Jardim

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* ACRÓSTICO
* COM CONCRETISMO
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B eijos,
E ncantos,
I maginações,
J ogos de amor,
A rtes doces da flor...

F lor amarela,
L uz azul no farol,
O elo resiste, persevera,
R eluzindo a luz do girassol...

A estrela cintila e cria
P iscando no céu outonal,
R imas riscam a nova poesia,
I maginação floresce de uma flor,
S audades, lembranças, ternura fractal...
I mpossível esquecer o azul desse amor...
O nde a lei era: beijar, amar e adormecer...
N ova era azul e amarela surge das pétalas,
A prisionando o beija-flor dentro do coração...
D o jardim florido todo ele não poderá mais ser;
O beija-flor dormiu porque sentiu o azul o envolver...

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Sento-me triste num banco de jardim áspero
Onde as árvores são sacudidas até o cair das folhas
Por um vento de saudade que me sopra no peito
As plantas vergam-se à amargura que engulo a seco
E as flores mais belas bebem as minhas lágrimas
Tornando-se em tons cinzentos de um preto e branco
Que solto rastejando em suspiros venenosos
Envenenando o meu rosto com melancolia
Os pássaros orquestram marchas fúnebres no ar
Poluído com choros de dor que o meu olhar larga
Ao largo do horizonte com gritos deprimidos
Rompendo um buraco negro que me suga até si
Ao centro do jardim há uma estátua de espinhos
Que outrora era silhueta de um corpo esbelto
Esse busto espinhoso indica-me a saída deste jardim
De horrores dissabores plantados no meu chão rugoso
Que piso descalço ensanguentado em atritos cortantes
Uma desilusão ponte e aguda cravada no teor do dia
Uma saudade pelo tão pouco que peço e não tenho
E a raiva exibe-se volumosa ao revistar os sentimentos
Armadilhados como um suicida á flor da minha pele
Onde as explosões de rugas marcam carências
Que os meus desejos rogam e invocam nesta gruta
Onde dormem monstros famintos de sonhos
E vermes sedentos de beber toda a minha esperança
Caminho de olhos postos nos textos escritos no chão
Pela mão de um tempo morto que leio desfocados
Aperto as minhas mãos num nada tão sólidas e frias
Arrefecendo-me o corpo mas nunca a alma
Longe de tudo e mesmo assim não desisto de mim

*
* Homenagem a Teresa Cordioli
* ( em resposta ao singelo acróstico com que me honraste )

"Dirceu

BOA NOITE....

D entro de teus versos vejo:
I nspiração,
R ecordações,
C riação,
E ncanto....e,
U m mar de amor.

"Flores,
musas,
beija-flores,
borboletas,
amores...
homens que cultivam
e encantam
com esse "dom único" o de poetar o amor... ( Teresa Cordioli )

***
ABELHA DA ALEGRIA

T ERESA CORDIOLI. Amiga, Bom dia!
E screvo este acróstico p’ra ti Rosa,
R espondendo já quando se inicia
E nsolarado e exuberante dia,
Z unindo em ti flor maravilhosa
A encantadora “abelha da alegria”.

C omeço sentido d’uma cheirosa,
O perfume inebriante da flagrância
R ecordando-me de ti ardorosa
D ádiva do céu que com tuas macias,
I ndeléveis pétalas glamourosas,
O stenta em meu jardim a magia
L ímpida, suave e esplendorosa
I luminando este novo dia.

Sem ilusões,e cá com meus botões,
Encher ele de emoções.
Procura-se um homem...
Que goste de se aventurar,
E não só para amar.
Um homem com coração de
Criança que me faça sentir,
Infantil, porém viril..
Um homem sedutor, que aceite
Fazer juntos as coisas do amor.
Que goste de carinho, e fique comigo
No meu ninho.
Que goste de ser amante, picante,
Que goste de ousar nas fantasias.
Que goste de me amar sem escolhas
De lugar,claro! Nada vulgar,apenas
Amar-nos.
Procura-se um homem, desse jeito,
Não precisa ser perfeito,
Quando se ama dá um jeito.
O negócio é fazer um amor perfeito.
Procura-se um homem , que me entenda,
Que queira namorar, na praça no jardim.
Um homem romântico, a moda antiga,
Mas um homem com os pés no chão.
Porque na vida , nem tudo é sonho, não!

*Onde poderei, este homem encontrar?

Anna *-*
15/05/08