Inesperado

Foto de layellen

Permita

Que um olhar te conquiste.
Que um sorriso ilumine o seu dia.
Que as palavras toquem seu coração.
Que alguém o livre do perigo.
Que apenas um toque faça todo o seu corpo estremecer.
Que te façam elogios e críticas também.
Que o inesperado aconteça.
Que um pensamento o faça voar.

Não permita.
Que a raiva te domine.
Que seus sonhos sejam apenas sonhos.
Que seu dia passe rápido demais para que você o note.
Que a mágoa o envenene.
Que a rotina o canse.
Que a impaciência seja predominante.

Sinta a noite,deslumbre o sol.
Siga as estrelas.
Mergulhe no mar alto das paixões.
Ouça a natureza,ela tem muito a lhe dizer.
Deixe que o vento te leve.
Traga mais flores ao seu jardim.
Cante a canção do seu coração,no seu ritmo.
Depois da tempestade,contemple o arco-íris.
Suba no alto das montanhas,mas não se esqueça de descer.
A coisa mais bela do mundo está em você,o amor.
Manifeste-o.
Não o deixe morrer em ti.
Ele precisa escapar,correr por todos os lados.
Andar entre as multidões,sem medo.
Ele deseja que você o sinta,mesmo que não possa entender.
Nada é impossível no seu mundo,tudo é real e grandioso,tão grande que o mundo não é o bastante para abrigá-lo.
Ele é quente demais,para que você o segure.
Forte demais,para ser empedido.
Ele não precisa de permições,nem mesmo regras.
A única lei que segue é a lei de Deus,que é perfeita,justa e simples como o teu coração."

Foto de jessebarbosadeoliveira27

PLEONASMO DO POEMA-POESIA

O Poema é uma centelha
Concomitantemente
Conclamada e errática.

O Poema é a equação
Que habita o cérebro
Da nossa dualidade:
Pavimenta a alameda da emoção e da racionalidade.

O Poema é uma enigmática areia movediça:
Rebenta prenhe ou órfão de um intento
E trilha vias do alcácer das viroses dos abstratos, concretos tormentos
(sejam os frívolos dissabores, seja a dantesca
luminescência da bruma do quase aniquilamento),
Antes de se transmudar em monumento
Á Lógica, ao tornado dos vulcânicos sentimentos
Ou ao maremoto dos libertários devaneios.

O Poema é a aquarela
De um premeditado
Ou inesperado Estalo:

Nasce no córtex,
Navegando pelo
Oceano de teias e correntes da mente

Para, em seguida, desaguar sobre
O espaço vazio como palavra:
Quer Verso insalubre, amarelo, hospitalar, alegria flagelada;
Quer jucunda ventania, Poesia em estado de Graça!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27

Foto de Tony dias

Meu amor minha vida perdoa-me

Este é um poema de amor

tão meigo, tão terno, tão teu...

É uma oferenda aos teus momentos

de luta e de brisa e de céu...

E eu, quero te servir a poesia

numa concha azul do mar

ou numa cesta de flores do campo.

Talvez tu possas entender o meu amor.

Mas se isso não acontecer, não importa.

Já está declarado e estampado

nas linhas e entrelinhas

deste pequeno poema,

o verso;

o tão famoso e inesperado verso que

te deixará pasmo, surpreso, perplexo...

cometi o acto do pecado

perdao eu cometi um erro

se eu soubesse antes de medir as consequencias

nao faria o k fiz....

nao diria tudo o k disse...

nau causaria a tua dor...

nao seria eu ponto de referencia nas nuvens negras...

nao precisaria de ter mentido...

nao seria propagador de cinzas...

nao nao nao

eu amo-te, perdoa-me, eu amo-te..."

«Casa comigo»

amareite para toda a vida e depois de haver vida....

AMO-TE PRINCESA

Foto de Jak_line

Sonho de Mulher

Noite fria
Sem ter com quem falar
Ela fala com o travesseiro
Ele estava no sonho
O sonho da menina
Aquece a mulher
O doce de seus beijos
O calor do seu corpo
Ficaram gravados na sua memória
Surge um novo amor?
Do encontro inesperado
Uma nova esperança
Ele chegou de mansinho
E tomou conta do seu coração
Ela acorda
Sonho ou ilusão?

Foto de CarmenCecilia

ESCOLHAS

ESCOLHAS

Ah! Essas escolhas
Que estamos fazendo a todo o momento...
Ah! Essas escolhas que atormentam...
Daquilo que temos certeza...
Mas nos trás incerteza...
O caminho correto...
Ou estrada sinuosa
Do afeto... Do feto...
Do que de nós é feito...
Daquilo que planejamos
E do inesperado...
Do dissimulado...
E também autentico
O que se identifica...
Mas não se autentica...
Da mudança...
Que nos traga mudança.
Do sensato...
Mesclado com insensatez...
Do brilho...
Saindo do trilho...
Ou do opaco...
Despercebido...
Escondido!
Do sonho...
E da realidade.
Da nossa verdade...
E da falsidade...
O que é cômodo...
Mesmo sendo incomodo...
Do eu e você...
Onde não atamos os nós...
Nem nós... Esquecendo o plural
Singularidade sem reciprocidade...
Amor... Desamor...
Falar... Calar...
Continuar... Parar...
Estacar! Destacar!
Ir e vir...
Somar... Ser de mais
Ou de menos...
Apenas continuar.
Ou lutar... Não se entregar...
Ah! Essas escolhas!
Descortinam... Desfolham...
Desfocam... E nos enfocam...
Ah! Essas escolhas...

Carmen Cecília
18/05/09

Foto de Niela

Por quê?

Por quê?

Sinto cravado, impregnado em mim
Sinto, mas não da mesma forma de outrora
Já não arde feito brasa, já não me faz insana
Já não me tira o sono, nem me faz sonhar
Mas nunca pareceu tão sólido, tão intacto, tão seguro.

Eu que tanto contemplo o perigo
O inesperado, as paixões avassaladoras
O frio na barriga.
Cá estou, presa, paralisada nesta história
Que não mais me empolga
Mas que não me deixa ir

Tenho que decidir?
Entre a aventura e a solidez
O entusiasmo e a calmaria
A segurança e a liberdade
A paixão e o amor
Por que nos dizem o que fazer?
Por que querem que façamos escolhas?
Preciso dos dois.

Foto de fer.car

Você me descortina

Quando me olha descaradamente, me descortina
Quando lê minha alma e assalta meus pensamentos, me descortina
Quando me diz o que eu mais quero ouvir
E sacia a minha vontade de ser sua mulher
Me descortina
Quando consegue enxergar minha dor antes que demonstre
E em meu silêncio sabe as palavras certas
Na falta, preenche meu vazio, ama-me no simples olhar
Me descortina quando me invade maliciosamente
Com o toque inesperado, o enlace mais provocante
Você me descortina quando já não finjo mais o que sinto

Foto de Jeff.YM

talvez tudo o que eu queira... talvez apenas o sentimento, talvez apenas ser feliz...

Palavras jogadas ao vento, sob a forma de suspiros, de pensamentos, de mensagens entrelinhas, de olhares subentendidos, de gestos compreendidos...

Tão longe, tão perto está aquilo que aspiram sob um mar de dúvidas, de um turbilhão de sensações nada inteligíveis, de distrações completamente favoráveis ao acaso...

Ao suposto interpretador de todas as coisas que tentamos ver, das coisas que precisamos conhecer, das coisas que jamais veremos...

Espero, hoje, que seja possível, por mim e todos, solver todas as emoções como um pulsar físico, uma conseqüência de reações quase previsíveis, que se completam, cedo ou tarde, se completam.

Pensando em mim, entendo pouco... pensando nas outras pessoas, entendo menos ainda... tanto diálogo inerte... tanto sonho numa realidade falsa...

Olho para o ontem e compreendo que o hoje nada mais é do que um prólogo para o meu amanhã, porque o hoje nunca é tão inesperado quanto o amanhã que está por vir.

À chuva, minhas lágrimas... por elas despejo a angústia... por elas renovo o suspiro... despeito a tristeza.

Foto de Chácara Sales

O Reencontro (Crônica)

Um dia a perambular pelas ruas da cidade, resolvi ir até a praça, ao centro, onde havia muito tempo que já não ia; ao chegar avistei um menino tocando flauta, com certeza na esperança de ganhar uns trocados.
No momento em que me aproximei ele me olhou firmemente, num ato solene, então entendi que era gratidão pela minha atenção.
Sentei no banco da praça e continuei a perceber-lhe; o vento soprava fortemente no rosto, as árvores balançavam adornadas de flores, cheias de vaidades; até que num olhar o menino parecia questionar-me, continuava tocando, levantei-me, prossegui meus passos a seu encontro, ele tocava e me reparava; devia ter mais ou menos uns 14 anos. O povo a passar colocava trocados em seu chapéu, ele contente a se deliciar com sua flauta, dava pra ver a alegria brilhando em seus olhos, era a sua luta diária...
Aquilo tocou profundamente minha alma, via uma grande virtude naquele menino, tinha algo de especial, tocava com alma, fazia o instrumento chorar como dizem... até uma senhora que o escutava saiu emocionada, a chorar, as lágrimas eram como diamantes em seu rosto. O povo ali ia saindo aos poucos, devagar, quando me vi só com o menino, então aproveitei para conversar; ele inocente e meigo pediu-me educadamente um trocado e riu-se, eu meio desconcertado nem mesmo percebi que me havia esquecido de dar-lhe umas moedas, que coisa!
__ Por favor, Senhor que reparas tanto! Não o conheço nem tu me conheces, com meu sorriso no rosto que é minha dádiva, superando as dificuldades para não chorar, peço-lhe gentilmente um trocado se não for precisar.
Contive nas pálpebras gotas que não eram de orvalho, que naquele momento de emoção poderiam se derramar. Parado em frente sorri, estendi-lhe a mão, dei-lhe, realmente não iria precisar. E me perguntou.
__ Desde que chegaste me olhas tanto! Algum problema?
__ Não! Na verdade eu pensei lhe conhecer, mas acho que me enganei.
__ Achas que me conheces?
__ Tive um pressentimento, mas deixamos!
Há muito tempo algo aconteceu comigo, eu havia perdido um filho que me roubaram, e já sofria há tanto tempo com a morte de minha esposa, minha linda esposa a qual nunca consegui esquecer; como ela era linda! Tão humilde e realmente mulher!
Naquele momento tinha as mãos trêmulas, entrelaçavam-se, as palavras pareciam fugir dos meus lábios, quase não conseguia falar, eu senti algo naquele menino, um pressentimento estranho, parecia que já o conhecia, e por alguns instantes imaginei ser ele do meu sangue. As lembranças do passado vieram a me perturbar, não queria tirar conclusões antes do tempo.
__ Menino, acho que se eu lhe dissesse algo a respeito, talvez não entenderia a razão.
__ Talvez entenda, Senhor! Tenho o dom de entender as pessoas __ Disse tirando o dinheiro do chapéu para guardar no bolso.
__ Seria estranho pra você, creio que não entenderia.
Mas, serenamente a me olhar disse:
__ Não custa tentar!
Como aquele olhar me trouxe segurança. Eu pude me abrir com aquele menino; nem mesmo o conhecia, mas vi sinceridade nele e parecia querer me ouvir. Não mais receoso o chamei para caminhar, ele apanhou seu instrumento e o guardou, então prosseguimos...
__ Senhor, o brilho do teu semblante parece apagar lentamente.
__ Sabe, menino, a vida deixa marcas e na velhice elas doem. Se não são boas, trazem alegria, se são ruins, trazem mágoas. De certo não deixam de doer.
__ É tão ruim assim?
__ Não, basta saber viver para que as lembranças más não venham a lhe atordoar mais tarde. E se por capricho da vida alguma coisa ruim acontecer a você, como ter que perder alguém, passe por cima; a vida tem dessas coisas...
__ Eu quando era criança perdi minha mãe e meu pai.
Quando o Menino me disse aquilo, meu coração começou a bater forte. Então expliquei a ele o motivo de minha emoção ao conversar com ele, e por quais motivos meu semblante ia-se apagado.
__ Hoje tenho 40 anos, se estivesse com meu filho, talvez ele estaria com a sua idade.
O menino escutava atento, suspirava.
__Eu estaria mais feliz junto a ele e minha esposa que perdi há alguns anos atrás.
__ O que aconteceu com ela? O senhor deve sofrer muito não é?
__ É, dá pra suportar. Minha esposa morreu no parto, 4 horas depois do nascimento de Emmanuel, meu filho. A escrava que eu tinha, cuidou de tudo pra mim, inclusive dele. Eu não tinha forças para nada, não conseguia comer nem dormir; tremenda era a dor que sentia. Depois de alguns meses tive que me conformar com a morte dela. Esabelle, uma linda mulher!
__ E Teu filho, onde está?
__ Juro que não sei, o perdi também.
__ Ele fugiu?
__ Não, a escrava o roubou de mim logo após lhe dar sua alforria. Tentei de tudo para encontrá-la, mas se escondeu muito bem de mim. Outra perda que tive de aceitar. Oh, Deus, tu sabes o quanto sofri! Aquela escrava... Confiava tanto nela! Mas imagino o motivo por qual partiu, apesar de achar que mesmo livre continuaria comigo.
__ E qual seria o motivo, Senhor? A propósito, qual é mesmo teu nome?
__ Eu não tinha coragem de olhar pro meu filho, não que eu não gostasse dele, é que não imaginava como iria criá-lo sem uma mãe, pensava se seria um bom pai, se ele se acostumaria... Uma série de pensamentos me invadia, acabei por entrar em depressão. Talvez a escrava Alice por gostar tanto de mim o levou para que eu não sofresse; não foi uma boa idéia, e durante anos a procurei e nada. Ah, Desculpe, havia perguntado meu nome, sim, é Antônio.

(...)

__ Senhor, queira me perdoar, não consigo conter as lágrimas.
Olhei para aquele menino, percebi o quanto chorava, fiquei espantado.
__ O que foi? Não chores assim, não se comova tanto, é uma dor que não quero que sintas, esqueça.
__ Não diga isso, Senhor! Choro, pois tenho uma história parecida com a sua. A minha mãe Alice, a preta que me cria, disse que mamãe Esabelle morreu no parto, que meu pai um grande fazendeiro se chamava Antônio, e por motivo que nunca quis falar me criou longe, na cidade grande; só agora é que retornamos aqui para o vilarejo Filadélfia. Ela muito doente já sem condições de trabalhar veio descansar aqui onde me disse que tudo começou. Eu com poucas expectativas nunca imaginei que pudesse te encontrar, achei que tinha me abandonado, por fim é muito divino ver a história circundando assim, oh, meu pai! Diga que és? Agora entendo porque preta Alice me trouxe de volta, para te encontrar de novo. Oh, Deus, que alegria! Como eu quis tanto te ver! Te conhecer!
Não acreditava no que via nem no que ouvia. Meu filho estava diante de mim. Parecia um sonho, era um sonho. Comecei a dizer alto: É um sonho!
Ele me dizia: __ Não pai é realidade, não é sonho, sou eu, Emmanuel!
E me Abraçava fortemente; choramos juntos. Contemplando-lhe beijei-lhe a face, dizia: __ Finalmente, oh, Deus! Finalmente.
Ajoelhado agradeci a Deus pelo inesperado reencontro. E ele todo eufórico me pegou pelo braço e me puxava.
___ Vamos, vamos que Preta Alice tem que te ver. Vamos, vamos, ela vai querer te ver, eu sinto isso.
___ Vamos sim, meu filho, vamosssss...

E ali meu semblante se acendeu, a vida devolvia-me a vida mais uma vez. Eu vi a felicidade e a razão de viver me abrangendo o ser. Sentia-me no paraíso. Saímos correndo pelas ruas e meus pés junto aos passos dele pareciam flutuar. Correndo olhei para o céu em ato de reverência, e vi nas nuvens a imagem de Esabelle sorrindo para mim. Senti que naquele momento nossas almas atormentadas se acalmaram para sempre.

Foto de OmarCosta

Amor duro de matar

Não importa esse tempo que passou
Na memória esse amor sempre ficou
Lá no fundo da alma
o amor continua a acontecer,
A crescer mesmo sendo proibido,
A gritar que não quer morrer
Chega um momento que é urgente
Que se faça algo para que
Esse amor não seja acabado,
Mesmo estando separados,
Ele haverá de sobreviver
De alguma forma e
De algum modo vencer
Demorou o momento desse reencontro
Que angustia foi essa espera
E finalmente de novo aconteceu
Primeiro um olhar,
A distância seu belo sorriso
Um beijo no rosto,
Um abraço,
Mão dadas
Olhos nos olhos, sorriso nos lábios

Então aconteceu...
Um desejo mais forte cresceu.
Espontâneo, real e verdadeiro
Sem embaraço.
Foi assim que aconteceu.
Sem rodeios, sem preparos.
O corpo todo estremeceu.
Foi assim inesperado
Foi louco.
Foi assim que aconteceu.
Apaixonante, impetuoso
O coração mais forte bateu.
Sensual e carinhoso
Foi assim que aconteceu.
O instante que se deu.
Lábios com lábios,
Lábios sobre lábios,
Lábios entre lábios,
Passear no teu céu
Lábios doce como mel.
Beijamos
Mordiscando macio
Em beijos que se aprofundam
Nos contatos, nos anseios
De beijos apaixonados.
Aumentando o calafrio.
No meu e no seu peito,
Roçando nossas peles ardentes.
Amor é assim,
volta sem pressa,
Quer apenas voltar a acontecer, renascer florescer.
É assim o meu amor por você, minha eterna menina.
Sempre pronto para lutar
Para que ele nunca vá terminar.
Porque dentro de nós, na nossa alma
Sabemos o quanto ele é verdadeiro.

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