente nos ouvem e, como nos diziam à época,repetimos hoje: “Um dia ele vai se arrepender e ver que eu apenas queria seu bem”

Existem coisas, fatos, comportamentos que nunca mudarão são decorrentes da vida. Nossos pais, também não foram diferentes.

Passar-se-ão anos e anos, e sempre haverá quem diga:
“Ah! seu eu soubesse...”. Só uma coisa muda: as conseqüências.(Ari Galeão`)

Tua cabeça encosta
na minha bem pequenina
Nos viramos em rosca
Traquina

E bem juntinhos os dois
Bicamos! De bico
Te depenico num frenesim D`arlequim...
agriões e rabanetes
Sóis!

*Dedicado ao meu amor, pois é ele que me inspira a toda a hora, hoje e sempre, teu amor*

JoaninhaVoa, In "Ai Há F`lor!"
(2008/05/18)