Lágrimas

Foto de Cecília Santos

ME FALTA CORAGEM

ME FALTA CORAGEM
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Me falta coragem pra
dizer-te adeus.
Me faltam lágrimas pra
chorar nosso adeus.
Da nossa vida de
amor vivido.
Me falta um rosário
pra contar as suas contas.
Meu coração conhece as
batidas do seu.
Doce compasso, que
descompassa o meu.
Transitórias alegrias.
Eternas tristezas.
Nuvens brancas que
voam calmamente.
E o vento chega até a mim
trazendo lembranças suas.
Tempestade de amor
que me rouba a calma.
Falta-me coragem pra
dizer-te adeus.
Falta-me palavras pra
completar nosso adeus.

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008*

Foto de NiKKo

Preciso de alguém.

Minha mente me diz que quer voltar a amar.
Diz que está cansada de enfrentar sozinha a solidão.
Fala-me que lá fora, há pessoas como eu que buscam,
alguém que compartilhe e aqueça lhe o coração.

Mas o que meu coração não entende,
é que ainda trago na alma marcas de um antigo amor.
E embora a minha razão me diga que tudo acabou faz tempo
é ele que ainda me rouba a alegria e me envolve com a dor.

Mas confesso que estou cansada de voar sem rumo,
pois preciso de um ninho onde eu posso me aconchegar.
Estou cansada de sobreviver sem ela ao meu lado,
estou cansada de tanto sofrer, de tanto chorar.

Acho que preciso realmente sair em busca de alegrias.
Preciso encontrar quem me queira e me dê valor.
Talvez assim eu possa voltar à vida e deixar de ser tão triste,
quem sabe assim eu volte a cantar e escrever sobre o amor.

Pois minha poesia hoje só fala de tristeza e amargura
pois elas retratam o vazio que alguém deixou em minha alma.
Mostram os soluços que trago reprimido na garganta,
muito embora com os lábios eu demonstre falsa calma.

Eu preciso aceitar que ela não me ama.
Por um fim nessa dor que assola o meu coração.
Preciso voltar à vida urgentemente.
Preciso de alguém que me estenda à mão.

Pois eu me sinto só e perdida neste meu céu,
onde as estrelas parecem brilhar apenas lá no infinito.
Minhas lágrimas correm soltas pelo meu rosto
mas soluçando minhas mágoas ao vento, o nome dela eu grito.

E enlouquecida de dor e de saudade,
entorpeço a minha mente buscando tudo isso esquecer.
Por isso eu necessito de alguém que me estenda à mão,
que tire de mim essa amargura e devolva-me a vontade de viver.

Foto de CarmenCecilia

AMOR SEM FRONTEIRAS

AMOR SEM FRONTEIRAS

Dia 1

Amanhecia no aeroporto em Lisboa.

O tempo estava nublado e uma chuva fina e gelada aumentava a expectativa da espera.
A viagem havia sido longa...
Uma noite em claro aguardando os acontecimentos que viriam angustiava o coração de Clara
Tanto tempo havia se passado desde que tinham se conhecido no Rio...
Fazia uma retrospectiva enquanto aguardava o momento de encontrá-lo...
Tantos e-mails, horas de conversação no msn, telefonemas...
Quase seis meses pensava ela...
E praticamente diariamente se encontravam no mundo virtual que construíram.
Os corações se abriram revelando segredos, aspirações, devaneios...
Já se conheciam como a palma da mão.
Podiam prever o estado de espírito reciprocamente num simples olá que só o monitor era expectador...
Mas ali a poucos momentos do virtual se tornar real a boca secava, as mãos tremiam, o coração batia descompassado...
Desembarcou feito um zumbi...
De repente uma voz que ela já sabia:
_Claraaaaaaaaaaaa...
Ela se virou.
Nem acreditava...
Será?
Os olhos se encontraram e não havia dúvidas...
_Pedrooooooooooo...
De repente uma correria louca...
Abraços e beijos misturados com as lágrimas que corriam sem cessar...
Uma emoção ímpar, indescritível se adonava do coração de ambos...
Pois sabiam que a experiência era única. Sem parâmetros.
Nada podia dimensionar o que sentiam.
Como foi de viagem perguntava ele
_Só aguardando esse momento dizia com o semblante transtornado.
Saíram dali para o carro...
Ele dizia repetidamente...
Ainda não acredito que você esteja aqui.
_ Nem eu dizia Clara
E ambos começaram a rir...
As palavras saiam com dificuldade, tamanho era o misto de sensações que se sentiam embalados.
A manhã avançava. Decidiram ir para Cascais.
Ela se maravilhava com o caminho e com ele a seu lado...
Dizia para si mesmo “Estou sonhando”
Ele ao mesmo tempo pensava “Não é real”
Somos loucos disseram quase simultaneamente como lendo o pensamento um do outro e novamente riram...
Pois haviam dito isso continuamente antes dessa aventura.
Chegaram a Cascais...
Ele ia mostrando os lugares pitorescos, as belas ruas que adornavam o local...
Foram até a bela Bahia onde haviam varias navegações atracadas e depois até a Boca do Inferno onde as ondas batiam vertiginosamente.
Tiraram inúmeras fotos com a alegria estampada no rosto.
Após andarem bastante resolveram sentar para um pequeno almoço e conversar.
Clara disse:
Você pensou que algum dia isso fosse possível?
Pedro respondeu:
Era inverossímil demais, mas agora estamos aqui e estou muito feliz.
Está arrependida?
_Não. De forma nenhuma.
E os olhos confirmavam o sentimento que transcendia aquele momento.
Começaram então a trocar carinhos como se nada mais existisse além daquele encontro tantas vezes sonhado, planejado e que agora se tornava palpável.
Tudo parecia rodopiar e girar como um redemoinho numa série insaciável de beijos, chamegos, como se a cada contacto estivessem a certificar da presença do ser amado ali do lado.
Caminharam depois por Sintra, o casal enamorado...
Clara apreciava a beleza do lugar. As estórias contadas.
Passaram antes pelo Cabo da Roca onde recebeu um certificado da prefeitura do local, que dizia “onde a terra se acaba e o mar começa” e “onde palpita o espírito da Fé e da Aventura que levou as Caravelas de Portugal em busca de novos mundos para o mundo”, pois ali era o ponto mais ocidental da Europa.
Encantava-se com tudo que via e ele com ela mais paixão demonstrava.
Anoitecia...
E essa seria a primeira noite juntos...
_ Não tema Clara... Já nos conhecemos demais e nada acontecerá que você não queira.
_Realmente linda acho que temos ligações cármicas. Lembra quando te dizia isso?
_ Sim, temos com certeza ligações cármicas.
Lembro-me a todo o momento de cada pedaço de conversa que tivemos...
Tudo foi maravilhoso e está se concretizando aqui.

E a noite veio como um véu para os apaixonados...
Embriagados por tudo que acontecia e por um vinho tinto que aos poucos saboreavam, também iam conhecendo o que a mente já sabia os corpos que se entrelaçavam,as bocas que iam descobrindo prazeres mútuos e enternecidos beijavam-se em meio ao pranto de tanto encantamento...
Eram dois adolescentes... Portugal novamente descobrindo o Brasil...
Uma viagem em que os corpos navegavam e deslizavam suavemente por ondas maiores, arrebentações, faróis e desejos a deriva do que iam descobrindo...
Matizes de um mar azul calmo que lentamente ia se transformando em maremoto e levando-os a conhecer a rota de cada um que se tornara uma só.
E assim outro dia nasceu...

Dia 2:
Acordaram entrelaçados.
Estavam atrasados...
Iriam pra Roma, a Cidade Eterna,
Correram... E chegaram a tempo ainda do check in.
Nossa disse Pedro, pensei que não ia dar tempo.
No caminho conversaram mais um pouco sobre amenidades.
Era tanta coisa pra falar...
Ele contou sua vida que ela já sabia de cor...
Mas ouvia como um hino tudo que ele dizia.
Com isso o tempo transcorreu.
De repente...
Lá estava ela: Roma com 2700 anos de história.
Era emocionante demais.
No aeroporto um taxista com um bom inglês e lá foram ambos
Atravessando todas aquelas ruas estreitas em que cada canto um século, uma estória revelava e embevecidos a tudo contemplavam.
Chegaram ao hotel... Hotel Pátria, 800 metros do centro histórico.
Banharam-se cansados e novamente se perguntaram...
Isto está realmente acontecendo conosco?
Olharam-se intensamente...
_Vamos provar uma massa? Sei que você gosta e eu idem, disse Pedro.
Foram a um restaurante italiano divino e provaram um vinho toscano também divino.
Parecia que tudo conspirava.
Voltaram com ele cantando pra ela a mesma música da cantina italiana:
Io te amo solo te...
E agora em solo italiano mais uma vez o amor se fez...
Era tanta sincronia, como uma sinfonia em que todos os acordes vibravam naquele frenesi e êxtase de paixões.
Clara se sentia embriagada do vinho, do local e dele ali inacreditavelmente com ela...
Pedro pensava minha deusa está aqui, nesse lugar e junto de mim.
E assim se acaraciavam, ousavam, namoravam, pois ali também faziam descobertas
Tanto carinho que vinha suave e em instantes rompantes que latejavam continuamente num mesclar de fragancias, extravagancias, para culminar no êxtase total de corpos que se irmanam num só.
Claraaaaaaaaaaaaa!
Pedroooooooooooo!

Dia 3

Amanheceu em Roma!

Estavam no centro histórico perto de tudo...
E então, após o café foram caminhar...
Era deslumbrante.
Cada pedaçinho da cidade parecia um museu.
Algo a ser contemplado e admirado...
Saber a história. Era mágico.
Praça Veneza e depois rumo ao Coliseu
Ficaram embasbacados.
Dizem "Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma cairá e acabará o mundo".
E permanece a mais de 27 séculos contando história.
Emoção pura!
Depois conheceram lugares como o Castelo Sant’Angelo de onde se avista boa parte da cidade.
E enfim O Vaticano com toda sua magnificência...
E assistiram a audiência do Papa sempre nas quartas feiras.

Dia 4

Voltaram para Lisboa...
E mesmo com toda ventania e chuva.
Pedro queria mostrar os encantos da cidade...
E lá foram conhecer o Mosteiro dos Jerônimos
Patrimonio mundial da Unesco desde de 1502
Beleza impar em sua arquitetura...
Provar os deliciosos pastéis de Belém...
Receita única diz, desde 1837 da Oficina do Segredo...
A Praça dos Touros fez questão que admirasse
Já que ela tinha sangue espanhol...
Pedro tinha de ir trabalhar...
Mas disse:
Clara vá conhecer as belezas daqui...
E lá foi ela a andar pela Avenida Liberdade
Pois com segurança não tinha que se preocupar...
Avistou Lisboa do Elevador Santa Justa...
Que lindeza!
Depois foi até o Castelo São Jorge
A admirar a cidade e já a chorar de saudade...

E ai Pedro voltou
E ambos foram a Praça do Comércio
Mais conhecida por Terreiro do Paço,
Na Baixa de Lisboa situada junto ao Rio Tejo.
E ainda foram a Praça das Nações...
E mesmo com todo mau tempo...
O Oceanario conhecer...

Clara ficava embevecida...
E ao mesmo tempo entristecida...
Logo desse mundo vai sair...
Essa terra irá deixar...
Juntamente com seu amor...

E agora os minutos voam...
A última noite juntos...
Amam-se como se não houvesse amanhã
Agonizam suas dores...
A despedida é ferida...
Cicatriz aberta e dolorida...

Está na hora de embarcar...
E voltar...
Pedro diz... ”Não quero despedida”
Ela “Eu também não”
Os olhos estão vermelhos...
Lacrimejantes de tanto choro...
Essa dor da partida.

Então ela diz...
Vou sozinha...
Não quero você no saguão.
Assim pensarei que você estará
Do outro lado de lá a me esperar...

Pedro concorda...
Com o coração corroído...
E diz logo estarei no Brasil também.
E Clara diz tudo bem...

No hotel refaz suas malas...
Não quer olhar para trás...
Pois sonhou demais...
Faz novamente o check in

Qual o destino?
São Salvador diz ela...
Mas logo ali junto dela
De novo ouve aquela voz...

Claraaaaaaaaaaaaaaa...
E ela petrificada...
Pedrooooooooooooo...
E tudo para de repente...

Clara diz ele...
Vc se lembra daquele filme que dissestes
Casablanca...
Sim claro que me lembro responde ela...
Pra eles sempre existirá Paris...
Pra nós sempre existirá Lisboa e Roma...
Nos nossos corações e lembranças...
Você é agora parte de mim...
E eu parte de você...
Sempre...Sempre...Sempre...

CarmenCecilia
20/02/08

Foto de Teresa Cordioli

Estações...

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Estações...

Olho pela janela
Vejo o céu escuro
Tudo esta negro... Lá fora,
São apenas os relâmpagos que clareiam
O céu...
Dentro de mim, o sol brilha, tudo é luz
Com teu sorriso...
Tuas palavras, teus carinhos,
Tua voz em meu ouvido,
Calam nosso silêncio!
Enquanto não chegas,
O céu lá fora continua negro...
A chuva começa a cair
São chuvas de verão
Em final de primavera!
A chuva cai
Torrencialmente lá fora...
São sinais de novas estações,
O vento bate forte,
Levará o pólem
Para germinação do fruto
Que colherei
Na próxima estação!...
Enquanto as folhas de outono caem,
A primavera florescerá,
Em outros jardins...
Gotas batem e escorrem pela janela
Parecendo lágrimas,
Mas meus olhos apenas sorriem...
Então é apenas a chuva
Que molha o solo...
Nessa estação
De outono primaveril.

Foto de Carmen Lúcia

Vejo-te...

Vejo-te...
Na luz diáfana de cada alvorecer
Trazendo resquícios prata do luar
Que ainda não teve tempo de se apagar...

Vejo-te...
Na beleza da flor a se abrir
Na fragrância que exala ao florescer
Trazendo teu sorriso a me sorrir...

Vejo-te...
Em meio às brumas do oceano... e te chamo,
Nas lágrimas que por não te ver, derramo
A imaginar que podes estar lá, que vais voltar...

Vejo-te...
Nos beijos prolongados dos apaixonados
Quando fecho meus olhos, ofereço os lábios
E sinto os teus, colados aos meus...

Vejo-te...
Sob os lençóis da cama, a me saciar
Os desejos insanos, que a alma reclama
E que acorda só, pois não estavas lá.

Vejo-te...
Quando olho o céu em noite de luar
E percebo uma estrela a me brilhar
E tenho a certeza:És tu quem lá estás!

Carmen Lúcia

Foto de Henrique Fernandes

MAR DE BOLSO

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Sinto na pele a cólera dos vulcões
Forças que modificam a minha face
Dos sismos devastadores da alma
Até á incalculável força do olhar
Por campos abertos na autonomia de amar
E esse olhar dá voltas e voltas ao infinito
Dando frescura eterna ao meu intimo
Com sopros de ar puro ao meu profundo
Ditar o terror dos cumes montanhosos
No reino do meu vento de areia congelada
E estouro a ameaça da erupção da vida
No enigma do meu querer mais e mais e mais…
Tenho a idade do meu tempo deste tempo
Um errado calendário de pedra feita pó
Pó onde choro e faço o molde de lama seca
Do meu oásis invisível no deserto de solidão
Minhas lágrimas são um mar de bolso
Que me acompanha na pesquisa ao desconhecido
Não encontro o paraíso das nascentes quentes
Morada dos fantasmas que guardam tesouros
Nas areias de ouro das entranhas da terra
De onde me chega á pele a cólera dos vulcões
Prisioneiros na fonte da vida esquecida

Foto de Henrique Fernandes

SAI DA DISTÂNCIA E ENTRA EM MIM

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A minha alma dispersa-se pelos calabouços
De uma saudade que surge de um desejo
Sentido de pedra e cal na alma
Corroendo-me o corpo de tempo parado
Impedido pela distância dos sentidos
Náufragos num mar de emoções á deriva
Temendo a barbatana da ansiedade
Que tem sido o tubarão assassino
Dos meus sorrisos nesta espera oca
E só um carinho me toca a pele carente
Através de uma carícia no sopro do vento
Alimento-me do brilho aromatizado da lua
Em mim homem em busca de fragrâncias
Singelamente, eternas femininas
Completando o poder de uma mulher em mim
Motivando-me a dar o braço aos remos
Por entre as marés da sedução
Que engolem sem mas, as minhas fés
Valorizando as diferenças de um ser igual
Em soma total nesta procura indecisa
Como quem vê o que os olhos não vêem
Ouvindo o frenesim do silêncio controverso
Exibindo sobre uma tela de lágrimas nuas
O segredo encapuçado de medo da felicidade
Vitoriando os sentimentos sobre a razão
Pensar é o padrão da vida e sonhar, é vive-la
Neste faminto continuar romântico
Desabafando aos astros que quero amar
E sentir alguém que adormeça no meu peito
E que saia da distância e entre em mim

Foto de Lorenzo Petillo

Jogo Fatal

Quem me dera que de repente
Pudesse te apagar da mente
E esquecer, de uma vez, a tua imagem
Ah, se eu tivesse esse poder
Ou ao menos conseguisse entender
Porquê não crio essa coragem

Para cumprir minhas promessas
De não mais te procurar, ver ou sentir
E ficar em paz com minhas lágrimas
Que desobedecem e acabam por cair

Maldito coração esse meu
Que teima em ficar com o que é teu
E nas lembranças não quer dar fim
Ficando a escrever versos como esses
Me perdendo nesse jogo de interesses
Que já levou o que podia de mim.

Foto de Carmen Vervloet

EU TE OFEREÇO

Para Jorge, meu amor para sempre.

EU TE OFEREÇO...

Eu te ofereço...
Lágrimas de arrependimento...
Por ter perdido tantos momentos...
De pura ternura... De afeto...
Deste nosso amor intenso e completo...

Eu te ofereço...
O meu sorriso franco...
O meu desvelo e meu encanto...
Para secar teu pranto...
Para inspirar teu canto...

Eu te ofereço...
Minha vibrante alegria...
Este sol dourado... Esta magia...
O manto da harmonia...
A luz... O som... A sinfonia...
Os versos da minha poesia...

Eu te ofereço...
Caminhos cheios de cor...
O sonho... A semente... A flor...
Uma nova vida... Viço... Esplendor...
Eu te ofereço... Meu eterno amor!...

E serás o maestro que rege minha vida...
Que será por carinhos... Florida...
Rosas... Cravos... Miosótis... Lírios...
Beijos... Afagos... Carícias... Delírios!...

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados ao autor

Foto de leandro landim

Rosas e Jóias

Rosas, regadas com lágrimas
Jóias, moldadas para o seu corpo
Rosas descoradas e esquecidas
Jóias de cores reluzentes
Rosas fechadas e translúcidas
Jóias guardadas no quarto
Rosas fincadas em vasos
Jóias para simbolizar o sentimento
Rosas para demonstrar a paixão;

Dou-te jóias e rosas
Para meus sonhos você regar
Com carinho e esperança
E meu coração lapidar;

Rosas que alegram e te fazem acreditar
Jóias que te embelezam e te fazem sonhar
Rosas com espinhos e para o perdão
Jóias para os olhos com emoção
Rosas unidas em um buquê
Jóias reunidas para você
Rosas, poucas conseguem dizer
Jóias, sozinhas dizem o porquê;

Dou-te jóias e rosas
Para ter você sempre em minha vida
E torná-la mais vistosa
E muito mais divertida.

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