Lágrimas

Foto de paulo azevedo

SINTO-ME SÓ E UM VAZIO ENORME NO CORAÇÃO

SINTO-ME SÓ SEM TI...
MEU CORAÇÃO CHORA LÁGRIMAS DE DOR...
POR TE AMAR COMO TE AMO...
SABENDO QUE ÉS DE OUTRA PESSOA...
E NAO TE PUDER MOSTRAR O QUE SINTO...
SINTO UM APERTO NO PEITO...
QUE ME REMOVE AS ENTRANHAS...
DE TANTA DOR E TRISTEZA...
POR AMAR QUEM AMO...
E POR AMAR ASSIM...
PORQUE O DESTINO ASSIM O QUIZ...
FAZÊ-LA ENTRAR NA MINHA VIDA...
MESMO ELA SENDO DE OUTRO...
VOU AMA-LA TODA A VIDA...
TE AMO LINDA...

Foto de Joaninhavoa

Meu sofrer

Meu rosto eu queria
Mostrar!... Pr`a que n`ele pudesses
Ver a forma e meu olhar…
Lágrimas!.. fazem jus e juntam-se ao mar!...

Açoitado! revoltado foi contaminado
P`los tornados do meu ser…
Minha composição assombrada é um temer...
Minguo pequenez dever não realizado!...

Paralisada sou obra inacabada
E deitada na vasta imensidão
D`este atlântico ponte firmada

Vivo momentos torturada
Cada vez mais lúcida e consciente
De m`inha nudez tão ausente!...

JoaninhaVoa,”In Vidas”
(em 2008/03/10)

Foto de pétala rosa

TANGO, BEIJOS E ORGASMOS

TANGO, BEIJOS E ORGASMOS

Reguei lágrimas nos meus olhos
e os pingos beijei
neste tango,
onde só tu existes.
Não sei
o que existe para alem das lágrimas que se soltam, e,
chegam como a chuva dos teus beijos
ou um piano que toca
espalhando melodias
nas paredes deste quarto onde te quero amar.
Ontem, amei-te mais que hoje,
mas amanhã há outro sol, que
faz crescer flores dentro de mim,
quero-te assim
neste desvario
acompanhando os desejos desta loucura.

Não sei se ainda existo, não sei nada de mim, perco-me em veredas de paixão.
Sinto-te com as mãos dentro deste sonho,
dentro desta história, a mais linda historia
que desejei para mim.
e tu estas aqui
vejo-te em
arabescos de ternura.
Solta essa ternura, e espalha dentro
da minha pele
que te deseja.

Quero esse caminho de prazer, ternura, e abandono
bailando e cheirando
ás letras do meu orgasmo...

Amália LOPES

PARA TI, QUE EXISTES...

Foto de Fernanda Queiroz

Mulher de todos os dias

Que talvez hoje, não foi lembrada
E neste infinito universo...
Não recebeu flores...
Nem carinho, nem louvores
Que talvez neste momento,
seja dor ou sofrimento,
em querer ser proteção,
em viver de doação.
Onde um passado ressoa,
em um brado forte,
que tenha mudado tua sorte.
Onde às vezes a morte,
entoa como uma canção.
Vivendo em recordação,
de momentos de ilusão.
De passagem por esta vida,
mais que sombra ou imersão.
Onde a realidade impera,
tua própria versão,
impregnada de omissão.
Fazendo de qualquer uma delas,
de tua vida, a mais bela.
Onde lágrimas esquecidas,
faz conter na lembrança.
Traz a paz , a alegria,
traz momentos de magia.
Faz gerar companhia,
mesmo que seja em fantasia.
Onde não existe abandono.
Onde o tempo não deixou marcas.
Onde o sorriso habita com graça,
e explode em emoção.
Pois o abraço deste dia,
esta nos braços da Virgem Maria.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Henrique Fernandes

Ó TU FEMININA!!!

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Acendem-se as candeias no pátio da vida
Onde te rasgo um sorriso que me faz ferver
O sangue nas veias que transbordam de emoções
Honrando o momento com sorrisos de ar fresco
Em remoinhos de vento quente que me beija a pele
Percorrendo-me ardente e intenso o peito marcado
Pelo desejo de mergulhar em ti e ver-te arder
Em loucura nas brasas do meu toque explosivo
Que sem uso de magia ou truques se entranha em ti
Prolongando provocar ao longo do teu olhar
Um brilho que me dá asas com cores de alegria
Para voar pelo céu infinito segurando tuas mãos
Sob o trilho galáctico de uma paixão inédita
Derretendo o gelo que sem voz desaparece
Em lágrimas jorradas por felicidade
Que aquecem a verdade então fria
E chegas até mim com um longo olhar
Ao longo dos instantes que me desejas
Enquanto mulher que sabes tão bem ser
Ó tu feminina

Foto de Henrique Fernandes

COLHEITA DE ESPERANÇA

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Há uma extensa paixão que há muito não habita
Na suprema realidade da minha indomável solidão
Sobrevivendo á seca despontada nos meus vãos
Vigorizados e demasiadamente repetitivos
Desolados em gotas que acumulam nuvens de dor
A solidão deixa de ser triste quando é liberdade
Numa verdadeira terra de ninguém de alguém
Sobre um planalto varrido por ventos de fogo
Onde as sementes esperarão o regresso das chuvas
Adormecidas na erva daninha do esquecimento
Na franja de uma esperança que absorve o amanhã
Desnudando arbustos que dançam sem eco
Deixando apenas uma crosta salgada de lágrimas
Semeando no rosto uma colheita de nada
Num jardim sobre uma lua que não existe
Esvaziando-me de entrega a esperas que não esperam
Afio as garras do rancor sobre o dorso
De um rochedo de ausências nas minhas vontades
Que reclamam poéticas num alarme que soa revolta
A saudade devora o tempo de medo mas saboreia
A esperança encontrada num amor tatuado
No Sol que bronzeia de prazer cada ontem
Do meu chegar hoje a este cálice de emoções
O amanhã é sombra iluminada de luz
De carências que a alma exige do corpo
Que trago ao colo de uma paixão contida
Num subsolo de duvidas confirmado
O ideal toca-me o olhar com a perfeição
Num puzzle que a solidão não completa
Gritando o murmúrio de uma alma gémea

Foto de JGMOREIRA

AINDA LEMBRAS? II

AINDA LEMBRAS? ll
RRR

Minhas desesperanças são vagos lumes
Na mata fechada sem alumiar nada
Além dos passos que dou, morta de cansada
Alpinismos milimétricos
Verminais gostos inodoros da tua saliva
Visual insípido aos teus olhos cépticos

Não sou nem o riso ou a dor
Comumente transparente em seu dorso
De suor no ato da falta de amor
O lirismo acabou?
Não incubou em teias de aranha na alma
Satanás ainda batendo palmas
Cristo se envergonha e chora
Vês? Todas as lágrimas transbordam

Não te espero mais na calçada
Não ando descalça nem sou sem graça
Policiais policiam meus fatos típicos
Feriados singulares, coincidentes
Sem reincidência, coerência, decência

Onde andamos nós que ficamos tão sós?
Velhos jovens loucos sãos e de antemão, contraceptivos
Canto mas nada entoa
Falo mas nada em ti ecoa
Grito sem orgasmo
Só doloroso espasmo de músculo contraído

Onde fugimos de nós?
O hoje se masturbou no ontem
Lançou sêmen morto no amanhã
Que nasceu à noite
Abortou a tarde
Enterrou uma manhã pálida
Do dia ofuscante já morto

Não consigo estremecer perante o medo
Nem tenho medo perante o ladrão
Não há roubo. Só roubados
Não consigo aspirar e expirar
Os hélios ou helênicos que respiras
A mim não concedo o pão do Senhor
Não prossigo que a escada encaracolou
Submergiu no teu rodamoinho

Essa vida toda contida na cabeça de alfinete
Esse teu congelo e degelo, setenta quilos
De pedra e sub sal.
Meus afagos desafogam energias nucleares
Em homens que encontro nos bares
Acordando em camas alugadas
Faço amor sem amar, dando sem entregar
Essa imaginaria guerra real se prolonga
Ao som de tambores e caças
Submarinos submergem à minha aparição
Sou o front, o desalinho da tropa dispersada
Na tua farda mal amada, branca de medo

Somos as engrenagens enferrujadas das máquinas
Gosto ácido de azia que corrói o estômago
Espinho na pata do leão; Paleótipo vazio
Puro som de grito abafado na fronha usada
A caldeira do diabo a que me atiraste
Harpa de archanjo que jamais ouvirei
Depois que meu Deus passou para o terno e gravata
Cabelo cortado, ar compenetrado, empresário de almas

Correria se tivesse pés
Falava se houvesse voz
Amaria se meu coração não estivesse partido
Fragmentado em dor atroz
Amaro amargo, Cinzano
Corte de fazenda barata
Peso perdido na balança desregulada

Acima de tudo, quero amar
Projetar-te em outro corpo
Que seja meu, meu de tudo
Para amar essa parte tua
Como nunca pude te amar
Que não deixarias
Sem mágoas nem angústia
Nem caos nem paz

Ainda te perpetuo
Teimo contigo no meu peito indeciso
Incoerente
Ainda te sinto apesar do tempo cretino
Que só sabe medir distância
Sou o nãoseioquê na tua vida
Talvez, teu olho cego, um sonho teu
Despertado
Armário de respostas que não abres
O porto seguro no qual atracas após
A deriva diária
Um vício, mania de criança
Algo em alguém destemido
A força fraca de ser valente
Encarar e debochar da vida
Chamar homens de meninos
Rir dele e fazê-lo crescer
Estacionar o trem do tempo
No garimpo do sentimento
Carregando a bateia para te achar
Ou achar uma pedra preciosa
Não mais a rosa fria, cadáver de flor
No que esse amor me tornou

Talvez, seja só meu esse amor...

Outro dia/1979

Foto de paulo azevedo

SINTO-ME SÓ E UM VAZIO ENORME NO CORAÇÃO

SINTO-ME SÓ SEM TI...
MEU CORAÇÃO CHORA LÁGRIMAS DE DOR...
POR TE AMAR COMO TE AMO...
SABENDO QUE ÉS DE OUTRA PESSOA...
E NAO TE PUDER MOSTRAR O QUE SINTO...

SINTO UM APERTO NO PEITO...
QUE ME REMOVE AS ENTRANHAS...
DE TANTA DOR E TRISTEZA...
POR AMAR QUEM AMO...
E POR AMAR ASSIM...

PORQUE O DESTINO ASSIM O QUIZ...
FAZÊ-LA ENTRAR NA MINHA VIDA...
MESMO ELA SENDO DE OUTRO...
VOU AMA-LA TODA A VIDA...

TE AMO LINDA...

Foto de Zami

Poeta

O silêncio silencia as verdades do poeta

Espelho que nunca queremos ser refletidos

Imagem doída

Poeta quando rir muito
Banha-se na maré de lágrimas

Acho que ninguém quer ser poeta

O dia a dia de lágrimas doces e salgadas

Faz um poeta

Foto de Teresa Cordioli

EU, O CORAÇÃO...

Teresa Cordioli
(depois de grande amigo, receber em forma de doação um implante cardíaco)

.
Sou o Coração, ilustre e magistral órgão vital.
Carregam-me no peito, em lugar frontal...
Da vida, digo ser o maior provedor,
E garanto por excelência ser o órgão do amor...

Sou Universal, vivo querendo me tornar imortal.
Pulando de um peito para outro eu vou, sem importar
Para o peito de quem, a cor da pele ou dinheiro do bolso.
Apenas da necessidade de alguém, e do despojar do outro.

Digo vem, me aceita, que te dou vida nova!
Chega de lágrimas e de dor, vêem ao amor.
Não te custa nada, sou material usado, descartado,
Posso ser reciclado, mas tenho um grande valor.

Os que de mim necessitam, TODOS ME ACEITARIAM...Se me doassem...
Porque? Porque sou o amor, SOU VIDA NOVA, te alivio a dor,
Não exijo penhor, não conheço o rancor, somente o valor,
O valor da vida...Que deve ser seguida e não interrompida....

(Ah, ia esquecendo de dizer: Tenho selo de garantia, estou dentro do prazo de validade, fui formatado, limpo, posso ser usado, recarregado, E AMADO).

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Compreendo o tamanho gesto de amor, o que significa, a nova chance para a vida...
para os familiares que doaram e aos que receberam......... meu carinho! Obrigada...

Teresa Cordioli

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