Indivíduo

Foto de Salome

Sangue Contaminado

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A sombra escura é uma péssima desculpa de um pilantra para um plágio. É deveras humilhante, desonesto e bem farsante ver uma prosa usurpada e poetizada, ali adiante, de forma desorientada, por quem não teve a perspicácia e a afinidade de seguir com uma idéia própria criando um eixo central e original para seu próprio escrito.

Uma ação-situação constrangedora que vai além do suicídio em sites de poemas, onde a densidade de versos ou na própria criação de prosa faz a pessoa se tornar espontânea e extemporânea!

Laços se atam e desatam na visão distorcida e mistificada do iludível direito de poder se apropriar da criação, deturpar a produção em verso num gosto discutível, sem qualquer talento e essência da outra obra poética que marcou sua presença com carinho e desprendimento.

Há poemas apenas copiados e colados ou mudados ali ou aqui, uma palavra colocando um mero sinônimo sem a doce cumplicidade, mas repleto de fria vaidade… Um plágio bem perverso porque o plagiador-estripador até se acha o verdadeiro autor da idéia… Um mestre do amor!

Uma tapeação ou uma saída meio desonrosa e não tão antiética… Seria o tal mestre-indivíduo não dotado de autenticidade ter a dignidade de colocar ao pé do “seu trabalho” poético a citação dessa fonte de inspiração do “seu pensamento” em vez de se vangloriar desse seu maravilhoso e imaginário talento.

Falsidade que afasta os poetas dos sites de relacionamento, mas um ato de normalidade e tão familiar, crime acidental! Sim para o plagiador safado que desfila com a maior cara de pau como se fosse à coisa mais natural e normal que foi o de invadir e desfilar com a vestimenta de um parente sem a sua devida licença.

Mas que prejuízo pode acarretar isso?! Será que irá causar danos ao autor!... Ah! Mas a alma e o coração são roubados, violados, vulgarizados… O sangue marcante em cada poesia que brotou das nossas veias foi contaminado de repente e dificilmente uma cópia não transgride com a idéia original, por ser uma apropriação indébita para não dizer a demonstração inequívoca de falsidade ideológica.

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Copyrights / All rights reserved to the Author
Prosa em Dueto KM & HM
http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1212801

Foto de Andy bp

Meu doce vampiro

Oh! Meu doce vampiro
Que açoita à noite
Em busca de libido
Um sangue latente
A pulsar nas veias
De um mero inocente
A quem tomarás em teus braços
E com tom de carinho,
Mas um ar sombrio
Sugarás sua vida
Cravando teus salientes
Dentes, nesse indivíduo,
Sem saber que pelo caminho
Pedia para morrer,
Não havia mais o que fazer.

Oh! Meu doce vampiro
A espreitar à noite
Hoje no horizonte, avistaste uma fronte,
A quem ajudaste a parar de sofrer.
Mas e você,
Meu doce vampiro?

Foto de Registros do Site

Assessória do Site de Poemas de Amor

A acessória do site tem observado postagens sendo contra os princípios do mesmo em relação a ética e moralidade.

A cordialidade e uma tradição a ser mantida em um espaço privado e público.

Definindo civilidade ação proporcional a ética e a educação, pois o indivíduo que tem como prerrogativas a civilidade é, e deve ser, cordial, ético e principalmente educado, tanto nas ações quanto no comportamento. Os códigos morais regem a conduta dos membros de uma comunidade, de acordo com princípios de conveniência geral, para garantir a integridade do grupo, a convivência pacífica e o bem-estar dos indivíduos que o constituem. Assim, o conceito de pessoa moral se aplica apenas ao sujeito enquanto parte de uma coletividade. Portanto, moral coaduna com ética e respeito, e estes são a base de qualquer grupo civilizado.

Nestes termos de legalidade, descritos nos atos constitutivos, informamos, que estaremos apagando textos que desrespeitarem esta ética, e bloqueando o usuário, caso haja persistência, será tomada providências mais séria, que garanta a respeitabilidade e a moralidade dos usuários e visitantes.

Assessória do Site

Foto de IGOR JOSE

O TEMPO, A MORTE E A VIDA

Hoje quando acordei percebi que o mundo estava diferente de ontem, do tempo da minha infância. O passado ficou para trás. Eu não sou mais o mesmo, as pessoas também não são mais as mesmas, muitas até já se foram. Às vezes dá saudade dos tempos antigos, da fase da inocência. Mas o que preocupa mesmo são os tempos que virão. Se pudéssemos imaginar como seria o futuro descobriríamos que ele nunca chega e que quando nos damos conta ele já passou, e foi tão rápido que não deu tempo nem de vê-lo. Ainda bem! Talvez, se pudéssemos ver ao menos a silhueta dos tempos vindouros o desastre poderia ser maior, pois descobriríamos que o futuro não é como imaginamos. Nunca se sabe o que vai acontecer adiante, pois o mundo não para de girar e o relógio prossegue afoitamente em seu trabalho sem cessar, empurrando os ponteiros que atiram para todos os lados, como setas, nos atingindo com os mistérios do amanhã, enquanto achamos que aprisionamos o tempo em calendários, programando a vida, pré-estabelecendo a rotina, sem saber se o dia de amanhã virá. Será que estamos virando robôs ou não estamos bem programados?
Durante a noite sonhei com a morte, pensei na vida e descobri que ninguém está livre de se encontrar com o seu medo. Descobri que o homem não tem medo da morte, mas do que virá depois dela. O medo do desconhecido torna a vida uma grande produtora de adrenalina que nos arrebata aos pensamentos mais secretos sobre o outro lado da vida e nos torna conscientes de que a fatalidade mora ao lado da prudência e a morte nada mais é do que o embrião da vida, pois quando morremos é que nascemos, e quando nascemos da morte é que vivemos. Mas existe uma condição para que seja assim e ao menos que ela seja desrespeitada, então a morte pode se tornar um monstro intransponível que, mais do que assustar, pode possuir a vida e torna-la extinta por toda a eternidade.
Tentamos dominar o tempo e esquecemos que ele está prestes a ter um fim. Enjaulamos nosso medo da morte no recôndito de nosso ser tentando exonerar a incerteza do que virá com uma fé que muitas vezes não é suficiente para nos trazer a certeza sobre o amanhã e a vida, e esquecemos que no porão de nossa alma existe um monstro maior ainda, que somos nós mesmos. O nosso eu que quer pecar e se satisfazer dos desejos mas repugnantes que se possa desejar, se contrapondo a santidade e a justiça que ainda pode envolver o ser humano. Ë esse monstro que percebe o tempo acabando e se lança como um animal selvagem sobre o monturo da irracionalidade humana e se alimenta do opróbrio do ser mais importante da criação. Porque somos assim?
A vida é apenas uma experiência (para muitos, amarga como fel, para outros, doce como mel.) que serve para nos moldar a um padrão inexistente nesse mundo. Muitos tentaram com vãs filosofias, dogmas e doutrinas, teorias, misticismo e muitas outras formas, padronizar a vida que nem mesmo eles entendiam. Criaram regras, estabeleceram hierarquias, desrespeitaram o sagrado e mataram uns aos outros, fizeram terrorismo na tentativa de manipular a vida que desconheciam. Não adianta tentar entender, é preciso viver, e viver cada dia como se fosse o único, na busca de compreender a si mesmo, em seu verdadeiro conceito, na plenitude de sua intensidade. A vida está dentro de cada um e nada mais é do que a liberdade da alma de poder, em sua verdadeira essência, experimentar emoções latentes em si mesma.
O mundo quer controlar a vida, a morte quer seu fim e a vida quer somente ser vivida. Ontem eu dormi mais novo e amanheci mais velho. O espelho não me deixa enganado. A agitação da rotina me convence disso e o tempo apenas passa e me leva com ele, como um prisioneiro, acorrentado a ele com passagem só de ida, rumo ao encontro da bendita morte, o fim da gestação de um ser e o ínicio de uma “desconhecida” vida, de um novo indivíduo. Já não penso nas coisas de menino, nem vivo como um. Minha semente já está plantada nessa terra e dará continuidade a vida, a essa vida que eu quero entender... e morrer... e finalmente viver, sem o monstro da morte me perseguindo, sem as incertezas do amanhã.
A vida que foge de nossas mãos é a mesma que nos conduz como cativos do tempo que passou, que vivemos e do tempo que virá. O tempo que queremos controlar é o mesmo que corrói nossa existência, deteriorando o vigor, corrompendo a saúde, e que nos arremessa nos braços da morte. E a morte?! Ah! A morte nada mais é do que a libertação. Deixamos de ser homens empalhados, almas sem feitio, mentes com falhas para enfim gozar da plenitude da existência em sua totalidade, experimentando de forma definitiva a integralidade do ser. Contudo sem interferir no tempo individual, cada um precisa viver seu próprio tempo, pois basta à cada dia o seu próprio mal, deixando nas mãos do Criador o poder de decidir a hora do nascimento para a eternidade ou a morte definitiva de cada indivíduo, sabendo que isso é o resultado de uma escolha feita nessa vida, a de se permitir então ser controlado somente pelo dono do tempo, da morte e da vida. Mas quando foi que ajoelhamos? Quando foi que chamamos Deus de pai? Na verdade, não somos bons filhos!

Foto de Maria Goreti

Os Sentimentos e as Emoções

O texto a seguir não é de minha autoria, mas de uma certa forma complementa o anterior, por isso o trouxe para cá. Creio que ele possa ajudar a muitos a entender e lidar com seus próprios sentimentos.

Texto compilado na íntegra do site http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=7498&onde=2

Visite-o e vote no texto (lá no site de onde foi extraído).

Obrigada

Beijos,
Maria Goreti Rocha

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Os Sentimentos e as Emoções

:: Conceição Trucom ::

O bem maior do homem é a realização completa de sua razão, quando ela consegue dominar os seus sentimentos e desejos e a partir daí, todos eles perdem seu sentido de ser.
É comum a idéia de que, quando a mente humana entra em ação, em primeiro lugar se formou o pensamento. Mas, numa camada mais profunda do que aquela em que se forma o pensamento, surge o sentimento, que gera o pensamento.

As pessoas pensam porque sentem
A força criativa não é acionada diretamente pelo pensamento. Toda ação criativa é decorrente de um sentimento. Portanto, os sentimentos desempenham um papel muito importante, porque são eles que acionam todos os pensamentos e a materialização das ações.
A Mente Subconsciente é a sede de todas as emoções, de todos os sentimentos. A Mente Consciente é apenas uma área mental onde são registrados as emoções e os sentimentos já experimentados. Esta é a razão porque as emoções e os sentimentos gravados na Mente Subconsciente se manifestam com tanta força.
E, chega o momento onde é fundamental diferenciar emoções de sentimentos, pois existe muita confusão. Na verdade emoções e sentimentos caminham muito perto um do outro. Até porque, afloram do mesmo ponto da mente, o subconsciente, embora as emoções sejam mais reptilianas (primitivas, instintivas, carentes de uma censura), enquanto os sentimentos são emoções que já passaram por filtros conscienciais e espirituais.
A grande diferença está no processo evolutivo do indivíduo, ou seja, se ele aceita ser movido:
pelos instintos e a irracionalidade - emoção
OU
pela espiritualidade, assumindo seu livre-arbítrio e todas as suas conseqüências - sentimento
A emoção é um estado afetivo intenso, muito complexo, proveniente da REAÇÃO, ao mesmo tempo mental e orgânica, sob a influência de certas excitações internas ou externas. Na emoção existe forte influência dos instintos, das inferioridades e da não-racionalidade.
O sentimento se distingue basicamente da emoção por estar revestido de um número maior de elementos intelectuais e racionais. No sentimento já existe alguma elaboração no sentido do entendimento e compreensão. No sentimento já acontece uma aproximação da reflexão e do livre-arbítrio, da espiritualidade e da racionalidade ou evolução humana.

Alegria é um sentimento. Euforia é emoção.
A alegria é espontânea, na maioria das vezes não depende de um motivo ou causa, ela simplesmente acontece e transborda. Ela é calma e contagiante. A euforia atropela, é inadequada, incomoda e é pouco diplomática. Normalmente, após a euforia seguem quadros de frustração, depressão e apatia.

Tristeza é um sentimento. Depressão é emoção.
A tristeza é inevitável em algumas situações da vida, mas ela pode ser vivenciada juntamente com a paz, porque acontece a compreensão de que tudo é passageiro e transitório, como também aprendizado.

Medo é um sentimento. Pânico é emoção.
Os medos são muitos e até servem como autoproteção, autopreservação ou alerta. Mas o medo constante, sem motivo aparente ou real, que paralisa, revela falta de lucidez e confiança. Coragem (coração + ação) é fazer com medo.

Raiva é um sentimento. Ódio é emoção.
É humano expressamos o sentimento de raiva, até como um posicionamento, um discernimento. Mas este sentimento deve ser rápido, passageiro, o tempo de aprender como transformá-lo em atitudes realizadoras, oportunidades do exercício da paciência, tolerância e compreensão. Jamais deixe que a raiva se transforme em mágoa, rancor ou ódio, pois este é o caminho da autodestruição.

Amor é um sentimento. Paixão é emoção.
O Amor anima e liberta. Junto com a paixão vêm de brinde o ciúme, a dor, insegurança e a possessividade.
Existem três tipos de sentimentos:
Agradáveis
Desagradáveis
Neutros
Quando temos um sentimento desagradável, desejamos evitá-lo. Porém, o ideal é voltar à respiração consciente, que vai oxigenar, trazer clareza e apenas observá-lo, identificando-o em silêncio.
Note: Inspirando, tomo consciência de que há um sentimento desagradável em mim. Expirando, percebo claramente que há um sentimento desagradável em mim. Raiva, tristeza ou medo, nomeado e identificado com clareza, fica mais sincera e profunda e forma de lidar com ele.

Respirando e tornando-se consciente
A respiração é a forma mais poderosa à nossa disposição para nutrir e fortalecer de poder construtivo as questões emocionais e afetivas. As filosofias orientais já dominavam este conhecimento e faziam uso desta ferramenta há milênios. Bons exemplos são a yoga e os mantras. Através da respiração é possível entrarmos rapidamente em contato com nossos sentimentos, observá-los por uma ótica mais clara, oxigenada e administrá-los.

Se a respiração for leve e tranqüila — resultado natural da respiração consciente — a mente e o corpo irão lentamente se tornando leves, tranqüilos e claros. E da mesma forma os sentimentos.
Na cura dos sentimentos desagradáveis é fundamental cuidado, amor e não-violência. Não acredite em transformações sem amor. Mesmo porque, através da observação consciente, os sentimentos desagradáveis podem ser muito esclarecedores, proporcionando revelações e compreensão a respeito de nós mesmos e da nossa sociedade.

O sentimento verdadeiro é a compreensão, é o perdão. É uma sensação de paz.
Em vez da ação que busca se desfazer de partes de nós mesmos, devemos aprender a arte da transformação. Podemos transformar nossa raiva, por exemplo, em algo mais salutar, como a compreensão. E, desta mesma forma, é possível tratar a ansiedade (medo) ou a depressão (desesperança).
As emoções nos levam às ilusões, às falsas expectativas, à distorção da realidade. Desta forma, ficam comprometidos o discernimento e a capacidade de julgamento. Fica faltando a luz da evolução espiritual. Por outro lado, os sentimentos nos fazem crescer, expandir para a conquista da paz.

Conceição Trucom é Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para o bem-estar e qualidade de vida. Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e citada a autora.
Adquira seus livros, visitando o Site.
Email: mctrucom@docelimao.com.br

Foto de Maria Goreti

DEDICADO A ANACAROLINALOIRAMAR

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DEDICADO A ANACAROLINALOIRAMAR

(AUTORA DO TEXTO "VAMOS CUIDAR E OBSERVAR MAIS O AMOR... ELE PRECISA DE CUIDADOS!")

Penso que a gente ama muitas vezes, de várias formas e que sempre é a primeira vez, pois cada vez que o amor acontece em nossas vidas é diferente, na forma de sentir, de gostar... Estou falando do amor homem/mulher, porque entendi que é desse tipo de amor que Anna fala em seu texto.

Muitas vezes a paixão é confundida com amor e daí esse "Deus nos acuda". Um olhar, as pernas tremem, o corpo todo acompanha e... "Eu te amo!"

Passada a paixão, a frustração! Daí as desavenças, a mágoa, o sofrimento e outros sentimentos mais fortes.

O que mata o amor é a possessão. Quando um indivíduo se acha dono do outro e quer controlar seus atos e passos, motivados pelo ciúme ou, simplesmente por se achar o dono do outro, como se tivesse comprado uma mercadoria... Aí acaba o respeito, que eu considero uma das chaves que abrem as portas do coração. Mas quando há confiança, aceitação do outro como ele é, com suas virtudes e defeitos, encontra-se o equilíbrio. A chama da paixão pode até enfraquecer, mas se aliada à amizade e cumplicidade, se renova no dia-a-dia, vence as dores e adversidades da vida, é amor. E esse pode durar por toda a eternidade!

© Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 06/06/08

Foto de Ana Botelho

EDUCAÇÃO É A ÉTICA QUE RESIDE NOS PEQUENOS DETALHES

EDUCAÇÃO É A ÉTICA QUE RESIDE NOS DETALHES
Não podemos nunca pensar que os nossos atos individuais não afetam o todo, que somos apenas um e que não fazemos a diferença, porque as nossas ações se somam a milhares de outras iguais a elas, formando a mudança positiva que precisamos com tanta urgência para engrossarmos as fileiras voluntárias ao nosso próprio bem.
A ética se caracteriza a partir das coisas pequenas. Só a mentira e a ignorância justificarão a falta de conhecimento disso. Temos que entender e aplicar a ética nas pequenas coisas, porque são os atos isolados e individuais que, somando-se uns aos outros, formarão o modelo ético de cada indivíduo, depois o de alguns e, finalmente, o de todos, até se tornar uma cultura, a cultura de uma nação. Ou continuaremos adeptos da "ética pequena", aquela conveniente aos nossos egoísticos interesses. Cegos, surdos, mudos e negligentes ao fato simples de que basta um pouco de fermento para levedar toda a massa.
Precisamos aprender a agir acreditando que:
Um papelzinho de bala no chão é lixo mesmo;
Uma garrafa pet, uma só, entope o bueiro e gera uma grande inundação. Um colchão, um pneu velho, ou um saco de lixo faz o córrego transbordar;
Uma árvore derrubada sem ser substituída é desmatamento;
Um animal silvestre abatido é uma ameaça à extinção de espécie ( nossa inclusive);
A fumaça do nosso cigarro afeta a saúde do outro, imagina a nossa;
Um barulho alto na nossa casa perturba a soneca do vizinho. Assim como falarmos alto com os outros, ou ao celular em casa, em locais de trabalho, ou de lazer, perturba as pessoas em volta;
Um xingamento no trânsito agride a nossa imagem, a do outro motorista e provoca a vontade de ele também nos agredir;
Aqueles "gorós" a mais, ou aquela "saideira", que nos deixa bêbados e incapacitados para dirigir, assim como aquela ultrapassagenzinha rápida na curva em faixa dupla, ou dirigirmos acima da velocidade permitida vão nos matar, os demais ocupantes do nosso carro e ainda os do carro de quem vier em sentido contrário;
Uma mentirinha magoa muito os amigos, a esposa, ou marido e principalmente o filho;
Uma pequena interferência, ou adiamento em um caso, ou num processo pode prejudicar outros envolvidos;
A falta de atenção com nossas obrigações profissionais afeta o cliente, os fornecedores, nossos colegas de trabalho e a sociedade como um todo, os resultados da nossa organização é a nossa chance de continuarmos empregados;
Fazermos vistas grossas aos contrabandos , ao tráfico nas ruas, ao excesso de velocidade, à documentação vencida, às pixações de propriedade privada e pública, ao direito do menos favorecido e vendermos como favores o direito público é mau uso de autoridade;
Colocarmos só um parentezinho no gabinete, votarmos em lei sem nem conhecermos no que votamos, seguirmos a maioria em vez de nossa própria consciência, esquecermos a Constituição e a isonomia deixando que iguais sejam tratados como diferentes, fazendo da coisa pública apenas uma "coisa" e o erário como "limite do cheque especial" é faltarmos com respeito ao voto de confiança recebido;
Chamarmos de preto, quatro olhos, baleia, deixa que eu chuto, furúnculo, de japona, turco, favelado, pivete, não é engraçado, é um ato de violência. E violência de qualquer tipo gera mais violência;
Ocuparmos os lugares reservados para pessoas especiais no transporte coletivo, ou em qualquer outro local é desrespeito com o mais necessitado. Assim como não cedermos espaço a quem precisa mais do que nós também o é;
Não darmos preferência ao idoso e não tratá-lo como se fosse nosso pai ou avô, mãe ou avó, é repetirmos a mesma falta de respeito que os nossos sofrem e que vivemos reparando e reclamando;
Chegarmos atrasados em horários combinados é atraso sim, que atrasa a vida de todo mundo. E ninguém quer pedido de desculpa, quer sim, pontualidade;
Darmos tapas e chamarmos de burro e de outros adjetivos medíocres é agressão, não é jeito de educarmos ninguém.
Enquanto não resolvermos ser éticos nas pequenas coisas de forma individual e cotidianamente, o que acontecerá na prática com a nossa sociedade?
Ela continuará condenada a viver na ilusão de que os problemas não residem em nós, colocaremos sempre a culpa nos outros, passando a repetir os mesmos padrões vergonhosos que ouvimos dos menos esclarecidos: "é os omi... é os cara lá di cima... é tudo ladrão e incompetenti qui não si importa co’a gente...não tem jeito mermo...fazê o que se tudo tá perdido?...isso é coisa de disocupado..."
A educação é, antes de tudo, a mola propulsora do progresso, da paz e do respeito mútuo e que deverá funcionar em nossa vida como uma viga-mestra bem estruturada para que ao construirmos os nossos atos, eles sejam fortes e decisivos, verdadeiros diferenciais arrastando muitos dos que nos cercam ao caminho do bem.

Foto de all_nites

qual o sentido de tudo isto???

Qual o sentido de tudo isto?
Acordei esta manhã com este estranho pensamento. Abri os olhos a pensar em algo que torturava a minha cabeça ao longo dos tempos. Essa pergunta impertinente não me largava e tudo o que eu queria fazer, era despachar-me para ir para escola. Tanto ela me chateava que decidi, por fim, sentar-me na cama desarrumada e pensar sobre o assunto.
Tudo o que estava a pensar tinha a ver com o sonho que tinha tido. As imagens e os filmes do meu subconsciente passavam rapidamente na minha cabeça e sem problemas, consegui finalmente, perceber a base de tudo isto. Como é que tudo se formou?
É claro que segundo a ciência, a vida formou-se na Terra, devido a condições favoráveis, ou seja, os quatro elementos criaram uma situação estável de forma a permitir a formação de aglomerados moleculares, células e por fim seres vivos.
Mas a minha pergunta não ia para tão perto, ela ia ainda mais para longe. Os animais formaram-se através das células, as células formaram-se a partir de moléculas, as moléculas provêm dos átomos e então, “DE ONDE VÊM OS ÁTOMOS?”.
Finalmente! Tinha conseguido achar a pergunta. Mas faltava o mais importante, a resposta. Ninguém sabia a resposta. Desde daquele tipo de pessoas fúteis, que não se interessam por nada e só querem viver as suas vidas segundo o padrão social, até aqueles grandes cientistas e filósofos, mentes brilhantes que atravessam a vida pelos caminhos mais difíceis e mais sabedores, como Platão, Newton ou Da Vinci, não têm uma resposta certa quanto a essa resposta.
Bem, o certo é que, depois de tudo isto, tive que me despachar a vestir e a comer para não chegar tarde à escola.
O dia foi interessante. Era uma Quarta-feira e por isso as únicas disciplinas que tinha eram Educação Física, Filosofia e Matemática.
Em Educação Física, a minha turma teve a jogar Softbol (parecido com o basebol mas com uma bola de ginásio) e consegui fazer um Home-run.
Em Filosofia, teve-se a falar da ciência, um tema porreiro quanto a mim, e o professor deu-nos um trabalho para fazer ao longo do terceiro periodo. O que nós tinhamos de fazer era criar um texto em que se falasse dos limites da ciência, segundo a nossa opinião e não com ideias retiradas de outros lugares.
Eu já tinha um tema acerca do trabalho.
Durante as férias da Páscoa, eu surgi com uma teoria acerca da viagem inter-espacial. Falei com os meus amigos, João Jalé e Rui Gamboa e todos concordámos em realizar essa experiência. Essa ideia consistia em comparar a massa e a carga de um átomo de modo a construir um modelo semelhante a essa partícula, mas em tamanho real.
Toda a experiência foi projectada. O modelo foi desenhado e os objectos eram de fácil acesso mas, o pior foi os cálculos. Segundo um átomo de hidrogénio (que é o mais leve de todos os elementos), para construir um sistema de massa 5g a energia necessária para fazer a carica viajar no espaço, não era nem mais nem menos, do que 2 x 1013 volts. Bem isso era um bocado díficil de atingir e por isso esquecemos essa ideia.
Mas agora podia falar dela no trabalho.
Cheguei a casa, coloquei-me em frente ao monitor e fui buscar toda a informação que possuia da experiência. Retirei os textos que explicavam a actividade, os gráficos e esboços do projecto e comecei a escrever um texto, a expôr a minha ideia.
Demorei pouco tempo a fazer o trabalho pois já tinha muita informação.

O período passou num instante. Faltava poucas semanas para terminar as aulas e o prazo de entregas dos trabalhos para Filosofia era hoje. Apesar de ter uma semana para entregar, só me tinha lembrado de trazer o trabalho para a escola no último dia.
Entreguei o trabalho ao professor assim como os outros alunos e expliquei ao Jalé e ao Rui o que tinha escrito. Eles disseram que segui um bom exemplo para o trabalho e que era boa propaganda da ideia.
Tocou para saída, arrumei o material e juntamente com os meus colegas saímos da sala em direcção ao átrio da escola. Encontrei a Diana, a minha namorada e cumprimentei-a com um beijo doce.
O intervalo era de quinze minutos e por isso não valeu a pena sair da escola. Quando estava quase a tocar para a entrada, um certo indivíduo colocou-se à minha frente era o meu professor de Filosofia.
- Podes vir comigo ali fora para eu te apresentar uma pessoa? – perguntou-me ele apontando para a saída.
- Claro, tudo bem. Diana, já vai tocar, podias ir já para a aula.
- Está bem. – respondeu ela dirigindo-se para as escadas que levavam às salas de aula.
Acompanhei o professor até à saída da escola e junto ao passeio, estava a estacionar, um Mercedes SLK 600. Um senhor de fato saiu do carro e dirigiu-se a nós.
- Bom tarde, doutor.
Apertaram as mãos após o senhor também cumprimentar o professor.
- Doutor, este é o Bruno. – começou ele. – Tiago, este é o Doutor José Cunha, ele é o responsável por um laboratório situado perto daqui.
- Olá. – disse eu apertando a mão ao Dr. José.
- Olá. Então és tu o génio que deu asas a esta ideia? – perguntou ele.
- Qual ideia?
- Teoria Atómica da Mudança de Espaço.
- Hã... Sim fui eu. – disse eu embaraçado.
- Estou espantado! Onde arranjaste tal ideia?
- O meu pai tem um livro antigo e nesse livro está a falar de um experiência Top Secret, que não se sabe se existiu ou não, chamada Philadelphia Experiment, a Experiência do Filadélfia.
Então eu lá falei durante minutos sobre a tal experiência que a marinha norte-americana tinha feito durante a segunda guerra mundial, eles tinham conseguido, sem se saber como, fazer desaparecer um navio em alto-mar e fazê-lo aparecer numa baía. A marinha negou tudo mas houve muitas testemunhas. Após ler aquilo fiquei curioso e pus-me a pensar sobre o assunto. Tanto pensei que, por fim, veio-me à cabeça uma ideia: qual é uma das únicas coisas instantâneas no mundo? A passagem de nível electrónico dos electrões para a camada seguinte. Segundo a química, quando um átomo recebe demasiada energia, os electrões ficam excitados e por isso passam instantaneamente para uma camada electrónica superior. Fiquei com esta ideia na cabeça mas foi logo substituída por outra, e se desse para criar um modelo com as semelhanças de um átomo mas numa escala real. Pensei mesmo muito nisso, fiz textos sobre isso, desenhei projectos, fiz tudo, inclusive os cálculos que estragaram tudo, pois era preciso uma carga de 2 x 1013 volts para o objecto de 5 g passar para o nível seguinte e viajar no espaço, e por isso desisti do projecto porque com uma energia dessas, mesmo que fosse possível criar, poderia fazer estragos com tamanha carga, como no caso dos trovões.
Acabei de explicar tudo e reparei que ambos olhavam para mim fixamente.
- Espectáculo! – disse o doutor. – Há anos que tento arranjar alguma forma de viajar no espaço e tu conseguiste primeiro que eu. Queres juntar- -te à minha equipa?
- Uau! Seria um prazer. Quando?
- Sei lá, talvez nas férias.

Falámos por mais uns momentos, mas já eram três e meia e tinha que apanhar o autocarro. Dei o meu contacto ao Dr. Cunha e despedi-me.
Ia a caminho de casa, no passeio junto à estrada e uma criança ia à minha frente a andar também, mas mais devagar. Acelerei o passo para a passar ao lado da menina e quando passei por ela, uma voz fina dirigiu-se a mim.
- Não o faças! – disse a menina com um ar triste. – Por favor, não estragues o mundo!
- Não faço o quê? – disse eu espantado pela reacção da criança.
- Teoria Atómica da Mudança de Espaço. – disse a menina levantando a cabeça e mostrando os seus olhos azuis brilhantes.
Fiquei paralizado, como é que ela podia saber? Não contei a ninguém, a não ser ao Jalé, ao Rui, à Diana, ao professor e ao doutor. Eles não iam espalhar isso por aí e mesmo assim, como é que uma miudinha conseguia perceber isso?
A criança virou-se e começou a caminhar para o lado contrário.
- Espera aí! Como te chamas? – perguntei eu acompanhando, por momentos, a menina.
- Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado. – disse ela olhando de relance para mim. – E não me sigas. Adeus pa....
- Adeus quê? – disse eu gritando para ela já ao longe.
Ela não respondeu. Começou a correu e virou para uma rua escondida. Durante minutos fiquei ali parado espantado pela situação.
Cheguei a casa lentamente a pensar sobre este estranho episódio. Entrei em casa, abri a porta para os cães irem à rua, abri os estores da sala e deitei-me no sofá. Estava muito cansado e custava manter os olhos abertos. Tudo se escureceu e por fim adormeci.

Acordei agitadamente, saltando do sofá violentamente e caindo para o chão. Olhei para o telemóvel, eram seis e vinte e tinha uma chamada da minha mãe.
Sentei-me no sofá e levei as mãos à cabeça, tinha tido um sonho horrível, o fim do mundo. Tinha sonhado que a terceira guerra mundial tinha rebentado devido a uma associação criminosa que usava a minha teoria para tudo o que era mau. Roubar, infiltrar e até matar. Parecia tudo tão real.
Finalmente tinha compreendido o que queria dizer a rapariga sobre o estragar do mundo. Finalmente tinha percebido que, se calhar a minha teoria não era assim tão boa como tinha pensado. Possivelmente era mais negativa do que positiva. Era boa como transporte rápido de pessoas e mercadorias mas era mau devido aos assaltantes e associações criminosas que eram facilitados no seu trabalho devido a esse transporte.
Estava decidido! Ia esquecer tudo. Era difícil mas era o melhor. Tinha que pôr tudo nas costas. Tinha que dizer ao Rui e ao Jalé o que se tinha passado e explicar ao meu professor e ao doutor a minha opinião.

Na sexta-feira, dirigi-me ao professor de filosofia que estava na sala dos professores e expliquei-lhe tudo certinho e o mais directo possível. Após acabar a explicação, o professor com uma cara de desânimo virou-se para mim.
- Tens razão. – disse ele. – Também já tinha pensado nisso.
- Então quer dizer que o professor me apoia nessa escolha.
- Claro que te apoio. Foste tu que criaste isto e és tu que tens a escolha de desistir do projecto. – disse ele pondo o braço a minha volta. – O Dr José é que vai ficar muito desiludido.

O professor voltou a chamar o doutor e eu expliquei a situação toda outra vez.
- Tens a certeza que queres fazer isso? – perguntou o doutor.
- Tenho, muita certeza.
- Que pena! Era uma grande oportunidade para seres famoso. Pelos vistos afinal vou ser só eu o famoso.
- O que quer dizer com isso? – perguntou o professor.
- Bem, já que ele não quer levar o projecto avante e como já tenho conhecimento acerca da teoria, levo eu isto para a frente.
- Não pode fazer isso! A ideia é minha e para além disso você vai provocar muita alteração no mundo. – gritei irritado com a atitude.
- Está bem! Quando me mostrares o Pai Natal, eu acredito no teu sonho.
Ele dirigiu-se para o carro e foi-se embora em grande velocidade.
- O que se pode fazer para evitar? – perguntei ao professor.
- Nada! Tu não patentiaste a ideia logo ele pode usá-la à vontade.
- Onde fica o laboratório dele?
- Fica no Bombarral. – disse o professor.
- O professor tem carro? – perguntei insistindo numa hipótese.
- Tenho.
- Então vamos fazer-lhe uma visitinha. – disse olhando para ele à espera de resposta.
O professor pensou durante momentos, até que por fim concordou comigo. Entrámos dentro do carro dele e fomos rapidamente até ao Bombarral.

Quando chegámos ao laboratório, este não era nem mais nem menos do que uma fábrica velha de tijolo.
- É aqui? – perguntei.
- É. – disse o professor. – Ele usa o laboratório debaixo da fábrica.
Entrámos dentro da fábrica e fomos dar a uma porta que necessitava de uma palavra-chave. O professor digitou uma combinação de números, a porta abriu-se e um elevador levou-nos para baixo.
Descemos poucos metros e quando a porta se abriu fiquei paralizado de novo. Já estava tudo pronto para a experiência. Os meus projectos já estavam todos construidos à minha frente e uma contagem decrescente de três minutos tinha-se iniciado.
O laboratório tinha aproximadamente três andares e no último estava, dentro de uma sala apenas com uma janela, o Dr Cunha. Ele viu-nos e rapidamente começou a descer as escadas. Ouvia-se da sua boca as palavras “Continuem a contagem”. Após descer os três andares e aproximou-se de nós com um passo rápido.
- Então gostam da minha experiência? – disse ele ironicamente.
- Pára já com isto! – disse eu directamente olhando bem para os olhos dele.
- Não sabes o que estás a fazer! – disse o professor.
- Claro que sei!
“Um minuto e meio para actividade.”
- Com essa potência, toda a população desta vila vai morrer electrocutada. – disse eu.
- Não vai não! Estão a ver estas paredes todas à volta. – disse o doutor apontando para elas. – São feitas de um material que isola grandes cargas eléctricas.
- Cala-se! – disse eu. – Voçê vai provocar muitos estragos mundiais e eu vou evitar.
- Como? A fazer birra? – deu uma gargalhada seca.
“Trinta segundos”
Comecei a correr em direcção ao projecto. Poderia fazer qualquer coisa para evitar. Estragar a experiência, rouba o objecto, qualquer coisa.
O doutor seguiu-me e quando cheguei perto do projecto, ele agarrou-me fortemente.
- Não me vais estragar tudo! – disse ele com um tom de voz irritado. – A experiência é minha.
- Não! É dele! – olhei para trás e vi o professor a dar com uma cadeira no Dr. Cunha deixando-o inconciente sobre o projecto.
- Obrigado. – disse eu.
“Dez...nove...”
- Temos que sair daqui! – disse ele.
- Mas e o doutor?
- Não dá tempo! – disse o professor agarrando-me na mão e puxando-me até ao compartimento, de onde saiu o doutor, atrás das paredes isolantes.
Um forte clarão se deu durante segundos e após ouvir-se um estalo intenso tudo se normalizou. Esperámos uns segundos e por fim volt´mos à sala. Tinha desaparecido! O doutor e o objecto tinham desaparecido totalmente. Não havia sinal deles.

Com toda esta confusão, após fechar-se o laboratório e isolar-se os acontecimentos, eu quis voltar para casa. Não podia contar isto a ninguém, não convinha. Poderia acontecer tudo novamente.
Sentia a mente aliviada enquanto ia no carro com o professor. Eu e ele não tinhamos falado mais sobre o assunto. Simplesmente agradeci-lhe por tudo.
Cheguei a casa. Já o carro se tinha ido embora e ia eu abrir a porta quando um “Obrigado” surgiu de uma voz fina. Olhei para trás e vi a menina do outro dia. Agora ela já estava feliz e despreocupada. Eu tinha tantas perguntas para fazer mas limitei-me a dizer:
- Gabriela do Paço Castanheira Eguedelhado né? Não me vou esquecer desse nome. Obrigado eu por tudo.
- Não vai ser preciso lembraste. – disse ela sorrindo e voltando a correr, afastando-se de mim.

Era Sábado e por isso estava com a Diana. Contei-lhe a situação do laboratório, ela era de confiança apesar de ter sido difícil fazê-la acreditar.
Falei-lhe da rapariga mas não sei porquê, não me lembrava do nome dela.
- Diana, se tu tivesses uma filha, que nome lhe davas? – disse eu tentando-me lembrar do nome dela.
- O meu nome favorito é Gabriela e, se neste caso, tu fosses o pai ela chamava-se Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado.
Voltei a paralizar. Será possível? Será que aquela rapariga era de facto, minha filha?

Fim

Foto de psicomelissa

carta II

CARTA: DESABAFO

Oh vida cruel!!!!!!!!!!!!!!
Hoje tenho certeza estou cansada e muito insatisfeita com as escolhas que violentamente sou obrigada a fazer, para que possa ser sociável, para ser honesta prefiro não ser sociável, por que assim sei que não estaria me violentando psiquicamente e emocionalmente. O que me deixa mais intrigada é a falta de senso critico.
Existe um tipo de pessoa que não conseguem viver em sociedade de forma pacifica e saudável, relaciona-se com os outros “saudavelmente” apenas se o outro se submete aos seus desejos e caprichos, e este individuo ainda acredita que faz um bem enorme aos outros reles mortais afinal sua digníssima pessoa tem o enorme trabalho de decidir e impor seus caprichos de forma tão cruel e maquiavélica que foi uma decisão democrática e justa onde todos se colocaram e tiveram a oportunidade de expor suas idéias e anseios. Voltando a falar desta nobre pessoa, que manipula a realidade ao seu favor, deixando claro, mas lógico de forma subliminar e indireta que é uma vitima da sociedade e de pessoas frias e intolerantes que não possuem a habilidade de ser sociável, ou seja, esta nobre pessoa favorece o relacionamento interpessoal.
Como diz o ditado popular: “um ser sem amigos” demonstra claramente o inverso, afinal este individuo mostra apenas a realidade que lhe é interessante ser observada num determinado momento por determinadas pessoas, para que assim possa alcançar o resultado almejado.
Porém a culpa de existir estes projetos de Hitler é por que existe também outro tipo de pessoa que por seus motivos, sendo eles adequados ou não, que se submetem a terem seu livre arbítrio lesado. Muitas vezes está submissão é por amor ao ser que podemos nomear de “manda chuva” e /ou “vossa majestade”.
Mas este ser que burramente considera-se rei sem ter coroa, não consegue observar além do seu pobre umbigo, por isso não consegue reconhecer a dedicação e o afeto que lhe é dedicado, por nada mais nada menos que por ser amado por alguém que provavelmente deve ser loucamente pisado e maltratado, difamado pela vossa majestade. Lembrando que tudo isso porque não consegue observar o mundo além dos limites do próprio corpo (umbigo).
Estes projetos de Adolf Hitler muitas vezes possuem o desprazer de cruzarem em vosso caminho individuo de personalidade forte, ousados que não se deixam ser manipulados e muito menos vendem a liberdade e o livre arbítrio com facilidade mesmo que haja um amor e carinho muito grande por estes mini ditadores. Isso se torna um grande problema.
Por que estes manipuladores de realidade usam pessoas de boa fé e carinhosas que lhe devotam sentimentos puros na batalha contra estes “loucos” que não se submetem ao seu capricho e suas vontades.
Refletindo bem...
Este universo paralelo criado e mantido por estes mini ditadores é o limite entre a razão e a loucura. Pois consideramos Hitler um louco e obsessivo homem que correu atrás de seus ideais – raça pura, e estes mini ditadores são o que?
Indivíduo que e possui comportamento semelhante ao do mestre que viveu e que tecnicamente iniciou a segunda guerra, uma tragédia onde pessoas morriam de formas desumanas e cureis, hoje estes indivíduos que agem sem dó e nem piedade, onde a palavra de ordem é: auto realização.
Triste.
. Por isso observamos que existe muita pessoa infeliz e insatisfeita... Muitas vezes se submetem a pagar um preço caro demais em prol da socialização saudável.

Foto de ek

Immanuel Kant

Avalia-se a inteligência de um indivíduo pela quantidade de incertezas que ele é capaz de suportar

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