Lágrimas

Foto de J. x E. xaudades

sempre o amor

Quando surge no infinito
um lugar bonito...
você está lá...
eu não posso te ver...
minhas lágrimas me cegam,
eu não ouço vozes...
só ouço lamentos
e quando eu lhe dei meu coração...
foi pensando em um dia você me amar,
mas a solidão foi me prendendo
e eu já não consigo sonhar...
minha mente está fechada,
assim como o meu coração,
eu só consigo chorar...
chorar e chorar minha solidão,
o meu futuro é incerto...
não tenho certeza do amanhã,
a minha garganta está fechada
e meu coração cheio de dor,
já não há nada a ser feito...
tudo aconteceu
e minha alma já não existe...
nem sei se já morreu...
agora só há o sofrimento
e eu tanto queria o amor...
queria te mostrar o que é belo,
mas você não deu valor...
há tantas dúvidas
e não há respostas...
somente você pode me fazer feliz,
eu já não olho para o lado,
minha vida está por um triz,
mas eu vivo com a esperança...
de que você possa me amar
e talvez um dia me perdoar,
assim poderei sorrir...
ou não...

Foto de Maria Goreti

JESUS

.
.
.

Uma espada atravessa Sua alma,
Seu corpo, em chagas, sangra.
Lágrimas de dor, suor de sangue!
Sangrou pelos poros, em Sua agonia.
Não perdeu a realeza, nem poderia.
Conhecia muito bem a Sua missão,
De nos trazer a salvação.

Viu lágrimas rolarem na face
De Sua querida mãe, Maria,
Que, resignada, àquele drama assistia.
Mostrou-nos a caridade
E capacidade de perdão.
Trazendo, a todos nós a salvação!

Trilhou caminhos de luz,
De trevas e solidão.
Caminhou pelo deserto
Sem ceder à tentação.
Caiu, levou chibatadas.
Levantou e prosseguiu
E foi pregado na cruz.

Com todo o Seu sofrimento,
Ensinou-nos uma lição:
Não devemos nos deixar
Levar pela emoção.
Engana-se quem pensa,
Que ali Ele morreu,
Deu a volta por cima,
E aos céus Ele ascendeu.

Tornou-se Cristo, Jesus!
O Menino de Maria e José,
Mostrou ser a própria Luz,
E que é necessário ter fé.
Ao Cristo o nosso louvor!
Ele, na Páscoa da Ressurreição,
Abriu o Seu coração,
Tomou-o, o partiu, o distribuiu.
Não sangrou, pois,
O repartiu com amor!

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 03/02/06

...............

Desejo a todos uma Feliz Páscoa, de paz, luz e amor em Cristo Ressuscitado!

Beijos,

Goreti

Foto de Joaninhavoa

Paixão

Nas tormentas que acalentas
Nos viveres que dizes ter
Temos Abril por nascer...
Com sol e vísceras brandas
E de gazela só a nobre cinderela
Donzela no caixão e adormecida
Jaz! Anestesiada! Contida!...

Flores… multicores quero dar
São o símbolo de toda a verdade
Da vida que desabrocha e urge
Caminho que trilha do palco
a filmar...

Quem sabe gostos e desejos
Do mundo do ser e do parecer
Quem sabe da diferença, ser
Maçã e canela, dois sabores
Misturados, resplandecer!...

Tu és forte e destemido
És a eterna alvorada! E se gelo
houvesse -, um só caminho
seria Deus o seu destino...

Neve branca, pó não há
Nem cinzas, só levadas
Cascatas, lágrimas adocicadas
Comunhão da natureza, proza …

Óh! Noite bela e afim…
Com teu toque de magia
Faz do sangue sofrido em vida
Um viver d`alma, assim!...

Faz com que o Sol, em retorno
Dê espírito dom e alma
A este príncipe encantado
Que brada louco e apaixonado!

JoaninhaVoa, in "Vidas"

Foto de mariana benchimol

atos de moebus

A vida é como uma tragedia grega
choros e risos se misturam
Nem sei mais o que sinto

So sei que preciso continuar
[ representando esse papel
E parce que todos os esforços que eu faço
para convencer os espectadores
nõ são suficientes
Lá está voce o critico
sempre prnto para esfregar meus erros
[ na minha cara

A peça continua
Afinal, o show não pode parar
E eu não tenho mais nenhuma perspectiva
[ de isso tudo acabar
Pois eu sei que após um ato, sempre vem outro
E "o que esta feito, esta feito",
não tem como refazer a cena.

Então eu rezo para que voce não perceba meus erros,
minhas lágrimas secas,
minhas falas decoradas.

Foto de Sirlei Passolongo

A Páscoa do menino de rua

Ah!Quanta tristeza
Nos olhos do menino
Que mora na rua
Nas praças e viadutos

Ouve em todo lugar
Que domingo é Dia de Páscoa...

Nos outdoors das avenidas
Ovos gigantes coloridos
Vê sair dos supermercados
Madames... com sacolas
De ovos sortidos.

E ele, alí... Maltrapilho
Sabe da Páscoa por ouvir falar
Que é dia da Ressurreição
De um Homem
Que ele nem sabe nome
Nem que morreu para lhe salvar

E com lágrimas nos olhos
Parece não entender seu sofrer
Pois nem cheiro de bombons
Terá no seu amanhecer...

Talvez na lata do lixo
Encontre migalhas que alguém jogou
Mas, Pode acreditar
Foi por pessoas como ele
Que Jesus Ressuscitou!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de friendshipstar

desculpa ...

Desculpa-me por te amar
E por gostar de ti
Desculpa-me por te querer
Desde o dia que te conheci
Desculpa se não escondo
Que sem ti não sei viver
Desculpa se te digo
Que sem ti irei morrer
Por vezes amamos
Mesmo sem querer
Muitas vezes erramos
E nada podemos fazer
Por isso eu te digo
Que continuarei a chorar
São lágrimas de alegria

Foto de pétala rosa

SER POETA ////// 21 DE MARÇO DIA DA POESIA

POEMA PARA CELEBRAR O DIA DA POESIA 21 MARÇO 2008
E, QUE NÃO SE CALEM OS POETAS !!!!!!

SER POETA

O poeta
fala com o coração
e semea palavras de paixão.
O poeta
Sente a injustiça e acarinha o amor.
O poeta
Vive a paz, e a luz entornada no
desafio da tua voz.
O poeta
Vive as emoções
escritas em lágrimas de dor e fantasia.
O poeta
Semeia a paixão em pétalas duma canção ao cair
da noite.
O poeta
Enfeita a felicidade duma loucura
com labareda nas veias.
O poeta
Tem a verdade acesa nas estrelas do infinito
e o arco-iris no coração.
O poeta
Passeia em caminhos de espinhos
na escultura dum tempo incerto.
O poeta
É um pássaro faminto na
liberdade dos dias.
O poeta
Desfolha no coração uma esperança, uma alegria
Um sonho, uma saudade.
O poeta
sente o calor do sol escorrendo
entre os dedos.

Serei eu poeta?
Sentindo arabescos de ternura
na alma faminta de ilusões?
Serei eu um poeta??

Amália LOPES

DIA DA DIVINA POESIA

Foto de Fernanda Queiroz

Lágrimas

Lágrimas

Suave e calma,
descem pelo meu rosto,
acalenta o tormento.
Deixe-se cair,
é este o momento.
Onde a dor impera
o que o tempo não supera.
Perguntas sem respostas,
ou respostas cortantes,
Que viva o silêncio
onde esconde indagações,
Que viva o pensamento,
sem a lâmina a talhar.
Encante-me deslumbramento,
não me deixe acordar
Bate terno coração
Sem barulho ecoar
Lágrimas,
delicada e serena,
deslize
corra pela face morena
morra nos lábios
calados, encobertos
discretos.
Que sufoca o soluço
abafa palavras,
reprime o som,
emudece segredos.
Submete-se ao medo
na história, no enredo,
onde passado e presente
mistura na mente
Não me leva de volta
nem abre a porta
apenas as pálpebras
e te deixa passar..

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de VenOon

A dor do Fim

Acabou. E agora só restou saudade.
O que um dia era belo e perfeito
Encerrou-se como o fim de uam tempestade,
Que pasosu e devastou com ímpeto o meu peito.

Hoje as lágrimas são internas, são ocultas.
Foi um processo catastrófico e doloroso,
Que por consequência pois em mim a figura
De uma alma cadavérica e um corpo temeroso.

Guardo na lembrança os momentos vivenciados,
De tudo que construimos, foi tudo o que me restou.
E hoje só ficou o espiríto atordoado.

Não enxergo mais o singelo significado do amor,
Percebo que os verbos são conjugados no passado,
Foi eterno enquanto durou mas, Acabou!

Foto de Carmen Lúcia

Lembranças gravadas

Não entendi muito bem...
Ainda sonhava com bonecas,
E meus sonhos eram azuis...
Queria, um dia, ser como ela...
Minha mãe, mulher mais bela,
Que agora me abraçava, chorava,
Molhava-me com o pranto,
Gesto incomum ao seu acalanto...

Ouvi vozes ao redor...
“Agora estão sós, ele partiu...”
Sabia que deveria chorar
A morte de um pai é dor demais,
As lágrimas não vinham, não fui capaz...
Ou minha tenra infância privou-me de chorar
E arrancou-me o pranto que não soube rolar.

E caminhamos juntas, minha mãe e eu...
Recomeçando a vida, juntando o que rompeu,
Eu era sua razão, e ela minha certeza,
O meu ancoradouro, a minha vela acesa...

Ainda jovem e linda, paixões ela inspirou,
Sentiu a intensa dor do amor que acabou...
Caiu e levantou, desafiando a vida
De novo um grande amor abriu sua ferida.

A tudo eu assistia, percebendo que a perdia,
Meu mundo se ruía, o meu barco partia,
Voltada aos seus amores, de mim se separou
E o pranto nessa hora em minh’alma rolou.

Fui vê-la várias vezes
Em seu leito de agonia,
Queria que entendesse
Que só seu bem queria...
E o meu amor por ela
Crescia a cada dia...
Mas minha voz calou
Meu pranto a embargou,
Voltei a ser menina, que conhecia a dor.

Carmen Lúcia

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