Hoje

O teu amor me fez acreditar no amanha,
deu-me asas e me vez livre voar.
Em teu corpo descansei da minha busca
fiz-me inteira e completa por te amar.

Em tuas mãos depositei todos os meus sonhos,
sem pressa ou medo deixei você me conhecer.
Em teus olhos acreditei ver a luz da esperança,
teu sorriso iluminava minha vida, como sol no amanhecer.

Teu jeito meigo e romântico me conquistou
e quando o amor entre nós se fez,
descobri em você uma mulher tão carinhosa,
que todo o anseio de minha alma se desfez.

Em teu céu particular eu fiquei absorta,
por descobrir em você o amor que eu sempre quis,
pois você se aproximou de mim tão mansamente,
que ainda hoje, te sinto presente e isso me faz feliz.

Teu amor me preencheu, me completou,
que mesmo sem ter você comigo agora,
não lamento a dor que amarga o meu peito
porque eu sei e sinto que minha alma te adora.

Por isso hoje faço esses versos para você
onde reafirmo que continuo a te esperar.
Pois você fez e ainda faz parte da minha vida
e mesmo que você não me queria eu continuo a te amar.

Pois meu amor por você continua a existir
mesmo depois de tanto de tanta dor e melancolia.
Por isso faço versos e poesias onde eu te busco
pois sei que nas entrelinhas, ainda existe a nossa sintonia.

Sei que tudo isso parece ser uma grande utopia
e que meu coração iludido, como um bobo, ainda te chama
E se fica nas noites solitárias escrevendo poesias pra você
é porque simplesmente, é a você que ele ainda ama.

À custa da lua…
Ia ficando acidentada…
Fiquei curiosamente encantada…
Com a sua beleza nua…

Hoje, por momentos poucos…
Pude constatar…
O brilho que ofuscou o olhar…
Esse luar…

Um carro apitou!
E a lua gritou…
-Não morras à minha custa!!!
Eu apenas lhe respondi…
-Com essa beleza morria por ti!!!

Me levei tao a serio...
muito a serio...
me levei a serio ,
isso já me deixa angustiada...

Eu nao percebi que a vida era uma brincadera ,
que nao é pra ser uma pressao e sim pura diverçao,
sempre ouve emoçao mas eu nunca me importava.

Levei a serio meus erros, levei a serio as brigas,
se tivesse rido delas, muitas nao teriam acontencido.
Perdi a noçao de tudo, estava como se a vida acabasse no proximo segundo, caso isso acontessece, seria tragico meu fim, pois passaria meus ultimos segundos me culpando de algo, ou culpando alguem.

Hoje eu sei, nao adiantou nada tantas preocupaçoes, sinto ate que riram de mim, pois nao era tao urgente nada, nao era nenhuma bomba que iria explodir e acabar com o mundo, e mesmo se fosse que loucura nao rir dela, e brincar de adoleta, pois eu nao iria mudar o destino que a vida pode tomar.

Sabe as brigas...a se eu tivesse ..ou melhor se eu nao tivesse feito nada, hoje ela na estaria na memoria para dar lugar a tristeza.
mas hoje eu nao quero ficar triste com nada.

Quero rir de tudo, do fora que tomei, do chingo que levei, do onibus errado que tomei, e do mesmo onibus ter quebrado ,so rindo, levar a serio para que, descobri que eu me levando a serio eu nao tenho beneficio algum (fora as rugas , que nao tomo como beneficio)

Nenhuma decisao é tao importante quanto a de sorrir, levar a vida brincando, a final nada é eterno, e caso for ai que eu nao irei levar a serio, tenho tempo de sobra para levar...do meu jeito.

Sou o autor de uma obra patética,
Orador de uma ode a ninguém,
Sou o bardo que se demora ainda
Em cantar belezas além.
Sou filho da incultura,
Pai de pobres rimas,
Irmão de estrofes disformes,
Tão tortas como a vida.

Porém juro, não sou eu o culpado,
Se meu verso é triste, e são tort´as linhas,
Culpe este coração maltratado
Pois tais palavras não são minhas.
Mas sim, de minh´alma peregrina
Que traz consigo ainda os sonhos da puerícia,
Esta que sempre a caminhar tão sozinha
Faz-me agora dizer algo que não disse.

Hoje não me queima o peito o furor da juventude
Vivo tedioso uma velhice adolescente,
E meu coração como a criança arrependida
Teima em sentir algo que não sente.
Birra que nasce em mim a alma de um poeta,
Alma esta que já nasce abortada.
Grita que pode ouvir a voz do gênio
Depois se cala, e não diz nada.

Então meu idear se acaba
E ele assume o comando,
Vassalo, vou às vezes escrevendo,
E muitas vezes chorando.
Mas que posso eu fazer?
Parar meu coração?
É ele que faz fluir a vida
E qualquer outra emoção.

Logo, deixo aqui torta
Esta pobre linha,
E também quase morta
Minha curta vida.
Deixo o idear do gênio,
O pulsar de minh´alma,
E do coração fica somente
A batida mais calma.