Inesperado

Foto de Rosamares da Maia

CONTRADITÓRIO

Contraditório

Meus olhos são esquinas turvas,
Onde baila marejada a minh'alma.
No teu olhar uma visão intransitiva.
Encontro transversal e inesperado.
Momento que não conforta ou acalma.
História deslocada de amor acidental
Exposto ao vento vivo ao desabrigo,
Vimos os sinais e sentimos os perigos.
Mas somos opostos que convergem,
Polos invertido em rota de colisão.
Não queremos as mesmas coisas,
Mas sucumbimos à mesma atração.
A água aquecida pelo desejo é fogo.
O gelo derrete ao prazer de um beijo.
Tudo em nós é sim e não, sem razão.
Princípio que se inverte – ódio e paixão.

Rosamares da Maia - junho/2016
Para quem tinha tudo para dar errado, mas...

Foto de Rosamares da Maia

CONTRADITÓRIO

Contraditório

Meus olhos são esquinas turvas,
Onde baila marejada a minh'alma.
No teu olhar uma visão intransitiva.
Encontro transversal e inesperado.
Momento que não conforta ou acalma.
História deslocada de amor acidental
Exposto ao vento vivo ao desabrigo,
Vimos os sinais e sentimos os perigos.
Mas somos opostos que convergem,
Polos invertido em rota de colisão.
Não queremos as mesmas coisas,
Mas sucumbimos à mesma atração.
A água aquecida pelo desejo é fogo.
O gelo derrete ao prazer de um beijo.
Tudo em nós é sim e não, sem razão.
Princípio que se inverte – ódio e paixão.

Rosamares da Maia - junho/2016
Para quem tinha tudo para dar errado, mas...

Foto de Arnault L. D.

Faz de conta

E lá vamos nós, de repente
cometer os mesmos enganos.
Tendo a coragem insciente
mesmo não sendo inocente.
Novos os erros, velhos planos,
e o mundo novo novamente.

Pois, somos agora novatos
tais iniciantes calouros,
a encher a boca de doce,
da vida, a encher os pratos...
Temos na cabeça os louros,
heróis pelo medo que fosse.

Dos guardados que sabiamos,
não mais nos servem de destino.
O futuro foi só iniciado,
ao inexplorado arriscamos...
Me reinventei um menino
adiante do inesperado.

Por hora, amada criança,
iremos passar por adultos.
E quem sabe, crescer de novo,
no concretizar da esperança
de dar tudo certo, e ocultos,
brincar de esconder entre o povo.

Foto de Mitchell Pinheiro

SAUDADE INFINDÁVEL

Se um sopro repentino arrepiar-lhe a nuca não ti assustas, apenas encomendei ao vento um pouco do seu cheiro

Se um frio inesperado acometer-lhe o corpo não ti preocupas, apenas encomendei ao tempo um pouco do seu calor

Se um pássaro curioso fitar-te incansavelmente não estranhas, apenas encomendei a natureza um pouco da tua imagem

Se ti flagrares subitamente devaneando em nossas lembranças não ti condenas, é apenas minha saudade voltando no tempo pra reviver os melhores dias do meu passado.

Foto de Carmen Lúcia

Aos enamorados

Hoje rimas reclamam versos,
bailam pelo ar dissimulando os queixumes,
flores realçam cores e perfumes
e se revestem das belezas do universo.

Hoje as dores dão dia de pausa,
secam o seu pranto, esquecem suas causas,
silenciam ante a canção anunciando festa
e festejam a vida que se manifesta.

Hoje o amor exerce seu poder
e com força tamanha se faz prevalecer,
surpreende o desencanto, sublima o inesperado,
enche de encantos os corações apaixonados.

_Carmen Lúcia_

Foto de bruabrantes

Meu paraíso

Eu não sabia como iria acontecer

Um tempo depois me apaixonei

Foi inesperado e natural esse sentimento

Nasceu em mim como percorre o vento

Veio e apossou-se do Meu Ser

Meus pensamento e sorrisos

Minhas falas e atitudes

Este sentimento é meu paraíso

Inteiramente entrego-me a ti

Assim como tu faz por mim

Foto de Carol Carolina

NOITE DE HORRORES...

Noite de Horrores...Rondel

Um vento devastou todas as flores do jardim
Deixando tudo cinzento e sem as belas cores
O dia amanheceu triste e uma sensação ruim
Desespero, lamentos, grandes perdas, dores

Não existia mais o suave perfume do jasmim
No ar a fumaça preta, espessa de mal odores
Um vento devastou todas as flores do jardim
Deixando tudo cinzento e sem as belas cores

Como poder entender algo inesperado assim
Tantos sonhos perdidos e junto seus amores
Misto de dor e saudade que jamais terão fim
Noite sofrida envolvida pelo circo de horrores
Um vento devastou todas as flores do jardim

Carol Carolina

Meu amado RS está de luto e meu coração também.
Como gaúcha que sou lamento a morte de 235
flores em pleno desabrochar.

Foto de Arnault L. D.

Enquanto a música tocar

A frente, o inesperado a espreita,
como é de seu uso, o futuro.
Ora carinho e justa colheita,
nasce o que semeou, germinar seguro...

Induz pensar ser dono da vida feita.
Mas, é olhos fechados numa dança no escuro.

Eu sigo uma melodia imprevista,
danço na penumbra a esquecer do entorno,
improvisando para a vida uma vista,
sem saber do próximo passo, ou contorno.

Uma música que o porvir insista,
quente, gélido, ameno ou morno...

Em nossas mãos, apenas a esperança.
O sonhar que as coisas conseguiram ser,
quando não, desejar que a próxima dança
seja melhor, boa parceira vai trazer...

Não há certeza à nada que se lança,
pois, a canção pode mudar e nos colher.

Num ritmo caprichoso e aleatório,
de encontros e despedidas; de sim e não;
de acerto e erro, fatal ou provisório,
nossos, ou alheios, e os que insondáveis são...

Mas, dançar é o viver, compulsório,
então bailemos a vida, louca canção.

Foto de Carmen Lúcia

Talvez...

Talvez ...
O tempo reverta
a descrente esperança
em certeza...
e me traga a surpresa
de um bem inesperado
que nem sempre se alcança...

Ou o amanhã retroceda
ao ontem ininterrupto
que se estenda ao futuro...
Caminho escuro...
E tudo fique na mesma.

História que tento mudar,
rima que não quer mais rimar,
poesia que já não se faz notar...
Enfatizada, mastigada, engasgada ...

Talvez...
O hoje vivido
tenha valido
uma eternidade...
E meu eu distraído
não tenha medido
tanta felicidade...

Nem notou as manhãs
de belezas louçãs,
momentos desprezados
na espera do amanhã
que talvez nunca venha...
Ou se faz de rogado.

Talvez...
Esses versos piegas
sejam fiéis mensageiros
do tempo verdadeiro
e mensagens sinceras...

E carreguem bagagens
de sonhos e miragens,
gerúndio se estendendo
em todos os tempos
trazendo-me a chance
de continuar sendo...

Mesmo num tempo já ido...
mesmo sem nunca ter sido.

(Carmen Lúcia)

Foto de poetisando

Quando julgava

Quando julgava que conhecia
Quando tudo julgava já saber
Descobri que nada afinal eu sei
Nem sei as pessoas conhecer

Tinha para mim tudo certo
O tudo se virou em inesperado
Pensava que já sabia tudo
Quando o tudo virou errado

Quando julgava que conhecia
O que não queria mais pensar
Agora não me sai do pensamento
Do coração não consigo tirar

Até as mais pequenas coisas
Que eu julgava que conhecia
Descobri que nada afinal eu sei
Nem de tudo nem do nada eu sabia

De: António Candeias

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